scholarly journals Comportamento de nidificação de Melipona subnitida (Ducke, 1910) e Frieseomelitta sp. no Seridó oriental do Rio Grande do Norte, Brasil

2021 ◽  
Vol 10 (8) ◽  
pp. e55610817725
Author(s):  
Milena Almeida Vaz ◽  
Italo de Souza Aquino ◽  
George Rodrigo Beltrão da Cruz ◽  
Alex da Silva Barbosa ◽  
Geovergue Rodrigues Medeiros ◽  
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Abelhas indígenas são importantes polinizadores de plantas nativas. Na Caatinga existem cerca de 193 espécies de abelhas pertencentes a 79 gêneros, dos quais 18 são meliponínios. Objetivou-se neste trabalho verificar se existe influência dos pontos cardeais e colaterais na nidificação de abelhas Melipona subnitida Ducke e Frieseomelitta sp. em hospedeiros vegetais da Caatinga. O trabalho foi desenvolvido em Santana do Seridó, estado do Rio Grande do Norte, na Fazenda Morada da Jandaíra (6° 44´ 16´´S e 36° 43´ 13´´W). As medidas de largura e altura dos ninhos foram feitas com o auxílio de uma fita métrica. Utilizou-se um aplicativo de bússola digital para smartphone (iPhone® Model A 1533) para a leitura do posicionamento dos orifícios de nidificação em relação aos pontos cardeais e colaterais. A velocidade do vento, umidade e temperatura foi realizada por uma mini-estação meteorológica Oregon Scientific®, WMR928NX. As análises de frequência absoluta foram feitas no software R v. 2.15 (R Development Core Team, 2005). Foram analisados um total de 136 ninhos de abelhas. Observou-se que as abelhas M. subnitida Ducke e Frieseomelitta sp. nidificam com maior frequência em Commiphora leptophloeos e Poincianella pyramidalis. Quanto a orientação magnética de nidificação, essas abelhas possuem hábitos distintos: a abelha M. subnitida Ducke demonstra maior preferência de nidificação na direção Noroeste (NW), enquanto que a abelha Frieseomelitta sp. possui uma preferência de nidificação abrangente, em qualquer orientação magnética, exceto entre os ângulos 270 e 315º.

Author(s):  
Tasyely Daylhany Freire de Lima ◽  
Daiana da Silva Sombra ◽  
Daniel de Oliveira Souza ◽  
Kaliane Alessandra Rodrigues de Paiva ◽  
Patrícia de Oliveira Lima

2020 ◽  
Vol 9 (10) ◽  
pp. e3309107939
Author(s):  
Maria Cândida de Almeida Mariz Dantas ◽  
Jacinto de Luna Batista ◽  
Pedro Augusto Mariz Dantas ◽  
Igor Mariz Dantas ◽  
Victor Hugo Pedraça Dias ◽  
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A meliponicultura exerce grande importância na agricultura familiar por ser fonte de renda para pequenos produtores. É uma atividade em expansão em todo território nacional pela vasta diversidade da flora e dos mais variados tipos de climas existentes no Brasil. Esse potencial produzido reflete na geração de renda do produtor e, com isso, se destaca como importante fator de inclusão social. Nos Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, a criação racional de abelha sem ferrão é praticada de geração a geração, contudo não há registros precisos sobre custos de investimento e manutenção de um meliponário, tampouco sobre custos de produção. Diante do exposto, objetivou-se pesquisar meliponicultores nesses dois Estados do nordeste brasileiro, para avaliar e comparar o potencial socioeconômico da atividade de criação de abelhas sem ferrão. A pesquisa foi desenvolvida nos Estados da Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN) durante o período de maio de 2017 a maio de 2019, com levantamento de dados envolvendo temas relacionados ao processo de criação de abelhas sem ferrão, a partir de informações prestadas pelos criadores desses dois Estados. Para este estudo, foram avaliados 45 (quarenta e cinco) meliponicultores distribuídos nas quatro mesorregiões do Estado da Paraíba e do Rio Grande do Norte. De acordo com as avaliações, pode-se constatar que as espécies de abelhas sem ferrão mais criadas nos dois Estados são Abelha Jandaíra (Melipona subnitida), Uruçu Nordestina (Melipona scutellaris), Rajada (Melipona asilvae), Mandaguari (Scaptotrigona sp) e Moça Branca (Frieseomellita sp).


