Revista Ártemis
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

318
(FIVE YEARS 79)

H-INDEX

3
(FIVE YEARS 0)

Published By Portal De Periodicos Ufpb

1807-8214

2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Zeinab Jalambadani ◽  
Ahmad Sharifnezhad ◽  
Sara Sadeghi

Sexual satisfaction is one of the factors affecting interpersonal relationships. The purpose of this research was to determine the relationship between sexual satisfaction and marital commitment among married women in Neyshabur, Iran in 2019. This cross-sectional study was conducted on 330 married women. The instruments used were Larsson sexual satisfaction and marital commitment Adams questionnaire. The collected data were entered in to SPSS software with version 20 and using descriptive statistic methods, The Pearson’s correlation analysis and ANOVA tests were used. The mean age of women was 23.92±3.96 years. In addition, 7(2.12%), 37(11.21%), 148(44.84%) and 138(41.81%) of women showed zero, low, moderate, and high levels of sexual satisfaction. Marital commitment was positively correlated with the overall sexual satisfaction (r = 0.67, P < 0.001). Moreover, marital commitment was associated with High sexual satisfaction n (r = .69, p < .001), Medium sexual satisfaction (r=.52, p < .001), Law of sexual satisfaction (r=.39, p < .001) Lack of sexual satisfaction (r=.19, p < .001), subscales of sexual satisfaction. Women with shorter marriage levels had higher sexual satisfaction and marital commitment. Therefore, health planners should adopt strategies to increase sexual satisfaction, marital commitment in women with longer marriage levels.


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Eliane Fernandes Azzari ◽  
Amanda Lis P. Vital

Neste trabalho, de natureza interdisciplinar, apresentamos resultados provenientes de investigação etnográfico-digital que teve por objetivo evidenciar a presença de Lilith em diferentes produções socioculturais situadas em ambientes digitais. Adotamos perspectiva dialógica, de orientação Bakhtiniana, para tratar de interfaces entre sujeito, linguagem e sociedade. Figura mítica, repetidamente reapropriada ao longo dos séculos, Lilith sustenta arquétipos, protagonizando múltiplos e diversificados contextos discursivos. Os dados – resultantes de nossa exploração no ciberespaço –, sugerem que, ao apropriarem-se de Lilith nos dias correntes, os enunciadores elaboram réplicas ativas às representações dessa figura, realocando-a do campo discursivo do sagrado ao profano. Conquanto seja ressignificada em enunciados que materializam processos identitários contemporâneos, Lilith ainda protagoniza narrativas que remontam ao lugar/papel ocupado pelo mito em tempos e espaços sócio-históricos passados. Encontrando subsídios nos campos da filosofia, da antropologia e dos estudos culturais, discutimos possíveis contribuições de nossos achados para o estudo da construção social da identidade feminina.


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Danielle de Luna e Silva ◽  
Maria Elizabeth P Souto Maior Mendes

2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Ana Ximenes Gomes de Oliveira ◽  
Sávio Roberto Fonseca de Freitas
Keyword(s):  

O presente artigo se centra no estudo do gênero e da maternidade como categorias políticas diante do sujeito feminino pertencente à Nigéria, transpostas no romance Hibisco Roxo, de Chimamanda Nigozi  Adichie. O corpus desta pesquisa apresenta narrativas que inscrevem o feminino como sujeitos tangenciados pela cultura patriarcal e que subvertem os lugares impostos de silenciamento. Teóricas como Anne McClintock (2010), Bibi Bakare-Yusuf (2003) e Amina Mama (2013) foram trazidas para o estudo, destacando a necessidade de se entender o gênero como uma categoria que perpassa as experiências coloniais e pós-coloniais na África. Assim, observamos a maternidade pelo viés político de análise, como debatida por Mary O’Brien (2007) e Andrea O’Reilly (2007) nos estudos feministas, atuando como um lugar de força e resistência de mulheres entre si, capaz de gerar modificações nas gerações que se seguem e questionando as narrativas históricas e seus lugares de protagonização e poder.


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Milena Freire de Oliveira-Cruz ◽  
Marina Judiele Dos Santos Freitas ◽  
Isadora Severo

Este artigo parte do objetivo geral de refletir sobre as diferentes formas pelas quais a maternidade é reconhecida e/ou problematizada nas redes sociais digitais enquanto uma instituição que oprime as mulheres/mães. Para tanto, analisamos o caso do post “Mãe é mãe, né pai?", publicado no Facebook em 2018, a partir das diferentes posições e interpretações suscitadas pelos(as) internautas em um debate composto por mais de 10 mil comentários. A publicação, de autoria de uma mãe de três filhos que apresenta cenas da rotina materna e a sobrecarga enfrentada em seu cotidiano, questiona a desigualdade que está por trás de um modelo de maternidade intensiva e patriarcal. Para a catalogação e sistematização dos diferentes sentidos postos em circulação nos comentários, acionamos a metodologia da Análise de Conteúdo proposta pela autora Laurence Bardin (1995), refletida no âmbito das redes sociais digitais por Raquel Recuero (2015). Os 1089 comentários selecionados foram agrupados e analisados à luz dos dez pressupostos ideológicos que moldam a cultura da maternidade patriarcal, elaborados por Andrea O’Reilly (2016).


