scholarly journals Perfil sociodemográfico de idosos que convivem com HIV/Aids: um estudo em dois serviços na Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro, Brasil

2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e38996816
Author(s):  
Kyra Vianna Alóchio ◽  
Selma Petra Chaves Sá ◽  
Vangelina Lins Mello ◽  
Bárbara Pompeu Christovam

Objetivou-se analisar o perfil sociodemográfico de idosos que convivem com HIV/Aids em dois serviços de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Região dos Lagos-RJ. Pesquisa de campo com abordagem qualitativa, descritivo-exploratória, com 30 idosos cadastrados nesses serviços. As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de formulário semiestruturado, contendo questões abertas e fechadas. Os dados foram tratados por meio da formulação de planilhas e gráficos no Software Microsoft Office Excel 2010©, com cálculos de frequências simples e percentuais, além de comparações de achados. Foram respeitados os processos ético-legais, sendo a pesquisa apreciada pelo Comitê de ética da Faculdade de Medicina do Hospital Antônio Pedro, segundo o parecer nº 3.013.119. A análise do perfil sociodemográfico dos participantes resultou em predomínio do gênero feminino, idade média de 66 anos, heterossexuais, de baixa escolaridade, com rendas de 1 a 2 salários mínimos, raça parda/negra, religião católica, aposentados, com mais de 10 anos de convivência com o HIV, viúvos e divorciados. Entre os entrevistados, houve participação de casais sorodiscordantes, sendo esboçadas dificuldades na adesão ao preservativo, em detrimento daqueles que afirmaram cessação das atividades sexuais pós-diagnóstico. Concluiu-se que essas dificuldades de entendimento e de aceitação do uso do preservativo, dentre outros fatores influentes no quesito exposição, tais como raciais e educacionais, aliados à dificuldade de a sociedade vislumbrá-los dentro do escopo de vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis, tornam-lhes mais suscetíveis à contração do vírus HIV e a um diagnóstico tardio da infecção.

2019 ◽  
Vol 129 (2) ◽  
pp. 29-30
Author(s):  
Marcella Gutierrez de Figueiredo ◽  
Natasha Reis de Almeida ◽  
Norton Albuquerque Mereb de Medeiros ◽  
Paulo Tadeu Alves Barbosa ◽  
Raquel Ebel de Castro ◽  
...  

Resumo: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma endocrinopatia relevante, uma vez que acomete parte significativa da população feminina mundial. Tem etiologia complexa, que abrange diversos campos da Medicina, e necessita de certos critérios para ser diagnosticada. Nesse contexto, admite-se a presença de quatro fenótipos da síndrome (A, B, C e D), com sintomas e sinais clínicos distintos. Logo, em razão da complexidade diagnóstica e da alta prevalência mundial dessa síndrome, surgem alguns tipos de tratamento para o seu controle. Objetivo: Analisar quais opções terapêuticas estão sendo utilizadas nas mulheres com SOP e verificar se há correlação com os diversos fenótipos da síndrome. Métodos: Enviou-se questionário on-line a estudantes de Medicina do estado do Rio de Janeiro, de universidades públicas e privadas. Idealizou-se um questionário que foi disponibilizado on-line e desenvolvido no Google Docs®. Utilizou-se um link ou código QR que foi enviado via e-mail, WhatsApp® ou Facebook® de forma espontânea às alunas. O questionário ficou disponível na rede para preenchimento durante o mês de setembro de 2018 (30 dias). Os dados coletados permitiram analisar quais opções terapêuticas estão sendo utilizadas para tratamento da SOP e qual a prevalência dos diversos fenótipos. Os resultados obtidos foram analisados no programa Microsoft Office Excel® (2013). Resultados: Participaram do questionário 450 mulheres, das quais 150 tinham SOP. O perfil clínico e epidemiológico está representado na Tabela 1. Entre os sinais e sintomas que determinam os fenótipos da SOP, nosso estudo identificou como mais prevalente o achado ultrassonográfico (86%), seguido de hiperandrogenismo (79%) e poucos fluxos menstruais ao ano (quatro ou menos) (40%). O principal fenótipo identificado foi o C. A pílula anticoncepcional combinada foi a terapêutica mais utilizada (61,3%) e impressionantes 21% das mulheres não estavam utilizando nenhum tratamento para a SOP. Entre as terapias complementares (metformina, peeling, laser facial, isotretinoína, espironolactona) utilizadas apenas para quem apresentava hiperandrogenismo (acne e/ou hirsutismo), a terapia mais comum foi a isotretinoína (21%). Conclusão: A pílula anticoncepcional combinada continua sendo a abordagem preferencial nos casos de SOP. Terapias complementares foram adotadas por 41,3% das mulheres.


