scholarly journals Health assistance infection in a neonatal intensive therapy unit / Infecção relacionada à assistência a saúde em unidade de terapia intensiva / Infección relacionada a la asistencia de la salud en unidad de terapia intensiva neonatal

2018 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 61
Author(s):  
Camila Santana Pimentel ◽  
Daniela De Carvalho Nunes ◽  
Isaiane Santos Bittencourt ◽  
Rudval Sousa Da Silva ◽  
Isis Cristiane Marques Dos Santos ◽  
...  

Objetivo: descrever as principais características das infecções hospitalares em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Estudo descritivo de revisão de literatura, que utilizou a busca eletrônica, nas bases de dados científicas e análise e interpretação dos dados com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Resultado: Delimitaram-se três categorias: Tipos de transmissão das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em neonatos; Principais microrganismos presentes nas infecções em neonatos; e Recomendações para controle e prevenção de infecções em neonatos. Verificou-se que a transmissão destas infecções dividem-se em transplacentárias; precoce, de provável origem materna; e tardias, de origem hospitalar. Dentre os microrganismos mais relatados na literatura estão o Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus, Klebsiela pneumoniae, Candida sp e Pseudomonas aeruginosa. E as principais formas de controle e prevenção envolvem a lavagem, o uso controlado de antimicrobianos e a orientação aos pais e responsáveis quanto ao manuseio do neonato.  Conclusões: Tais constatações podem contribuir para a ampliação do conhecimento dos profissionais que atuam nas Unidades de Terapias Intensivas Neonatais, possibilitando uma assistência de qualidade aos recém-nascidos.Palavras chaves: Assistência à saúde. Infecção. Infecção Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

2016 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 80-92
Author(s):  
Janice Barbieri Costa ◽  
Alessandro Alessandro Lima Costa Lima ◽  
Fernanda Torres ◽  
Antônia de Fátima Galdino da Silva ◽  
André Tomaz Terra Júnior

A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos agentes etiológicos, as pneumonias hospitalares são causadas principalmente por Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Serratia marcescens, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é considerada a infecção nosocomial mais frequente em unidades de terapia intensiva (UTI) e é definida como uma inflamação do parênquima pulmonar, que aparece após 48 a 72 horas da intubação endotraqueal e do inicio da ventilação mecânica. O objetivo desse trabalho foi demonstrar os principais fatores de risco para a aquisição da PAVM. A pesquisa de revisão literária se deu através de base de dados, como PubMed e Bireme, LILACS, SciELO, o período de publicação compreenderam os anos de 1998 á 2013. A PAVM possui alguns fatores de risco, que são classificados em modificáveis ou não modificáveis.  Alguns exemplos desses fatores de risco não modificáveis são: idade, gravidade da doença de base, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). E os fatores modificáveis alguns exemplos são: educação continuada dos profissionais sobre os fatores de risco, o estabelecimento de protocolos que evitem o uso indiscriminado de antibióticos. Conclui-se através dessa revisão literária que a maioria dos pacientes internados em UTI está em ventilação mecânica (VM) e que nos pacientes intubados, a incidência de pneumonia é de 7 a 21 vezes mais elevado em relação àqueles que não necessitam de ventiladores e por isso são necessárias medidas preventivas.


2016 ◽  
Vol 5 (4) ◽  
pp. 13
Author(s):  
Adna Ribeiro Braquehais ◽  
Fábia Sostisso Dallarosa

