scholarly journals Análise comparativa do perfil de compostos orgânicos voláteis de pimenta rosa e de aroeira do sertão

Interação ◽  
2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 187-200
Author(s):  
Yuri Gomes Figueiredo ◽  
Fabio Corrêa Bueno ◽  
Angelita Cristine Melo ◽  
Rodinei Augusti ◽  
Júlio Onésio Ferreira Melo

A Schinus terebinthifolius Raddi, e Myracrodruon urundeuva Fr. Allem, são dois gêneros pertencentes à família das Anacardiáceas, sendo conhecidas respectivamente, como pimenta rosa, e aroeira do sertão. São nativas do Brasil, e amplamente disseminadas desde a caatinga no Nordeste, ao cerrado do Centro-Oeste e Sudeste. Ambas são amplamente conhecidas principalmente pelo uso medicinal no meio rural e indígena. A “pimenta rosa” e “aroeira do sertão” são usadas no tratamento de infecções cutâneas, urinárias, ginecológicos, e problemas respiratórios. O objetivo desse trabalho foi de investigar o perfil químico dos compostos orgânicos voláteis (COV’s) presentes na pimenta rosa e aroeira do sertão. Utilizou-se o método de microextração em fase sólida em modo headspace (HS-SPME), empregando a fibra, polidimetilsiloxano-divinilbenzeno (PDMS/DVB) para a extração dos COVs. Na extração dos compostos voláteis foram empregados 2g das sementes de cada amostra, previamente triturados em um moinho analítico, e colocados em frasco de headspace de 20 ml. A adsorção dos compostos foi realizada a uma temperatura de 60ºC, por 20 minutos, com a fibra PDMS/DVB exposta, após a extração, a dessorção foi realizada no injetor do cromatógrafo a gás acoplado à espectrometria de massas (CG-MS), onde a fibra ficou exposta por 5 minutos. A identificação dos COVs foi realizada por meio da comparação dos espectros de massa obtidos com os dados da biblioteca NIST. Foram encontrados 26 compostos orgânicos voláteis (COV’s) nas amostras de aroeira e pimenta rosa, classificados entre monoterpenos e sesquiterpenos, ácidos e cetonas. O β-pineno e o cariofileno foram identificados nas duas amostras. Na aroeira do sertão foi identificado 11 COV’s, sendo, o trans-geraniliacetona, limoneno, e o 1R-α-pineno, com maiores concentrações. Na pimenta rosa por sua vez, apresentaram as maiores concentrações respectivamente o 3-careno, β-guaieno e o isopseudocumenol, entre os 17 COV’s identificados.

Author(s):  
Barros LISANDRA REBOUÇAS ◽  
Viana FRANCISCO HIATIEL VITAL ◽  
Magalhães EVA MARIA FREITAS ◽  
Silva LUIS GUSTAVO CHAVES DA

2015 ◽  
Vol 72 (2) ◽  
pp. 173-183 ◽  
Author(s):  
Fabiana Tonial ◽  
Beatriz H. L. N. S. Maia ◽  
Josiane A. Gomes-Figueiredo ◽  
Andrea M. Sobottka ◽  
Charise D. Bertol ◽  
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2011 ◽  
Vol 14 (7) ◽  
pp. 1415-1430 ◽  
Author(s):  
A. Mukherjee ◽  
D. A. Williams ◽  
G. S. Wheeler ◽  
J. P. Cuda ◽  
S. Pal ◽  
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2003 ◽  
Vol 42 (3) ◽  
pp. 185-191 ◽  
Author(s):  
Maria Cleide Ribeiro Dantas de Carvalho ◽  
Francisco Napole�o T�lio Varela Barca ◽  
Lucymara Fassarella Agnez-Lima ◽  
S�lvia Regina Batistuzzo de Medeiros

2016 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 240-245 ◽  
Author(s):  
Adriana Sereniki ◽  
Cybelle F.B. Linard-Medeiros ◽  
Shirliane N. Silva ◽  
Juciene B.R. Silva ◽  
Tadeu J.S. Peixoto Sobrinho ◽  
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2009 ◽  
Vol 69 (S2) ◽  
pp. 249-253 ◽  
Author(s):  
Melina G. Carvalho ◽  
Fátima D. Freire ◽  
Fernanda N. Raffin ◽  
Cícero Flávio Soares Aragão ◽  
Túlio F. A. L. Moura

2009 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
Author(s):  
M. R. Duarte ◽  
L. M. SCHRODER ◽  
M. G. Toledo ◽  
Yano M. ◽  
A. A. Machado ◽  
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As Anacardiaceae estão representadas por diversas espécies de uso medicinal, a exemplo das aroeiras. Sob essa designação comum, encontram-se Myracrodruon urundeuva (aroeira-do-sertão) e Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha), entre outras espécies. Além de possuírem o mesmo nome vulgar, ambas apresentam folhas e cascas de caule com atividades antimicrobiana e anti-inflamatória. Por conta dessas semelhanças, confusões acabam ocorrendo entre a população e no comércio. Objetivando identificar folhas de M. urundeuva e S. terebinthifolius e favorecer a distinção entre elas, este trabalho comparou a anatomia foliar dessas plantas medicinais. O material botânico foi identificado e fragmentos de folha foram fixados quimicamente e preparados de acordo com técnicas usuais de microscopia de luz e eletrônica de varredura. Ambas as espécies compartilham vários caracteres anatômicos, no entanto, podem ser distinguidas com relação a tipos de tricomas e de cristais de oxalato de cálcio, ocorrência diferencial de estômatos nas faces epidérmicas e presença de camada subepidérmica. Esses aspectos microscópicos são facilmente reconhecíveis e permitem distinguir essas espécies.


