La Critique littéraire de Walter Benjamin sur la modernité et socio-historicité de la littérature française au début du 20 siècle : étude poético-historique sur Marcel Proust et le surréalisme (2)

2018 ◽  
Vol 51 ◽  
pp. 293-327
Author(s):  
Eui Jin Jung
2017 ◽  
Vol 95 ◽  
Author(s):  
Marcelo Jacques de Moraes

A partir das reflexões de Walter Benjamin sobre a obra de Marcel Proust, pretendemos voltar ao modo como permitem pensar as relações entre a literatura e a tradução, as “conexões de vida” entre elas, visando a especular mais especialmente sobre a dimensão produtiva do envelhecimento e do esquecimento tomados como contratempos críticos inerentes a toda obra – original ou tradução –, e que destinam ambos, necessária e inexoravelmente, no âmbito da “floresta interna” de cada uma das línguas envolvidas e no da fronteira entre elas – ao menos para os leitores “que compreendem o original”–, ao inacabamento e à “vida continuada”.


Translationes ◽  
2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 45-57
Author(s):  
Marcelo Jacques de Moraes

Abstract Starting from Walter Benjamin’s reflections on the work of Marcel Proust, we intend to go back to the way they allow us to think the relations between literature and translation, the “life connections” between them. We aim to speculate more specifically on the productive dimension of aging and oblivion taken as critical setbacks, that are natural to every work - original or translation-, and that predestine, necessarily and inexorably, within the “internal forest” of each of the languages involved and the border between them, to incompleteness and “continued life”.


2018 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 321-336
Author(s):  
Kelvin Falcão Klein

Resumo Este trabalho parte de um ensaio de Giorgio Agamben dedicado a Dante e à distinção entre comédia e tragédia. Aproveitando certas indicações de Agamben, o trabalho busca reconfigurar a questão do atravessamento entre trágico e cômico, tendo como ponto de partida as teorias acerca do Bildungsroman, o romance de formação, e da heterogeneidade do discurso romanesco de forma ampla. Por fim, é realizada uma aproximação entre Marcel Proust e Franz Kafka (a partir de Walter Benjamin e Franco Rella), apresentando a hipótese de que, seguindo a reconfiguração do contato entre trágico e cômico, o discurso romanesco abarca também uma revisão das categorias de tempo e sujeito.


2012 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 60-77
Author(s):  
Robert Kahn

O presente artigo analisa a complexa e ramificada relação de intertextualidade existente entre a obra de Walter Benjamin e a de Marcel Proust, mostrando que essa afinidade eletiva está presente não só em ensaios que tratam diretamente de Proust, mas também na filosofia da linguagem de Benjamin e na teoria benjaminiana da tradução. Assim, Infância em Berlim por volta de 1900, de Benjamin, é visto como a translação do romance proustiano em direção à cultura judaico-alemã e A obra das passagens, como maneira de reverter a má relação da subjetividade com o tempo na sociedade industrial.


2021 ◽  
pp. 31-44
Author(s):  
Alexandre Taganov

La correspondance de Marina Tsvetaeva évoque, quoique rarement, le nom de Proust. En outre, les biographes de Tsvetaeva témoignent qu’elle connaissait l’œuvre de l’écrivain français et s’y intéressait vraiment. Enfin, il existe aussi des tentatives d’analyse comparative et typologique des œuvres de Tsvetaeva et de Proust. L’impression d’apparition inattendue du nom de Proust dans la prose et la critique de Tsvetaeva se renforce encore par le fait qu’elle avait, surtout dans les années 1930, une attitude fort complexe à l’égard de la littérature française. L’image tsvetaevienne, comme l’image proustienne, est une grandeur qui dure, dont l’origine est dans l’enfance et qui ensuite de façon fantasque se projette dans le futur à travers le présent, porte en soi « le temps perdu » et lui donne une vie nouvelle.


rth | ◽  
2021 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 167-184
Author(s):  
Augusto Bruno de Carvalho Dias Leite

Neste artigo, apresento os principais argumentos de Walter Benjamin acerca da centralidade do tempo passado para a constituição do fenômeno histórico através do reconhecimento de sua natureza inconsciente. Para tanto, evidencio particularmente as interpretações que Benjamin realiza da obra psicanalítica de Sigmund Freud, bem como da literatura de Marcel Proust. Defendo que Benjamin, retirando lições metapsicológicas da obra de Freud, as quais definem sua leitura filosófica de Proust, apresenta uma metapsicologia própria, que traduz conceitos da esfera individual para o âmbito coletivo da experiência. Assim, reitero a utilidade da tese benjaminiana que afirma a relevância do caráter inconsciente da consciência histórica através das ferramentas da metapsicologia.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document