Este artigo apresenta a relevância da formação profissional em gestão do conhecimento (GC) no Brasil, em um momento atípico de pandemia quando a aceleração na transformação digital pelas empresas está provocando rápidas mudanças e demandas de novas competências humanas. Com o resgate de conceitos de gestão do conhecimento e do papel do trabalhador do conhecimento na abordagem teórica, este estudo exploratório e descritivo utilizou-se de dados secundários capturados no site do Ministério da Educação e de uma pesquisa online com 35 ex-alunos do primeiro curso ofertado em GC – o programa lato sensu Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial oferecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por meio do seu laboratório de pesquisa – Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE). Os resultados demonstraram que a maioria dos alunos atuam em áreas que possibilitam as novas formas de trabalho (home office) e que a especialização em gestão do conhecimento, além de ser multidisciplinar, pode ser transversal a várias áreas que demandam deste gestor. As principais competências deste gestor são ter visão estratégica, comunicação, conhecer as ferramentas de GC, organização, flexibilidade e solucionar problemas além de reforçar sua atuação como linker e networker segundo a tipologia do trabalhador do conhecimento.
Jornadas Desiguais: da mobilidade urbana precária ao home office enquanto opção de fuga do tempo gasto no trânsito na área metropolitana do Rio de Janeiro
