scholarly journals VACINA CONTRA HEPATITE B: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS

2021 ◽  
Author(s):  
Luiz Cristovam Ponte Azevedo ◽  
Gabriel Galeano De Oliveira ◽  
Ingrid Saraiva Teles ◽  
Alcione De Oliveira Dos Santos
Keyword(s):  

Introdução: A Hepatite B é uma doença causada pelo vírus hepatotrófico de DNA, o HVB. Sua infecção possui vias de transmissão sexual, parenteral, vertical e horizontal e um período de incubação longo, que dura cerca de 45 a 180 dias. A profilaxia primária de maior efetividade é a vacinação, com redução de aproximadamente 90% da incidência global de hepatite B crônica onde foi instituída com sucesso. Objetivo: Analisar, através de revisão bibliográfica, características próprias da vacina contra o vírus da Hepatite B e as possíveis atualizações e perspectivas para a área. Materiais e Métodos: Foram selecionados artigos científicos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca foi realizada nas bases de dados Google Scholar, PubMed e SciELO a partir dos termos “Hepatite B + fisiopatologia”, “HBV + prevenção”, “Hepatite B + vacina” e “Hepatite B + terapêutica”. Além de artigos, também foram consultados livros-texto de clínica médica, infectologia e imunologia como parte integrante do levantamento bibliográfico. Resultados: O conhecimento da estrutura e organização genômica do vírus da hepatite B levou ao desenvolvimento das primeiras vacinas de DNA recombinante. Atualmente, as inovações centram-se na produção de vacinas não sejam somente profiláticas, como também terapêuticas, além de alterações que as tornem termoestáveis e com eficácia maior em função do tempo. Ao analisar estudos analíticos e experimentais, verificou-se que o desenvolvimento imunoterapêutico com uso de inibidores de checkpoint molecular induzem soroconversão vacinal e reduzem as taxas de progressão da doença. Outras vacinas em desenvolvimento baseiam se na injeção de proteínas do envelope do HBV, combinadas a vetores virais ou a agentes antivirais, visando reduzir a carga viral e aumentar a efetividade das células T funcionantes e secretoras de IFN-γ específicas para o HBV ou induzindo um aumento no subconjunto particular das células NK. Conclusão: Novas alternativas vacinais estão em fases de estudos experimentais, objetivando maior soroconversão e efetividade na redução da cronicidade da doença. Além disso, as pesquisas devem estar atreladas a melhorias na implementação de esquemas vacinais completos para que haja homogeneidade na cobertura populacional com as novas opções protetoras em desenvolvimento.

2021 ◽  
Author(s):  
Nicolas Cardoso Gonçalves ◽  
Luciana Barros Sant'anna
Keyword(s):  

Introdução: A membrana amniótica humana (MA) é um atrativo biomaterial para o campo da medicina regenerativa (MR), que visa restaurar a função comprometida por traumas, defeitos congênitos, senescência, doenças inflamatórias e degenerativas. A importância crescente da MR é devida às modificações demográficas, como o aumento do envelhecimento da população. Nesse contexto, uma tecnologia que garanta qualidade de vida às pessoas acometidas por doenças crônica, e compatível com custos aceitáveis, é de grande importância para a saúde pública. Objetivo: Descrever as propriedades biológicas e mecânicas, as aplicações clínicas, a forma de colheita e preservação da MA. Material e métodos: revisão da literatura no período de 2016 a 2021 nas bases PubMed e Google Scholar. Resultados: A MA é um tecido biocompatível, e suas propriedades mecânicas como estabilidade, flexibilidade e permeabilidade, fazem dela um potencial scaffold, suportando o crescimento, adesão e migração celular, características necessárias para a engenharia tecidual. O transplante de MA intacta exerce efeitos anti-doloríferos, antibacterianos, anti-inflamatórios, antifibróticos, estimula a epitelização, modula a angiogênese auxiliando o processo de reparo dos tecidos danificados. Clinicamente, até 1940 seu uso era limitado devido à falta de protocolos ideais para processamento e armazenamento, até que a partir de 1995, com novos métodos de preservação, seu uso clínico expandiu na oftalmologia, em queimaduras, na reconstrução de vagina, defeitos da faringe e mucosa oral, nas úlceras de pés diabéticos, prevenção de adesões pós-operatórias e reparo de feridas em geral. Para as aplicações, a MA é obtida de cesárias eletivas, após o consentimento da gestante e após os exames sorológicos negativos para HIV-1 e 2, hepatite B e C, e sífilis, assim como a ausência de histórico de Covid-19. Em seguida, a MA é criopreservada, método que permite seu armazenamento e esterilização, visando à qualidade e segurança. Conclusão: As propriedades da MA são devidas aos seus componentes, como citocinas, fatores de crescimento, fator imunossupressor e proteínas estruturais, como o colágeno. Graças a elas existem múltiplas aplicações da membrana na MR. Nos últimos 5 anos a maior frequência foi na dermatologia, ortopedia, oftalmologia, odontologia e urologia. Ademais, apresenta grande disponibilidade, processamento de baixa complexidade e baixo custo.


Author(s):  
T. A. Stewart ◽  
D. Liggitt ◽  
S. Pitts ◽  
L. Martin ◽  
M. Siegel ◽  
...  

Insulin-dependant (Type I) diabetes mellitus (IDDM) is a metabolic disorder resulting from the lack of endogenous insulin secretion. The disease is thought to result from the autoimmune mediated destruction of the insulin producing ß cells within the islets of Langerhans. The disease process is probably triggered by environmental agents, e.g. virus or chemical toxins on a background of genetic susceptibility associated with particular alleles within the major histocompatiblity complex (MHC). The relation between IDDM and the MHC locus has been reinforced by the demonstration of both class I and class II MHC proteins on the surface of ß cells from newly diagnosed patients as well as mounting evidence that IDDM has an autoimmune pathogenesis. In 1984, a series of observations were used to advance a hypothesis, in which it was suggested that aberrant expression of class II MHC molecules, perhaps induced by gamma-interferon (IFN γ) could present self antigens and initiate an autoimmune disease. We have tested some aspects of this model and demonstrated that expression of IFN γ by pancreatic ß cells can initiate an inflammatory destruction of both the islets and pancreas and does lead to IDDM.


2001 ◽  
Vol 120 (5) ◽  
pp. A704-A704
Author(s):  
S KIESSLING ◽  
K SCHIOTTMANN ◽  
W FALK ◽  
T ANDUS ◽  
J SCHOELMERICH ◽  
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