A necessidade de um pacto social para a viabilização dos planos de mobilidade urbana

Este artigo buscou identificar estratégias para viabilizar os planos de mobilidade urbana nas cidades brasileiras. Esses planos seguem diretrizes ousadas, como a priorização dos modos ativos e públicos coletivos. Portanto, o desafio é vencer a resistência de atores sociais não dispostos a serem sacrificados em prol da coletividade. Como procedimentos metodológicos, os autores analisaram os principais desafios da mobilidade urbana no país, trouxeram para a engenharia de transportes o debate de Mancur Olson sobre a lógica da ação coletiva e avaliaram duas propostas de pacto da mobilidade urbana: a da então presidente Dilma Rousseff e a do Ipea. O resultado dessas análises aponta para a necessidade de um pacto da mobilidade urbana na lógica “ganha-ganha”. Um pacto que envolva não só o poder público, mas também diversos atores sociais privados, e que seja na lógica “ganha-ganha”: eles ganham se participar, e a coletividade ganha com a participação deles.

DA RACIONALIDADE ECONÔMICA À CONCEPÇÃO NORMATIVA DE RECONHECIMENTO: uma revisão teórica sobre perspectivas analíticas da ação coletiva e dos movimentos sociais

O artigo pretende apresentar uma revisão teórica dos modelos analíticos da ação coletiva e dos movimentos sociais dos autores Mancur Olson, Eduard P. Thompson, Barrington Moore Jr., James Scott e Axel Honneth. Para concretização dos fins propostos, adota-se a metodologia que contempla o procedimento de pesquisa bibliográfica, uma vez que esta se volta para as diversas contribuições teóricas dos autores sobre a temática da ação coletiva.

Strength in Numbers: The Political Power of Weak Interests. De Gunnar Trumbull

Mancur Olson (1992) [1965] elaboró la famosa teoría de una menor capacidad de acción colectiva entre grupos grandes. Ahora bien, mediante una tipología de los regímenes de protección al consumidor y de estudios de caso, Strength in Numbers muestra que la causa principal de éxito o de fracaso de un grupo de interés no es el tamaño, sino la capacidad para presentarse como legítimo. En esta reseña se presentan y se critican el marco analítico y los principales resultados. Se plantea que se trata de una refutación empírica estimulante de la teoría de Olson; sin embargo, su entusiasmo iconoclasta lleva al autor a exagerar su originalidad.

szakszervezetek hanyatlása az olsoni csoportelmélet szemszögéből – szakirodalmi összefoglaló

Mancur Olson nyomán tudjuk, hogy a kollektív javakat nyújtó nagy csoportok megszerveződését akkor nem gátolja meg a potyautas magatartás, ha működik a kötelező tagság intézménye és/vagy vannak szelektív ösztönzők. Mivel általában a szakszervezeti tagságot illegális a foglalkoztatás feltételeként előírni, a közgazdászok számára érdekes kérdés lehet annak vizsgálata, hogy miért is csatlakozna egy egyén a szakszervezethez a költséges tagdíjak ellenére, ha a tagságra való tekintet nélkül részesülhet a szervezet által nyújtott közjavak (például magasabb munkabérek, jobb munkakörülmények) hasznaiból. Mi indokolhatja a szakszervezeti tagság vonzerejét napjainkban?

OS SINDICATOS NO BRASIL SOB A LUZ DA TEORIA DA “LÓGICA DA AÇÃO COLETIVA” DE MANCUR OLSON

O presente trabalho trata da relação entre os sindicatos no Brasil e a teoria da lógica da ação coletiva de Mancur Olson, com enfoque na mudança na lei trabalhista de 2017: a contribuição sindical, que antes era obrigatória, passou a ser facultativa, gerando mudanças comportamentais nos sindicatos. O objetivo geral é estudar os sindicatos no Brasil, perante a teoria da lógica da ação coletiva, e os objetivos específicos são: identificar alguns elementos que expliquem como se dá o comportamento de grupos específicos, e analisar como esses elementos se interconectam ou se separam nas suas ideologias. Metodologicamente, o trabalho utiliza a teoria do programa, que é uma ferramenta de avaliação e análise das políticas públicas, consistindo em um constructo analítico entre meios e fins. Os resultados encontrados foram as mudanças realizadas pelos sindicatos para sobreviverem após a modificação da lei trabalhista. Foram verificadas ações mais atrativas para o associado, como serviços de saúde, assessoria jurídica e contábil, e ações voltadas ao lazer e à integração de seus membros, buscando, assim, manter a contribuição pecuniária de seus integrantes.