cornelius castoriadis
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(FIVE YEARS 71)

H-INDEX

5
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 23 ◽  
pp. 1-22
Author(s):  
Ebbe Humberta Fernandes Lima ◽  
Patricia Da Silva Barbosa ◽  
Geam Karlo-Gomes

Este artigo apresenta o imaginário social como princípio gerador para discussões em torno da Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro (ECSAB) que, como o próprio nome sugere, tece uma relação intrínseca entre Educação e Contexto, na busca por dar sentido aos saberes que perpassam a escola. Assim, adotou-se a seguinte questão-problema: como os estudos sobre o imaginário social podem contribuir para o pensamento em torno de uma Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro? Essa proposta se ampara nos estudos do imaginário de Cornelius Castoriadis (1982), em seus conceitos de criação e autonomia, a partir de uma revisão integrativa de literatura sobre a presença do imaginário social nos estudos sobre a educação e a ECSAB. Os principais resultados apontam que os estudos que vão nessa direção refletem de maneira ampla a formação docente e, no que diz respeito à ECSAB, a noção de imaginário surge como uma importante categoria de intervenção utilizada para ressignificar e reconfigurar os processos pedagógicos instituídos por um imaginário com marcas coloniais, que se materializa num currículo universalizante, de natureza “neutra” e esvaziado de contexto.


2021 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 9
Author(s):  
Marcelo Lopes de Souza

O “contrato epistemológico” que vigorou durante mais de um século na Geografia baseou-se na convic­ção de que essa disciplina não é nem apenas uma ciência natural nem meramente uma ciência social, mas sim um conhecimento epistemologicamente híbrido, cabendo aos geógrafos encontrar formas de coo­peração e convivência frutífera a despeito das inevitáveis especializações temáticas. Nas décadas de 1970 e 1980, porém, o referido “contrato” foi rompido: “Geografia Humana” e “Geografia Física” apostaram, explícita ou implicitamente, em uma separação, por verem vantagens nisso. Transcorridas quase cinco décadas, o que então parecia promissor se mostra, hoje, ao menos em parte, como um equívoco: ironica­mente, foi justamente a partir da década de 1970 – quando geógrafos “humanos” e “físicos” aceleraram tremendamente o movimento de afastamento recíproco, desdenhando a ideia de um saber que fosse uma “ponte” entre o conhecimento da natureza e o da sociedade – que o mundo passou, com uma velo­cidade crescente, a dar atenção a problemas e desafios que, indiscutivelmente, exigem uma articulação desses conhecimentos. Felizmente, antídotos vêm sendo buscados, e o mais relevante deles é o enfoque conhecido como Geo­grafia Ambiental. Entretanto, ainda se faz necessário muito trabalho de fundamentação epistemológica, teórica e metodológica para consolidá-lo. A fim de contribuir com esse esforço, o presente artigo investe na interpretação do enfoque da Geografia Ambiental como correspondendo a uma Aufhebung, isto é, a uma superação dialética. O conceito de Aufhebung, porém, em sua tradição original, hegeliana, carrega algumas limitações intrínsecas. Cabe, assim, tentar reconfigurá-lo, tornando-o mais complexo e robusto – o que é aqui empreendido com o auxílio das contribuições lógicas e ontológicas do filósofo greco-fran­cês Cornelius Castoriadis.


Matrizes ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 299-314
Author(s):  
Phellipy Jácome ◽  
Julieta Karol Kabalin Campos ◽  
Bruno Souza Leal

Esse trabalho reflete sobre articulações entre imagem e imaginário através da problematização do olhar como categoria epistêmica. Diante de realidades complexas e temporalmente diversas, defende-se a contradição como condição produtiva. No percurso argumentativo, fazemos um breve incurso nas reflexões do olhar propostas por Gonzalo Abril. Em seguida, buscamos, sinteticamente, explicitar o que Cornelius Castoriadis entende por lógica conjuntista-identitária para, então, situar algumas proposições da obra de Rivera Cusicanqui. No diálogo e contraposição entre esses autores, busca-se destacar as contribuições da produção intelectual da socióloga boliviana, explorando as potências e a complexidade da sua proposta ch’ixi.


2021 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 85-100
Author(s):  
Jaime A. Gómez Prada

En este artículo se analiza la vida y obra de la pintora colombiana Débora Arango (1907-2005) desde los planteamientos del filósofo greco-francés Cornelius Castoriadis (1922-1997). Se examinan las actuaciones de la artista y obras concretas a la luz del proyecto de autonomía social e individual que enmarca el trabajo del autor, y bajo la mirada particular que sobre el arte plasmara en su texto Ventana al caos. Este ensayo representa un intento por comprender la conexión que une a un creador con su obra, siguiendo un caso específico: el de la artista plástica Débora Arango.


