scholarly journals Perfil de pacientes de uma unidade de terapia intensiva de adultos de um município paraibano

Author(s):  
Maria Larissa Miranda de Castro ◽  
Francisca Das Chagas Alves de Almeida ◽  
Ericka Holmes Amorim ◽  
Ana Izabel Lopes Cunha de Carvalho ◽  
Caroline Cardoso da Costa ◽  
...  

Objetivo: investigar o perfil dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva de um hospital da Paraíba, Brasil. Método: estudo retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital geral. A estatística descritiva foi utilizada para determinar a frequência e o teste do qui-quadrado para comparação. Resultados: De uma amostra de 461 pacientes, houve maior frequência na faixa etária entre 71 e 80 anos, 50,8% mulheres, 43,4% procedentes de emergência e diagnósticos relacionados a doenças cardiovasculares com 28%. Quanto à evolução, 45,3% tiveram alta hospitalar, 52% faleceram, 2% foram transferidos e 0,7% permaneceram na Unidade. Destes, 71,1% não apresentaram lesões por pressão na internação. Conclusão: A maioria dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva são idosos, com comorbidades, com equivalência de gênero. Ressalta-se que as informações adquiridas no estudo podem contribuir para a educação assistencial, financeira e permanente no planejamento do serviço.

2021 ◽  
Author(s):  
Andrezza Oliveira Porcino ◽  
Marileide Oliveira Neto

Introdução: Stenotrophomonas maltophilia é um bacilo Gram negativo não fermentador e oportunista, afetando principalmente pacientes imunocomprometidos em unidades de terapia intensiva ou com doenças de bases, neoplasias e fibrose cística, é naturalmente resistente aos carbapenêmicos e apresenta maior sensibilidade a sulfametoxazol/trimetoprima. Objetivo: Avaliar o perfil de sensibilidade e descrever os mecanismos de resistência relacionada a essa bactéria. Material e Métodos: A pesquisa aconteceu através de uma revisão bibliográfica da literatura, realizada no mês de julho de 2021. O levantamento de dados foi realizado nas bases de dados da SciELO, Lilacs e PubMed no período compreendido entre 2015 e 2021. Resultados: Foram identificados inicialmente 79 artigos na literatura, destes 18 artigos foram selecionados para o trabalho. Os resultados apontaram: S. maltophilia tem a capacidade de se aderir a corpos estranhos e formar biofilme, conferindo proteção contra as defesas do hospedeiro e aos mecanismos de ação dos antimicrobianos, possui resistência intrínseca devida à redução de permeabilidade da membrana externa, bomba de efluxo de múltiplas drogas, alteração do sítio alvo, além de mecanismos específicos de resistência como enzimas modificadoras de aminoglicosídeos e produção de metalo-β-lactamase. Outro resultado evidenciado é que pacientes com hipersensibilidade ou que apresentem resistência a sulfametoxazol/trimetoprima poderão receber a combinação de drogas alternativos como ticarcilina-clavulanato, ceftazidima, levofloxacino e moxifloxacino, levando em consideração os resultados da cultura. Conclusão: O aumento da incidência desta bactéria foi evidenciado e está relacionado aos avanços nas terapias quimioterápicas, aumento no uso de equipamentos invasivos e uso indiscriminado de antibióticos de amplo espectro, principalmente os carbapenêmicos. Apesar dessa multirresistência ser uma realidade, a seleção de antibióticos para uso no tratamento da infecção apresenta-se como um desafio tanto para o laboratório quanto para o médico não apenas por causa dos problemas associados à resistência intrínseca a bactéria, mas também por causa da falta de padronização nos testes de sensibilidade. Embora não faltem estudos in vitro sobre a atividade de drogas antibacterianas contra S. maltophilia, faltam estudos clínicos para determinar o melhor tratamento para essa infecção bacteriana.


2006 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 436-446 ◽  
Author(s):  
Silvana Maria de Morais Cavalcanti ◽  
Emmanuel Rodrigues de França ◽  
Marinalda Anselmo Vilela ◽  
Francisco Montenegro ◽  
Carlos Cabral ◽  
...  

O Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos que coloniza indivíduos saudáveis na comunidade e responde por infecções em pacientes hospitalizados. Um estudo transversal foi realizado para determinar a prevalência de S. aureus meticilina-resistente e sensível entre 231 pacientes, internados entre janeiro e abril de 2003, nas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, assim como os possíveis fatores associados à colonização. Foram coletadas secreções de narinas, axilas, região perineal e dermatoses com soluções de continuidade, de todos os pacientes, nas primeiras 48 horas de internamento nas UTIs. O material foi semeado em meios de cultura adequados. A prevalência de S. aureus igualou-se a 37,7% (87/231), sendo 13% (30/231) meticilina-resistente e 24,8% (57/231) meticilina-sensível. Idade, sexo, uso de antibioticoterapia, corticoterapia, motivo e local do internamento não se associaram à presença do S. aureus ou do meticilina-resistente. Houve associação significante entre procedência hospitalar e colonização por S. aureus, independente da cepa, e entre internamento anterior e presença do S. aureus meticilina-resistente. As narinas foram o sítio de colonização mais significante, por S. aureus meticilina-resistente (47/57=82,4%) e sensível (23/30=76,7%). Foi alta a prevalência do S. aureus (meticilina resistente ou sensível), assim como do meticilina-resistente entre os pacientes das UTIs deste hospital. Estudos futuros poderão comprovar se os resultados aqui descritos e medidas de rastreamento para S. aureus poderiam ser adotadas, de forma prospectiva, para se avaliar o risco, assim como a magnitude do efeito, no controle de infecções hospitalares provocadas por estes patógenos.


10.52011/0032 ◽  
2020 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
Author(s):  
Adriana Evelyn Rubio Ramírez ◽  
Paúl Escalante Canto ◽  
EDITOR: Paúl Astudillo Neira

Introducción: La principal causa de morbi-mortalidad pediátrica incluye el compromiso de la vía aérea, por lo que una correcta intubación salva la vida del paciente. El objetivo de este estudio fue determinar las variables predictivas de diámetro y longitud de inserción de tubo endotraqueal en niños intubados en el área de terapia Intensiva del Hospital Vicente Corral Moscoso, Cuenca-Ecuador. Métodos: En el presente estudio observacional con una muestra no probabilística tipo censo, se determinó el diámetro del tubo endotraqueal (DTE) utilizado y la profundidad de inserción mediante rayos x para determinar la Longitud del Tubo Endotraqueal (LTE). Se utiliza correlación y regresión lineal para predecir DTE y LTE en base a Edad, Peso y Talla de niños de 1 a 120 meses de edad. Se utiliza estadística no paramétrica. Resultados: Fueron 102 casos que constituyeron una frecuencia de intubación del 30.6 %, el motivo más frecuente fue patología respiratoria. La ecuación de predicción del DTE=3.54+0.14*(edad años) + 0.04*(Peso kg). R2=0.65, P=0.0001, para LTE=10.36+0.31*(edad años) + 0.18*(Peso kg). R2=0.65, P=0.0001. Conclusiones: El diámetro y longitud del tubo endotraqueal se correlacionan con variables propias de cada paciente como edad y peso.


