scholarly journals HANSENÍASE EM POVOS INDÍGENAS DO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2016 A 2020

2022 ◽  
Vol 7 (12) ◽  
pp. 1560-1569
Author(s):  
Julia Pinheiro Martins ◽  
Thainá Furtado Praxedes ◽  
Ilaila Coelho Guajajara ◽  
Geórgia Marreiros de  Sousa
Keyword(s):  

O artigo tem por objetivo, descrever os aspectos históricos e epidemiológicos da hanseníase dentro da população indígena. A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, historicamente conhecida como lepra, é considerada uma das doenças mais antigas do mundo. É transmitida através do contato com pacientes multibacilares e pode se manifestar através de sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos como lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente na região dos olhos, mãos e pés.  Este estudo objetivou identificar os casos de hanseníase por lesões cutâneas notificados no Estado do Maranhão nos períodos de 2016 a 2020.  De natureza descritiva e quantitativa, a metodologia utilizada foi a pesquisa na base de dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre as ocorrências de hanseníase na população indígena notificadas no estado do Maranhão, delineando seu perfil epidemiológico.  Os resultados obtidos no estudo, revelaram que no período de 2016/20, foram registrados 461 casos de hanseníase em indígenas, desse montante a maioria é do sexo masculino, faixa etária entre 15-19 anos, forma clínica e o ano de maior prevalência dos casos.  À vista dos dados, ressalta-se a importância da Vigilância Epidemiológica do Estado e dos Municípios, das notificações e dos trabalhos educativos junto a população indígena.

2020 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 213-218
Author(s):  
Vitória Carolina Da Silva Moreira ◽  
Simone Alves Nogueira ◽  
Raquel Cristina Da Silva Freitas ◽  
Christiana Vargas Ribeiro ◽  
Maxsandra Ferreira
Keyword(s):  

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, com importância em saúde pública por gerar incapacidades motoras e sensitivas ao indivíduo acometido, necessitando de intervenção multidisciplinar. Datada de 4.300 a.C., é diagnosticada através de exame dermato neurológico e tratada de acordo com as formas apresentadas, utilizando protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Em virtude do comprometimento gerado, este estudo tem como objetivo estabelecer alternativas terapêuticas podológicas atualizadas que favoreçam a reinserção do paciente hanseniano na sociedade e de políticas públicas de saúde na prevenção de suas complicações. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica qualitativa com diversas bases de dados e sites oficiais. A atenção podológica no atendimento ao paciente hanseniano, após a avaliação clínica e a realização de testes neuropáticos é fundamental para a redução dos riscos de amputação, bem como o tratamento adequado das lesões. No entanto, mesmo diante dos diversos avanços nas terapias utilizadas, a erradicação da doença ainda não foi possível, sendo necessário um acompanhamento multidisciplinar, com destaque para a podologia, objetivando a promoção de melhora no quadro clínico dos acometidos.


2018 ◽  
Vol 18 (18) ◽  
pp. 1550-1558
Author(s):  
Muhammad Aamir ◽  
Asma Sadaf ◽  
Sehroon Khan ◽  
Shagufta Perveen ◽  
Afsar Khan

Background: Many of the tropical diseases are neglected by the researchers and medicinal companies due to lack of profit and other interests. The Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) is established to overcome the problems associated with these neglected diseases. According to a report published by the WHO, leprosy (Hansen's disease) is also a neglected infectious disease. Methods: A negligible amount of advancements has been made in last few decades which includes the tools of diagnosis, causes, treatment, and genetic studies of the bacterium (Mycobacterium leprae) that causes leprosy. The diagnosis of leprosy at earlier stages is important for its effective treatment. Recent studies on vitamin D and its receptors make leprosy diagnosis easier at earlier stages. Skin biopsies and qPCR are the other tools to identify the disease at its initial stages. Results: Until now a specific drug for the treatment of leprosy is not available, therefore, Multi-Drug Therapy (MDT) is used, which is hazardous to health. Besides Mycobacterium leprae, recently a new bacterium Mycobacterium lepromatosis was also identified as a cause of leprosy. During the last few years the genetic studies of Mycobacterium leprae, the role of vitamin D and vitamin D receptors (VDR), and the skin biopsies made the treatment and diagnosis of leprosy easier at early stages. The studies of micro RNAs (miRNAs) made it easy to differentiate leprosy from other diseases especially from tuberculosis. Conclusion: Leprosy can be distinguished from sarcoidosis by quantitative study of reticulin fibers present in skin. The treatment used until now for leprosy is multi-drug treatment. The complete genome identification of Mycobacterium leprae makes the research easy to develop target specified drugs for leprosy. Rifampicin, identified as a potent drug, along with other drugs in uniform multi-drug treatment, has a significant effect when given to leprosy patients at initial stages. These are effective treatments but a specific drug for leprosy is still needed to be identified. The current review highlights the use of modern methods for the identification of leprosy at its earlier stages and the effective use of drugs alone as well as in combination.


1970 ◽  
Vol 34 (3) ◽  
pp. 450 ◽  
Author(s):  
Victor Hugo Maia Valois Costa ◽  
Larissa de Amorim Cavalcantia ◽  
José Antônio Diniz Faria-Juniora ◽  
Emy Guerra Kitaokaa ◽  
Gisele de Sá Mascarenhasa ◽  
...  
Keyword(s):  

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica, causada pelo Mycobacterium leprae. É uma enfermidade estigmatizante e tem um passado de discriminação e isolamento dos doentes. O presente estudo objetiva verificar a avaliabilidade do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase para uma futura avaliação sistemática. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas com informantes chaves, nas esferas estadual e municipal de governo, e observação sistemática in loco, para posterior comparação com o preconizado pelo plano selecionado. Houve grandes diferenças na definição do Programa e de seus objetivos por parte dos gestores. Há reuniões avaliativas em quase todos os níveis do sistema; as informações quanto ao controle dos comunicantes e a adesão ao tratamento, entretanto, ainda são discordantes. Os recursos estão sendo repassados como o previsto pela legislação brasileira, mas a falta de uma verba destinada exclusivamente para o controle da hanseníase dificulta seu manejo. Evidenciou-se que treinamentos para os profissionais de saúde são realizados, no entanto eles ainda parecem insuficientes. Concluiu-se que o Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase é avaliável.


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