latin american architecture
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

18
(FIVE YEARS 4)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Author(s):  
CLAUDIA COSTA CABRAL

RESUMO Os edifícios são colecionáveis? Houve quem colecionasse projetos, como o casal Tremaine, para quem Niemeyer e Johnson projetaram casas nunca construídas; certas exposições incorporaram protótipos arquitetônicos, como a casa que Breuer levantou no jardim do MoMA em 1949. Mas na grande maioria das vezes, as obras de arquitetura entram nos museus e na historiografia através de algo que as representa. Essas representações - fotografias, desenhos - geralmente compõem catálogos que, de certa maneira, desfrutam de uma vida independente das exposições que os originaram e superam-nas em longevidade. Latin American Architecture since 1945, catálogo decorrente da exposição homônima organizada por Henry-Russell Hitchcock para o MoMA em 1955, é hoje amplamente reconhecido como peça fundamental na construção historiográfica da arquitetura moderna latino-americana, bem como o Brazil Builds de Philip Goodwin (1943). Os catálogos de arquitetura são produtos bibliográficos onde as imagens têm papel preponderante sobre os textos. Entram na categoria da coleção de figuras ou do álbum fotográfico. Contudo, não obstante a prioridade da imagem sobre a palavra, o catálogo constitui, também, uma narrativa. O objetivo deste texto é interrogar a condição narrativa própria do catálogo como coleção de arquitetura, como álbum fotográfico, em suas correlações com os métodos da historiografia e com a formação do conceito de arquitetura moderna, através de Latin American Architecture since 1945.


Revista ARA ◽  
2019 ◽  
Vol 7 (7) ◽  
pp. 243-268
Author(s):  
Laura Levi Costa Sousa

Este artigo explora como a política externa norte-americana e os embates específicos do campo cultural se sobrepõem na trajetória de exposições do MoMA, buscando desvelar como os imaginários de arquitetura latinoamericana cristalizados na exposição Latin American Architecture since 1945 (1955) se articulam com os esforços de integração do subcontinente noarcabouço geopolítico da Guerra Fria.


2016 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 313
Author(s):  
Luís Henrique Haas Luccas

O texto examina a intervenção acrítica realizada para reuso do Parador La Solana, em Punta Ballena, que desfigurou aquela obra fundadora da arquitetura moderna uruguaia. Projetada e construída por Antonio Bonet ao final da Segunda Guerra, a obra apresentou valor artístico reconhecido, como atesta sua inclusão no celebre livro “Latin American Architecture since 1945”, publicado por Henry‑Russel Hitchcock em 1955. O caso oportuniza a análise de algumas questões conexas, com destaque para as duas que estão na raiz do problema: a ainda difícil aceitação da arquitetura moderna como patrimônio e a preservação em cidades balnearias, onde os fatores econômicos prevalecem claramente sobre os culturais, solapando a identidade destes sítios. Outra questão relacionada e a recente ampliação cronológica e em abrangência do conceito de Patrimônio (e o consequente crescimento desmesurado de bens salvaguardados), com a inclusão de “bens culturais” que prescindem de requisitos históricos ou artísticos, além da própria arquitetura moderna. O trabalho defende, em última análise, que a inclusão de bens sem mérito histórico ou artístico parece confundir e afrouxar avaliações: primeiro prejudicando a seleção de exemplares, como o necessário valor artístico em arquiteturas modernas, salvo eventuais atributos históricos ou indenitários sólidos; e, a seguir, conduzindo a interpretação equivocada de que a flexibilidade de intervenção para o reuso — “reciclaje” — e uma alternativa abrangente e indiscriminada.PALAVRAS‑CHAVE: Intervenções em preexistências. Parador La Solana. Patrimônio moderno. Preservação patrimonial.


Author(s):  
Andrew Santa Lucia ◽  

A contemporary strand of Transamerican architects working between the American continents have developed a discernible attitude towards architecture, a Strange Optimism, a radical agenda of novel social participation encompassed by progressive architectural instrumentality. This work runs counter to the more accepted genealogies of Latin American architecture and its utilitarian, political or contextual in the second half of the 20th century. This essay will define a Strange Transamerican Optimism in the work of Sydney/New York/Madrid’s Fake Industries Architectural Agonism, Mexico’s Pedro y Juana andBolivia’s Freddy Mamani Silvestre.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document