Fernanda Ruiz de Andrade
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Rafael Barra Caiado Fleury
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Aleixo Abreu Tanure
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Lauro Toffolo
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Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende
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Os retalhos microcirúrgicos e reimplantes necessitam de cuidados específicos que devem ser realizados pelo cirurgião desde o momento da sua indicação, até os dias subsequentes à cirurgia. O trabalho em questão abordou à validação do protocolo utilizado pela equipe de um hospital terciário, desde o ano 2016. Os parâmetros clínicos (temperatura, cor, turgor, tempo de enchimento capilar e sangramento à perfuração) geraram um Escore que pode ser capaz de guiar a decisão do profissional, quanto à necessidade de uma reabordagem cirúrgica no período pós-operatório. Foram revisadas 55 tabelas de escores pós-cirúrgicos e correlacionados o escore obtido pelo paciente e o prognóstico da cirurgia, com o objetivo de definir valores de corte estatisticamente significativos para predição do sucesso da mesma, visando compreender à validade do protocolo em guiar a tomada de condutas. Foram determinados os valores de escores de 1 a 8 que definiram o grupo sem necessidade da intervenção cirúrgica; e aqueles superiores a 8 definiram o paciente com um risco de falha da cirurgia e necessidade da intervenção cirúrgica. Por não necessitar de procedimentos invasivos e exames de alta complexidade, o protocolo proposto torna-se uma eficiente ferramenta no diagnóstico precoce de um possível sofrimento vascular do procedimento microcirúrgico.Descritores: Retalhos Cirúrgicos; Reimplante; Microcirurgia; Protocolo Clínico; Cuidados Pós-Operatórios; Exames Médicos.ReferênciasRoehl KR, Mahabir RC. A practical guide to free tissue transfer. Plast Reconstr Surg. 2013;132(1):147-58.Bui DT, Cordeiro PG, Hu QY, Disa JJ, Pusic A, Mehrara BJ. Free flap reexploration: indications, treatment, and outcomes in 1193 free flaps. Plast Reconstr Surg. 2007;119(7):2092-100.Saint-Cyr M, Wong C, Buchel EW. Free tissue transfers and replantation. Plast Reconstr Surg. 2012;130(6):858-78.Salgado CJ, Moran SL, Mardini S. Flap monitoring and patient management. Plast Reconstr Surg. 2009;124(6 Suppl):295-302.Cervenka B, Bewley AF. Free flap monitoring: a review of the recent literature. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2015;23(5):393-98.Korompilias AV, Lykissas MG, Vekris MD, Beris AE, Soucacos PN. Microsurgery for lower extremity injuries. Injury. 2008;39(Suppl):S103-8.R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2017. Disponível em: https://www.R-project.org/. Acesso em: 01 jan 2019.Bigdeli AK, Gazyakan E, Schmidt VJ. Long-term outcome after successful lower extremity free flap salvage. J Reconstr Microsurg. 2018;1:1-82.Chae MP, Rozen WM, Whitaker IS. Current evidence for postoperative monitoring of microvascular free flaps: a systematic review. Ann Plast Surg. 2015;74(5):621-32.Hidalgo DA, Jones CS. The role of emergent exploration in free-tissue transfer: a review of 150 consecutive cases. Plast Reconstr Surg. 1990;86(3):499-501.Giunta R, Geisweid A, Feller AM. Clinical classification of free-flap perfusion complications. J Reconstr Microsurg. 2001;17(5):341-45.