investigar o perfil e o conhecimento dos enfermeiros acerca da prevenção de úlceras por pressão. Metodologia: estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido em três Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público do estado do Ceará-Brasil, com 20 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada por um questionário semi-estruturado. Os dados foram organizados, codificados, tabulados e analisados no programa Excel. Os aspectos éticos e legais do estudo foram preservados e atendeu a Resolução 466/2012 que trata da pesquisa envolvendo seres humanos, com parecer de aprovação nº 1.698.168. As variáveis foram analisadas descritivamente, com frequencias absolutas e percentuais. Resultados: observou-se que 17 (85%) dos enfermeiros eram do sexo feminino, tinham entre 31 a 40 anos 09 (45%), solteiros (as) 10 (50%); com pós-graduação 11 (55%); renda familiar mensal maior que cinco salários mínimos 11 (55%) e tempo de serviço de 1 a 5 anos 15 (75%). Os resultados globais do questionário aplicado, obteve como índice de acertos global 72%, e erros 28%. Apenas 10 (50%) dos enfermeiros referiram ter participação de capacitações sobre úlceras por pressão. Conclusão: Verificou-se que os enfermeiros demonstram conhecimento intermediário sobre úlcera por pressão, apresentando conceitos adequados e identificando seus principais fatores de risco.


2017 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 51
Author(s):  
Kaiomakx Renato Assunção Ribeiro ◽  
Sheila Paulette Borges ◽  
Joisireny Alliny Silva Balduino ◽  
Fabiana Alves da Silva ◽  
Talita Mariana Silva Toledo Ramos

Objetivo: Analisar artigos referentes a humanização em UTI proporcionadas pela equipe de enfermagem. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, onde foi realizado busca online nas bases de dados SCIELO, LILACS, BDENF, MEDLINE. Para esta pesquisa usou-se artigos publicados entre os anos de 2009 a 2016 e disponíveis na integra. Resultados: São varias a formas de se proporcionar o cuidado humanizado ao pacientem em UTI, se destacando de acordo com as mais novas publicações, o apoio a família dos paciente. Porém, algumas dificuldades foram relatados nos estudos, tais como: a presença cada vez maior da tecnologia na UTI e sua complexidade manusear, a falta de autonomia, a sobrecarga de trabalho, a falta de melhores condições de trabalho etc. Conclusão: Não basta pensar em humanização com enfoque apenas ao paciente. Deve-se também enfatizar os familiares e profissionais de saúde, pois a humanização só será possível se em conjunto com os profissionais que prestam os cuidados, de modo que estes internalizarem a importância e se sentirem protagonistas desse processo na UTI.


2021 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. e43910313516
Author(s):  
Lucas Harassim ◽  
Olibio Lopes Fiebig da Silva ◽  
Luiz Felipe Soares Pinheiro ◽  
Elber José Assaiante dos Santos ◽  
Cláudio Daniel Cerdeira ◽  
...  

