scholarly journals Incidência de infecção urinária em pacientes hospitalizados em uso de cateter vesical de demora

2020 ◽  
Vol 12 (8) ◽  
pp. e3497
Author(s):  
Jéssica Mayara de Medeiros Tavares ◽  
Micheline Veras de Moura ◽  
Marina Martins Teixeira ◽  
Francisco Hudson da Rocha Costa ◽  
Isabelle Katherinne Fernandes Costa ◽  
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Objetivo: Analisar a incidência de infecção urinária em pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, em uso de cateter vesical de demora. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa, realizado em maio de 2019, em um hospital de ensino credenciado ao sistema único de saúde, na Região Nordeste do Brasil. A coleta foi realizada no banco de dados do serviço de controle de infecção relacionada à assistência à saúde, referente aos casos de infecção urinária registrados de janeiro a dezembro de 2017. Resultados: Houve 105 registros de infecções urinárias entre os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, sendo Cândida sp. (35,4%), Klebsiella sp. (21,9%) e Escherichia coli (14,2%), os microrganismos isolados com maior frequência em uroculturas. Conclusão: A incidência de infecção urinária foi superior à média esperada, o que justifica a necessidade de implementar medidas de prevenção, enquanto importante meta, para promover a segurança do paciente e melhorar a qualidade assistencial.

2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e373997107
Author(s):  
Julyane Sampaio Trindade ◽  
Euzalice Gonçalves da Silva ◽  
Gleciane de Sousa Furtado ◽  
Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho ◽  
Dandara de Fátima Ribeiro Bendelaque ◽  
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Keyword(s):  

Objetivo: Verificar a prevalência de infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes adultos atendidos em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Estudo descritivo, epidemiológico, retrospectivo com abordagem quantitativa sobre a ocorrência de IRAS na unidade de terapia intensiva adulta, em um hospital das Forças Armadas de Belém, Estado do Pará. Resultado: Foram selecionados 91 pacientes, sendo a maioria idosa, de ambos os gêneros e proveniente da internação clínica/cirúrgica. Quanto ao perfil das infecções, houve predomínio das relacionadas ao sistema respiratório com (73,6%), seguindo com o trato urinário com (17,6%) e corrente sanguínea com (3,3%). Dentre os microrganismos identificados existe o predomínio de Acinetobacter baumanni (28,6%) e Candida SP (28,6%). Os antimicrobianos mais utilizados foram: Ceftriaxona (35,5%), Tazocin (32,3%) e Vancomicina (29,0%). Conclusão: Considera-se ter alcançado seu objetivo quanto a prevalência de IRAS na UTI da instituição pesquisada, possibilitando a equipe de saúde elencar estratégicas e medidas de prevenção com maior especificidade e direcionamento voltado à realidade local. Este estudo contribuiu para o conhecimento sobre os dados de prevalência das IRAS no ambiente hospitalar tornando evidente a necessidade de maior vigilância epidemiológica das infecções em Unidade de Terapia Intensiva.


Author(s):  
Karoline Cândido Francisco Teixeira ◽  
Luana Moretti dos Santos ◽  
Fabiano Goulart Azambuja

Introdução: As infecções orais, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deveriam ser preocupações constantes dos profissionais da área da Saúde ali inseridos, devido às consequências que podem causar na saúde geral dos pacientes debilitados sistemicamente. A criação de um protocolo padrão de higiene oral é de suma importância para impedir ou tratar tais infecções, o que possibilita ao paciente conforto e qualidade de vida, devendo ser realizada por profissionais qualificados. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e descritivo, cuja análise foi descritiva e se desenvolveu na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de alta complexidade no Sul do Brasil, no período de fevereiro de 2016 a fevereiro de 2017. A amostra total foi composta por 35 pacientes, com idade mínima de 18 anos, que estavam internados na UTI do referido hospital, portadores de prontuários e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Dentre os microrganismos achados nos exames laboratoriais dos pacientes, apresentaram-se em maior quantidade Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coagulase negativo e Escherichia coli. Apenas dois pacientes adquiriram o Acinetobacter baumannii. A maioria dos pacientes obtiveram bactérias gram-negativas presentes em sua microbiota oral. Conclusões: As bactérias patogênicas presentes no meio oral devem ser tratadas e erradicadas. Isso pode ser alcançado por meio de um protocolo padrão de higiene oral. A participação da Odontologia na equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar é de fundamental importância para a indicação da terapêutica adequada.


