scholarly journals Infecções Sexualmente Transmissíveis em Profissionais do Sexo: características e prevalência no extremo norte brasileiro

2020 ◽  
Vol 46 (2) ◽  
Author(s):  
Bianca Jorge Sequeira ◽  
Cassandra Loureiro Mangabeira ◽  
Fernanda Zambonin ◽  
Jamilla Karla Corrêa Reis ◽  
Wagner Do Carmo Costa ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivou-se investigar as características sociodemográficas, a prevalência das IST e o conhecimento dos profissionais do sexo no extremo norte brasileiro. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, analítico, de caráter quantitativo. A pesquisa ocorreu no mês de agosto de 2018 em pontos de prostituição em Boa Vista - Roraima através da aplicação de instrumentos que coletaram dados sociodemográficos, o conhecimento sobre as IST e realização de testes rápidos para detecção de HIV/AIDS, Sífilis, Hepatite B e C. Para a realização da estatística descritiva e analítica foram utilizados os programas Microsoft Excel e Epi Info. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Roraima (CEP∕UFRR) sob o parecer nº 2.962.053. A amostra deste estudo foi constituída por 72 profissionais do sexo e a prevalência da infecção por IST foi de 13,8%, sendo 12,5% diagnósticos de Sífilis e 1,4% de HIV. Quanto ao nível de conhecimento sobre as IST, a maioria dos participantes foi classificada com um nível de conhecimento médio. Nenhuma variável testada apresentou associação significativa estatisticamente com o desfecho diagnóstico positivo para IST. Conclui-se, portanto, que as IST nos profissionais do sexo são um fenômeno complexo e multidimensional, influenciado pelas características sociais, econômicas, culturais e que as principais medidas para modificar esse cenário devem ser voltadas a prevenção, o acesso aos serviços de saúde, detecção precoce e tratamento oportuno.

2017 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 8-15 ◽  
Author(s):  
Juliane Andrade ◽  
Jairo Aparecido Ayres ◽  
Rúbia Aguiar Alencar ◽  
Marli Teresinha Cassamassimo Duarte ◽  
Cristina Maria Garcia de Lima Parada
Keyword(s):  

Resumo Objetivo Identificar a prevalência e fatores associados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em idosos. Métodos Estudo transversal, realizado em município do interior paulista, entre 2011-2012. Aplicou-se questionário estruturado a 382 idosos, coletou-se exame para sífilis, hepatite B e HIV/Aids. Análise de dados foi realizada por modelo de regressão logística, com discussão a partir do referencial da vulnerabilidade. Resultados A prevalência de IST foi 3,4%, sendo 2,6%, 0,5% e 0,3% de sífilis, hepatite B e infecção pelo HIV, respectivamente. Associaram-se de forma independente a este desfecho sexo e história de IST: mulheres tiveram 12 vezes mais chance que homens e, em idosos com história destas infecções, houve cinco vezes mais chance de IST, quando comparados àqueles sem história. Conclusão Os resultados apontam para vulnerabilidade individual e programática dos idosos às IST. Sugerem-se estratégias que favoreçam às mulheres negociarem a prática de sexo seguro e a educação permanente dos profissionais na temática.


1994 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 93-99 ◽  
Author(s):  
Elucir Gir ◽  
Geraldo Duarte ◽  
Roberto Martinez ◽  
Tokico Murakawa Moriya ◽  
José Fernando de Castro Figueiredo ◽  
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Keyword(s):  

Objetivou-se avaliar a freqüência de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associações epidemiológicas e possíveis relações com as categorias de exposição ao vírus. Os dados foram coletados dos prontuários médicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame físico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituíram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) não, resultando proporção de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sífilis (30, 3%) e gonorréia (12, 9%). Quanto às categorias de exposição dos indivíduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangüínea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangüínea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmissão sexual e sangüínea do HIV e a presença de outras DST, estas foram significativamente mais freqüentes nos casos cuja categoria de exposição referida foi a sexual.


