Interference of Extracts Obtained from Baccharis Coridifolia D. C. (Asteraceae-Astereae) Action of Antibiotics

2013 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 18-23
Author(s):  
Onofre Sideney Becker
2009 ◽  
Vol 29 (5) ◽  
pp. 409-414 ◽  
Author(s):  
Joaquín L. de Alda ◽  
Eliza Simone V. Sallis ◽  
Carlos Eduardo W. Nogueira ◽  
Mauro P. Soares ◽  
Lorena Amaral ◽  
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Descreve-se um surto de intoxicação espontânea por Baccharis coridifolia em equinos PSI. A intoxicação ocorreu em julho de 2008, em três de quatro animais que haviam sido transportados do estado do Paraná para uma propriedade no município de Aceguá, Rio Grande do Sul. A intoxicação ocorreu três dias após a entrada dos animais em uma área onde havia Baccharis coridifolia em brotação. A égua que não foi afetada não havia sido colocada no potreiro invadido pela planta. Os equinos estavam recebendo um terço da ração que normalmente consumiam para adaptação e permaneciam durante a noite na cocheira. Os sinais clínicos se caracterizaram inicialmente por desconforto abdominal, aumento da freqüência cardíaca e movimentos respiratórios, anorexia, hipermotilidade do intestino delgado e cólon, presença de gás no ceco e diarréia. A evolução da enfermidade variou de 18-36 horas, sendo que um dos animais afetados sobreviveu após tratamento sintomático. As lesões macroscópicas caracterizaram-se por congestão acentuada e hemorragias da mucosa glandular do estômago e presença de úlceras e edema acentuado da parede. Havia também, congestão, edema e hemorragias nas mucosas do íleo, ceco e cólon maior. Histologicamente observou-se degeneração e necrose do epitélio da porção aglandular do estômago, gastrite e enterite com necrose do epitélio de revestimento do estômago glandular, íleo, ceco e cólon observando-se acentuado infiltrado de células mononucleares e polimorfonucleares, edema da submucosa e dilatação de vasos linfáticos. Um equino intoxicado experimentalmente com 1g/kg de peso corporal de planta verde apresentou sinais clínicos, lesões macroscópicas e histológicas similares aos casos espontâneos.


Planta Medica ◽  
2002 ◽  
Vol 68 (3) ◽  
pp. 209-212 ◽  
Author(s):  
C. C. García ◽  
M. L. Rosso ◽  
M. D. Bertoni ◽  
M. S. Maier ◽  
E. B. Damonte

2013 ◽  
Vol 43 (10) ◽  
pp. 1866-1871 ◽  
Author(s):  
Milton Begeres de Almeida ◽  
Ana Lucia Schild ◽  
James Pfister ◽  
Marcelo Pimentel ◽  
Karine Maciel Forster ◽  
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Three experiments were performed to determine the efficacy of various methods of averting naïve cattle to prevent Baccharis coridifolia poisoning: forced oral administration of 0.5g kg-1 body weight of fresh B. coridifolia; forced inhalation of the smoke from burning B. coridifolia and rubbing the plant on the animals' muzzles and mouths; and introducing the animals into paddocks with low invasion by B. coridifolia. Results demonstrated that cattle forced to ingest low doses become strongly averted if introduced into paddocks 23-26 hours after the aversion. In contrast, cattle introduced into the paddocks between 1-10 hours were not fully averted. Inhalation of B. coridifolia smoke, and rubbing the plant on the animals' muzzles and mouths were not efficient to induce an aversion. The introduction of cattle into paddocks with approximately 1% of B. coridifolia was efficient if the animals remained 5 months in the area, but not if they only remained for 60 hours, as cattle required sufficient time to learn to avoid the plant.


2020 ◽  
Vol 145 ◽  
pp. 104223 ◽  
Author(s):  
Priscilla Ramos Freitas ◽  
Ana Carolina Justino de Araújo ◽  
Cristina Rodrigues dos Santos Barbosa ◽  
Debora Feitosa Muniz ◽  
Janaina Esmeraldo Rocha ◽  
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2006 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 21-25 ◽  
Author(s):  
Daniela B. Rozza ◽  
Djeison L. Raymundo ◽  
André M.R. Corrêa ◽  
Juliano Leal ◽  
Anderson L. Seitz ◽  
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Descreve-se uma mortalidade de ovinos associada à intoxicação espontânea por Baccharis coridifolia ("mio-mio"). A intoxicação ocorreu no município de Caxias do Sul, RS, em novembro de 2004. De um lote de 212 ovinos, provenientes de pastagens livres de B. coridifolia, no município de Jaguarão, RS, morreram 35 ovinos em até 5 dias após serem liberadas para o pasto onde mio-mio era encontrado em abundância, apesar de terem sido removidos deste pasto 1 dia e meio após sua introdução. Ovinos que anteriormente estavam na propriedade não foram afetados. O quadro clínico iniciou-se 8 horas após a introdução dos animais na nova pastagem e incluiu anorexia, depressão, retração abdominal ou leve timpanismo, incoordenação de membros posteriores, fezes pastosas, corrimento nasal catarral, decúbito lateral com movimentos de pedalagem, coma e morte com evolução clínica entre 5 e 48 horas. Os principais achados de necropsia foram no trato digestivo com edema de serosa e da parede dos pré-estômagos principalmente na região retículo-ruminal e do abomaso, avermelhamento e desprendimento da mucosa ruminal e do retículo e intensa hemorragia na submucosa. No exame histológico havia degeneração e necrose do epitélio do pré-estômago, com infiltrado polimorfonuclear, congestão, hemorragia e edema, e necrose do tecido linfóide de linfonodos, baço e trato digestivo.


