scholarly journals entextualizações do discurso político em indivíduos com vieses ideológicos opostos

2021 ◽  
Vol 20 (01) ◽  
Author(s):  
CARLOS GUSTAVO CAMILLO PEREIRA
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

Este trabalho se desenvolve a partir da concepção de que a linguagem é performática e de que possui potenciais para o estabelecimento de hegemonias como uma de suas principais características. Assim, os discursos são formas de agir e de atuar na sociedade. Dessa forma, analisamos, às luz dos pressupostos da entextualização e dos indexais, a aderência ou discordância do discurso do atual Presidente da República em dois grupos de facebook com vieses ideológicos opostos em ambiente de web 2.0. Assim, argumentamos que a ideologia é um importante dispositivo que está imbricado nas práticas discursivas e atuantes nas construções dos discursos dos indivíduos. Em adição, o engajamento dos indivíduos em ambientes virtuais demonstram uma nova dinâmica de lidar com o acesso a informação, o que resulta em uma disputa de territoriedade reveladas por meio do ato de aderir ou de se colocar contra os discursos performados pelo Presidente da República em questão. Dessa maneira, os ambientes virtuais tonaram-se locais de luta pela construção de práticas hegemônicas ou de resistências. Em relação à escolha dos procedimentos de redução de números de dados gerados, ela se deu de forma qualitativa, uma vez que não seria possível investigar as entextualizações presentes nas centenas de comentários dada a extensão deste trabalho.

2012 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 1-1
Author(s):  
Ana Cristina Fricke Matte ◽  
Daniervelin Renata Marques Pereira
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