2021 ◽  
Vol 10 (5) ◽  
pp. e38510515019
Author(s):  
Washington Henrique Themoteo da Silva ◽  
Paula Caetano Araújo
Keyword(s):  

O objetivo da presente pesquisa consistiu na avaliação do conhecimento e atitudes dos estudantes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (FOUFU) sobre o HIV/AIDS. Este estudo transversal, utilizou um instrumento em forma de inquérito, a fim de coletar informações individuais, com graduandos do 7º e 8º períodos. Os resultados foram lançados no Microsoft Excel, sendo avaliados qualitativamente e quantitativamente. A amostra foi constituída por 61 discentes. Quanto a percepção sobre o HIV e experiências vivenciadas, 59% dos participantes afirmaram ter prestado atendimento a pelo menos um paciente autodeclarado HIV positivo. Neste cenário ainda, 26% dos participantes pesquisados relataram ter sofrido algum tipo de acidente biológico. Cerca de 31% dos entrevistados afirmaram que um cirurgião-dentista soropositivo não deve continuar exercendo sua profissão sem informar seu status sorológico aos seus pacientes. Sobre o uso de óculos de proteção, 19% dos participantes não o citaram como equipamento de proteção individual nos atendimentos. Desta forma, a avaliação do conhecimento e atitudes dos discentes é adequado quanto ao desenvolvimento, transmissão do vírus e manifestações orais. Todavia, foi observado que faltou maior compreensão por parte da amostra ao que tange as medidas de biossegurança, manejo após acidente biológico, e responsabilidade civil e criminal.


2021 ◽  
Author(s):  
Keyword(s):  

Este livro reúne trabalhos científicos relevantes em Ciências Médicas. Decidiu-se pela divisão em três seções: i) área pré-clínica; ii) psiquiatria e neurologia; iii) infectologia. Considerando a ampla aplicação de cimentos ortopédicos e dentários para os mais diversos fins no âmbito das ciências da saúde, os capítulos um e dois se complementam e trazem importante contribuição científica avaliando o cimento PBS®CIMMO no preenchimento de falhas ósseas aplicadas às intervenções bucais. O microRNA-26a é um modulador endógeno do fator de crescimento dos hepatócitos, de papel relevante no reparo tecidual. O papel do miR26a no processo de reparo renal foi avaliado em ratos submetidos a modelo de lesão renal aguda induzida e apresentado pelo capítulo três. O estudo sugere que miR26a pode ter um papel de controle de feedback negativo da tradução de HGF durante a fase de recuperação / proliferativa. Por meio do capítulo quatro foram demonstrados os efeitos cardioprotetores do carvacrol através da melhora da função cardíaca após a lesão de isquemia e reperfusão, redução da área de infarto cardíaco e redução da atividade de importantes enzimas antioxidantes após a lesão de isquemia e reperfusão cardíaca. O estudo contribui para a ciência farmacêutica produzir fármacos que possam ser utilizados no tratamento de pacientes com cardiopatia aguda visando a prevenção dos danos oxidativos decorrentes da lesão de reperfusão cardíaca. Iniciando a seção de Psiquiatria e Neurologia, por meio do capítulo cinco foi abordado o tema da dependência química de álcool enquanto problema de saúde pública e o alto índice de abandono de tratamento. Foram investigadas as características clínicas relacionadas à prontidão de alcoolistas para permanecer em tratamento. O capítulo demonstra a importância da identificação de fatores de modificação dos aspectos motivacionais na construção de projetos terapêuticos mais consentâneos às necessidades terapêuticas individuais. A associação entre epilepsia e transtornos psiquiátricos tem sido descrita desde o início da prática da Neurologia e da Psiquiatria. Comorbidades psiquiátricas têm impacto direto no prognóstico de pacientes epilépticos, influenciando o controle farmacológico e cirúrgico de crises, aumentando a mortalidade. Pelo capítulo seis é demonstrada a importância da identificação destas variáveis clínicas durante a avaliação diagnóstica dos pacientes com epilepsia. As imbricações entre o fenômeno epiléptico e os transtornos mentais aproximam Neurologia e Psiquiatria em torno mecanismos fisiopatológicos comuns a ambos. O fenômeno da Normalização Forçada foi descrito ao observar, em pacientes com epilepsia, o desaparecimento de descargas epiléticas no eletroencefalograma, concomitante com o desenvolvimento de sintomas psicóticos. Pelo capítulo sete é demonstrado que o desenvolvimento de novas técnicas de imagem permitiu uma série de evidências relacionando a ocorrência destas descargas epilépticas no sistema límbico e consequente coativação e desativação dessas “redes de estado de repouso”. No entanto, ainda há muitas controvérsias sobre os mecanismos básicos das alterações de redes relacionadas ao controle emocional, concluindo pela necessidade de uma metodologia de estudo mais homogênea para explicar esse interessante fenômeno neuropsiquiátrico com maior precisão. Iniciando a seção de Infectologia, por meio do capítulo oito foi tratado sobre o HIV/AIDS e o frequente comprometimento do desempenho das atividades diárias. Foi avaliada a capacidade de acesso lexical em idosos soropositivos em comparação com idosos com HIV/AIDS, concluindo o desempenho inferior destes últimos. O estudo reforça a importância de avaliar precocemente as funções cognitivas para manter a independência e a qualidade de vida do idoso com HIV/AIDS. Pelo capítulo nove são identificadas as alterações na atividade das enzimas hepáticas devido à infecção pelos vírus da hepatite B ou C. Foram aplicados metabonômicos baseados em espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear de hidrogênio concluindo-se pela capacidade de distinguir pacientes com e sem alterações da atividade sérica da AST e da ALT decorrentes da infecção crônica. Foi possível ainda indicar a classe de compostos associada à discriminação, mostrando assim mais uma aplicação potencial da estratégia metabonômica na prática clínica, permitindo uma análise mais profunda do processo de investigação da doença hepática desses pacientes.