2006 ◽  
Vol 21 (suppl 3) ◽  
pp. 8-15 ◽  
Author(s):  
José Aldemir Teixeira Nunes Jr. ◽  
Jurandir Marcondes Ribas-Filho ◽  
Osvaldo Malafaia ◽  
Nicolau Gregori Czeczko ◽  
Cristiano Machado Inácio ◽  
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OBJETIVO: Avaliar o processo de cicatrização da parede abdominal de ratos após a injeção intraperitoneal do extrato hidroalcóolico de Schinus terebinthifolius Raddi. MÉTODOS: Utilizaram-se 40 ratos da linhagem Wistar, distribuídos em dois grupos de 20 animais, cada um subdividido em dois subgrupos. Estes ratos foram mortos no 3º e 7º dias após a aplicação intraperitoneal do extrato. No grupo experimento, injetou-se uma única dose de extrato hidroalcoólico de Aroeira (100 mg por quilo de peso do animal) e no grupo controle uma única dose de solução salina isotônica a 0.9%. Após a morte dos animais, realizou-se o inventário da cavidade peritoneal à procura de aderências, seguido da ressecção da parede abdominal anterior englobando a ferida operatória para análise. As aderências foram classificadas pelos critérios de adesão de Nair. Realizou-se avaliação tensiométrica da parede abdominal através da medida da carga máxima suportada e da deformação máxima, medidos em máquina universal de ensaios do tipo Tiratest. Por fim, a avaliação histológica foi realizada através da coloração hematoxilina-eosina, com análise dos parâmetros: inflamação aguda, inflamação crônica, necrose isquêmica, reação gigantocelular do tipo corpo estranho, proliferação fibroblástica, fibrose, reepitelização e coaptação das bordas da sutura. RESULTADOS: A avaliacão macroscópica não revelou presença de aderências significativas entre a linha alba e as vísceras intra-abdominais nos grupos de estudo. A tensiometria demonstrou aumento significativo das variáveis carga máxima e deformação máxima (p=0,006 e p=0,000 respectivamente) entre os grupos controle e experimento de sete dias. A avaliação histológica intergrupos (controle e experimento) de três e sete dias não demonstrou alteração significativa para os parâmetros neoformação vascular, necrose, fibrose, reepitelização e coaptação das bordas da sutura. Notou-se diferença significativa para proliferação fibroblástica (p=0,014) na avaliação intergrupo de três dias, e para inflamação crônica (p=0,023) e reação gigantocelular do tipo corpo estranho (p=0,008) na avaliação intergrupo de sete dias. Na análise intragrupo controle, houve diferença significativa para inflamação crônica no subgrupo três dias, e, finalmente, na análise intragrupo experimento, observou-se diferença significativa para inflamação aguda e proliferação de fibroblastos (p=0,001 e p=0,020) no subgrupo de três dias em relação ao subgrupo de sete. CONCLUSÃO: A injeção intraperitoneal do extrato hidroalcoólico de Schinus terebinthifolius Raddi em laparotomias medianas de ratos não alterou a cicatrização na análise macroscópica e induziu a aumento da carga máxima de ruptura e deformação máxima da linha alba na análise tensiométrica. Na análise histológica, determinou efeito cicatrizante no subgrupo de animais experimento de três dias.


2013 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 150-157 ◽  
Author(s):  
L.F.G Oliveira Junior ◽  
R.B. Santos ◽  
F.O. Reis ◽  
S.T Matsumoto ◽  
W.M.S. Bispo ◽  
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Neste trabalho foi avaliado o efeito do óleo essencial do fruto de Schinus terebinthifolius sobre o crescimento micelial do fungo Colletotrichum gloeosporioides in vitro, e no desenvolvimento da antracnose no período de pós-colheita em mamões. As diferentes concentrações de óleo foram diluídas em Tween 80 a 8%. No experimento in vitro foram preparados meios de cultura BDA nas concentrações de 0,05; 0,10; 0,25 e 0,50% do óleo essencial. O controle negativo foi realizado apenas com meio BDA e o controle solvente com meio BDA e Tween 80 a 8%. A inibição do crescimento do fungo foi diretamente proporcional à quantidade do óleo e a maior inibição encontrada foi de 79,07% na concentração de óleo de 0,50%. No experimento in vivo os frutos do mamoeiro foram inoculados com o fungo em quatro tratamentos: com biofilme; com biofilme mais 0,50% do óleo; com fungicida Prochloraz e frutos controle. Embora o tratamento com óleo tenha sido eficiente contra o fungo, não foi indicado comercialmente, pois apresentou valores elevados de perda de massa fresca, de firmeza, e também sintomas de fitotoxidade. O óleo tem propriedade antifúngica contra C. gloeosporioides in vitro e in vivo, contudo, não é recomendado para o mamão em função da fitotoxidez


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