scholarly journals DIVERSIDADE DE MAMÍFEROS EM UM REMANESCENTE NO ENTORNO DE UMA NASCENTE EM BANDEIRANTES-PR

2021 ◽  
Author(s):  
Julia Dos Santos Gutierres ◽  
Ana Cecilia Hoffmann Inocente ◽  
Guilherme Zamarian Rezende

Introdução: Devido ao intenso processo de fragmentação de hábitats, principalmente aos que pertencem ao bioma Mata Atlântica, torna-se extremamente necessário o estudo da composição da fauna destes remanescentes, especialmente aos que abrigam nascentes, a fim de que haja um processo de conservação eficiente de toda a população. Pequenos remanescentes florestais são capazes de abrigar certas espécies de animais, e servir como “trampolins” no deslocamento entre áreas diferentes. Com isso, o objetivo deste estudo foi levantar a riqueza de espécies de mamíferos em um remanescente florestal de Floresta Estacional Semidecidual, que possui 5,52 hectares, no entorno de uma nascente em Bandeirantes-PR, mais especificamente no campus Luiz Meneghel. Materiais e métodos: O registro dos dados ocorreu em uma frequência a cada 15 dias entre fevereiro e agosto de 2017 através de distintos métodos de acordo com o táxon a ser inventariado. A metodologia aplicada incluiu armadilhas de interceptação e queda (pitfalls), redes de neblina, parcelas de areia e registro fotográfico. Resultados: Foi elaborada uma lista de espécies encontradas para cada táxon, demonstrando a riqueza encontrada e abundância. Foram registradas 5 espécies de mamíferos, sendo: Oligoryzomys cf. nigripes, Necromys lasiurus, Didelphis albiventris, Gracilinanus microtarsus e Carollia perspicillata. Com exceção de G. microtarsus, as espécies encontradas são generalistas e possuem características de fragmentos pequenos e perturbados, como o analisado neste estudo. G. microtarsus mostra a importância de preservação do remanescente, já que o mesmo é predominantemente de floresta e presente no local. Dessa forma, tornam-se necessários mais estudos no fragmento, pois provavelmente a riqueza aumentaria com o aumento do esforço sazonal e espacial, como foi demonstrado pela curva de rarefação elaborada. Conclusão: Conclui-se que a proteção do remanescente é imensamente importante, já que abriga um afloramento de água, recurso que por si só é importante para espécies animais, além de abrigar outros recursos valiosos para a ocupação das mesmas. Assim, conclui-se também que o fragmento deva ser reflorestado com espécies nativas, conservado, e ainda, se possível, interligado com outros próximos, para que dessa forma a área seja capaz de abrigar outras espécies, aumentando tanto a riqueza quanto a diversidade dos mamíferos.

2017 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
Author(s):  
Sidnei S. Dornelles ◽  
Guilherme H. Evaristo ◽  
Mateus Tosetto ◽  
Célio Massaneiro Jr. ◽  
Victor R. Seifert ◽  
...  

Na mata atlântica, reduzida a cerca de 12% de sua cobertura original, é inevitável que a riqueza mastofaunística esteja pressionada pelas atividades antrópicas. A Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, inserida na malha urbana, possui fragmentos de floresta ainda pouco conhecidos em relação à sua diversidade. O objetivo deste trabalho foi analisar a ocorrência de mamíferos nos fragmentos florestais urbanos da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira. A amostragem foi realizada em cinco fragmentos de floresta ombrófila densa, combinando diversos métodos: armadilhas de contenção viva, armadilhas fotográficas, redes de neblina, transecções para procura de vestígios, entrevistas e revisão na literatura. Foram registradas 32 espécies de 13 famílias e sete ordens, sendo duas espécies exóticas. Três espécies foram registradas nos cinco sítios: Dasypus novemcinctus, Carollia perspicillata e Canis familiaris. Cinco espécies foram registradas em quatro sítios: Didelphis aurita, Artibeus lituratus, Nasua nasua, Procyon cancrivorus e Dasyprocta azarae. Catorze espécies foram registradas somente em um dos cinco sítios. Do total de espécies, 56,3% são onívoras. A diversidade nos sítios não está relacionada ao tamanho dos fragmentos. Sugerem-se programas de monitoramento, controle de espécies exóticas, construção de corredores, enriquecimento e translocações.