2020 ◽  
Vol 12 (7) ◽  
pp. e3447
Author(s):  
Vanessa Fernandes Ribeiro ◽  
Ana Paula Barbosa Alves ◽  
Luiza Brum Argenta ◽  
Hosana Carolina dos Santos Barreto
Keyword(s):  

Objetivo: Verificar a prevalência de HIV/AIDS entre indígenas do Estado de Roraima no período de 2010 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, transversal de método quantitativo. Foram coletados dados secundários, proveniente do Sistema de Informação do Ministério da Saúde (MS), do DATASUS, com a evolução temporal das taxas de prevalência de AIDS em indígenas do Estado de Roraima, restritas ao período de 2010 a 2018. Foram analisadas as varáveis sócio demográficas: distribuição por município de residência, faixa etária, escolaridade e categoria de exposição. Os dados foram organizados e tabulados por meio de planilhas do Microsoft Excel 2010, juntamente com a elaboração de gráficos. Resultados: Constatou-se que os maiores percentuais de infecção HIV/AIDS entre indígenas estão entre o sexo masculino, e as faixas etárias mais acometidas são de 20 a 39 anos, com escolaridade entre 1ª a 4ª serie incompleta com 25% de casos, e ensino médio com 16% de casos, respectivamente. A principal categoria de exposição é a heterossexual. Conclusão: A prevalência da AIDS é uma realidade entre os povos indígenas e que devido a sua incidência e pelo seu status de cronicidade e por não haver cura o número de casos está aumentando constantemente.


2021 ◽  
Vol 47 (1) ◽  
Author(s):  
KEYLA CRISTINA NOGUEIRA DURANS ◽  
Julyana Suelen Rodrigues Fonseca ◽  
Jundson Dias Brito ◽  
Adryemerson Pena Forte Ferreira ◽  
Amanda Namíbia Pereira Pasklan
Keyword(s):  