2016 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 80-92
Author(s):  
Janice Barbieri Costa ◽  
Alessandro Alessandro Lima Costa Lima ◽  
Fernanda Torres ◽  
Antônia de Fátima Galdino da Silva ◽  
André Tomaz Terra Júnior

A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos agentes etiológicos, as pneumonias hospitalares são causadas principalmente por Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Serratia marcescens, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é considerada a infecção nosocomial mais frequente em unidades de terapia intensiva (UTI) e é definida como uma inflamação do parênquima pulmonar, que aparece após 48 a 72 horas da intubação endotraqueal e do inicio da ventilação mecânica. O objetivo desse trabalho foi demonstrar os principais fatores de risco para a aquisição da PAVM. A pesquisa de revisão literária se deu através de base de dados, como PubMed e Bireme, LILACS, SciELO, o período de publicação compreenderam os anos de 1998 á 2013. A PAVM possui alguns fatores de risco, que são classificados em modificáveis ou não modificáveis.  Alguns exemplos desses fatores de risco não modificáveis são: idade, gravidade da doença de base, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). E os fatores modificáveis alguns exemplos são: educação continuada dos profissionais sobre os fatores de risco, o estabelecimento de protocolos que evitem o uso indiscriminado de antibióticos. Conclui-se através dessa revisão literária que a maioria dos pacientes internados em UTI está em ventilação mecânica (VM) e que nos pacientes intubados, a incidência de pneumonia é de 7 a 21 vezes mais elevado em relação àqueles que não necessitam de ventiladores e por isso são necessárias medidas preventivas.


2020 ◽  
Vol 52 (3) ◽  
Author(s):  
Mariana dos Santos Leite ◽  
Amanda do Carmo Gusmão ◽  
Bruna de Alcântara Veloso Gontijo ◽  
Patricia Guedes Garcia

2021 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 35-41
Author(s):  
Bruna Nogueira Castro ◽  
Ana Flávia Nogueira Castro ◽  
Rafaela Barbosa Medeiros ◽  
Luciano Da Silva Lima

A Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) pertence ao grupo das microangiopatias trombóticas (MAT) e afeta mais comumente crianças com menos de 6 anos de idade. A SHU pode ser classificada em dois tipos: Típica e atípica. A SHU típica é causada por bactérias principalmente a Escherichia coli produtoras de toxina shiga (STEC). O quadro clínico da SHU- STEC se apresenta inicialmente por uma gastroenterite e evolui para a tríade de anemia hemolítica não imune, trombocitopenia e injúria renal aguda. Este relato consiste no caso de uma paciente de 49 anos previamente saudável com um quadro de SHU típica que iniciou com uma infecção intestinal e após alguns dias evoluiu com anemia hemolítica não imune, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. A base do tratamento é o de suporte e a paciente foi devidamente tratada com hidratação precoce, hemodiálise e transfusão sanguínea, entretanto, desenvolveu um quadro de sepse de foco abdominal e foi a óbito após 19 dias de internação na Unidade de terapia Intensiva. A SHU típica é uma doença rara e com relativa subnotificação em adultos, destacando a importância do reconhecimento precoce da doença, afim de notificar os casos em adultos estimulando estudos para melhorar o tratamento das evoluções desfavoráveis da doença principalmente por se manifestar de forma mais grave nessa faixa etária.


2019 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 213
Author(s):  
Bruna Leticia Pereira ◽  
Anne Caroline Dias Santos ◽  
Johnny Marques Aquino ◽  
Gregório Ribeiro De Andrade Neto ◽  
Árlen Almeida Duarte De Souza ◽  
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Introdução: As infecções relacionadas ao serviço de saúde são comumente denominadas infecções hospitalares. As Unidades de Terapia Intensivas são unidades onde as infecções hospitalares são frequentes e oferecem alto risco para pacientes, devido à presença de dispositivos invasivos e por estarem imunocomprometidos. Objetivo: Identificar a prevalência dos microrganismos que colonizam os colaboradores da saúde em um Centro de Terapia Intensiva. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e exploratório, realizado a partir da coleta de swabs estéreis das mãos dos profissionais do centro de terapia intensiva adulto, de um hospital da cidade de Montes Claros/MG. Participaram da pesquisa 23 profissionais, correspondendo a 46% da população total do estudo. Resultados: Foram analisadas 23 amostras, verificando o crescimento de um ou mais microrganismos em cada teste. Os microrganismos encontrados nas mãos dos profissionais do centro de terapia intensiva foram: Staphylococcus sp coagulase negativa (47,8%), Staphylococcus Aureus - MRSA (21,7%), Klebsiella pneunoniae (13,0%), Enterobacter sp (13,0%), Acinetobacter sp (8,7%), Escherichia coli (4,3%) e Staphyloccocus aureus (4,3%). Conclusão: Há a necessidade de implementação de políticas de saúde que impactem na padronização e uso criterioso dos antimicrobianos na prática clínica e a adesão dos profissionais às medidas de prevenção e de controle da cadeia epidemiológica.Palavras-chave: desinfecção, infecção hospitalar, unidade de terapia intensiva. 


