scholarly journals Componentes de produção de cultivares de algodão (Gossypium hirsutum) no município de Confresa - Mato Grosso

PesquisAgro ◽  
2021 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 42-55
Author(s):  
Matheus Vilela ◽  
Danilo Anjos ◽  
Yuri Castro ◽  
Luciana Martins

A cultura do algodão se apresenta como uma alternativa rentável para os produtores, entretanto é de difícil manejo, possuindo diversas problemáticas que interferem durante o ciclo da cultura. O uso de algumas estratégias como a escolha da cultivar mais adaptada para a região, poderá diminuir a probabilidade de perdas e erros ao final do ciclo da cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar adaptabilidade e produtividade de dez cultivares de algodão no município de Confresa - MT. O experimento foi conduzido a campo aberto, utilizando o delineamento inteiramente casualizados, na qual observou-se as seguintes variáveis: produtividade, estande, altura, número de capulhos, número de aborto por planta e números de nó. Os resultados foram submetidos pelo software estatístico SISVAR e comparadas pelo teste de Scott-Knott (p < 0,5). A cultivar que se destacou em termos de produção de pluma foi a IMA 5801 B2RF.

Agrarian ◽  
2018 ◽  
Vol 11 (39) ◽  
pp. 32-41
Author(s):  
Eduardo Pradi Vendruscolo ◽  
Epitácio José de Souza ◽  
Sebastião Ferreira de Lima ◽  
Osvaldir Feliciano dos Santos

A realização deste trabalho teve por objetivo avaliar a ação de diferentes doses de biorregulador, aplicado via semente, sobre o desenvolvimento inicial do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.). O trabalho foi conduzido em casa de vegetação localizada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Campus de Chapadão do Sul, onde sementes de duas cultivares de algodoeiro (FMT 701   e FMT 705) foram expostas a seis diferentes doses de biorregulador vegetal (0,0; 5,0; 10,0; 15,0; 20,0 e 25,0 mL 0,5 kg-1 de sementes). Foram avaliadas as massas frescas e secas da folha, caule e raiz. Também foi avaliado o crescimento da planta, medindo-se a altura e o diâmetro a cada sete dias, até 49 dias de idade da planta.  A cultivar FMT 701 apresentou maiores incrementos em matéria fresca e seca de folha, caule e raiz. Apenas a cultivar FMT 705 apresentou variações significativas para a variável diâmetro de caule, a qual teve incremento positivo até o diâmetro máximo de 3,07 mm, correspondente à dose de 7,83 mL biorregulador 0,5 Kg-1 de sementes, também as plantas pré-embebidas com 10 mL 0,5 Kg-1 de sementes apresentaram um incremento em altura de 2,34% em relação à testemunha e 21,29% sobre as plantas pré-embebidas com 25 mL 0,5 Kg-1 de sementes. Concluiu-se que a cultivar FMT 701 se mostrou mais suscetível à aplicação do biorregulador e a dose de biorregulador 10 mL 0,5 Kg-1 de sementes proporcionou o melhor estabelecimento inicial do algodoeiro, nas condições do experimento.


1991 ◽  
Vol 9 (1-2) ◽  
pp. 1-11 ◽  
Author(s):  
J.G. Machado Neto ◽  
M.L.T. de Moraes

Estudou-se os efeitos de herbicidas, isolados ou combinados, na cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) e eficiência no controle das plantas daninhas. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP em solo Latossolo Vermelho Escuro franco argilo-arenoso, localizada no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os tratamentos testados com as doses em kg i.a/ha foram: alachlor a 2,15 e 2,58 em pré-emergência (pré), trifluralina a 0,96 em pré-plantio incorporado ao solo (ppi) isolada ou combinada com MSMA a 1,89, ou bentazon a 0,72 ou diuron a 1,20 em pós-emergência (pós) em jato dirigido, MSMA a 2,52 em pós, linuron a 1,0 em pré diuron a 1,6 em pré ou pós e testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com doze tratamentos e quatro repetições. As aplicações em ppi e a semeadura foram realizadas dia 11. 12.81 e as em pré dia 18.12.81, com um pulverizador costal de pressão constante (CO2) de 30 1b/pol2, com barra de quatro bicos tipo leque Albuz verde e consumo de calda de 250 l/ha. As aplicações em pós foram realizadas. no dia 27.12.81, com o mesmo pulverizador com um bico tipo defletor, polijet azul, com protetor de jato, com pressão de 40 1b/pol2 e consumo de 500 I/ha. As espécies dominantes foram capim - colchão (Digitaria sangnalis (L.) Scop) e caruru (Amaranthus viridis L.) que foram excelentemente controladas, até 90 dias após a semeadura, por alachlor, diuron em pré, trifluralina + diuron, que reduziram mais de 80% do peso da biomassa seca da parte aérea destas. Os herbicidas não causaram fitotoxicidade à cultura. A presença das plantas daninhas reduziu em 58,9% a produção de algodão em caroço.