OBJETIVO: descrever o número de casos de notificações e de internações relacionadas às condições imunopreveníveis sensíveis à Atenção Primária e compará-las à cobertura vacinal do estado do Maranhão e do Brasil no período de 2010-2019. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, que utilizou dados disponíveis em bases secundárias sobre a Cobertura Vacinal (CV), morbidade por Doenças Imunopreveníveis e sobre as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP), sendo analisado mediante software Microsoft Excel. RESULTADOS: Como resultado, as CV apresentaram decréscimo no estado do Maranhão e a nível federativo, ambos a partir de 2015, com os menores valores para as vacinas BCG, Hepatite A, Tríplice viral, Tetraviral e Poliomielite, importantes ao calendário básico infantil. Em relação as notificações, as doenças Coqueluche, Hepatite B e Tuberculose apresentaram aumento em ambas localidades, e o sarampo predominantemente no Brasil a partir de 2018. A mesma tendência acompanha as ICSAP, com os maiores aumentos de internações pelas mesmas doenças supracitadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dados como esses ascendem a necessidade de observação mais cuidadosa acerca da vacinação no país, para os gastos que estão sendo despendidos a fins de internação, possam vir a ser usados em ações que contribuam ao maior crescimento e desenvolvimento da saúde no país.


2018 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Michelle Queiroz dos Santos ◽  
Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira Leite
Keyword(s):  

O ambiente hospitalar tem sido considerado insalubre e oferece riscos de acidentes e doenças, principalmente, para os trabalhadores de Enfermagem que estão expostos a vários riscos ocupacionais, entre eles, o risco biológico. O objetivo geral do estudo foi identificar a vulnerabilidade dos profissionais de Enfermagem frente aos riscos biológicos e a relevância do risco de adquirir patologias como HIV/AIDS, Hepatite B e C. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, realizado de setembro a novembro de 2016 na Sala de Emergência (SE) do HJPII. Nesse período, foram acompanhados cinco enfermeiros e vinte e três técnicos de enfermagem totalizando 28 profissionais. A coleta de dados se deu através de observação sistemática e aplicação de um questionário, com perguntas fechadas e abertas, divididas em duas partes: Dados de identificação e Riscos Ocupacionais. Os dados sociodemográficos evidenciam que a equipe de enfermagem é predominantemente feminina e possuem mais de um vínculo empregatício. Os dados relacionados aos riscos ocupacionais evidenciam o ambiente estressante e sobrecarga de trabalho como principais fatores de risco psicossocial. Quanto aos riscos biológicos, 100% dos profissionais admitiram exposição à infeções e doenças, bem como 92,9% assumiram estar expostos a sangue, fluídos e secreções. Os resultados relacionados aos riscos físicos revelam que o item com maior porcentagem foi o estresse onde 100% dos profissionais revelaram ter no ambiente de trabalho. A frequência do uso de EPI apresenta resultado contraditório com a observação realizada em campo, tendo em vista que os profissionais referem utilizá-los frequentemente e a observa mostrou que a utilização de EPI nem sempre acontece nas situações de exposição. Observa-se notoriamente que as dificuldades de aceitação e cumprimento de medidas preventivas são fatores existentes e, por isso, preocupantes, evidenciando assim a necessidade de reavaliar as atividades de educação permanente no cenário do estudo, com a proposta de abordagens que permitam a construção de um conhecimento capaz de modificar a prática desses profissionais mediante a observância dos fatores que interferem na adesão ao equipamento de proteção individual.


2021 ◽  
Vol 10 (5) ◽  
pp. e15810514811
Author(s):  
Daniella Marques dos Santos Mariano ◽  
Keila Cristina do Nascimento Oliveira ◽  
Diego Pereira Gonçalo da Hora ◽  
Viviane Vanessa Rodrigues da Silva Santana Lima ◽  
Alysson Mariano Alves ◽  
...  