A Infecção no Trato Urinário (ITU) acometendo pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é uma realidade preocupante, agravada pelo uso irracional de antimicrobianos e a alarmante multirresistência em microrganismos. Nós avaliamos o nível de assertividade quanto ao uso de antimicrobianos durante à antibioticoterapia empírica (ATE), em pacientes diagnosticados com ITU, comparando tal tratamento farmacológico empírico e o realizado após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada), além disto, estimamos a prevalência dos agentes etiológicos e analisamos os fatores de risco associados. Este é um estudo observacional e transversal, realizado em 2015, no qual foram avaliados pacientes de ambos os sexos e todas as idades apresentando ITU e submetidos à antibioticoterapia, internados em uma UTI de um hospital no sul de Minas Gerais, Brasil. Dos 49 pacientes avaliados (28 mulheres [M] e 21 homens [H]), a média de idade foi 55±19 anos (IC(95) 49-61) e a faixa etária ≥70 anos foi a predominante. Quatorze diferentes microrganismos foram causadores de ITUs, sendo que 28,3% (IC(95%) 16,2-40,4) dos isolados clínicos tiveram Escherichia coli como o agente etiológico (33,3% H e 28,6% M); 18,9% (IC(95%) 8,3-29,4) Acinetobacter baumannii (33,3% H e 10,7% M); 15,1% (IC(95%) 5,5-24,7) Klebsiella pneumoniae (19% H e 14,3% M); 11,3% Pseudomonas aeruginosa (9,5% H e 14,3% M); 5,7% Enterobacter aerogenes (14,3% H); 3,8% Klebsiella oxytoca; 3,8% Staphylococcus aureus (7,1% M); e 1,9% para cada um dos seguintes microrganismos: Enterococcus faecalis (4,8% H); Proteus mirabilis (3,6% M); Enterobacter cloacae (3,6% M); Providencia rettgeri (4,8% H); Citrobacter koseri (3,6% M); Citrobacter freundii (3,6% M); e Fungos leveduriformes (4,8% H). As prevalências de ITUs causadas por A. baumannii e P. aeruginosa foram influenciadas pelo sexo (χ² com p<0,001). No sexo masculino, houve correlações positivas “substanciais” entre o aumento da idade (em anos) e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,69) ou entre idades menos avançadas e a prevalência de ITU causada por A. baumannii (r = -0,7). No sexo feminino, houve uma correlação positiva “extremamente forte” entre o aumento da idade e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,94; IC(95) 0,66-0,99; p<0,0014). Os antibióticos mais utilizados de forma empírica (ATE) foram: Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,7-24,1), Cefepima (14,3%) e Vancomicina (10%), e após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada): Ceftazidima (16,3% IC(95%) 6-26,7), Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,5-24,1), Polimixina B (10,2%), Imipenem (10,2%) e Ampicilina + Sulbac. (8,2%). Em 20% dos casos, as terapias empíricas (ATE) foram consideradas “inapropriadas/não acertadas”. Contudo, também devemos ter ciência da necessidade clínica e quanto ao imediatismo para o tratamento de uma ITU em UTI, uma vez que a doença pode ser fatal se uma terapia não for instituída, portanto, nós aconselhamos avaliações mais minuciosas, tanto da racionalidade do uso de antibióticos, quanto dos fatores de risco para o desenvolvimento de ITUs em UTIs.


2020 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 30
Author(s):  
Milce Costa ◽  
Gabriela Maria Castro Rodrigues ◽  
Welington Messias Gomes ◽  
Ademar Alves Rezende Júnior ◽  
Felipe Montelo Neres Cardoso

INTRODUÇÃO: As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são as infecções adquiridas em unidade hospitalar que serão manifestadas após ou durante a internação, ou mesmo posteriormente à alta hospitalar desde que presentes fatores relacionados à hospitalização. OBJETIVO: Verificar os principais micro-organismos causadores destas infecções em hospitais brasileiros no período compreendido entre 2000 a 2016, bem como verificar a predominância do sítio anatômico mais acometido. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, por meio de levantamento bibliográfico e através da análise dos resultados. Os dados foram coletados nas bases eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SciELO, LILACS e BIREME no período de 2000 a 2016. Foram analisadas 14 publicações nacionais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os 42 micro-organismos encontrados causando IRAS em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destacam-se a Pseudomonas aeruginosa relatada em 10 (23,8%) dos artigos selecionados, seguida do Staphylococcus aureus e Acinetobacter baumanni citados em 14,3% dos artigos. A Klebsiella pneumoniae aparece em 5 (11,7%) dos artigos analisados. Quanto aos 42 sítios anatômicos mais acometidos, verificou-se a superioridade dos casos de IRAS pela via do trato respiratório e trato urinário, com 33,2% e 31% dos casos descritos respectivamente. As infecções de corrente sanguínea e sepse perfazem um total de 14,3% e 11,9% dos casos analisados respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar da implantação de práticas voltadas para prevenção de IRAS em UTI serem amplamente divulgadas, a efetiva adesão dos profissionais nos serviços de saúde ainda é incipiente. Dessa forma, os indivíduos envolvidos devem redobrar a atenção quanto ao uso de medidas assépticas e constante lavagem das mãos, na rotina dos cuidados.


2020 ◽  
Vol 3 (6) ◽  
pp. 17989-18001
Author(s):  
Rubens Vitor Barbosa ◽  
Maria Áurea Catarina Passos Lopes ◽  
Gilielson Monteiro Pacheco ◽  
Janaina Irai da Silva Pinto ◽  
Yara Fernandes Barbosa Monteiro ◽  
...  