2021 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. e43910313516
Author(s):  
Lucas Harassim ◽  
Olibio Lopes Fiebig da Silva ◽  
Luiz Felipe Soares Pinheiro ◽  
Elber José Assaiante dos Santos ◽  
Cláudio Daniel Cerdeira ◽  
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A Infecção no Trato Urinário (ITU) acometendo pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é uma realidade preocupante, agravada pelo uso irracional de antimicrobianos e a alarmante multirresistência em microrganismos. Nós avaliamos o nível de assertividade quanto ao uso de antimicrobianos durante à antibioticoterapia empírica (ATE), em pacientes diagnosticados com ITU, comparando tal tratamento farmacológico empírico e o realizado após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada), além disto, estimamos a prevalência dos agentes etiológicos e analisamos os fatores de risco associados. Este é um estudo observacional e transversal, realizado em 2015, no qual foram avaliados pacientes de ambos os sexos e todas as idades apresentando ITU e submetidos à antibioticoterapia, internados em uma UTI de um hospital no sul de Minas Gerais, Brasil. Dos 49 pacientes avaliados (28 mulheres [M] e 21 homens [H]), a média de idade foi 55±19 anos (IC(95) 49-61) e a faixa etária ≥70 anos foi a predominante. Quatorze diferentes microrganismos foram causadores de ITUs, sendo que 28,3% (IC(95%) 16,2-40,4) dos isolados clínicos tiveram Escherichia coli como o agente etiológico (33,3% H e 28,6% M); 18,9% (IC(95%) 8,3-29,4) Acinetobacter baumannii (33,3% H e 10,7% M); 15,1% (IC(95%) 5,5-24,7) Klebsiella pneumoniae (19% H e 14,3% M); 11,3% Pseudomonas aeruginosa (9,5% H e 14,3% M); 5,7% Enterobacter aerogenes (14,3% H); 3,8% Klebsiella oxytoca; 3,8% Staphylococcus aureus (7,1% M); e 1,9% para cada um dos seguintes microrganismos: Enterococcus faecalis (4,8% H); Proteus mirabilis (3,6% M); Enterobacter cloacae (3,6% M); Providencia rettgeri (4,8% H); Citrobacter koseri (3,6% M); Citrobacter freundii (3,6% M); e Fungos leveduriformes (4,8% H). As prevalências de ITUs causadas por A. baumannii e P. aeruginosa foram influenciadas pelo sexo (χ² com p<0,001). No sexo masculino, houve correlações positivas “substanciais” entre o aumento da idade (em anos) e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,69) ou entre idades menos avançadas e a prevalência de ITU causada por A. baumannii (r = -0,7). No sexo feminino, houve uma correlação positiva “extremamente forte” entre o aumento da idade e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,94; IC(95) 0,66-0,99; p<0,0014). Os antibióticos mais utilizados de forma empírica (ATE) foram: Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,7-24,1), Cefepima (14,3%) e Vancomicina (10%), e após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada): Ceftazidima (16,3% IC(95%) 6-26,7), Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,5-24,1), Polimixina B (10,2%), Imipenem (10,2%) e Ampicilina + Sulbac. (8,2%). Em 20% dos casos, as terapias empíricas (ATE) foram consideradas “inapropriadas/não acertadas”. Contudo, também devemos ter ciência da necessidade clínica e quanto ao imediatismo para o tratamento de uma ITU em UTI, uma vez que a doença pode ser fatal se uma terapia não for instituída, portanto, nós aconselhamos avaliações mais minuciosas, tanto da racionalidade do uso de antibióticos, quanto dos fatores de risco para o desenvolvimento de ITUs em UTIs.


Author(s):  
Karoline Cândido Francisco Teixeira ◽  
Luana Moretti dos Santos ◽  
Fabiano Goulart Azambuja

