Awareness, attitude and practice of evidence-based medicine among primary health care doctors in Jordan

2009 ◽  
Vol 15 (6) ◽  
pp. 1131-1136 ◽  
Author(s):  
Mousa Al Omari ◽  
Yousef Khader ◽  
Khaled Jadallah ◽  
Ali Shakir Dauod ◽  
Amjad Ali Khalaf Al-shdifat
2015 ◽  
Vol 17 (04) ◽  
pp. 405-414 ◽  
Author(s):  
Saulat Jahan ◽  
Abdullah Mohammed Al-Saigul ◽  
Amel Abdalrhim Suliman

AimTo investigate primary health care (PHC) physicians’ attitudes to statistics, their self-reported knowledge level, and their perceived training needs in statistics.BackgroundIn spite of realization of the importance of statistics, inadequacies in physicians’ knowledge and skills have been found, underscoring the need for in-service training. Understanding physicians’ attitudes to statistics is vital in planning statistics training.MethodsThe study was based on theory of planned behavior. A cross-sectional survey of all PHC physicians was conducted in Qassim province, from August to October 2014. Attitudes to statistics were determined by a self-administered questionnaire. The attitudes were assessed on four subscales including general perceptions; perceptions of knowledge and training; perceptions of statistics and evidence-based medicine; and perceptions of future learning.FindingsOf 416 eligible participants, 338 (81.25%) responded to the survey. On a scale of 1–10, the majority (73.6%) of the participants self-assessed their level of statistics knowledge as five or below. The attitude scores could have a minimum of 20 and a maximum of 100, with higher scores showing a positive attitude. The participants showed a positive attitude with the mean score of 71.14 (±7.73). Out of the four subscales, ‘perceptions of statistics and evidence-based medicine’ subscale scored the highest, followed by ‘perceptions of future learning’.ConclusionPHC physicians have a positive attitude to statistics. However, they realize their gaps in knowledge in statistics, and are keen to fill these gaps. Statistics training, resulting in improved statistics knowledge is expected to lead to clinical care utilizing evidence-based medicine, and thus improvement to health care services.


2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Antonio Marcos Andrade

Em 2005, o grego John Loannidis, professor da Universidade de Stanford, publicou um artigo na PLOS Medicine intitulado “Why most published research findings are false” [1]. Ele que é dos pioneiros da chamada “meta-ciência”, disciplina que analisa o trabalho de outros cientistas, avaliou se estão respeitando as regras fundamentais que definem a boa ciência. Esse trabalho foi visto com muito espanto e indignação por parte dos pesquisadores na época, pois colocava em xeque a credibilidade da ciência.Para muitos cientistas, isso acontece porque a forma de se produzir conhecimento ficou diferente, ao ponto que seria quase irreconhecível para os grandes gênios dos séculos passados. Antigamente, se analisavam os dados em estado bruto, os autores iam às academias reproduzir suas experiências diante de todos, mas agora isso se perdeu porque os estudos são baseados em seis milhões de folhas de dados. Outra questão importante que garantia a confiabilidade dos achados era que os cientistas, independentemente de suas titulações e da relevância de suas descobertas anteriores, tinham que demonstrar seus novos achados diante de seus pares que, por sua vez, as replicavam em seus laboratórios antes de dar credibilidade à nova descoberta. Contudo, na atualidade, essas garantias veem sendo esquecidas e com isso colocando em xeque a validade de muitos estudos na área de saúde.Preocupados com a baixa qualidade dos trabalhos atuais, um grupo de pesquisadores se reuniram em 2017 e construíram um documento manifesto que acabou de ser publicado no British Medical Journal “Evidence Based Medicine Manifesto for Better Health Care” [2]. O Documento é uma iniciativa para a melhoria da qualidade das evidências em saúde. Nele se discute as possíveis causas da pouca confiabilidade científica e são apresentadas algumas alternativas para a correção do atual cenário. Segundo seus autores, os problemas estão presentes nas diferentes fases da pesquisa:Fases da elaboração dos objetivos - Objetivos inúteis. Muito do que é produzido não tem impacto científico nem clínico. Isso porque os pesquisadores estão mais interessados em produzir um número grande de artigos do que gerar conhecimento. Quase 85% dos trabalhos não geram nenhum benefício direto a humanidade.Fase do delineamento do estudo - Estudos com amostras subdimensionados, que não previnem erros aleatórios. Métodos que não previnem erros sistemáticos (viés na escolha das amostras, falta de randomização correta, viés de confusão, desfechos muito abertos). Em torno de 35% dos pesquisadores assumem terem construídos seus métodos de maneira enviesada.Fase de análise dos dados - Trinta e cinco por cento dos pesquisadores assumem práticas inadequadas no momento de análise dos dados. Muitos assumem que durante esse processo realizam várias análises simultaneamente, e as que apresentam significância estatística são transformadas em objetivos no trabalho. As revistas também têm sua parcela de culpa nesse processo já que os trabalhos com resultados positivos são mais aceitos (2x mais) que trabalhos com resultados negativos.Fase de revisão do trabalho - Muitos revisores de saúde não foram treinados para reconhecer potenciais erros sistemáticos e aleatórios nos trabalhos.Em suma é necessário que pesquisadores e revistas científicas pensem nisso. Só assim, teremos evidências de maior qualidade, estimativas estatísticas adequadas, pensamento crítico e analítico desenvolvido e prevenção dos mais comuns vieses cognitivos do pensamento.


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