2011 ◽  
Vol 35 (3) ◽  
pp. 334-340 ◽  
Author(s):  
Júlio César Soares Aragão ◽  
Claudia de Souza Lopes ◽  
Francisco Inácio Bastos
Keyword(s):  

O uso consistente de preservativos constitui a principal estratégia de prevenção do HIV/aids, bem como de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Neste contexto, o perfil de uso de preservativos em estudantes de Medicina é de especial interesse, principalmente quando consideramos o papel de formadores de opinião desempenhado pelos profissionais médicos. Este estudo investiga o padrão de comportamento sexual e sua associação com o uso de preservativos entre estudantes do curso de Medicina de uma universidade privada de um município do interior do Estado do Rio de Janeiro. Dados relativos a 643 estudantes de Medicina foram colhidos por meio de um questionário anônimo e autopreenchível. As análises foram conduzidas utilizando-se a regressão de Poisson com variância robusta para o cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas. A maioria dos alunos respondeu já ter iniciado vida sexual (85,3%). O parceiro da primeira relação sexual foi, em sua maioria, o(a) namorado(a) (55,1%), e o local da coitarca mais frequentemente relatado foi a própria casa (27,1%). O método anticoncepcional mais frequentemente utilizado na coitarca foi o preservativo (90,1%). Na análise bivariada, o fator que se mostrou mais estreitamente associado ao uso inconsistente do preservativo foi a presença de parceria estável, achado corroborado pela análise multivariada, após ajuste por sexo, idade e renda (RP = 1,95 IC 95% 1,47 − 2,57). Estes achados são compatíveis com a hipótese de que indivíduos inseridos em parcerias estáveis têm menor percepção de risco por suporem que a estabilidade de seus relacionamentos lhes conferiria proteção relativa contra as ISTs e HIV/aids.


2019 ◽  
Vol 129 (2) ◽  
pp. 29-29
Author(s):  
Anna Carolina Couto Santos ◽  
Bruna Moreira Gazal ◽  
Deborah Larrubia Trindade ◽  
Isabela de Marco Leandro ◽  
Livia Miguel Romariz ◽  
...  

Resumo: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais importantes em mulheres jovens em idade reprodutiva. Ela possui repercussão na fertilidade e é possível fator de risco para doenças oncológicas e metabólicas. Estima-se prevalência de 5 a 15% em mulheres inférteis e de 3 a 10% na população feminina geral. Os critérios utilizados para o diagnóstico irão refletir na prevalência dessa afecção na população. Objetivo: Avaliar a prevalência da SOP, tendo como grupo amostral as estudantes de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Enviou-se questionário on-line a estudantes de Medicina do estado do Rio de Janeiro de universidades públicas e privadas. Limitou-se a idade mínima a 17 anos. Idealizou-se um questionário (Figura 1) que foi disponibilizado on-line e desenvolvido no Google Docs®. Utilizou-se um link ou código QR que foi enviado via e-mail, WhatsApp® ou Facebook® de forma espontânea às alunas. Estas, antes de responderem ao questionário, concordaram em participar por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados coletados permitiram analisar a prevalência e os exames subsidiários realizados para se confirmar o diagnóstico de SOP. Os resultados obtidos foram analisados no programa Microsoft Office Excel® (2013) e expressos sob a forma de tabelas e gráficos, de forma descritiva, a fim de analisar a prevalência e os exames complementares solicitados. Resultados: Participaram do estudo 475 alunas de Medicina do estado do Rio de Janeiro, havendo o diagnóstico de SOP em 150 delas (31,6%). O perfil clínico e epidemiológico está representado na Tabela 1. Em relação à pesquisa dos diagnósticos diferenciais da SOP, identificamos que 84,6% das mulheres foram rastreadas para os diagnósticos diferenciais da SOP. Apenas 23 alunas (das 150 que afirmaram ter SOP) tiveram o diagnóstico correto. Conclusão: A prevalência da SOP entre estudantes de Medicina do estado do Rio de Janeiro foi de 31,6%. Entidades internacionais estimam que a SOP esteja presente entre 5 a 10% da população. Nossa amostra apresentou prevalência três vezes maior; isso se deve à existência de controvérsias, sobretudo quanto ao diagnóstico.