Objetivo: Realizar um levantamento acerca do cenário epidemiológico de HIV/Aids em Alagoas. Método: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo com abordagem quantitativa acerca do cenário do HIV e da Aids no estado de Alagoas no período de 2009 a 2018, utilizando dados secundários do SINAN por meio da Ficha de Notificação/Investigação Aids (pacientes com 13 anos ou mais) disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas (SESAU), tabulados  em planilha eletrônica (Microsoft Excel®) e analisados estatisticamente através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0. As variáveis constituintes desse estudo são: dados sociodemográficos, vias de transmissão do HIV, critérios de definição de casos de HIV/Aids e evolução dos casos notificados. Resultados: Foram notificados 7.447 casos de HIV e Aids no período observado, sendo 62,9% de indivíduos do sexo masculino e 37,1% do sexo feminino, apresentando média de idade de 35 anos, com 71,5% de pessoas da raça/cor parda e 44,5% de pessoas analfabetas ou que possuem até o ensino fundamental completo. A categoria de exposição mais frequente foi a heterossexual, consideravelmente maior entre as mulheres. Dos 102 municípios de Alagoas, 96 deles (94,12%) apresentaram casos de HIV e Aids. O estudo revela ainda que há aumento anual do número de novos casos notificados de HIV e diminuição do número de óbitos por Aids. Conclusão: O perfil epidemiológico do HIV/Aids em Alagoas é permeado pelos processos de vulnerabilidade social e de gênero, com o cenário apresentando tendências de interiorização, juvenização, feminização e pauperização ao longo da série histórica analisada.


2020 ◽  
Vol 12 (9) ◽  
pp. e3891
Author(s):  
Samantha Vieira Alves Amaral ◽  
Renata Lacerda Prata Rocha ◽  
Vinicius Siqueira Seabra Junqueira ◽  
Lorraine Dayanne Moreira Martins ◽  
Hemilly Mendonça Souza ◽  
...  
Keyword(s):  
De Se ◽  

Objetivo: Compreender sobre o comportamento e o conhecimento de um grupo de idosos frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's). Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo, de delineamento quantitativo, com 59 idosos participantes de um grupo de convivência do município de Nova Lima - MG, no período de julho a outubro de 2018. Resultados: O estudo evidenciou que os idosos possuem certo conhecimento acerca das IST´S e de suas formas de transmissão. Dentre as IST'S a mais conhecida pelos entrevistados é a HIV/AIDS (64%). Porém a maioria adota comportamento de risco ao não usar o preservativo nas relações sexuais (76,3%), e 81,4% deles não se consideram vulneráveis para adquirir uma IST, justificando tal fato por terem parceiro fixo. Um achado positivo é a ciência da existência da vacina contra a hepatite B (50,8%), identificando-a como uma doença imunoprevenível, disponível inclusive para sua faixa etária. Conclusão: O estudo denota a necessidade de práticas mais assertivas voltadas a esse público de maneira a sensibilizá-los quanto a importância de se proteger nas relações sexuais.


Author(s):  
Airton Leite Segundo ◽  
Emerson Filipe Nogueira ◽  
Patrícia Élida Carvalho ◽  
Maria Sueli Soares

Objetivo: o presente estudo objetivou determinar a soroprevalência das hepatites B e C em cirurgiões-dentistas na cidade de Caruaru (Pernambuco, Brasil). Métodos: a amostra foi composta por 80 profissionais que foram submetidos à coleta de sangue para realização de exames sorológicos (HBsAg e anti-VHC) para as hepatites B e C, como também foi realizada entrevista, abordando o tempo de formado, histórico de acidentes com material perfurocortante, e vacinação contra hepatite B. Os dados obtidos foram processados no programa Microsoft EXCEL® e realizada análise descritiva. Resultados: com relação à soroprevalência, foram confirmados dois casos de hepatite B e um caso de hepatite C, representando prevalência de 2,5% e 1,25%, respectivamente. A média de tempo de formado foi de 17,35 anos. Cinquenta e dois por cento dos profissionais relataram acidente com material perfurocortante. Os resultados revelaram que 75% dos entrevistados apresentaram a vacinação completa contra a hepatite B. Conclusão: conclui-se que os cirurgiões-dentistas da cidade de Caruaru apresentaram baixa prevalência de infecção pelos vírus das hepatites B e C e que 1⁄4 dos profissionais não apresentaram vacinação contra hepatite B regular. Palavras-chave: Hepatite. Vírus da hepatite. Odontólogos. Riscos ocupacionais.


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