 Introdução: As infecções orais, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), deveriam ser preocupações constan­tes dos profissionais da área da Saúde ali inseridos, devido às consequências que podem causar na saúde geral dos pacientes debilitados sistemicamente. A criação de um protocolo-padrão de higiene oral é de suma importância para impedir ou tratar tais infecções, o que possibilita ao paciente conforto e qualidade de vida, devendo ser realizada por profissionais qualificados. Métodos: Foi realizado um estudo transver­sal e descritivo, cuja análise foi descritiva e se desenvolveu na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de alta complexidade no Sul do Brasil, no período de fevereiro de 2016 a fevereiro de 2017. A amostra total foi composta por 35 pacientes, com idade mínima de 18 anos, que estavam internados na UTI do referido hospital, portadores de prontuários e Termo de Consentimento livre e Esclarecido. Resultados: Dentre os microrganismos achados nos exames laboratoriais dos pacientes, apresentaram-se em maior quantida­de Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coagulase negativo e Escherichia coli. Apenas dois pacientes adquiriram o Acinetobacter baumannii. A maioria dos pacientes obtiveram bactérias Gram-negativas pre­sentes em sua microbiota oral. Conclusões: As bactérias patogênicas presentes no meio oral devem ser tratadas e erradicadas. Isso pode ser alcançado por meio de um protocolo-padrão de higiene oral. A parti­cipação da Odontologia na equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar é de fundamental importância para a indicação da terapêutica adequada.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Cristiane Coimbra De Paula ◽  
Lisiane Vieira Paludetti ◽  
Walkiria Shimoya-Bittencourt

<p><strong>Introdução</strong>: as unidades de terapia intensiva frequentemente utilizam dispositivos invasivos, como os cateteres, os quais podem desencadear complicações como infecção e outros efeitos colaterais que são de grande importância na terapia clínica. Além disso, os cateteres venosos utilizados principalmente em unidades de terapia intensiva contribuem para disseminação de infecção hospitalar. <strong>Objetivo</strong>: avaliar os microrganismos causadores de infecções em ponta de cateter venoso usado nos pacientes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT. <strong>Metodologia</strong>: foi realizado um estudo transversal de natureza clínica, incluindo pacientes que tinham cateter venoso e excluídos os pacientes com sonda vesical. Foi utilizada a Técnica Semi quantitativa de Maki para cultivo e após o período de incubação, as placas com crescimento igual ou superior a 15 UFC, foram submetidas à identificação dos microrganismos através de provas bioquímicas. <strong>Resultados</strong>: foram analisadas 1.577 pontas de cateteres no ano de 2008, destas, 297 (18,8%) estavam infectadas, cujos microrganismos de maior prevalência foram em 46 (15,5%) pontas a presença de Escherichia coli, 59 (19,9%) da Pseudomonas aeruginosa, 43(14,5%) da Klebsiella pneumoniae, 42 (14,1%) de Staphylococcus sp coagulase negativa e 20 (6,7%) amostras apresentavam Staphylococcus aureus, dentre outros. Das 177 amostras de ponta de cateter analisadas em 2015, 45 (25,4%) estavam infectadas. Foram encontrados em 13 pontas (28,9%) a presença da bactéria Staphylococcus sp coagulase negativa e 8 (17,8%) da Pseudomonas aeruginosa, 5 (11,1%) da Klebsiella pneumoniae, 5 (11,1%) de Stenotrophomonas maltophilia, 4 (8,9%) de Acinetobacter baumannii <strong>Conclusão</strong>: pacientes internados podem ser expostos a cateteres venosos com significativo grau de contaminação microbiana</p>


2021 ◽  
Vol 21 (43) ◽  
pp. 256-270
Author(s):  
Tharinne Oliveira Silva Cavalheiro ◽  
Dora Inés Kozusny-Andreani

Bioaerossóis são partículas transportadas pelo ar que se originam de micro-organismos vivos, como bactérias, fungos e vírus e, podem permanecer suspensos e viáveis ​​na corrente de ar por longos períodos de tempo. Seus componentes têm efeitos negativos, especialmente na saúde de pessoas imunocomprometidas. Objetivou-se avaliar a presença de microrganismos viáveis potencialmente patogênicos em bioaerossóis de uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital do noroeste paulista.. Para a pesquisa foram colhidas amostras do ar de locais definidos. Todas as amostras foram cultivadas em Placas de Petri contendo meios seletivos e não seletivos para bactérias e fungos, incubadas à temperatura de 37 ºC por 24-48h para cultivos bacterianos e de 4 a 15 dias para cultivos fúngicos. Posteriormente, foi realizada a avaliação das características das colônias bem como a identificação por métodos bioquímicos convencionas. Os resultados obtidos evidenciaram a presença de leveduras das espécies Candida albicans e Candida spp e bactérias gram-positivas Staphylococcus aureus, S. epidermidis e Micrococcus spp, gram-negativas Escherichia coli e Klebsiella spp.   Verificou-se pradrão de resistência a antibióticos em E. coli e Micrococcus spp, S. aureus foi sensível a maioria dos antibióticos, enquanto foi possível observar 100% de sensibilidades para S. epidermidis e Klebsiella spp.


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