Author(s):  
Renata Morato Santos ◽  
Michelle Gomes Soares Toledo ◽  
Sandra Maria Garcia de Almeida ◽  
Mário Vicente Giordano

Introdução: A síndrome climatérica é composta de sintomas variados, e a frequência e a intensidade com que ocorrem diferem nas mulheres de acordo com os grupos etários, étnicos-raciais, níveis socioeconômicos e culturais. Os sintomas vasomotores estão diretamente relacionados com o hipoestrogenismo, entretanto não há consenso sobre a existência de síndrome psicoafetiva verdadeira associada ao hipoestrogenismo. A depressão interfere na qualidade de vida das mulheres. No entanto, é questionável se no climatério a prevalência de depressão aumenta, e os resultados dos estudos são contraditórios. Objetivo: Determinar a associação entre depressão e intensidade dos sintomas climatéricos. Metodologia: Estudo transversal com 109 mulheres na pós-menopausa, entre 45 e 65 anos, atendidas no ambulatório de ginecologia de uma instituição pública do Rio de Janeiro. Foram utilizados o Menopause Rating Scale (MRS) e o Mental International Neuropsychiatric Interview (MINI). Os dados foram transcritos e armazenados no programa Microsoft Office Excel versão 2013, e as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. As variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central (média ou mediana) e de dispersão (percentis 25 e 75). Para as variáveis categóricas, foi realizada análise bivariada por meio do teste χ2, adotando intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5%. Utilizou-se p<0,05 para significância estatística. Resultados: A média de idade das participantes foi 57,5±4,6 anos. A prevalência de depressão foi de 20,2%. A análise de regressão logística revelou que a depressão na pós-menopausa está associada com os sintomas climatéricos severos (OR:17,6) e com a história de depressão prévia (OR:3,9). Conclusão: Os sintomas climatéricos severos estão associados com maior prevalência de depressão nas mulheres na pós-menopausa.


2012 ◽  
Vol 36 (2) ◽  
pp. 197-203 ◽  
Author(s):  
Ione Morita ◽  
Margareth Aparecida Santini de Almeida ◽  
Karina Pavão Patrício ◽  
Felipe Augusto Horácio Ribeiro
Keyword(s):  

Há um conhecimento acumulado sobre HIV/AIDS após duas décadas de epidemia, no entanto, estudos mostram a necessidade de mudanças na abordagem do ensino para transformação das posturas dos futuros profissionais. Neste contexto, objetivou-se identificar o conhecimento sobre HIV/AIDS entre alunos do 5º ano de um curso de medicina. Encontrou-se uma auto-avaliação positiva sobre o conhecimento em relação ao HIV/AIDS atrelado à formação durante a graduação, principalmente no que diz respeito à biossegurança para o exercício profissional. Já em relação ao comportamento sexual, a formação acadêmica não teve o mesmo impacto, pois os estudantes indicam como determinante no exercício da sexualidade o conhecimento prévio, adquirido através da mídia, ensino médio, relações familiares e sociais. Os resultados apresentados mostraram que a instituição formadora deve ser responsável pela consciência crítica capaz de desenvolver a prevenção como a melhor forma de controlar a doença. Mas, este tipo de ensinamento tem que fazer sentido para o aluno enquanto futuro profissional da saúde e principalmente enquanto cidadão exposto a riscos.


2011 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 79-88 ◽  
Author(s):  
Luísa Helena Maia Leite ◽  
Ana Beatriz de Mattos Marinho Sampaio

OBJETIVO: Descrever marcadores antropométricos, clínicos e dietéticos associados ao risco cardiovascular em indivíduos infectados pelo vírus HIV. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com 100 indivíduos, adultos, com HIV/Aids, da cidade do Rio de Janeiro. O risco cardiovascular foi estimado pelo escore de risco de Framingham. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um recordatório de 24 horas e de uma lista de frequência de consumo de alimentos. Para comparar variáveis, foram utilizados o teste t de Student e o teste Qui-quadrado. RESULTADOS: Dentre os indivíduos avaliados, 63% eram homens, com idade média de 41,8, DP=9,6 anos, 77% faziam uso de antirretrovirais. Escore de risco de Framingham >10% foi identificado em 53% dos indivíduos. Os principais fatores de risco cardiovascular potencialmente modificáveis identificados foram: lipoproteína de alta densidade baixo (70%), hipercolesterolemia (35%), hipertensão arterial (35%), seguidos de tabagismo (23%) e glicose alta (21%). Indivíduos com escore de risco de Framingham >10% apresentavam uma tendência para consumir dietas mais ricas em colesterol (p=0,720), em sódio (p=0,898), em açúcares/doces (p=0,032) e pobres em fibras (p=0,273), associadas a um maior consumo de bebidas alcoólicas (p=0,053). A avaliação dos hábitos de vida revelou maior prevalência de tabagismo e maior nível de sedentarismo no grupo com escore de risco de Framingham >10, porém não significativos. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostram que pacientes com HIV/Aids sob terapia Highly Active Antiretroviral Therapy e com mais altos escore de risco de Framingham não seguem as medidas preventivas contra doenças cardiovasculares e devem ser permanentemente encorajados a fazer escolhas alimentares saudáveis, parar de fumar e aumentar a atividade física.


