scholarly journals Ventilação mecânica protetora: revisão de ensaios clínicos randomizados

HU Revista ◽  
2019 ◽  
Vol 45 (3) ◽  
pp. 334-340
Author(s):  
Bruno Valle Pinheiro ◽  
Cristiane Bastos Netto ◽  
Rodrigo Souza Vieira ◽  
Mateus Pinto Botelho ◽  
Gabrielli Moura Lopes ◽  
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Introdução: A ventilação mecânica pode ser uma estratégia salvadora de vidas em pacientes com insuficiência respiratória. Porém, ela é potencialmente perigosa e pode causar a chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica (VILI). Esta revisão objetivou analisar os resultados de ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliaram o impacto de ajustes ventilatórios sobre a mortalidade. Material e métodos: Buscou-se, na base PubMed ECR, artigos publicados entre 1980 e 2019, usando os seguintes termos MeSH: “respiratory distress syndrome, adult” and “respiration, artificial”. Selecionou-se os ECR que compararam diferentes parâmetros ventilatórios e que tiveram a mortalidade como desfecho. Resultados: Em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), demonstrou-se que a limitações do volume corrente, da pressão de platô e da pressão de distensão reduzem a mortalidade. Na SDRA grave, o uso de pressão expiratória final positiva (PEEP) mais alta e a posição prona também reduzem a mortalidade. Entre pacientes sem SDRA, ainda é incerto se alguma dessas estratégias associa-se a melhor sobrevida. Conclusão: Em pacientes com SDRA, deve-se estar atento para o ajuste da ventilação mecânica, pois parâmetros protetores podem aumentar a sobrevida.

2020 ◽  
Vol 49 (10) ◽  
pp. 418-421
Author(s):  
Christopher Werlein ◽  
Peter Braubach ◽  
Vincent Schmidt ◽  
Nicolas J. Dickgreber ◽  
Bruno Märkl ◽  
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ZUSAMMENFASSUNGDie aktuelle COVID-19-Pandemie verzeichnet mittlerweile über 18 Millionen Erkrankte und 680 000 Todesfälle weltweit. Für die hohe Variabilität sowohl der Schweregrade des klinischen Verlaufs als auch der Organmanifestationen fanden sich zunächst keine pathophysiologisch zufriedenstellenden Erklärungen. Bei schweren Krankheitsverläufen steht in der Regel eine pulmonale Symptomatik im Vordergrund, meist unter dem Bild eines „acute respiratory distress syndrome“ (ARDS). Darüber hinaus zeigen sich jedoch in unterschiedlicher Häufigkeit Organmanifestationen in Haut, Herz, Nieren, Gehirn und anderen viszeralen Organen, die v. a. durch eine Perfusionsstörung durch direkte oder indirekte Gefäßwandschädigung zu erklären sind. Daher wird COVID-19 als vaskuläre Multisystemerkrankung aufgefasst. Vor dem Hintergrund der multiplen Organmanifestationen sind klinisch-pathologische Obduktionen eine wichtige Grundlage der Entschlüsselung der Pathomechanismen von COVID-19 und auch ein Instrument zur Generierung und Hinterfragung innovativer Therapieansätze.


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