scholarly journals RECONSIDERING EMANCIPATORY EDUCATION: STAGING A CONVERSATION BETWEEN PAULO FREIRE AND JACQUES RANCIÈRE

2012 ◽  
Vol 62 (2) ◽  
pp. 163-184 ◽  
Author(s):  
Sarah Galloway
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 339
Author(s):  
Thiago Santos de Souza ◽  
Lívia Gabriela Fonseca Melo ◽  
Diego Bruno Souza Pires

Este estudo tem como propósito, por meio de uma leitura conjunta de Jacques Rancière e Paulo Freire, o entendimento acerca da educação, com viés emancipatório, para a formação democrática dos sujeitos, visando à busca por promoção, proteção e valorização dos Direitos Humanos. Inicialmente, faz-se uma reflexão acerca da não hierarquia de inteligências e na crença da igual capacidade intelectual dos sujeitos e, em seguida, analisa-se o ensino tradicional e a proposta de uma educação emancipatória, refletindo sobre os objetivos intrínsecos daquela na manutenção da “cultura do silêncio”, e desta, que se orienta no sentido da humanização. No terceiro momento, desenvolve-se a respeito da educação como um direito humano ao considerar a prática educativa como essencial na formação do conjunto de valores que fundamentam o reconhecimento de direitos e deveres. Ao final, discute-se acerca da importância da educação com vistas a ampliar a capacidade dos sujeitos na construção de uma consciência crítico-reflexiva, o que inclui a capacidade de se indignar e de resistir contra injustiças e no poder de decidir sobre questões que lhes dizem respeito, assim como nos processos de transformação e construção de uma sociedade mais democrática e humanizada.Palavras-chave: Educação. Direitos Humanos. Democracia.Emancipatory education as a cornerstone for the promotion, protection and appreciation of human rights ABSTRACTThis study aims, through a joint reading of Jacques Rancière and Paulo Freire, to understand emancipatory education for the democratic formation of subjects, in view of the search for promotion, protection and appreciation of Human Rights. Initially, a reflection is made about the non-hierarchy of intelligences and the belief of the equal intellectual capacity of the subjects, and then we analyze traditional teaching and the proposal of an emancipatory education, reflecting on the intrinsic goals of the first in maintaining a “culture of silence”, and of the latter, which is oriented towards humanization. In a third stage, it develops on education as a human right by considering the educational practice as essential in the formation of the set of values that underlie the recognition of rights and duties. In the end, it discusses the importance of education in order to expand the ability of subjects to build a critical-reflective awareness, including the ability to be outraged and resist injustice, and to decide on issues that concern them, as well as in the processes of transformation and construction of a more democratic and humanized society.Keywords: Education. Human Rights. DemocracyEducación emancipatoria como esquina para promoción, protección y apreciaciónde los derechos humanosRESUMENEste estudio tiene como objetivo, a través de una lectura conjunta de Jacques Rancière y Paulo Freire, la comprensión de la educación con un sesgo emancipatorio, para la formación democrática de los sujetos, en vista de la búsqueda de la promoción, la protección y la apreciación de los derechos humanos. Inicialmente, se hace una reflexión sobre la no jerarquía de las inteligencias y la creencia en la capacidad intelectual igual de los sujetos, y luego, analiza la enseñanza tradicional y la propuesta de una educación emancipadora, reflexionando sobre los objetivos intrínsecos de eso en el mantenimiento de la "cultura de silencio”, y de esto, que está orientado hacia la humanización. En el tercer momento, se desarrolla sobre la educación como un derecho humano cuando se considera que la práctica educativa es esencial para formar el conjunto de valores que subyacen al reconocimiento de los derechos y deberes. Al final, discute la importancia de la educación con el fin de expandir la capacidad de los sujetos en la construcción de una conciencia crítico-reflexiva, que incluye la capacidad de indignarse y resistir contra las injusticias, y el poder de decidir sobre cuestiones que les dicen respeto, así como en los procesos de transformación y construcción de una sociedad más democrática y humanizada.Palabras clave: Educación. Derechos humanos. Democracia.


2017 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 52-73 ◽  
Author(s):  
Gert Biesta

The question I address in this article is how we might understand the role of the teacher in education that seeks to promote emancipation. I take up this question in conversation with German and North-American versions of critical pedagogy with, the works of Paulo Freire and with that of Jacques Rancière. I show that in each case we find not only a strong argument for emancipatory education but also a distinct view about the role of the teacher. My aim is partly to show the different ways in which the role of the teacher in emancipatory education can be conceived and to make clear how this role is related to the different understandings of emancipation and the dynamics of emancipatory education. The motivation for writing this article also stems from what I see as a rather problematic interpretation of the work of Rancière in recent educational scholarship, one where the key message of his 1991 book The Ignorant Schoolmaster is taken to be that anyone can learn without a teacher and that this alleged ‘freedom to learn’ would constitute emancipation. I challenge such a constructivist interpretation of Rancière’s work and argue that the key message of The Ignorant Schoolmaster is that emancipatory education is not a matter of transfer of knowledge from a teacher who knows to a student who does not (yet) know, but nonetheless is a process in which teachers and their teaching are indispensable. This will allow me to argue why and how teaching remains essential for emancipatory education and why we should therefore not be fooled into thinking that ignorant schoolmasters, because they have no knowledge to give, have nothing to teach and can be done away with.