Georg (György) Lukács (b. 13 April 1885–d. 4 June 1971) was a Hungarian philosopher and literary theorist of Jewish origin. His work substantially determined the 20th-century theoretical current of Western Marxism. Lukács had a long and often turbulent life due to his constant (not necessarily successful) efforts to unify theory and political practice. Consequently, his intellectual trajectory is marked by important theoretical shifts—a fact that makes it impossible to refer to central themes of his work without simultaneously distinguishing its main periods. There is, of course, a central idea, which permeates his investigations throughout his work. It is the critical analysis of the domination of subjectivism in modern society and culture that causes men’s alienation from their historical reality. One can distinguish three main periods in which Lukács was occupied by this question in different ways and on different levels: Lukács’s early work divided into his early pre-Marxist period, ranging from his young age to his turn to Marxism at the end of 1918, and his early revolutionary Marxist work of the 1920s (the most representative and influential of it being the collection History and Class Consciousness (1923)); his middle Marxist period, from his emigration to Moscow in 1930 to his return to Hungary in 1945; and his later Marxist period (among others, his mature works on aesthetics and social ontology). Lukács’s early (pre-Marxist and Marxist) work substantially influenced intellectuals of the wider tradition of critical theory, such as Maurice Merleau-Ponty, Lucien Goldman, Walter Benjamin, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Leo Löwenthal Jürgen Habermas, Michael Löwy, Andrew Feenberg, Cornelius Castoriadis, and others. His middle and later work had an important impact on his disciples, the members of the Budapest school (Ágnes Heller, Ferenc Fehér, György Márkus, Mihály Vajda). After a period of vivid interest in Lukács in the 1960s and 1970s, a more subterranean process of reception of his work followed. Since 2010 a significant revitalization of the international interest in his work has been observed. At the same time, his works on realist literature are often considered as part of the canon of literary studies. Bibliography of and on Lukács is vast; therefore, its presentation has to be selective. This bibliography emphasizes the general overviews and collective volumes that offer multifaceted analyses of his work. As for the original works and the relevant special secondary literature we prioritize writings published in English.


2021 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 163
Author(s):  
Francisco Julião Marins Bedê ◽  
Gabriel Souza Cerqueira

Em 2020, o mundo foi atingido pela pandemia de SARS-CoV-2. A crise econômica e sanitária resultante traz uma série de questões que permeiam a sociedade deste século, o sistema global e que tem impacto significativo na elaboração das subjetividades dos sujeitos modernos em relação à sociabilidade e à política. Portanto, o objetivo deste artigo é dar interpretação a alguns aspectos trazidos pela atual crise no que diz respeito à ancoragem simbólica das subjetividades. Mobilizando uma literatura multidisciplinar da sociologia, psicanálise e teoria política, com especial atenção aos autores cujas teorias visam unificar estas esferas, como Cornelius Castoriadis e Slavoj Žižek, o trabalho está estruturado em três questões principais e interdependentes: a dimensão histórica da temporalidade e a relação subjetiva com o tempo; a relação entre o imaginário social e as dimensões da alteridade e sociabilidade; o problema da ancoragem simbólica e da ação política em uma conjuntura de crise.


Problemos ◽  
2021 ◽  
Vol 99 ◽  
Author(s):  
Kristupas Sabolius

The article raises the hypothesis that the activity of imagination cannot be fully described by a functional description. To this end, two positions are analyzed: the philosophy of Cornelius Castoriadis, who emphasizes social imaginary and radical imagination, is juxtaposed with Gilbert Simondon’s theory of cyclic and genetic images. Castoriadis’s consideration reveals the specific character of indeterminacy, found in the work of imagination, which enables the coexistence of contradictions in psyche. Based on this reading I propose to perceive imagination through a semi-deterministic take. Whilst it is also possible to see an effort to overcome functional determination in Simondon’s theory, the latter also offers a way to interpret the imagination beyond the anthropological realm. The image performs as mutual potential between organisms and their milieus, and this relationality is never fully determined, but rather semi-determined. Thus, by providing the tools for rethinking of determination and functionality, the juxtaposition of Castoriadis and Simondon enables to speculate on the need of a possible the concept of sociobiological imagination.


2021 ◽  
Vol 16 (36) ◽  
pp. 193-212
Author(s):  
Ana Iara de Deus ◽  
Fernanda Monteiro Rigue ◽  
Valeska Maria Fortes de Oliveira

O estudo é uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo, elaborada a partir da experiência de Docência Orientada (DO), desenvolvida nos cursos de pedagogia e licenciatura em química em uma universidade pública brasileira, por meio dos questionamentos: Quais significações imaginárias instituídas e instituintes pairam nesses espaços específicos de formação? Existem similaridades entre esses dois cursos distintos de formação de professores? O objetivo deste artigo está inclinado em entrelaçar as experiências de DO e pautado pela necessidade de perceber se existem equivalências e/ou recorrências no modo como os estudantes desses dois cursos materializam suas visões, por meio da escrita, submetida à Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011). Resultam do empreendimento as significações imaginárias que pairam sobre a própria formação inicial dos discentes, principalmente, aquelas decorrentes das ações desenvolvidas pelos professores formadores.


Author(s):  
Fabián Alejandro Villalobos Medina

Este trabajo se propone repensar la vinculación entre la música y el sonido con la noción de identidad, vínculo que en las áreas de estudio de los primeros, se presenta con una larga data pero con la carencia de una profundidad teórica. Para lograr lo anterior, proponemos que la noción de timbre como categoría central, sumado a los aportes entregados por el filósofo griego Cornelius Castoriadis a propósito del imaginario, nos indican el camino hacia las identidades acústicas que, como perspectiva, nos puede ayudar a profundizar la relación entre la música y los sonidos con lo social y lo político.


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