violencia urbana
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2022 ◽  
Vol 4 (10) ◽  
pp. 150-157
Author(s):  
Ana Carolina Russo ◽  
Pedro Luís De Souza Lopes
Keyword(s):  

Este artigo foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas no Centro de Altos Estudos em Segurança da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, e se prestou a identificar e descrever articuladamente as circunstâncias que envolvem a atividade de policiamento ostensivo levado a efeito nas grandes cidades paulistas, contextos marcados por processos irregulares de urbanização, empiricamente associados a fenômenos como a exclusão social e o recrudescimento da criminalidade violenta observados no mundo ocidental durante os séculos XIX e XX. Para tanto, as contribuições das principais escolas criminológicas de orientação ecológica foram descritas, tendo como ponto de partida o movimento acadêmico denominado ‘Escola de Chicago’. Em síntese, a revisão da literatura indicou que a desorganização social, associada a importantes mudanças nos padrões de atividades habituais dos habitantes das grandes cidades, ambos decorrentes do crescimento urbano desordenado, operam como algumas dentre as principais explicações para o aumento das novas violências urbanas. Conclusões preliminares são apresentadas a respeito da questão de pesquisa e indicações para futuras intervenções e investigações são articuladas.


INTERIN ◽  
2021 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 58-80
Author(s):  
Aline Grupillo Reis ◽  
Joaquim Paulo Serra
Keyword(s):  

O presente artigo resulta da análise das postagens no aplicativo Onde Tem Tiroteio a fim de observar o funcionamento de um sistema colaborativo de alertas da violência urbana com a geração de um fluxo de distribuição de imagens de flagrantes de assaltos, tiroteios ou operações policiais por meio de circuitos não tradicionais de mídia. Nosso objetivo é discutir em que medida a utilização pelos telejornais das imagens testemunhais captadas por cidadãos comuns e publicadas na ferramenta suscitam conflitos em torno da autoridade jornalística na televisão. Nesse sentido, adotamos a observação direta como procedimento metodológico inspirado na etnografia virtual, coletando e analisando 339 postagens e 497 comentários no período de quatro semanas, entre 10 de junho e 10 de julho de 2020, além de analisar dos telejornais no mesmo período.


2021 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. 239
Author(s):  
André Luis Gomes ◽  
Neide Maria de Almeida Pinto ◽  
Ana Louise de Carvalho Fiúza ◽  
Geraldo Magela da Cruz Pereira

Este estudo objetivou caracterizar e compreender os tipos de violência que estão presentes numa cidade média, localizada em Minas Gerais, tomando como variável as condições de desigualdade socioeconômica e espacial a qual estão expostas as vítimas. Para tanto, o referencial teórico pautou-se na teoria da desorganização social e da atividade de rotina. Em termos metodológicos, foi feita uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando dados da Polícia Militar, do Bolsa Família e do CENSUS (2014). Os resultados evidenciaram que o tipo de violência sofrida e os respectivos números de ocorrências apareceram relacionados às regiões de planejamento, à faixa etária e ao perfil socioeconômico dos indivíduos. Verificou-se também que os jovens de cor negra/parda, residentes nas regiões de maior vulnerabilidade e segregação socioespacial, foram mais vítimas de agressões físicas e homicídios. Já os jovens de cor branca, residentes nas regiões menos segregadas e de menor vulnerabilidade social, foram mais afetados pelos roubos. Concluiu-se que a desigualdade socioeconômica a qual estão expostos os jovens das regiões é o elemento propiciador da vitimização deles. Depreende-se dessa análise que os tipos de violência vivenciados na cidade não atingem a todos da mesma forma, variando conforme a região, idade, sexo, cor e condições socioeconômicas.


Author(s):  
Poliana Gonçalves Monteiro

O presente artigo objetiva discutir a invisibilidade da violência contra as mulheres na agenda da segurança pública e os efeitos da violência urbana com base em sua interface com o planejamento urbano. Nesse sentido, busca-se demonstrar os efeitos da violência urbana na vida das mulheres, evidenciando o padrão territorial desigual em que a violência contra a mulher se expressa na cidade do Rio de Janeiro e o modo como essa seletividade é estruturada e estruturante pelo/do patriarcado em sua interseccionalidade com raça e classe. Além disso, é parte fundamental da análise observar a territorialização da violência contra a mulher em relação à implementação de outras políticas públicas, aqui com o enfoque voltado à política de segurança pública. A reflexão desenvolvida neste texto fundamenta-se nos dados sobre morte violenta de mulheres na cidade do Rio de Janeiro disponibilizados pelo Instituto de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro (ISP).