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Elaine Muniz Pires
Keyword(s):  

Este artigo versa sobre a não neutralidade racial e de classe dos blogs maternos brasileiros na última década. Apresento a discussão a partir da identificação feita por mulheres negras da ausência na blogosfera materna de temas pertinentes às suas experiências de maternagem e às questões que as afligem. Este diagnóstico, que as motiva a criar blogs maternos e grupos de mulheres específicos para o debate da maternidade negra, visibiliza como a blogosfera materna brasileira, que não reivindica recorte racial e de classe, é marcada pela branquitude. Reforço o argumento através da apresentação de enunciados proferidos em blogs escritos por mulheres mães brancas acerca dos feminismos. O debate, que se centra no trabalho remunerado fora do lar geralmente visto como símbolo de libertação ou de opressão feminina, além de manter a mulher como principal cuidadora das crianças, evidencia o perfil das mulheres que participam da construção deste discurso e as teorias feministas que o embasam. Nesta análise, dialogo com a autora afro-americana bell hooks, a qual evidencia como certos discursos maternalistas refletem o viés de classe e raça das participantes e como questões relativas ao cotidiano e à prática de ser mãe das mulheres negras encontram-se ausentes de modelos de maternidade romantizados que invocam a maternidade como um dado da natureza feminina e, consequentemente, universal. 


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Maysa Morais da Silva Vieira ◽  
Luciana Eleonora Calado de Freitas Deplagne

A partir de um olhar para as personagens femininas dos romances Presqu’une Vie e Pour une poignée de gombos, das escritoras Carmen Toudonou e Sophie Adonon , respectivamente, este artigo busca analisar como estas mulheres vivenciam a maternidade a partir do lugar no qual estão inseridas, o Benim, país localizado na África Ocidental, que sofreu um grande processo de colonização francesa que provocou profundas mudanças nos seus aspectos socioculturais e políticos. Em Presqu’une Vie e Pour une poignée de gombos, tanto a narradora-personagem quanto a narradora observadora que tecem as histórias, retratam diversos aspectos que envolvem o universo feminino, desde seus papéis na sociedade beninense enquanto mulher e esposa, como também as suas ligações com o sagrado e a ancestralidade, que conduzem os leitores a entendimentos sobre seus processos de reformulações identitárias e resgate de poder que as auxiliam na superação das diversas formas de opressão que as cercam. Nosso olhar será voltado para as experiências destas personagens femininas com a maternidade, compreendendo as diferentes relações que elas estabelecem com o seu corpo materno e as reverberações advindas com o ato da maternagem. Como aportes teóricos, este artigo seguirá à luz de epistemologias pensadas por mulheres que buscam uma ressignificação da maternidade dentro dos estudos feministas ocidentais, a exemplo do conceito de Feminismo Matricêntrico, de Andrea O'Reilly. Bem como conceitos de maternidade pensados por mulheres africanas e afro-diaspóricas, que, resgatando os valores africanos sobre o ser mãe, nos possibilitam enxergar as dinâmicas vivenciadas pelas mulheres em diferentes sociedades africanas e da diáspora negra. Destacamos os conceitos de other-mothering e mothering of the mind, cunhados pela estadunidense Patrícia Hill-Collins, e o Motherism, pensado pela nigeriana Catherine Acholonu. Ainda serão relevantes para nossas análises as contribuições teóricas de  Frantz Fanon; Bell Hooks; Sylvia Tamale; Nkiru Nzegwu; Oyeronke Oyewumi; Carla Akotirene.


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Yeimy Carolina Espitia Villafañe ◽  
Rita de Cássia Pereira Farias
Keyword(s):  
El Niño ◽  
El Nino ◽  
La Niña ◽  
La Nina ◽  

El objetivo del presente artículo fue analizar las representaciones de género que circulan en la relación de cuidado mujer/criança, a partir del análisis de los datos obtenidos en el trabajo de campo de corte cualitativo, desarrollado en el barrio Potosí de la ciudad de Bogotá. Hallándose que dicha relación de cuidado se encuentra en un escenario de tensiones, ya que las prácticas de cuidado son accionadas por las vulnerabilidades presentes en el territorio, convergiendo diversas formas de opresión. Entre ellas, la atribución naturalizada del cuidado de la primera infancia a las mujeres y la tendencia a caracterizar el niño como un ser fuerte y activo, mientras la niña es caracterizada por su delicadeza y debilidad. Lo cual, corresponde a un sistema invisible de disposiciones, manteniendo el orden social y como consecuencia estructurando relaciones sociales que reproducen dinámicas de desigualdad


2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
Author(s):  
Tânia Maria Gomes da Silva ◽  
Letícia Cabral Gonçalves Lopes
Keyword(s):  

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de metodologia mista, desenvolvida com usuárias de um Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), localizado numa cidade de porte médio, no Estado do Paraná. O CRAM atende mulheres em situação de violência, assegurando-lhes o acesso às políticas públicas em defesa de seus direitos. O enfoque teórico-metodológico valeu-se dos estudos de gênero (SCOTT) e de representação na perspectiva psicossocial (MOSCOVICI). Objetivou-se conhecer as práticas e representações da violência doméstica a que as mulheres estiveram expostas. Quarenta questionários ficaram disponíveis no CRAM por um período de 30 dias. A equipe técnica ficou responsável por orientar as usuárias que aceitassem integrar o estudo e vinte mulheres acederam ao convite. A sistematização dos dados seguiu a análise de conteúdo (BARDIN) e evidenciou que a violência é frequente na vida dessas mulheres. Concluiu-se que agressões praticadas pelos parceiros íntimos é um elemento que desestabiliza a vida.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document