Objetivo: revisão integrativa sobre os principais métodos de tratamento conservador para disfunção temporomandibular, sendo eles: placa oclusal, aconselhamento e farmacoterapia. Materiais e método: a busca foi feita nas bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: “counseling and temporomandibular joint”; “counseling and facial pain”; “counseling and temporomandibular joint dysfunction syndrome”; “counseling and temporomandibular joint and drug therapy”; e “counseling and drug therapy and facial pain”. Resultados: no total, foram encontrados 314 estudos nesta pesquisa, porém, somente 8 foram incluídos no estudo. Esses comprovam a eficácia desses métodos de tratamento, fazendo com que o paciente obtenha diminuição da sintomatologia dolorosa, melhora das funções mastigatórias, além de proporcionar um alívio na tensão muscular, devido ao relaxamento das estruturas relacionadas. A placa oclusal tende a diminuir as forças oclusais aplicadas, redistribuindo a carga mastigatória sobre as superfícies oclusais. Alguns fármacos (anti-inflamatórios, antidepressivos e relaxantes musculares) são capazes de minimizar a sintomatologia dolorosa, proporcionando uma melhora na qualidade do sono e a redução de episódios de dor intensa. Por sua vez, o aconselhamento orienta os pacientes para que possam evitar atitudes que piorem sua doença, educando-os e conscientizando-os sobre seus hábitos parafuncionais, além de reduzir os fatores causadores de sintomatologia dolorosa. Conclusão: conseguimos observar que esses tratamentos apresentam índices de sucesso relevantes, quando se referem à diminuição dos sintomas, especialmente o aconselhamento, que ainda é uma terapia conservadora pouco explorada. Faz-se necessária a realização de mais estudos neste campo, para que sejam obtidos resultados cada vez mais concretos e conclusivos.