1910 ◽  
Vol 70 (1806supp) ◽  
pp. 97-97
Author(s):  
Newton Forest

2013 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 114 ◽  
Author(s):  
Maria Lúcia Lira De Andrade
Keyword(s):  

A prática regular de atividade física, juntamente com uma ingestão energética equilibrada, constitui um importante fator na promoção da saúde, especialmente em graduandos em Educação Física, que devem apresentar responsabilidade quanto a um estilo de vida saudável. Buscou-se verificar o nível de atividade física e o consumo energético em estudantes universitários, em uma instituição de ensino superior. Este estudo caracteriza-se como descritivo com uma abordagem quantitativa, o qual foi realizado com 20 estudantes (12 homens e 8 mulheres) do curso de Educação Física da Universidade do Estado do Rio grande do Norte. O nível de atividade física foi determinado pelo IPAQ e a ingestão energética, pelo R24h. As análises dos inquéritos foram realizadas pelo software DietPro. Verificou-se que 45% (n = 9) eram insuficientemente ativos, 30% (n = 6) ativos e 20% (n = 4) muito ativo. Observamos que 50% (n = 10) apresentaram dietas hiperlipídicas e 40% (n = 8) dietas hipoglicêmicas. Apenas 15% (n = 3) apresentaram dieta hiperproteica.Palavras-chave: educação física e treinamento, macronutrientes, estudantes, inquéritos alimentares.


2017 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 119
Author(s):  
Sóstenes Gomes de Sousa ◽  
Girlaine Souza da Silva Alencar ◽  
Francisco Hugo Hermógenes de Alencar
Keyword(s):  

<p>A bananicultura tem se destacado no cenário mundial no decorrer dos anos, devido a elevados investimentos no plantio, comercialização e desenvolvimento tecnológico, que diminuiu as perdas de produção e gera um melhoramento significativo no desenvolvimento dos frutos. O estado do Ceará tem se destacado como um importante produtor de frutas no cenário nacional e internacional. Neste contexto, o município de Cariús-CE, Brasil se destaca na produção e comercialização da banana. Entretanto, há poucos estudos acerca dos impactos gerados por esta atividade. O objetivo deste estudo foi levantar os aspectos socioambientais da produção de banana do município de Cariús-CE, Brasil, com vistas a identificar os problemas socioambientais relacionados à produção desta fruta. Inicialmente realizou-se uma pesquisa junto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará – EMATERCE, Instituto AGROPOLOS para localização das propriedades que cultivam banana no município. Posteriormente foram feitas expedições técnicas e na oportunidade, foram feitas entrevistas semiestruturadas com os agentes envolvidos e o georreferenciamento das propriedades. Constatou-se que o polo produtivo de do município é composto por cinquenta e quatro propriedades. Em todas as propriedades visitadas os trabalhadores alegaram já ter sentido dores de cabeça, tonturas, mal-estar, problemas respiratórios e irritação nos olhos durante e/ou após a atividade. As áreas cultivadas de banana variam de 1 a 20 ha, nas quais são distribuídas as variedades de banana Prata, Nanica, Granai, Pacovan, Nanicão, Maçã e Prata Rios. Os principais mercados consumidores são os municípios cearenses de Cariús, Jucás, Saboeiro e Iguatu além de municípios dos estados circunvizinhos da Paraíba e Rio Grande do Norte. A produção anual das propriedades é de 119.880 milheiros, com um rendimento médio de R$ 22.485.600,00. Os principais problemas encontrados são: utilização incompleta dos EPI’s pelos trabalhadores, inexistência de treinamento para aplicação de agrotóxicos e precariedade das condições sanitárias.</p>


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