ellen wood
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2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 236-247
Author(s):  
Tamiris Moreira Simão
Keyword(s):  

Ellen Wood, em Democracia contra o capitalismo, defende duas importantes teses: o capitalismo inaugura um novo tipo de exploração e de extorsão da classe trabalhadora que não depende diretamente da extorsão do Estado; com isso, torna-se possível que alguns direitos políticos sejam estendidos a um número maior de pessoas, com a instituição da “democracia representativa”. Por outro lado, a participação política dos trabalhadores é limitada: ao identificar a democracia com a representação política, as classes dominantes criaram uma ilusão de participação política popular que é, na verdade, extremamente limitada, ou quase nula. Neste artigo, pretendemos mostrar alguns dos principais limites da democracia representativa, e como essa democracia atomiza os cidadãos e os mantém afastados de uma participação política efetiva. Para isso, recorreremos a outros teóricos influentes como Jean-Jacques Rousseau, Bernard Manin, Hanna Pitkin, Noam Chomsky.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 447
Author(s):  
Elson Moura Dias Junior
Keyword(s):  

Em tempos – atravessados pela conjunção de uma crise do capital e uma crise pandêmica/sanitária - onde as assim chamadas disputas interimperialistas não respeitam nenhum tipo de trégua para recolher seus(suas) mortos(as) e cuidar de seus(suas) feridos(as), pelo contrário, aproveitam a conjuntura para acirra-las, abre-se mais um campo de possibilidades para aprofundamento do entendimento sobre a característica desta forma de imperialismo, a do capital. Especialmente se pensarmos na função dos Estados nacionais frente a um capitalismo global. É o que nos oferece Ellen Wood em sua obra “o Império do capital”


2020 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. e5144
Author(s):  
Renata Rogowski Pozzo
Keyword(s):  

RESUMO O presente ensaio desenvolve uma investigação dentro do campo da economia política da cultura que objetiva problematizar e desvendar caminhos para o entendimento do quadro de hegemonia do cinema hollywoodiano no Brasil, tendo como foco a distribuição em salas. Coloca-se como hipótese que o subdesenvolvimento econômico do cinema nacional tem origem em questões de ordem macroeconômica, a saber, na estrutura oligopolista da indústria cinematográfica em escala mundial que logrou a dominação do mercado, especialmente da esfera da distribuição, pelas majors. À luz do que escreve Ellen Wood sobre o imperialismo contemporâneo, opera-se com as ideias de tríade competitiva de Alfred Chandler, centralização do capital de Harry Braverman e mundialização do capital de  François Chesnais, para entender a estrutura e a organização contemporânea das grandes corporações de mídia. A partir de dados publicados pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA-ANCINE), analisa-se a atuação das distribuidoras estrangeiras no Brasil, bem como dois movimentos contemporâneos que reconfiguram o mercado: a digitalização das salas e a emergência do streaming. Palavras-chave: Economia Política do Cinema; Distribuição Cinematográfica; Cultura e Imperialismo; Cinema Brasileiro.


2020 ◽  
Vol 26 (52) ◽  
pp. 49-66
Author(s):  
Jefferson Ferreira do Nascimento
Keyword(s):  

O artigo resgata a proposta de Ellen Wood sobre a necessidade de sistematizar uma teoria sobre classes que embase uma renovação do materialismo histórico. Wood pretende em sua renovação embasar a luta pela Democracia Substantiva em que esteja ao alcance do poder do povo não só os ritos que desembocam em uma representação política, mas também a real possibilidade de isegoria, de autodeterminação dos produtores, mediante a “liberdade de livre associação (sic)”. Tal intento só pode ocorrer a partir da organização da classe operária, de uma classe como sujeito histórico, para a luta de classes contra os apropriadores amparados pelo Poder Estatal. Para isto, o artigo resgata dados biográficos, o ideal humano e o contexto social da produção de Ellen Wood para compreender a especificidade histórica das suas ideias. Com isso, explica-se o motivo pelo qual a autora entende que a concepção de classe que atende ao empreendimento é a concepção formulada pelo historiador britânico E. P. Thompson.


