Francisco García Chicote, El sujeto de la emancipación. Personalidad y capitalismo en György Lukács y Siegfried Kracauer

Reseña del libro de Francisco García Chicote, El sujeto de la emancipación. Personalidad y capitalismo en György Lukács y Siegfried Kracauer, Ediciones Universidad Nacional de General Sarmiento, Buenos Aires, 2018, 235 pp.

“Revendo filmes antigos” com Siegfried Kracauer na formação do cinema moderno

O presente artigo sustenta a hipótese que Siegfried Kracauer identifica em seus primeiros escritos sobre a história do cinema aspectos que estarão presentes na linguagem do cinema moderno. Analisando filmes de Pudovkin, Gance e Vigo na série Revendo Filmes Antigos (Wiedersehen mit alten Filmen, 1938-1940), Kracauer discute a persistência do simbolismo e atmosfera no auge e declínio do cinema silencioso, com a técnica da montagem; na primeira infância do sonoro, nos diálogos e na narração; e na síntese formal que alcança a partir da relação que estabelecem com os personagens. Trata-se, em conjunto, de uma escrita da história pluridimensional, que interpreta os filmes antigos em relação ao passado, ao presente e ao futuro não apenas dos filmes, mas do próprio cinema e do historiador que a eles se dedica à época da formação do cinema moderno.

From Automaton to Autonomy

This essay considers Fritz Lang’s Metropolis (1927) in relation to Walter Benjamin’s “The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction” (1936) and the writings of two other Frankfurt School critics—Theodor Adorno and Siegfried Kracauer. Anticipating the larger argument of Benjamin’s essay, the film situates its central conflict around the “auratic” (as represented by Maria’s Christianity) and the “mechanical” (as embodied by Joh Fredersen’s technology). This conflict is crystallized by the robotic Maria, who is an exact duplicate of the real Maria. The essay highlights Adorno’s correspondence with Benjamin, examining how Metropolis itself engages with the positions these critics take on mechanical reproduction in film. Especially relevant in this regard is Kracauer’s classic study of German cinema, From Caligari to Hitler (1947), a book that levels against Lang the charge that Marxism often levels against modernism: its formalism mystifies its politics. The essay concludes with an analysis of the flood scene from Metropolis, demonstrating that the film’s formalism is not merely “ornamental”—as Kracauer claimed—and that for Lang political autonomy is inextricably linked with aesthetic autonomy.

Siegfried Kracauer, Sobre la amistad, editorial Las cuarenta, Buenos Aires, 2019, 88 páginas

La última década ha brindado la oportunidad al público hispanoparlante de conocer la obra del crítico alemán Siegfried Kracauer (1889-1966). Poco a poco, sus textos han cobrado vigor y el conjunto de sus producciones, aun disperso en español, gana sitio en la producción científica y filosófica contemporánea. La luz que actualmente se echa sobre el pensamiento de Kracauer comienza a desplazarlo del lugar que le fuera asignado hasta hace unos años, donde se lo conocía principalmente como un pionero en la teoría del cine, aunque algo ingenuo superado.

O todo e as partes – a forma ensaio e seu significado sociológico no pensamento de Georg Simmel e Walter Benjamin

Este artigo aborda sociologicamente a questão da forma ensaística nas obras de Georg Simmel e Walter Benjamin e seu papel para a interpretação do moderno. Em Simmel o ensaio incorpora a dinâmica dualista de sua sociologia, em razão de propor no confronto do duplo-olhar, um movimento entre interioridade e exterioridade. Benjamin propõe uma apresentação filosófica que se dedique ao movimento das ideias. Nesse sentido, se posiciona de forma crítica às tentativas da ciência organizada em cristalizar o conhecimento no estatuto da fórmula. Da plasticidade da forma ensaística, sublinha-se as afinidades eletivas da forma do ensaio como meio de exposição de pensadores como Simmel, Benjamin, Siegfried Kracauer e Norbert Elias. O conceito que congrega os autores mencionados é o de constelação. A constelação indica uma linhagem intelectual que herda do pensamento simmeliano um procedimento adotado em investigações socio-filosóficas sobre a modernidade.

Formulações teóricas realistas na obra de Joaquim Pedro de Andrade

O artigo objetiva ressaltar o caráter realista das formulações teóricas encontradas nas primeiras obras de Joaquim Pedro de Andrade, tanto em seus filmes de ficção como em seus documentários. Tal investigação sege os pressupostos da Teoria de Cineastas e, para efeitos de balizamento teórico realista no cinema, são considerados fundamentalmente os tradicionais conceitos de André Bazin e Siegfried Kracauer. Considera-se, por fim, que as obras iniciais do cineasta apontam para um realismo duplo, tanto do conteúdo quanto da forma, e que podem ser consideradas enquanto formulações teóricas fílmicas. Desta forma, são tomados para as análises os filmes Garrincha, Alegria do Povo (1963) e O Padre e a Moça (1966).

La prensa y la opinión pública

En 1910, en una alocución dirigida a los asistentes al Ier Congreso de la Asociación Alemana de Sociología celebrado en Frankfurt, Max Weber (1864-1920) instó a los académicos germanos a promover investigaciones sobre la condición de la prensa y el ejercicio del periodismo desde un punto de vista sociológico objetivo. Veinte años después de la reflexión weberiana, se edita la obra “La prensa y la opinión pública” de Siegfried Kracauer (1889-1966) publicada en el Frankfurt Zeitung, que presentamos fragmentariamente en este número. Es un ensayo crítico del gran ensayista y experto en la comunicación social, colmado de matices sobre el estudio de uno de los grandes dispositivos de conformación de la sociedad de masas, la prensa. Kracauer se enfrenta al formalismo sociológico que sobrevuela el planteamiento de los primeros estudios sobre la prensa. El autor alienta un análisis empírico sobre los nacientes procesos de manipulación de la opinión pública, y de la banalización de la comunicación que afloran en el horizonte de aquella época.