2021 ◽  
Author(s):  
Inaê Carolina Sfalcin

Introdução: No Rio Grande do Sul, os biomas Pampa e Mata Atlântica abrigam mais de 90 espécies de mamíferos terrestres. Embora ambos sustentem grande diversidade, levantamentos mastofaunísticos nos ecótonos são limitados e pouco se conhece sobre sua ecologia. Esta falta de informações somada à intensa alteração antrópica que esses biomas enfrentam há décadas, abre lacunas importantes na busca pela conservação da biodiversidade desses locais. Objetivo: Realizar um levantamento preliminar de mamíferos terrestres de médio e grande porte em São João das Missões/São Miguel das Missões, RS, Brasil. Materiais e Métodos: Em uma área rural de 155 ha, composta de campo nativo, lavoura cultivada e fragmentos de mata, aplicou-se três métodos de coleta: procura visual ativa, em busca de observações diretas e vestígios de mamíferos; captura viva em armadilhas Tomahawk e coleta de depoimentos de moradores locais. Um esforço amostral de 32 horas foi atingido em oito campanhas de campo, entre agosto e novembro de 2020. Resultados: Obteve-se o registro de 18 espécies de mamíferos distribuídas em sete ordens, quatorze famílias e dezessete gêneros, representando aproximadamente 18,4% das espécies terrestres listadas atualmente para o RS. A ordem mais diversa foi Carnivora (4 famílias; 6 espécies), seguido de Rodentia (4 famílias; 5 espécies). Foram amostradas seis espécies ameaçadas de extinção: Cuniculus paca, Leopardus guttulus, Leopardus pardalis, Mazama gouazoubira, Nasua nasua e Tamandua tetradactyla; duas espécies exóticas, Sus scrofa e Lepus sp., além de Cavia aperea; Coendou spinosus; Conepatus chinga; Dasypus novemcinctus; Didelphis albiventris; Euphractus sexcinctus; Hydrochoerus hydrochaeris; Lycalopex gymnocercus; Myocastor coypus e Procyon cancrivorus. H. hydrochaeris (LC), M. gouazoubira (VU) e N. nasua (VU) estiveram presentes em todas as campanhas. Conclusão: Os resultados demonstraram uma considerável riqueza de mamíferos, dado o curto período de amostragem. Grupos generalistas e de médio porte predominaram, incluindo espécies ameaçadas e de importância ecológica. Os carnívoros representaram um terço dos registros, reforçando a relevância do monitoramento e conservação ambiental local, já que são exigentes quanto à qualidade do habitat. Pesquisas adicionais com métodos de coleta aprimorados e em um período anual podem melhorar o perfil da riqueza e diversidade da mastofauna loco-regional.


2001 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 141 ◽  
Author(s):  
Denis Cristiano Briani ◽  
Ricardo Tadeu Santori ◽  
Marcus Vinicius Vieira ◽  
Nivar Gobbi