2015 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
Author(s):  
Elmo Ponte de Melo ◽  
Raphael Maia Aveiro Cessa ◽  
Paulo Eduardo Degrande ◽  
Danilo Renato Santiago Santana

A cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) é hospedeira de um complexo de pragas que pode ocasionar danos às raízes, caule, folhas, botões florais, flores, maçãs, sementes e fibras. Este trabalho objetivou avaliar por meio da alimentação com folhas de algodoeiro geneticamente modificadas resistentes a lepidópteros, à sobrevivência e desenvolvimento de lagartas de Spodoptera frugiperda e Chrysodeixis includens. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, Mato Grosso do Sul, no período de 05 de janeiro (preparo dos vasos) a 23 de junho de 2012 (algodoeiros em fim de ciclo, com 154 dias após a emergência). As plantas foram cultivadas em casa de vegetação, enquanto os biotestes de sobrevivência e desenvolvimento de lagartas foram conduzidos em laboratório. Os estudos foram constituídos de: A – oferta de folhas de algodoeiro Coker TwinLink® e Cooker não modificada a lagartas de S. frugiperda; B – oferta de folhas de algodoeiro Coker TwinLink® e Cooker não modificada a lagartas de C. includens; C – oferta de folhas de algodoeiro PHY 440 WS Widestrike®, FM 975 WS Widestrike® e FM 933 não modificado a lagartas de S. frugiperda; D – oferta de folhas de algodoeiro PHY 440 WS Widestrike®, FM 975 WS Widestrike® e FM 933 não modificado a lagartas de C. includens. Compilando as informações do presente estudo, observamos que o algodoeiro Coker TwinLink® permitiu menores valores percentuais de sobrevivência de lagartas neonatas de C. includens se comparada à S. frugiperda. As linhagens de algodoeiros resistentes a lepidópteros interferem de forma negativa na sobrevivência e desenvolvimento de lagartas de S. frugiperda e C. includens, quando comparadas às linhagens não modificadas. Dependendo da linhagem, do evento geneticamente modificado e da praga, é necessário controle complementar.Palavras-chave: Programa de melhoramento. Resistência de plantas. Proteínas. 


2006 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 11-16 ◽  
Author(s):  
Andressa C. Z. Machado ◽  
Daniel B. Beluti ◽  
Rosangela A. Silva ◽  
Mirian A. S. Serrano ◽  
Mário M. Inomoto

Foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação e um em condições de campo com objetivo de avaliar danos causados por Pratylenchus brachyurus em algodoeiro (Gossypium hirsutum). No primeiro experimento, plântulas foram inoculadas individualmente com um dos três isolados de P. brachyurus, Pb20, Pb21 e Pb22, coletados em diferentes regiões do Brasil, na dose de 12.000 espécimes por planta das cvs. Delta Opal e Fibermax 966. Além disso, populações iniciais de 3.000 e 12.000, e 12.000 e 30.000 espécimes por planta foram utilizadas nos experimentos 2 e 3, respectivamente, a fim de se avaliar o efeito do isolado Pb20 sobre algodoeiro cv. Delta Opal. Os resultados dos experimentos 1, 2 e 3 indicaram que P. brachyurus é um patógeno pouco agressivo ao algodoeiro, uma vez que densidades populacionais do nematóide inferiores a 12.000 por planta não causaram redução no crescimento das plantas. O experimento 4 foi realizado em três campos de cultivo de algodoeiro no Estado do Mato Grosso confirmaram esses resultados, já que não foi observada correlação entre a população de P. brachyurus nas raízes e a produção de algodão.


2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e821997951
Author(s):  
Ana Carolina Marinho Rossi ◽  
Elen Regina Cáceres de Souza ◽  
Matheus Gustavo da Silva

A aplicação adequada de reguladores de crescimento no manejo do algodoeiro permite maior controle do crescimento vegetativo, interferindo positivamente na produtividade da cultura. Objetivou-se comparar os efeitos de níveis de reguladores de crescimento vegetal aplicados no algodoeiro.  O experimento foi conduzido no Setor de Fitotecnia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UUA, com delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x4, cujos tratamentos foram compostos por dois reguladores de crescimento (cloreto de mepiquat e cloreto de clormequat) aplicados em quatro níveis (0 mL; 100 mL; 200 mL e 300 mL por hectare do produto comercial), com quatro repetições. As aplicações foram parceladas em 4 etapas (25% da respectiva dose total em cada uma delas). A primeira aplicação foi feita quando as plantas atingiram 50 cm de altura média (estádio fenológico B1). As aplicações subsequentes foram realizadas quando as plantas apresentaram média de comprimento dos cinco últimos entrenós da haste principal, igual ou superior a 3,5 centímetros. O cloreto de mepiquat proporciona redução na altura de plantas, menor diâmetro da haste e maior estande de plantas. Para ambos os reguladores, o nível de 200 mL ha 1-1 do p.c promove menores alturas de plantas e diâmetros da haste. O aumento dos níveis dos reguladores resulta em menores produtividades de algodão em caroço e redução no número de capulhos abertos por planta. A massa de 100 sementes, a produtividade e o rendimento de fibra não são afetados pelo uso dos reguladores em diferentes níveis.


Author(s):  
T.R. FELDPAUSCH, ◽  
E. GANDINI, ◽  
S. JIRKA, ◽  
J. LEHMANN, ◽  
A.J. MCDONALD, ◽  
...  
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