2005 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 111-114 ◽  
Author(s):  
Daniel R. Rissi ◽  
Raquel R. Rech ◽  
Rafael A. Fighera ◽  
Didier Q. Cagnini ◽  
Glaucia D. Kommers ◽  
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São descritos dois surtos de intoxicação por Baccharis coridifolia em bovinos no Sul do Brasil. Os casos ocorreram quando bovinos estressados, com fome e sede, provenientes de pastagens livres de B. coridifolia, foram introduzidos em locais altamente infestados por essa planta tóxica. A morbidade nos dois surtos foi de 21,73% e 22,51%, e a letalidade foi virtualmente de 100%. Os sinais clínicos incluíam discreto timpanismo, instabilidade dos membros pélvicos, tremores musculares, focinho seco, fezes secas ou diarréicas, polidipsia e inquietação. Alterações presentes em todas as necropsias incluíam desidratação, grande quantidade de conteúdo líquido no rúmen, avermelhamento e erosões da mucosa dos pré-estômagos. As principais alterações histopatológicas encontradas foram degeneração e necrose do revestimento epitelial dos pré-estômagos e do tecido linfóide.


2019 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 307-310 ◽  
Author(s):  
Carlos O. Schild ◽  
Federico Giannitti ◽  
Rosane M. T. Medeiros ◽  
Caroline da Silva Silveira ◽  
Rubén D. Caffarena ◽  
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We describe and illustrate lesions in an outbreak of lead arsenate poisoning in beef cattle that ingested pesticide residues stored in an abandoned building of a former orange orchard. Of 70 exposed cattle, 14 had diarrhea, paresis, ataxia, recumbency, and/or seizures. Ten of the affected animals died after a clinical course of 12–18 h. Pathologic findings in 3 steers included extensive necrohemorrhagic, ulcerative rumenitis, omasitis, and abomasitis; lymphocytolysis in lymphoid organs; and nephrosis. Hepatic arsenic and lead levels in cases 1–3 were 20, 24, and 31 ppm, and 8.3, 25, and 9.4 ppm, respectively. Lesions in the forestomachs and lymphoid tissues have been rarely reported in cases of lead arsenate poisoning. In southern South America, these lesions are indistinguishable from those produced by Baccharis coridifolia, a toxic plant that contains macrocyclic trichothecenes, thus these conditions should be considered in the differential diagnosis of necrotizing lesions in alimentary and lymphoid organs.


2007 ◽  
Vol 27 (7) ◽  
pp. 261-268 ◽  
Author(s):  
Daniel R. Rissi ◽  
Raquel R. Rech ◽  
Felipe Pierezan ◽  
Adriane L. Gabriel ◽  
Maria E. Trost ◽  
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Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a materiais de necropsias realizadas por veterinários de campo que enviaram amostras para avaliação histológica no LPV. Em 461 (15,83%) das necropsias, a causa da morte foi atribuída à ingestão de plantas tóxicas. Em ordem decrescente de freqüência, intoxicações pelas seguintes plantas foram diagnosticadas: Senecio spp (56,14%), Pteridium aquilinum (12,06%), Ateleia glazioviana (10,31%), Solanum fastigiatum (5,04%), Baccharis coridifolia (3,29%), Xanthium cavanillesii (3,07%), Senna occidentalis (2,63%), Ramaria flavo-brunnescens (2,41%), Amaranthus spp (2,19%), Vicia villosa (1,54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii e polpa cítrica (0,44% cada), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp e Lantana sp (0.22% cada). Em um determinado surto o número de bovinos afetados era substancialmente maior que o número de necropsias realizadas. São discutidos os aspectos relacionados à distribuição geográfica, fatores que induziram a ingestão, índices de morbidade, mortalidade e letalidade, sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos para cada intoxicação. Quando conhecidos, foram incluídos na discussão aspectos relacionados ao princípio ativo e a patogenia da intoxicação.


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