scholarly journals A poiésis Dilaporal: formação estética docente e performance art

2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 026-046
Author(s):  
Pedro Gottardi ◽  
Carla Carvalho

O presente artigo teve por temática a poiésis, a performance art e a formação estética docente. O objetivo foi investigar processos poéticos no qual o corpo do pesquisador também fosse tema e suporte na poiésis, relacionando à/aos artistas Marina Abramović, Hélio Oiticica e Artur Barrio e a suas obras. De abordagem qualitativa, o percurso metodológico abarcou a Pesquisa Educacional Baseada em Arte (DIAS; IRWIN, 2013) e a matriz a/r/tográfica, organizada em levantamento bibliográfico, aprofundamento teórico, percurso poético e visualidades. Barthes (2018) norteou a análise da investigação, em que o studium perpassou a formação docente, garimpando estesias que foram absorvidas na poíesis em forma de punctum. Os resultados apresentam quatro obras que compõem a série Dilaporal. Conclui-se que as visualidades poetizadas são como garimpagens do a/r/tógrafo na formação estética docente.

Psychology ◽  
2018 ◽  
Vol 09 (06) ◽  
pp. 1329-1339 ◽  
Author(s):  
Lília Simões ◽  
Maria Consuêlo Passos

2017 ◽  
Vol 18 (39) ◽  
pp. 241
Author(s):  
Jéssica Vitorino da Silva Terra Nova ◽  
Fabio Zoboli

O presente ensaio pretende revisar e argumentar – sob a perspectiva de alguns aspectos da semiótica e da fenomenologia – a crença de que o corpo é central na experimentação do conhecimento. Para tal, faremos uso da Performance Art como instrumento de organização sígnica que opera por intermédio do corpo de um performer que organiza signos com a intensão de propor uma experiência. O texto é fragmento do referencial teórico de uma dissertação de mestrado intitulada “A Performance Art como propedêutica da experiência: construção de sentidos e significados sobre, com e por meio do corpo”. O ensaio insiste na ênfase da necessidade da utilização da Performance Art como forma possível de estruturar e determinar a experiência do sujeito frente a um objeto a ser conhecido no âmbito das práticas pedagógicas de mediação de conhecimento.


POIÉSIS ◽  
2019 ◽  
Vol 20 (33) ◽  
pp. 437
Author(s):  
Lindomberto Ferreira Alves

A performance O Jardim (2015), da artista multimídia contemporânea brasileira Rubiane Maia, objeto desta resenha crítica, trata-se de um trabalho especificamente concebido por ela, a convite das curadoras Paula Garcia e Lynsey Peisinger, para compor o projeto “Oito performances”, da exposição Terra Comunal – Marina Abramović + MAI, aberta à visitação de março a maio de 2015, no Sesc Pompeia, São Paulo/SP, Brasil. 


Author(s):  
Maria da Piedade Ferreira

This chapter describes a teaching method, corporeal architecture, which uses performance art and neuroscience to teach interior design and architecture with a focus on embodiment and experience. The method sets new approaches to teach design, as it integrates design, neuroscience, and performance art and brings awareness to the importance of multi-sensory experience. The interaction with design objects at different scales is taken as an opportunity to investigate how the human body relates to space and allow the exploration of affordances through movement. Students are instructed with physical exercises and encouraged to design, build, and perform with objects such as chairs, cabinets and tables, installations, existing buildings, and public spaces. The performances explore narratives which reveal or subvert expectations we have around design objects. The methodology has a background in phenomenology, Maurice Merleau-Ponty and Juhani Pallasmaa; Antonio Damásio in neuroscience; and Oskar Schlemmer, Marina Abramovic, and Stelarc in Performance Art.


2014 ◽  
Vol 58 (2) ◽  
pp. 14-32 ◽  
Author(s):  
Rebecca Schneider

Freud's “riddle” that women are, themselves, “the problem” takes on new significance in thinking back through the “remimetic” strategies and tactics of mid-century feminist performance art. What sorts of “problems” arise with the stellar success of women artists in the 2000s, and the new status of “global art star” for artists such as Marina Abramović and Cindy Sherman? What may have been left out of the picture? Perhaps the recent “living archive” re.act.feminism installation by curators Bettina Knaup and Beatrice Stammer may provide some clues.


2020 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 034
Author(s):  
Leomar Peruzzo ◽  
Carla Carvalho

Neste estudo, discute-se o corpo em performance em um percurso de Mediação Cultural no Museu de Arte de Blumenau. Os docentes de arte da região de Blumenau participaram de uma formação tendo como foco a educação estética e o corpo. A performance art como uma ação que mobiliza o corpo foi um meio para a criação de arte e disparadora das experiências estéticas relatadas pelas vozes dos docentes. De caráter híbrido e contemporâneo, a pesquisa possui estrutura teórica em Larrosa (2016), Duarte Jr. (2001), Josso (2007, 2012), Dias e Irwin (2013), Le Breton (2012) e Martins e Picosque (2012). Da Pesquisa Educacional Baseada em Arte, origina-se a A/r/tografia, a qual propõe o entrelaçamento das identidades de artista (artist), pesquisador (researcher) e professor (teacher). Da A/r/tografia, surgem as bases teórico-metodológicas que fundamentam a pesquisa e a criação de visualidades. O estudo proporcionou aos docentes a criação de arte por meio da performance e propõe certa subversão dos modos tradicionais de estabelecer a mediação cultural em espaço museal. O principal achado deste estudo foi a ampliação das possibilidades de pensar percursos de mediação cultural com perspectiva voltada ao corpo e suas potencialidades sensíveis.


Diacrítica ◽  
2019 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 143-157
Author(s):  
Telma João Santos

This paper presents a performance art piece, Building Strength, as a case study for a relational model in performing arts, especially in performance art. I proposed this model several years ago e already presented some applications as well as some reformulations. Here, it was not used to construct a performance art piece, but it is reformulated as a model used for me to relate with my own artistic practice, as usually done with another artists’ work.  


1997 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 53-55
Author(s):  
Sean Spence

In psychiatric studies of artists, performance art has been relatively neglected. The work of Marina Abramovic places emphasis upon the crossing of limits: both physical and mental. Here the self-wounding which occurs in such a context is contrasted with that seen in the psychiatric setting, among those diagnosed as having ‘personality disorders'.


2017 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 163-170
Author(s):  
Svetlana Racanović

The gradual and then ecstatic acceleration and diversification of Marina Abramović's choices in life and art are the result of her commitment to install and introduce into her performance-machine the power of perpetual mobility. That final line of end/ ings of the horizon disappearing into Nothingness, the line of Death which she touched and invoked in her life and work on many occasions, is neither to be melancholically accepted, nor desperately tamed or fiercely denied. Abramović activates this line of the last horizon, turning it around so that it becomes vital rather than fatal, cyclic rather than liminal, (re)turning - aspace that gives birth to (hyper)productivity. There is a relentless striving to disturb, slow down, curb, disable the work of Time, to change the path of Time's arrow. She endeavours to reconstruct, revitalise, rejuvenate, to extend the duration of the body of her art, the body of performance art and, consequently, of her biological body. A number of methods and mechanisms are used for this purpose - starting from documentation, technical multiplication, substitution, extension and virtualisation and even spectacularisation of her body and the body of her art.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document