As florestas semidecíduas do interior do Estado de São Paulo são isoladas e pequenas devido às atividades agrícolas, expansão urbana e industrial. Os remanescentes dos fragmentos florestais são importantes para a persistência de diversas espécies de mamíferos. Neste estudo foi feito um inventário da mastofauna de um fragmento de mata mesófila semidecídua no interior do Estado (Fazenda São José) nos municípios de Rio Claro e Araras. Nos três períodos amostrados, entre maio de 1997 e março de 1999, o levantamento da mastofauna foi feito por meio de armadilhas para pequenos mamíferos, bem como de observação direta e identificação de rastros dos animais. Registrou-se a ocorrência de três espécies de marsupiais (Didelphidae), duas de tatus (Dasipodidae), três de primatas (Callithrichidae e Cebidae), cinco de carnívoros (Canidae, Procyonidae e Mustelidae), uma de veado (Cervidae), sete de roedores (Sciuridae e Muridae) e uma de coelho (Leporidae). Didelphis albiventris (Didelphidae), Nectomys squamipes e Akodon montensis (Muridae) foram as espécies com maior número de indivíduos coletados. A mastofauna da área estudada apresenta espécies comuns a outras áreas de Mata Atlântica do interior do Estado de São Paulo e a outras áreas de floresta mesófila da mesma região. Entretanto, não foram capturadas ou avistadas espécies de roedores e felinos comuns em outras áreas de mata que estão ligadas a área estudada pela mata ciliar do Ribeirão Claro (município de Rio Claro). O fragmento de mata estudado apresenta ainda um subconjunto da mastofauna que ocorre nas áreas maiores da região, sendo a conservação deste e de outros fragmentos de mata importante para a manutenção da diversidade de mamíferos no Estado.


2010 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 183-188 ◽  
Author(s):  
Patrício Adriano da Rocha ◽  
Jefferson Simanas Mikalauskas ◽  
Sidney Feitosa Gouveia ◽  
Victor Vilas-Bôas Silveira ◽  
Adriano Lúcio Peracchi

Neste estudo apresentamos uma lista de morcegos registrados em um fragmento florestal urbano do Campus da Universidade Federal de Sergipe, Nordeste do Brasil. De julho de 2005 a setembro de 2007 coletamos um total de 400 indivíduos, distribuídos em cinco famílias, 13 gêneros e 18 espécies. Phyllostomidae foi a família com a maior riqueza de espécies. Carollia perspicillata, Artibeus lituratus e Platyrrhinus lineatus foram as mais abundantes, compreendendo mais de 65% dos indivíduos capturados. Este trabalho apresenta a primeira ocorrência de oito espécies par o Estado de Sergipe, incluindo uma para a Mata Atlântica. Observações sobre aspectos reprodutivos das espécies mais abundantes são incluídas.


2012 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
pp. 254-262 ◽  
Author(s):  
Daniela de Vasconcelos Brito ◽  
Adriana Bocchiglieri

A ordem Chiroptera é a segunda maior em riqueza de mamíferos no Brasil e a Mata Atlântica é o bioma com o melhor estado de conhecimento para esse grupo. Em Sergipe, estudos sobre quirópteros ainda são escassos, sendo necessário ampliar as pesquisas com esses animais. O presente trabalho teve como objetivo realizar o inventário de morcegos do Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVSMJ), segunda maior reserva de Mata Atlântica do estado de Sergipe. As coletas foram realizadas durante duas noites por mês, entre fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012, exceto junho. Com um esforço de captura de 21.168 m².h foram registrados 189 indivíduos de duas famílias e 14 espécies. Destas, Artibeus planirostris, Chiroderma doriae, Myotis nigricans, Phyllostomus discolor, Trachops cirrhosus e Trinycteris nicefori correspondem a novas ocorrências para a localidade, sendo T. nicefori novo registro para o estado. Phyllostomidae foi a família com maior riqueza e abundância e A. lituratus (N = 67), Carollia perspicillata (N = 45) e Dermanura cinerea (N = 45) foram as espécies mais abundantes. Essas três espécies juntas representam 83,0% dos indivíduos capturados; sendo caracterizadas como generalistas no uso do habitat e dieta. Com relação às guildas alimentares, a maioria das espécies é frugívora (57,1%), devido a metodologia e existência de áreas agrícolas presentes no RVSMJ. O registro de novas espécies para a localidade, juntamente com os parâmetros obtidos de riqueza, abundância e guilda alimentar, contribuem para o aumento do conhecimento dos quirópteros em Sergipe e podem servir de base para estratégias de conservação e manejo dessa área.