É com grande entusiasmo que trazemos para sua leitura este número da revista Texto Livre, com 12 artigos versando sobre tão variados temas, como: educação, documentação de software, análise do discurso, aplicativos web, ambientes online de aprendizagem, inclusão digital de surdos e licenças livres. A seção Educação e Tecnologia desta edição traz cinco artigos: Denise Sodré Dorjó, em "RELAÇÕES AFETIVAS: REAIS POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA", discute a questão da afetividade como elemento de grande importância para o sucesso da educação a distância. Marcos Antônio Pereira Coelho, Fabiana Aguiar de Miranda, Jeferson Cabral Azevedo, Joyce Vieira Fettermann, Carlos Henrique de Souza Medeiros e Daniella Costantini das Chagas Ribeiro, em “O USO DO CMS JOOMLA E SUAS FERRAMENTAS HIPERTEXTUAIS NA PRODUÇÃO DE SITES EDUCATIVOS E DE MATERIAL DIDÁTICO ONLINE”, defendem o emprego do sistema de administração de conteúdos, Joomla, como importante dispositivo para auxiliar a produção e organização de material didático nas escolas. Darlene Teixeira Castro, em “POLÍTICAS DE INCLUSÃO DIGITAL EM PALMAS - TO: O PROJETO PALMAS VIRTUAL”, discute sobre meios de se sair do discurso sobre a inclusão digital para sua prática efetiva, tendo como base um projeto desenvolvido em Palmas-TO. Adriana Paula da Silva Amorim traz, em “USO DE FERRAMENTAS DA INTERNET NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA VISÃO DE ESTUDANTES DE LETRAS-PORTUGUÊS NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL”, resultados de uma pesquisa sobre o uso de gêneros e de ferramentas da internet por estudantes de Letras na Universidade Federal do Ceará. Por fim, Heloísa Andreia de Matos Lins, em “ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO (TAMBÉM DIGITAIS) DE ALUNOS SURDOS: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO”, considera as práticas pedagógicas no Ensino Fundamental para refletir sobre a inclusão de alunos surdos.  A seção Documentação de Software Livre traz o artigo de Maria de Fátima Franco, “AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DO SOFTWARE EDUCATIVO DE AUTORIA ELO”, em que ela avalia a documentação do software ELO segundo normas de qualidade ISO/IEC 9126-1. A seção Produção Textual e Tecnologia traz dois artigos, um sobre ensino de línguas e outro sobre retextualização. O primeiro, de autoria de Marco Sbicego, discute a utilização da Wikipedia como recurso para produção textual no ensino da língua italiana: "DALL'ALTRA PARTE DI WIKIPEDIA: MIGLIORARE LA PRODUZIONE DI TESTO IN ITALIANO L2 ATTRAVERSO L'EDIZIONE DI VOCI DELL'ENCICLOPEDIA LIBERA ONLINE". Já o artigo "OPERAÇÕES DE RETEXTUALIZAÇÃO EM TEXTOS DIVULGADOS EM SITES E NO TWITTER - O CASO DOS PERFIS DAS UNIVERSIDADES PIAUIENSES", de Leila Rachel Barbosa Alexandre, Bruno Diego de Resende Castro e Maria Lourdilene Vieira, focaliza a retextualização em processos de passagem de um gênero online a outro.A seção Linguística e Tecnologia trata de duas questões caras à análise do texto e do discurso: gêneros textuais online e variação discursiva e sua relação com o imaginário na rede. Em "AS HEMEROTECAS DIGITAIS DISCURSIVIZADAS NA WEB: HETEROGENEIDADE DISCURSIVA E FORMAÇÃO IMAGINÁRIA NA REDE", Francis Lampoglia, Valdemir Miotello e Lucília Romão comparam dois sites de jornais (O Estadão e Última Hora) à luz da Análise do Discurso de linha francesa. Júlio Araújo e Lucas Lima de Vasconcelos, por sua vez, discutem a questão dos gêneros como práticas de linguagem na web 2.0 e da tradução intergêneros, tendo como pano de fundo resultados de pesquisa realizada na UFC: "WEB 2.0 E AS PRÁTICAS DE LINGUAGEM: NOVOS GÊNEROS?".A seção Licenças Livres traz o artigo de Honácio Braga de Araújo, "CREATIVE COMMONS E O DIREITO À CULTURA LIVRE: AS LICENÇAS CRIATIVAS FRENTE ÀS LIMITAÇÕES DO DIREITO AUTORAL NA INTERNET", o qual discute a lei brasileira de copyright, de caráter protecionista, no contexto atual do compartilhamento pela internet.  Por fim, na seção Comunicação e Tecnologia, Dalton Martins propõe, em seu artigo “PRODUÇÃO COLETIVA E ATIVAÇÃO DE REDES: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DE ATIVISMO SOCIAL”, uma análise das interações em redes sociais, apontando vantagens para as ações coletivas de grupos. Desejamos a todos uma boa leitura dos artigos apresentados nesta edição.Ana Cristina Fricke Matte e Daniervelin Renata Marques Pereira


Author(s):  
Bruno Thebaldi
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

O processo de conversão da intimidade de algo resguardado a algo escancarado, em entretenimento e em um meio de se obter a fama e o status de celebridade, está diretamente atrelado à passagem do Homo psychologicus a outro tipo de subjetividade, o qual não mais norteia seu eixo de existência em valores como caráter e introdireção, mas sim em personalidade e alterdireção, sendo este alheio a arcadismos e interiorizações e afoito pela captura do “olhar do outro”, bem como descrevera Riesman (1995). Tais alterações teriam sido alicerçadas e estimuladas pelo desenvolvimento e consolidação dos meios de comunicação. Entretanto, hoje pode-se destacar o aparecimento de um subtipo dos alterdirigidos, sobretudo em virtude do emprego dado às ferramentas da Web 2.0, cujo uso teria fornecido combustível ao fenômeno de exposição de si pelas mídias, na busca pela popularidade: o Homo spetacularis.


2010 ◽  
Vol 1 (18 e 19) ◽  
pp. 33-36
Author(s):  
Marcio Gonçalves
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

O artigo tem o objetivo de mostrar que os blogs corporativos, fruto da chamada web 2.0, estão presentes no cenário de (algumas) organizações brasileiras. Estes blogs, portanto, servem para ampliar a comunicação com os públicos da empresa e são capazes de humanizar as relações, mesmo em ambiente virtual.Outras mídias e ferramentas, porém, surgem com o intuito de aprimorar o relacionamento empresa-colaborador, demonstrando o dinamismo e o surgimento de novas formas de se lidar com a comunicação no ambiente que as novas tecnologias de informação e comunicação proporcionam.


