Abordagem geral da Doença Inflamatória Pélvica (DIP): uma revisão narrativa
Objetivo: Esclarecer informações e contribuir com a literatura médica acerca da temática da Doença Inflamatória Pélvica (DIP). Revisão bibliográfica: DIP é uma infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino que tem como principais agentes etiológicos a Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Possui como principais fatores de risco mulheres jovens com atividade sexual desprotegida, baixa situação econômica e portadora de alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). O quadro clínico pode ser assintomático ou oligossintomático, tendo como principal sintoma a dor em baixo ventre, bilateral e aguda, durante ou após a menstruação. As complicações podem variar de dor pélvica crônica à abscesso pélvico e infertilidade. O diagnóstico da DIP é confirmado com 3 critérios maiores e um menor ou somente um critério elaborado. Já o tratamento tem início imediato, devendo-se também realizar testes para IST’s. A abordagem terapêutica é relativa à gravidade do quadro, podendo a paciente ser tratada em nível ambulatorial ou hospitalar. Com relação aos medicamentos, são geralmente usados ceftriaxona, doxiclina e metronidazol. Considerações finais: A DIP ainda é de difícil diagnóstico, e tende a ser tardiamente identificada pelo sistema de saúde, sobretudo por conter uma gama diversificada de manifestações clínicas, que quando mapeadas e classificadas, devem ser prontamente tratadas.