Biotemas ◽  
2019 ◽  
Vol 32 (2) ◽  
pp. 107-113
Author(s):  
Alan Deivid Pereira ◽  
Matheus Henrique Antoniazzi ◽  
Ana Paula Vidotto-Magnoni ◽  
Mário Luís Orsi

O impacto de espécies exóticas sobre a fauna nativa está entre as maiores ameaças à biodiversidade global. O cão doméstico é considerado invasor quando acessa áreas naturais, podendo sobreviver independentemente da intervenção humana. No Brasil há poucos estudos com informações sobre o impacto da predação ou caça de cães sobre a fauna silvestre. Relatamos cinco eventos de predação de mamíferos silvestres por cães domésticos em fragmentos da Mata Atlântica na região norte do estado do Paraná, Brasil. Entre junho e setembro de 2018, espécimes de Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca), Dasypus novemcinctus (tatu-galinha), Sapajus nigritus (macaco-prego) e Eira barbara (irara) foram abatidos por cão doméstico tanto em fragmentos de área urbana quanto de rural. Cães domésticos oferecem riscos à fauna silvestre inclusive àquelas espécies ameaçadas de extinção, sendo de extrema urgência ações diversificadas para eliminar e reduzir o acesso desses animais a fragmentos florestais. Nossos dados são um indicativo do impacto de cães domésticos sobre a fauna silvestre da Mata Atlântica no norte do estado do Paraná e podem dar suporte para medidas de controle, contenção e erradicação, obtendo-se assim a mitigação do impacto dos cães domésticos.


2009 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. 151-156 ◽  
Author(s):  
Pedro Henrique Nobre ◽  
Alexmar dos Santos Rodrigues ◽  
Igor de Almeida Costa ◽  
Artur Emílio da Silva Moreira ◽  
Hugo Henrique Moreira

A face sul da região da Serra Negra está localizada entre os municípios de Rio Preto e Santa Bárbara do Monte Verde no estado de Minas Gerais. A região é marcada por um relevo montanhoso e vegetação formada por Floresta Ombrófila Densa. Os estudos foram conduzidos em altitudes entre 800 a 1.200 m onde os morcegos foram capturados em redes de neblina instaladas principalmente no interior e borda de mata. Durante um período de 14 meses e um esforço de captura de 22.140 m²r.h, foram capturados 246 morcegos pertencentes a 15 espécies, 13 gêneros e 2 famílias: Phyllostomidae (12 espécies) e Vespertilionidae (3 espécies). A espécie Sturnira lilium foi a mais freqüente com 33,7% das capturas, seguida por Carollia perspicillata com 21,1%, Desmodus rotundus com 19,1% e Artibeus lituratus com 16,3%. Em análise de agrupamento realizada entre a fauna de Chiroptera da face sul da Serra Negra com outros levantamentos, a área de estudo se mostrou similar a fauna de morcegos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.


IRRIGA ◽  
2012 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 85 ◽  
Author(s):  
Kelly Cristina Tonello ◽  
José Teixeira Filho

2019 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 205-217
Author(s):  
Nádson Ricardo Leite de Souza ◽  
Vanessa Vasconcelos da Silva ◽  
Edson Henrique Almeida de Andrade ◽  
Valéria Raquel Porto de Lima