2013 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 167-181 ◽  
Author(s):  
David Vernon Vieira ◽  
Sofia Galvão Baptista ◽  
Aurora Cuevas Cerveró
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  
De Se ◽  

O surgimento da Web Social proporcionou um espaço virtual de participação dos usuários de bibliotecas. Assim, casos de adoção de redes sociais têm sido observados nas bibliotecas universitárias espanholas desde 2005, quando se publicaram os primeiros artigos científicos para acompanhar este movimento. Considerando o âmbito das bibliotecas de universidades públicas na Espanha, foi realizada uma pesquisa exploratória para conhecer a situação real do modelo de presença dessas bibliotecas nas redes sociais Facebook e Twitter. Este trabalho investiga um modelo de adoção das redes sociais, considerando aspectos que envolvem criação dos perfis das bibliotecas, publicação de conteúdo, interação com os usuários, criação de conteúdo pelo usuário, estabelecimento de normas de uso e estilo e medição e avaliação dos indicadores sociais para apoiar gestores de bibliotecas universitárias, neste tipo de projeto tecnológico. Apesar do levantamento realizado constatar a adoção das mídias sociais nas bibliotecas universitárias espanholas, observa-se que ainda há necessidade de se oferecer uma experiência para o usuário que propicie a sua participação, através de comentários e outras ações que promovam a interação com o bibliotecário.


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (38) ◽  
Author(s):  
Luis Eduardo Veloso GARCIA

O artigo em questão procurará apresentar um quadro amplo sobre a crônica brasileira contemporânea através de sua recepção dentro da Internet nas três últimas décadas, que compreendem o período de popularização e confirmação dessa tecnologia comunicacional, tanto em seu “ontem” (os primórdios da web e o desenvolvimento de novas percepções entre os anos de 1990 e 2010) quanto o seu “hoje” (o olhar para o tempo presente e as possíveis alterações no decorrer dessas décadas). Inicialmente, será abordado o modo como ocorreu a transposição deste gênero legitimamente fundado no jornal para as plataformas digitais, observando o que chamamos de “ontem” da Internet. Entre os destaques, veremos a concepção da crônica nos jornais e revistas em suas versões onlines, as correntes de e-mails, os populares blogs (e a força das “blônicas”) e as redes sociais. Na sequência, intencionamos apresentar como ocorre a recepção do gênero no tempo presente, apontando as alterações que o “hoje” carrega dos primórdios da crônica dentro da Internet, principalmente na passagem da tecnologia de Web 1.0 para Web 2.0. Nosso trabalho, portanto, analisa o quanto um gênero tão popular em nossa literatura como é a crônica pode ter a capacidade de se adaptar da passagem dos suportes impressos para os suportes digitais, continuando a ser extremamente relevante dentro da sociedade brasileira nos dias atuais. ReferênciasARRIGUCCI Jr., D. 1987. Fragmentos sobre a crônica. In: ________. Enigma e Comentário. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 51-66.ARRUDA, Felipe. 20 Anos de Internet no Brasil: aonde chegamos? Portal Tecmundo. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/internet/8949-20-anos-de-internet-nobrasil-aonde-chegamos-.htm. Acesso em: 10 nov. 2019.BOTTER, Nelson. Apresentação. In: ________ (Org.). Blônicas. São Paulo: Jaboticaba, 2005.BOYD, Danah; ELLISON, Nicole. Social network sites: definitions, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13 (1), 11, 2007.BRUNNER, Diogo. Autoficção: quais os limites do eu. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/ao_sul_de_lugar_nenhum/2013/10/autoficcao-quais-os-limites-do-eu.html. Acesso em: 10 nov. 2019.CALDAS, Aulete. Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa: Dicionário Caldas Aulete, versão online. Disponível em: http://www.aulete.com.br/ acesso em: 10 nov. 2019.CANDIDO, Antonio. A vida ao rés-do-chão. In: Candido, Antonio (et al). A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas: Ed. Unicamp; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. p. 13-22.COSTA, Caio Tulio. Rumos do Jornalismo. Pesquisa Fapesp, nº 220, junho de 2014, p. 82-85.DUVIVIER, Gregorio. Caviar é uma Ova. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.HOUAISS, Instituto Antonio. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa: Versão 3.0. São Paulo: Objetiva, 2009.INSTITUTO VERIFICADOR DE COMUNICAÇÃO (IVC). Dados da Pesquisa. Disponível em: https://www.ivcbrasil.org.br/#/home . Acesso em: 10 nov. 2019.PEREIRA, Luis Fernando da Rocha. O adiantado do minuto: a Internet e os novos rumos do Jornalismo. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/pereira-luis-novos-rumos-do-jornalismo.pdf Acesso em: 10 nov. 2019.PRATA, Antonio. A Internet fez a crônica reviver... Folha de São Paulo, São Paulo, online, 9 set. 2014.RIBEIRO, José Carlos; AYRES, Marcel. Breves comentários sobre a Análise de Conversações em sites. PORTO, Cristiane; SANTOS, Edméa (Orgs.). Facebook e educação: publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: Eduepb, 2014.SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Introdução. In: ________ (Org.). As cem melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.SCHITTINE, Denise. Blog: Comunicação e escrita íntima na Internet. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.SCHOLLHAMMER, K.E. Ficção Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.Recebido em 10-01-2020 | Aceito em 04-05-2020