2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Cristiane Coimbra De Paula ◽  
Lisiane Vieira Paludetti ◽  
Walkiria Shimoya-Bittencourt

<p><strong>Introdução</strong>: as unidades de terapia intensiva frequentemente utilizam dispositivos invasivos, como os cateteres, os quais podem desencadear complicações como infecção e outros efeitos colaterais que são de grande importância na terapia clínica. Além disso, os cateteres venosos utilizados principalmente em unidades de terapia intensiva contribuem para disseminação de infecção hospitalar. <strong>Objetivo</strong>: avaliar os microrganismos causadores de infecções em ponta de cateter venoso usado nos pacientes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT. <strong>Metodologia</strong>: foi realizado um estudo transversal de natureza clínica, incluindo pacientes que tinham cateter venoso e excluídos os pacientes com sonda vesical. Foi utilizada a Técnica Semi quantitativa de Maki para cultivo e após o período de incubação, as placas com crescimento igual ou superior a 15 UFC, foram submetidas à identificação dos microrganismos através de provas bioquímicas. <strong>Resultados</strong>: foram analisadas 1.577 pontas de cateteres no ano de 2008, destas, 297 (18,8%) estavam infectadas, cujos microrganismos de maior prevalência foram em 46 (15,5%) pontas a presença de Escherichia coli, 59 (19,9%) da Pseudomonas aeruginosa, 43(14,5%) da Klebsiella pneumoniae, 42 (14,1%) de Staphylococcus sp coagulase negativa e 20 (6,7%) amostras apresentavam Staphylococcus aureus, dentre outros. Das 177 amostras de ponta de cateter analisadas em 2015, 45 (25,4%) estavam infectadas. Foram encontrados em 13 pontas (28,9%) a presença da bactéria Staphylococcus sp coagulase negativa e 8 (17,8%) da Pseudomonas aeruginosa, 5 (11,1%) da Klebsiella pneumoniae, 5 (11,1%) de Stenotrophomonas maltophilia, 4 (8,9%) de Acinetobacter baumannii <strong>Conclusão</strong>: pacientes internados podem ser expostos a cateteres venosos com significativo grau de contaminação microbiana</p>


2021 ◽  
Vol 42 (1) ◽  
pp. 15
Author(s):  
Carine Rosa Naue ◽  
Maria Ianne Moreira Leite ◽  
Andréa Colombo ◽  
Carine Freitas Silva

O objetivo desse trabalho foi determinar a prevalência e o perfil de sensibilidade das espécies bacterianas isoladas de pacientes internados na UTI de um Hospital Universitário do Sertão de Pernambuco. Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise descritiva dos resultados do diagnóstico microbiológico laboratorial do próprio serviço, provenientes de hemoculturas, uroculturas e aspirados traqueais dos pacientes internados na UTI, durante o período de janeiro a junho de 2019. Um total de 394 amostras clínicas foram obtidas, divididas entre hemoculturas; uroculturas e aspirados traqueais, sendo que destas 144 foram positivas para espécies bacterianas. O aspirado traqueal foi o material clínico com maior percentual de culturas positivas (67,4%). A bactéria mais prevalente isolada dos indivíduos na UTI foi Acinetobacter baumannii (22,9%), seguida de Pseudomonas aeruginosa (19,2%), Staphylococcus aureus (16,7%), Klebsiella pneumoniae (15,2%) e Staphylococcus coagulase-negativa (SCN- 8,3%). A maioria das espécies isoladas apresentaram um perfil de sensibilidade reduzido aos fármacos ?-lactâmicos, especialmente ampicilina, penicilina e carbapênemicos, independente da amostra clínica. Os bacilos gram-negativos apresentaram elevada sensibilidade a colistina. As informações deste estudo permitem reconhecer a frequência das espécies bactérias mais isoladas envolvidas em IRAS na UTI e poderão nortear o tratamento das infecções e diminuir a pressão seletiva de bactérias multirresistentes, servindo como modelo assistencial na vigilância bem como no controle das IRAS.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document