Author(s):  
Maria Izabel Costa da Silva ◽  
Rony Cláudio De Oliveira Freitas

Este artigo relata o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) desenvolvido no curso de Especialização do Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), que teve como motivação a inquietação em relação à valorização de experiências trazidas por estudantes jovens e adultos no curso Desenhista Auxiliar Cadista, promovido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e Secretaria Municipal de Educação do município de São Mateus. Para isso buscou-se referência em Jacques Rancière, Ole Skovsmose e Paulo Freire, além de outros autores da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os resultados obtidos a partir de grupos focais envolvendo estudantes e professores apontam para a ideia de que estudantes jovens e adultos, quando têm suas vivências e conhecimentos valorizados e articulados aos conteúdos escolares, abrem-se a um processo de aprendizagem mais significativo e, portanto, mais duradouro.


Author(s):  
José Pereira de Queiroz ◽  
Dalila Fonseca Pontes ◽  
José Luiz De Jesus Egues De Oliveira ◽  
Cleidison Da Silva Santos ◽  
Marcos Aurélio Fernandes

Este artigo científico tem por objetivo apresentar uma interpelação filosófica em diálogo com a pedagogia de Paulo Freire e Jacques Rancière, concebendo interpelação como o exercício do pensar, investigar e abordar. Nesse sentido trataremos aqui a respeito do ensino, como segundo eixo da Didática, no âmbito da educação básica, numa perspectiva filosófica e epistemológica tomando a experiência do não saber como possibilidade de aprendizagem. Provocamos um diálogo entre as teorias de ensino de Paulo Freire e Jacques Rancière, na tentativa de fazer uma reflexão do ensino segundo a perspectiva socrática que se funda na ironia, na maiêutica e no estranhamento todos articulados por meio da hermenêutica como método de fazer interpelação filosófica objetivando pensar a importância do não saber na aprendizagem. Ao propor uma interpelação filosófica em diálogo com a pedagogia de Paulo Freire e Jacques Rancière buscaremos também as contribuições de autores como Nicolau de Cusa, Sócrates e Heidegger para fazer um contraponto com os princípios do pensar filosóficos do “não saber do pensar”. Tentaremos em forma de pergunta provocar o diálogo entre a perspectiva filosófica socrática e a pedagogia de Paulo Freire e Jacques Rancière, buscando respostas para a pergunta: como despertar a experiência do não saber no ensino? Como uma possibilidade de ressignificação da didática do ensino no contexto do século XXI.


2021 ◽  
Vol 25 (25) ◽  
pp. 24-44
Author(s):  
Nicole Carvalho de Araújo Álvares ◽  
Juliana Gouthier Macedo

Este artigo traz a discussão acerca de uma proposição para o ensino/aprendizagem de arte fundamentada na ideia de se provocar estranhamentos como estratégia para, entre outras questões, aguçar a percepção e alimentar discussões acerca da arte. O ponto de partida para a elaboração desta proposta foi um incômodo provocado por inscrições na parede de uma igreja - durante uma viagem a Ouro Preto (MG) – que se revelou potente para desencadear o que Paulo Freire chama de curiosidade epistemológica. Ou seja, algo que nos instigue tende a gerar questões e catalisar a construção de sentido para o processo de aprendizado. Na busca por referências que pudessem trazer pistas para refletir sobre a relação entre o estranhamento provocado por algumas imagens com as quais nos deparamos no nosso cotidiano e os processos de construção de conhecimento em arte, a discussão ganhou corpo com a ideia de curto-circuito de Jacques Rancière, em diálogo com as proposições de educação crítica e problematizadora de Paulo Freire, bell hooks e Ana Mae Barbosa e ainda com as concepções de arte urbana de Vera Pallamim.


Daímon ◽  
2020 ◽  
pp. 109-124
Author(s):  
Raquel Ferrández Formoso

Partiendo de la igualdad de las inteligencias (isonousía) postulada por Jacques Rancière, en este escrito recorremos transversalmente la complejidad de su obra política y estética a la luz de su propia filosofía de la educación. La pedagogía es un tema crucial en el pensamiento de Rancière y juega un rol principal en su obra El maestro ignorante, texto que el presente escrito analiza y cuestiona, con la ayuda de la filosofía política de Platón, los planteamientos pedagógicos de John Locke o la célebre teoría de la educación de Paulo Freire.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 270-284
Author(s):  
Fernando Gimbo

Trata-se de propor, através da leitura conjunta de Jacques Rancière e Paulo Freire, uma filosofia da educação capaz de nos orientar em uma crítica da atual sociedade neoliberal. Tendo tal objetivo em vista, primeiramente exponho como a igualdade pode aparecer enquanto princípio a orientar nossas práticas educacionais. Com a afirmação da potência própria à inteligência é toda uma compreensão antropológica do homem que se desenha, compreensão essa que afirma o ser humano enquanto um ente que tem no aprendizado uma forma privilegiada de se relacionar e existir no mundo. Em um segundo momento, argumento que tal princípio da igualdade encontra uma complementariedade importante com a dialética entre opressores e oprimidos desenvolvida por Paulo Freire, explicitando o caráter político do princípio de igualdade de inteligências e sua necessária mediação social dentro de uma história marcada pelas relações de desigualdade. A partir disso, podemos propor uma ideia de educação não pautada na estratégia do investimento em capital humano e no decorrente crescimento econômico – pressuposto tão caro à racionalidade do capitalismo contemporâneo - mas sim na normatividade própria de uma antropologia e de uma filosofia da história democráticas e emancipadoras.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document