A Mata do Buraquinho consiste no maior remanescente de Mata Atlântica em área urbana do país, é cortada pelo Rio Jaguaribe, um dos afluentes do Rio Paraíba e maior rio urbano de João Pessoa/PB que, represado, forma o Açude do Buraquinho, de onde provém parte da água potável da capital paraibana. O local é declarado uma Área de Preservação Permanente desde 1989, devido à importância ambiental e, desde o ano de 2000, abriga o Jardim Botânico Benjamin Maranhão, que ocupa mais de 65% da área total, criado com a missão de fortalecer as ações de preservação e promover a intensificação dos estudos no representativo ambiente, todavia, a existência de trilhas em seu interior possibilita maior vulnerabilidade à degeneração ecossistêmica, somada aos efeitos de borda no contato com a densa urbanização do entorno. Com o objetivo de analisar os impactos ambientais negativos ocasionados por tais bordas, foram realizadas observações in loco, por meio de inventariações de parcelas concretizadas ao longo das trilhas mais frequentadas, onde se apurou diversos indicativos de degradação florestal. A partir disso, confirmou-se a autenticidade das teorias empregadas sobre os impactos ambientais negativos e a degeneração das espécies habituais, resultantes das ações de caráter antrópico, concluindo-se que a propagação dos efeitos de borda originada pela abertura de trilhas que favorecem o avanço da degradação e fazem-se necessárias ações de conservação mais rigorosas do que as em vigor, mesmo se tratando de uma área legalmente protegida.Palavras-chave: Efeitos de borda; Degeneração ecossistêmica; Mata do Buraquinho. ABSTRACTMata do Buraquinho is the largest remnant of Mata Atlântica in an urban area of the country. It is cut by the Jaguaribe River, - one of the tributaries of the Paraíba River and the largest urban river of João Pessoa/PB – which was dammed up forming the Açude do Buraquinho, from where comes part of the potable water of the capital of Paraíba. The place has been declared a Permanent Preservation Area since 1989. Due to its environmental importance and, since the year of 2000, it has sheltered the Benjamin Maranhão Botanical Garden, which occupies more than 65% of the total area. This garden was created with the mission of strengthening actions of preservation and to promote the intensification of studies in the representative environment. However, the existence of trails inside of it, allows greater vulnerability to the ecosystem degeneration, and combined with effects of border in the contact with the dense urbanization of the surrounding area. In order to analyze the negative environmental impacts caused by such edges, some observations were made in loco, through inventories of concretized plots along the most frequented trails, where several indications of forest degradation were obtained. From this, the authenticity of the theories used on the negative environmental impacts and the degeneration of the habitual species was confirmed. And resulting from actions of anthropic character, it was concluded that the propagation of the edge effects originated by the opening of tracks, favors the advance of the degradation and becomes necessary conservation actions more stringent than those in force, even in the case of a legally protected area. Keywords: Edge effects; Ecosystem Degeneration; Mata do Buraquinho. RESUMENLa “Mata do Buraquinho” es el testimonio más grande del bosque Atlántico en el área urbana de Brasil, es cortado por el Río Jaguaribe, uno de los tributarios del Río Paraíba, además, es el río urbano más grande de João Pessoa/PB, que forma la presa del “Buraquinho”, de donde proviene el suministro de agua potable para la capital del Estado de Paraíba. Esta zona es declarada un Área de Preservación Permanente desde 1989, debido a su importancia ambiental, y desde el año 2000, acoge el Jardín Botánico Benjamin Maranhão, que ocupa más de 65% del área total, creado con la misión de fortalecer las acciones de preservación y promover la intensificación de los estudios en el representativo de ambiente, sin embargo, la existencia de rutas en el interior aumenta la vulnerabilidad a la degeneración ecosistémica, añadidos a los efectos de borde que tienen contacto directo con la densa urbanización de los alrededores. Con el propósito de analizar los impactos ambientales negativos ocasionados por estos bordes, han sido realizadas observaciones "In loco", a través de inventariaciones de parcelas implementadas a lo largo de las rutas más frecuentadas, donde se ha detectado indicios de degradación forestal. Con eso, se ha confirmado la autenticidad de las teorías utilizadas sobre los impactos ambientales negativos y la degeneración de especies habituales, resultantes de acciones antrópicas, se concluye que la propagación de los efectos de borde originada por la apertura de rutas ha favorecido el avance de la degradación, con eso, son necesarias acciones de conservación todavía más estrictas de que las que existen, aún que ya sea un área protegida por la ley.Palabras-clave: Efectos de borde; Degeneración ecosistémica; Mata do Buraquinho.


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