Em Questão ◽  
2019 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 13-38
Author(s):  
Admeire Da Silva Santos Sundström ◽  
João Batista Ernesto de Moraes
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

Existem diversas formas de se organizar o conhecimento e isso torna viável e necessário o estudo de instâncias populares de organização do conhecimento. Nesta pesquisa, o objeto de estudo é a comunidade booktube, que é composta por pessoas que dividem suas experiências literárias através de vídeos disponibilizados na plataforma YouTube. As análises dos vídeos permitiram classificar determinados booktubers como colecionadores de livros. Entende-se que o colecionismo bibliográfico ocorre em instância particular, é motivado por razões subjetivas e a organização desses acervos segue ordens próprias de cada colecionador, sendo assim, questiona-se: é possível aplicar a concepção de folksonomia para identificar as categorias de organização do conhecimento da comunidade booktube? O método é composto por duas etapas: a primeira, consiste na construção do aporte teórico, que buscou a definição conceitual dos assuntos relevantes para análise e interpretação dos dados. A partir disso, parte-se para a segunda etapa, que consiste no uso do Discurso do Sujeito Coletivo para extração dos termos utilizados pela comunidade em questão. Como resultado, percebeu-se a presença de categorias de organizações, a possibilidade do uso do Discurso do Sujeito Coletivo para categorização da linguagem natural e a memória coletiva implícita nesse sistema. Por fim, percebe-se a possibilidade de se utilizar a concepção de folksonomia para identificar modos de organização no colecionismo, os prós e os contras da linguagem natural em uma estrutura conceitual e a possibilidade de se interpretar a folksonomia em outros ambientes além da atual abordagem de processo ou produto de tagueamento na web 2.0.


RENOTE ◽  
2011 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
Author(s):  
Adriana Freire da Silva ◽  
Dayvid Evandro Da Silva Lós ◽  
Djalma Rodolfo Da Silva Lós
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

