scholarly journals Análise da influência do enriquecimento ambiental no comportamento de Periquitos-australianos (Melopsittacus undulatus, Shaw, 1850) (Aves, Psittacidae) mantidos em ambiente doméstico

2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 25-34
Author(s):  
Thaíse da Silva Santos

Os psitacídeos constituem a ordem dos psittaciformes e dentre os seus representantes, encontram-se as cacatuas, papagaios, periquitos e afins, todas aves conhecidas pela sua alta capacidade de socialização e aprendizagem.  A criação de periquitos-australianos (Melopsittacus undulatus) em âmbito doméstico está regulamentada desde 1998, entretanto, psitacídeos mantidos em ambientes pobres de estímulos podem desenvolver diversos desvios de comportamentos como automutilação e vocalização excessiva relacionados ao estresse. Desta forma, partindo da hipótese que o enriquecimento ambiental melhora o bem estar animal, objetivou-se com este estudo quali-quantitativo analisar a curto prazo a influência de um ambiente enriquecido sobre a atividade comportamental de um casal de M. undulatus sob cuidados humanos. O experimento consistiu de 30 horas de observações divididas em duas etapas, sendo a primeira com os indivíduos mantidos em ambiente sem enriquecimento ambiental e a segunda, com as aves em um recinto mais espaçoso e enriquecido com novos estímulos cognitivos. Os dados coletados foram anotados em planilha no Excel® e descritos em etograma.  Observou-se que as atividades executadas pelos periquitos foram as mesmas nos dois ambientes, entretanto, notou-se significamente a diminuição da vocalização excessiva na segunda etapa, bem como a aceitação dos brinquedos oferecidos. Conclui-se que de modo geral, as aves observadas responderam positivamente ao enriquecimento ambiental ao qual foram expostas mesmo em curto prazo, diminuindo a frequência dos comportamentos inadequados, evidenciando que um ambiente mais espaçoso e melhorado pode ser um excelente aliado para promover o bem-estar animal de M. undulatus mantidos como animais de estimação.

2017 ◽  
Vol 131 (1) ◽  
pp. 69-72 ◽  
Author(s):  
Andrew C. Gallup ◽  
Janine Militello ◽  
Lexington Swartwood ◽  
Serena Sackett

Anthrozoös ◽  
2021 ◽  
pp. 1-12
Author(s):  
Autumn G. Jones ◽  
Alexander J. Skolnick ◽  
Matthew J. Anderson

1989 ◽  
Vol 46 (5) ◽  
pp. 787-791 ◽  
Author(s):  
Fructuoso Ayala-Guerrero

Zootaxa ◽  
2017 ◽  
Vol 4272 (4) ◽  
pp. 451 ◽  
Author(s):  
SERGEY V. MIRONOV ◽  
RAINER EHRNSBERGER ◽  
JACEK DABERT

This paper gives a systematic revision of feather mites of the genera Dubininia Vassilev, 1958 and Cacatualges Dabert, Badek and Skoracki, 2007 (Xolalgidae: Ingrassiinae) associated with parrots (Aves: Psittaciformes) of the Old World. Five new species are described: Cacatualges probosciger sp. n. from Probosciger aterrimus (Gmelin) (Cacatuidae) from New Guinea, Dubininia charmosynae sp. n. from Charmosyna pulchella Gray GR (Psittaculidae) from New Guinea, D. micropsittae sp. n. from Micropsitta pusio pusio (Scaltter) (Psittaculidae) from New Guinea, D. nestori sp. n. from Nestor notabilis Gould (Strigopidae) from New Zealand, and D. pezopori sp. n. from Pezoporus wallicus (Kerr) (Psittaculidae) from Tasmania, Australia. Four previously described species of Dubininia are redescribed based on material from type hosts: D. curta (Trouessart, 1885) from Platycercus elegans (Gmelin) (Psittaculidae), D. lorina (Trouessart, 1885) from Lorius domicella (Linnaeus) (Psittaculidae), D. melopsittaci Atyeo and Gaud, 1987 from Melopsittacus undulatus (Shaw) (Psittaculidae), and D. psittacina (Trouessart, 1885) from Strigops harboptilus Gray GR (Strigopidae) from New Zealand. A new diagnosis for the genus Dubininia is provided. A key to all presently known Dubininia species is provided for the first time. 


1986 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
pp. 359-364 ◽  
Author(s):  
Thomas J. Park ◽  
Robert J. Dooling

1999 ◽  
Vol 105 (3) ◽  
pp. 2010-2019 ◽  
Author(s):  
James T. Heaton ◽  
Robert J. Dooling ◽  
Susan M. Farabaugh

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