2020 ◽  
Vol 26 (52) ◽  
pp. 33-48
Author(s):  
Ellis Fernanda Lacowicz

Este trabalho tem por objetivo expor as conclusões obtidas na dissertação de mestrado ao analisar a perspectiva da pesquisadora e historiadora Ellen Meiksins Wood (1942-2016) sobre a democracia ateniense. Sendo assim, verificamos que a sua perspectiva é um contraponto à visão antidemocrática dos filósofos clássicos Sócrates, Platão e Aristóteles, a qual é apresentada nas obras Democracia contra capitalismo (2011b) e Peasant-citizen and Slave: The Foundations of Athenian Democracy (1989), nas quais a autora dá ênfase à figura do trabalhador-livre, em especial o cidadão-camponês, que possuía, segundo Wood, um status jurídico e político sem precedentes, que estava livre de qualquer tipo de exploração por meio da coação por parte dos donos de terras e também por parte do Estado. A visão tradicional foi influenciada pelo que Ellen Wood chama de mito da ralé ociosa, inspirado pelos filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Na primeira seção, tratamos a visão tradicional sobre democracia ateniense, em especial, a perspectiva de Norberto Bobbio. Na segunda seção, abordamos a perspectiva de Ellen Meiksins Wood sobre a democracia ateniense, mais especificamente sobre o papel do cidadão-camponês e dos escravos em Atenas. Por fim, na terceira seção, discorremos sobre o método utilizado pela autora para estudar os teóricos políticos clássicos – o Contextualismo Social – e sua aplicação, o qual a possibilitou compreender a democracia ateniense de forma única e inovadora, bem como verificar que a visão dos filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles sobre a democracia ateniense era partidária, antidemocrática.


2019 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 173-199
Author(s):  
Jefferson Ferreira Nascimento
Keyword(s):  

O artigo analisa a obra de Ellen Wood para compreender como a “retirada” da centralidade da classe como categoria unificadora da experiência humana afeta o confronto ao esvaziamento da democracia. A dinâmica consiste em esclarecer a proposta de Democracia Substantiva. Depois, discutir a importância da redefinição do conceito de classe para pensar o mundo atual. Por fim, avaliar obstáculos práticos que se constituem entraves teóricos para superar a “recessão do marxismo”. O argumento está ancorado na defesa da teoria política como “exercício de persuasão” baseado em problemas reais que o autor busca responder e superar. Como resultado, destaca-se a busca por depurar uma teoria política da obra de Wood e, para isso, compreende-se que: (1) não é possível uma Democracia Substantiva no capitalismo, dada a separação entre o “político” e o “econômico”; (2) urge compreender, antes, a luta de classes local e nacionalmente para possibilitar estratégias de desenvolvimento nacionais autônomas.


2018 ◽  
Vol 16 (41) ◽  
Author(s):  
José Amilton de Almeida ◽  
Cristina Simões Bezerra

O objeto desse estudo trata-se da questão agrária no Brasil. O objetivo principal consistiu em analisar as determinações agrárias que nos envolvem no quadro das transformações universais do capital, precisamente aquelas que dizem respeito ao processo de proletarização rural. Para isso, partimos da análise de Marx sobre a acumulação primitiva, com contribuições de Ellen Wood e de outras referências da tradição marxista, dentre as quais intérpretes da realidade nacional, tomadas como fios condutores à apreensão do papel que cumpre à questão agrária na estruturação do capitalismo brasileiro. A metodologia baseou-se, principalmente, em pesquisa bibliográfica e análise teórica, cujos resultados nos levam a considerar a economia capitalista agrária brasileira como uma das principais responsáveis pela difusão das desigualdades e dos conflitos sociais de nossos tempos.Palavras-Chave: acumulação primitiva; questão agrária; proletariado rural; capitalismo. Abstract – The agrarian question in Brazil is the object of this study, whose main objective was to analyze the agrarian determinations that involve us in the framework of the universal transformations of capital, specifically those that concern the process of rural proletarization. For this, we start with Marx’s analysis of primitive accumulation, with contributions by Ellen Wood of other references of the Marxist tradition, among which interpreters of the national situation, taken as guiding principles to the understading of the agrarian question in the structuring of Brazilian capitalism. The methodology was based mainly on bibliographical research and theoretical analysis, whose results led us to consider the Brazilian agrarian capitalist economy as one of the main responsible for the propagation of inequalities and social conflicts in our times.Keywords: primitive accumulation; agrarian question; rural proletariat; capitalism.


2017 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 461-473 ◽  
Author(s):  
Anne-Marie Beller

Henry Mansel, writing in 1863, was confident in his prediction that the current popular vogue for sensation novels was an ephemeral phase, soon to pass into a deserved oblivion. Yet by the end of a decade marked by extensive and frequently hysterical debates over the genre, the future Poet Laureate, Alfred Austin, was still bemoaning the ubiquity of sensation fiction: “the world may congratulate itself when the last sensational novel has been written and forgotten” (424). Mansel and Austin would doubtless have been astounded (and appalled) at the current status of mid-Victorian sensation fiction in the realm of academic scholarship. Far from being a long-forgotten, inconsequential moment in literary history, the sensation novels of authors such as Wilkie Collins, Mary Elizabeth Braddon, Ellen Wood, and Ouida have prompted a plethora of critical studies, which have impacted on our wider understanding of the dynamics and influences of mid-Victorian literary and publishing practices.


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