As abordagens inovadoras de ensino vêm se configurando como o meio mais eficiente de se  alcançar uma educação de qualidade. Nesse contexto, as ferramentas da Web 2.0 aliam-se cada vez mais às práticas educativas a fim de alcançar seus objetivos.Entretanto, percebemos que nas pesquisas  Survey poucas mudanças ocorreram nas práticas de gerenciar/administrar os questionários. Diante desse quadro, este trabalho busca  realizar reflexões sobre a contribuição das ferramentas da  Web 2.0, em especial o Google Docs, na pesquisa  Survey, partindo  de  questionamentos  acerca do uso  dessaferramenta  mediando os processos de elaboração, disponibilização e avaliação dos questionários. Procuramos responder  aos questionamentos a partir de um estudo bibliográfico e análises de duas formas de apresentação dos questionários, uma na forma do texto impresso e outra  através do  Google Docs. Percebemos que o uso dessa ferramenta possibilita ao pesquisador uma diversidade de estratégias como também uma economia coletiva  nos processos do método de pesquisa


EAD em FOCO ◽  
2015 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
Author(s):  
Neusa Martins ◽  
Daniel Fábio Salvador ◽  
Luiz Gustavo Ribeiro Rolando ◽  
Maurício Luz
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

Para criar um ambiente adequado à aprendizagem de Biologia por meio das ferramentas da internet, é fundamental conhecer as necessidades dos alunos. Isso é possível ao investigar o perfil de uso dessas ferramentas por estudantes de Biologia. Para isso, foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre a frequência e o modo de uso das ferramentas. Por meio desse instrumento, vê-se que os alunos utilizam pouco as ferramentas de interação da Web 2.0. Porém, o uso do Facebook tem se mostrado como uma ferramenta positiva para aprendizagem além dos conteúdos formais, mostrando a necessidade de se pensar estratégias voltadas para levar os alunos à utilização das potencialidades das redes sociais pouco exploradas no Brasil.


2015 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
Author(s):  
Daiane Padula Paz ◽  
Humberto Jorge De Moura Costa
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

A crescente incorporação das tecnologias digitais nas aulas de língua estrangeira provoca insegurança em muitos educadores tendo em vista a dificuldade de se utilizar, de maneira didática, muitas ferramentas disponíveis na web 2.0. Atualmente, os estudantes brasileiros de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE) apresentam poucos conhecimentos sobre os países que tem o espanhol como língua oficial, até mesmo os que formam fronteira com o Brasil, e por isso, chegam a uma postura de preconceito ante algumas manifestações culturais. Neste sentido, o tema investigado aborda o desenvolvimento das destrezas de lectoescrita online, através da incorporação das tecnologias digitais nas aulas de ELE. Apresenta também o desenho curricular de um projeto - Espanhol sem fronteiras – integrado ao uso de blogs para o desenvolvimento geral de algumas competências comunicativas associado a temas culturais, brindando aos estudantes o conhecimento e a valorização da identidade sociocultural de cada país hispanofalante que formam fronteira com o Brasil, por meio de uma aprendizagem colaborativa e cooperativa.Palavras-chave: Ensino. Espanhol. Edublogs. Tecnologia.


2020 ◽  
Vol 14 (2 Abr-Jun) ◽  
pp. 24-48
Author(s):  
Karen Isabelle Santos-d'Amorim ◽  
Rúbia Wanessa dos Reis Cruz ◽  
Anna Elizabeth Galvão Coutinho Correia
Keyword(s):  
Web 2.0 ◽  

As Tecnologias da Informação e Comunicação reconfiguraram as formas de se produzir, comunicar e divulgar a ciência. Nesse contexto, assume-se que, no âmbito da Web 2.0, os blogs de ciência podem ser uma ferramenta no cumprimento desses papéis. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é caracterizar os blogs de ciência no campo da Ciência da Informação brasileira, buscando apresentar a configuração da dinâmica temporal no âmbito da disseminação e divulgação científica. Trata-se de um estudo qualiquantitativo, exploratório, que se utiliza do levantamento como método de coleta dos blogs existentes, por meio de busca no blog “De Olho na CI” e no site da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás. Conclui-se que a dinâmica temporal do uso dos blogs na Ciência da informação no Brasil não pode ser dissociada de uma mudança de formato trazida pela Web 2.0, que introduziu as redes sociais e as redes sociais acadêmicas e que ambas não cumprem completamente o papel proposto pela espiral da cultura científica.


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