2021 ◽  
Vol 34 (102) ◽  
pp. 123-149
Author(s):  
Thiago Rodrigues ◽  
Marília Pimenta ◽  
Walter Mauricio Miranda ◽  
Júlia Quirino

La perspectiva teórica de la gobernanza híbrida se ha usado como medio para comprender cómo Grupos Armados Ilegales (GAI), particularmente los del crimen organizado, controlan territorios y poblaciones. En Brasil, este marco ha generado análisis sobre formas locales de interacción entre actores legales e ilegales en los campos político y económico. Sin embargo, encontramos límites explicativos en este marco teórico cuando lo aplicamos al caso empírico de la actuación del Comando Vermelho (CV) en el Complexo do Salgueiro, desde el comienzo de la pandemia de covid-19 (marzo de 2020 hasta julio de 2021). Combinando la observación participante, la sistematización estadística y de elementos visuales y cartográficos, y el análisis de encuesta enviada electrónicamente a moradores del Complexo, proponemos posibles explicaciones para la omisión o inacción del cv ante la pandemia, contradiciendo su tradicional preocupación asistencialista hacia poblaciones bajo su control.


2021 ◽  
Vol 34 (102) ◽  
pp. 54-75
Author(s):  
Luis Fernando Trejos Rosero ◽  
Reynell Badillo Sarmiento ◽  
Camila Andrea Orozco Flórez ◽  
Luis Carlos Parra Arrieta
Keyword(s):  

¿Por qué la desmovilización de un actor armado hegemónico en un territorio, aunque produce una competencia armada entre varias organizaciones que intentan copar sus espacios, no eleva los índices de violencia homicida? En este artículo proponemos el concepto de competencia armada selectiva para explicar una situación en la que los actores en disputa especifican los perfiles de victimización con el fin de evitar atraer atención mediática e institucional, al tiempo que afectan a sus competidores armados. Para esto, comparamos tres ciudades del Caribe colombiano (Santa Marta, Cartagena y Barranquilla) durante los años siguientes a la desmovilización del Bloque Norte de las auc, en el 2006. Encontramos que durante estos años la violencia homicida no se incrementó, pero se mantuvo la competencia armada mediante asesinatos selectivos, subcontratación criminal y barbarización de la violencia.


2021 ◽  
Vol 7 (10) ◽  
pp. 2442-2460
Author(s):  
Ely de Almeida Glória Filho ◽  
Matheus Coutinho Clen Sodré
Keyword(s):  

As urgências e emergências acaba sendo uma das portas de entradas dos usuários no SUS, o que na maioria das vezes, resulta em superlotação devido a excessiva demanda. O estudo trata-se de revisão integrativa com o objetivo de conhecer e avaliar a implantação da classificação de risco no serviço de urgência e emergência. A crescente demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devida ao crescimento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiência estruturação da rede são fatores que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga de serviços de urgência e emergência disponibilizados para o atendimento da população. Em 2004 o Ministério da Saúde fez uma reestruturação na urgência e emergência, implementando o acolhimento com classificação de risco que objetiva a reorganização a atenção, tendo em vista o acolhimento ao usuário e a priorização do atendimento, de acordo com a gravidade do risco ou quadro apresentado, para então começar a sistematização do atendimento para que seja com mais agilidade, segurança e humanização. Esta é uma pesquisa de revisão integrativa que é um método que reúne os resultados obtidos sobre um mesmo assunto, e tem por finalidade sintetizar e analisar os dados para desenvolver uma explicação mais abrangente de um assunto em específico.


2021 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Mauricio De Oliveira Silva ◽  
Marcos Anjos de Moura
Keyword(s):  
Hip Hop ◽  

Uma problemática com o combate as drogas e suas implicações estão intimamente ligadas a saúde, a segurança pública e as desigualdades sociais do país, sendo importante elencar negações de direitos, violência urbana e as vulnerabilidades que o país não consegue sanar por meio de políticas públicas, uma delas é a dependência química. Este artigo apresenta uma sequência didática (SD) com o objetivo de promover debates sobre o combate as drogas, interligar o tráfico com as questões culturais e sociais e propor reflexão sobre a condição das pessoas de baixa renda, mais vulneráveis, as ações de combate atualmente propostas. A SD foi aplicada para 34 alunos, idades entre 16 a 17, Educação de Jovens e Adultos, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental da Educação Básica. A atividade apresentada como um relato de experiência com análise qualitativa e descritiva. A aplicação da SD, com a utilização de mídias em sala de aula se mostraram de bom aproveitamento, usando letras de músicas populares de estilos que permeiam o funk, o rap e o hip hop foi possível fazer uma aproximação com os estudantes, que apresentaram interesse nas discussões propostas pelos versos, sons e imagens que constituem as obras audiovisuais. Os filmes “A vida é feita de escolhas” e “Escritores da Liberdade” foram importantes para refletir sobre problemas com drogas e interligar com as problemáticas sociais. Dessa forma, a SD fica como sugestão a ser trabalhada em outras turmas para possíveis ampliações e ajustes do projeto.


Author(s):  
Iris De Macedo Rosa

Este trabalho busca analisar o aplicativo de mobilidade urbana Onde Tem Tiroteio – Rio de Janeiro (OTT-RJ). O aplicativo apresenta-se como uma “catografia social da violência” que envia alertas sobre os pontos onde há violência urbana em tempo real a partir de alertas enviados pelos usuários a fim de que a população evite tais localidades. Deste modo, a partir de uma análise primordialmente qualitativa, pretende-se olhar para o aplicativo enquanto dispositivo de controle e vigilância que produz subjetividade acerca do crime e do território que modula o espaço urbano e incide na produção da cidade.


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