2014 ◽  
Vol 38 (4) ◽  
pp. 427-434
Author(s):  
Maria do Socorro Costa da Silva ◽  
Andrea Deslandes ◽  
Ana Lúcia de S. F. Sanchez ◽  
Renata A. F. Aníci ◽  
Leonardo R. Campos ◽  
...  
Keyword(s):  

Para entender a carência de pediatras em certas regiões do País, objetivamos identificar fatores associados à escolha da Pediatria e a intenção de retorno à cidade de origem. Aplicamos um questionário em uma universidade privada do Rio de Janeiro que usualmente tem metade dos estudantes de Medicina oriundos de outros Estados. Analisaram-se associações entre escolha da Pediatria e características sociodemográficas, intenção de retorno à cidade de origem, influência de terceiros e motivações para a carreira médica, classificadas como "indispensabilidade", "ajuda às pessoas", "ser respeitado" e "interesse científico". Dos 244 internos respondentes, 99 (41%) optaram pela Pediatria. Dos 110 naturais de outros Estados, 56% dos que escolheram Pediatria não tinham intenção de retornar à cidade natal, comparados aos 35% na Clínica Médica (OR = 2,41, IC 95% = 1,04 - 5,59). As motivações "indispensabilidade" (r s = - 0,23; p < 0,000) e "respeito" (r s = - 0,21; p = 0,001) foram negativamente correlacionadas à escolha da Pediatria. O cenário alerta para a possível manutenção da má distribuição de pediatras no País e sugerimos medidas de incentivo ao retorno à cidade natal, já que motivações autocentradas movem menos os candidatos à especialidade.


2003 ◽  
Vol 24 (83) ◽  
pp. 659-678 ◽  
Author(s):  
Simone Souza Monteiro ◽  
Eliane Portes Vargas ◽  
Sandra Monteiro Rebello
Keyword(s):  

Este artigo apresenta os resultados da avaliação do "Jogo da Onda", um jogo sobre a prevenção contra HIV/AIDS e uso de drogas, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz. Informado por uma abordagem qualitativa (grupo focal, observação direta do uso do jogo e questionário), o estudo analisa a opinião de 62 estudantes e 17 educadores da rede pública de ensino (Rio de Janeiro/Brasil) sobre o uso do jogo e as temáticas tratadas no material. Para os estudantes e educadores o jogo gera informação, estimula a reflexão e o diálogo acerca de situações do cotidiano relacionadas ao uso de drogas. A visão dos jovens acerca dos temas do jogo aponta para a relevância da percepção do usuário na avaliação do alcance das mensagens veiculadas em recursos de educação em saúde. Os resultados do estudo motivaram o desenvolvimento e a avaliação de novos conteúdos, principalmente sobre saúde reprodutiva e relações de gênero, que irão integrar as edições futuras do "Jogo da Onda". Os novos conteúdos privilegiam as interfaces entre os desafios enfrentados pela juventude na atualidade: epidemia de HIV/AIDS, DST, consumo de drogas lícitas e ilícitas, iniciação sexual, gravidez não-planejada, entre outros.


2003 ◽  
Vol 19 (suppl 2) ◽  
pp. S201-S212 ◽  
Author(s):  
Fabíola Rohden
Keyword(s):  

O artigo discute o trabalho de alguns autores fundamentais no debate atual acerca da construção da noção de diferença sexual na modernidade, tomando como foco de análise e de ilustração as teses apresentadas à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro durante o século XIX. O objetivo é problematizar o argumento de que a diferença entre os sexos passa a ser considerada como natural e imutável pela ciência. Essa ênfase na naturalidade estaria relacionada com as transformações ocorridas a partir do fim do século XVIII (crescente industrialização e urbanização, entrada mais efetiva das mulheres no mercado de trabalho, surgimento de movimentos de reivindicação de direitos) que requeriam mudanças nas relações de gênero estabelecidas. Contudo, nota-se que é exatamente por meio das tentativas de provar que a diferença era natural que se pode perceber o quanto ela era instável e ameaçadora. Intervenções como a educação e o trabalho da mulher poderiam alterar e mesmo "perverter" a diferença. Ser natural, portanto, não significava ser definitivo ou estar garantido.


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