2021 ◽  
Vol 8 (Único) ◽  
pp. 875-887
Author(s):  
Abraão Oliveira Tavares ◽  
Paulo Antônio Farias Lucena ◽  
Luciana Modesto de Brito ◽  
Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos médicos de UTI (unidade de terapia intensiva) sobre o diagnóstico de morte encefálica. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal e quantitativo realizado por levantamento de dados a partir de um questionário. O questionário foi aplicado a médicos que trabalham na UTI do Hospital Regional de Cajazeiras e Hospital Regional de Sousa. O procedimento de coleta de dados foi executado através de dados primários, pré-determinados pelo pesquisador, por meio de questionário enviado via link para acesso ao formulário, utilizando ferramenta de WhatsApp, o qual foi destinado aos médicos plantonistas das referidas UTIs. RESULTADOS: Dos 16 médicos contatados, apenas oito profissionais se disponibilizaram a responder, os demais não justificaram o desejo de não participar. No cenário das UTIs do interior paraibano, o perfil dos médicos plantonistas é caracterizado, em sua maioria, com menos de 10 anos de exercício da profissão e sem especialidade médica. Apenas dois médicos (25%) apresentavam residência médica em medicina intensiva. A resposta dos médicos participantes quanto à capacidade técnica para diagnosticar ME foi de acordo com o esperado, 62,5% não estavam aptos a determinar ME. Um dos entraves encontrados é o fato que 75% dos médicos nunca receberam proposta para participar da capacitação e 50% desconhecem que o CFM ofereça a capacitação para determinar morte encefálica. As respostas ao questionário também evidenciaram que apenas metade dos médicos que realizaram abertura de protocolo concluíram o diagnóstico, mas também há um médico que, sem capacitação, declarou ter fechado diagnóstico de ME. CONCLUSÃO: A Resolução CFM nº 2.173/2017 aumenta a credibilidade e confiança na medicina brasileira, traz atualização de conhecimentos de um diagnóstico desafiador e que tem impactos indiretos na esperança de salvar mais vidas. Após concluir a análise deste estudo, evidencia-se a baixa habilitação para diagnóstico de ME portada pelos médicos diante de um cenário de UTI que apresenta significativos óbitos por morte encefálica. A destreza na determinação de ME é imprescindível para a doação de órgãos, por isso que merece sua devida relevância. Diante do apresentado, espera-se que este estudo instigue o CFM a oferecer mais oportunidades de capacitação, e que os profissionais médicos busquem um melhor aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos para determinar morte encefálica de acordo com as novas normas. Palavras-chave: Morte encefálica; Diagnóstico; Unidades de Terapia Intensiva.


2021 ◽  
Vol 10 (10) ◽  
pp. e390101018950
Author(s):  
Marta Maria da Silva Lira Batista ◽  
Francisco Eduardo Viana Brito ◽  
Galba Maria Martins Holanda Torres de Sá ◽  
Marcia Solange dos Santos de Araújo

Objetivo: Quantificar os indicadores de resultados da Equipe de Fonoaudiologia da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, quantitativo, descritivo, retrospectivo. Foram utilizados os registros dos livros-ata da equipe de fonoaudiologia inserida na UTI de um hospital universitário. Do total de pacientes atendidos pela equipe, foram anotados os registros idade, sexo, principal motivo de internação na UTI, presença de intubação orotraqueal, presença de traqueostomia, presença de via alternativa de alimentação, tipo de terapia fonoaudiológica realizada e tipo de dieta liberada/ ofertada. O escopo considerado na pesquisa foi o biênio 2014-2016. A escala utilizada para determinar o grau de disfagia foi desenhada pela American Speech-Language-Hearing Association (ASHA NOMS). O tempo para reintrodução da alimentação por via oral foi determinado a partir da subtração entre o início da terapia Fonoaudiológica e o início da alimentação por via oral para o mesmo período. Metodologia: pacientes com no mínimo 3 atendimentos sequencializados de Fonoaudiologia; via oral recomendada para avaliação e/ou apto para iniciar o processo de decanulação; de exclusão: dados incompletos nos livros ata; óbitos durante a internação na UTI. Resultados: Cerca de 88,3%, 88,9% dos pacientes tiveram a via oral reintroduzida; via alternativa de alimentação retirada, respectivamente, nos primeiros cinco dias de internação. Conclusão: O acompanhamento intensivo da Fonoaudiologia permite a interdisciplinaridade e cuidado integral do paciente, culminando em tempo menor: de internação e percentual de colocação de vias alternativas para alimentação.


2010 ◽  
Vol 37 (5) ◽  
pp. 370-375 ◽  
Author(s):  
Fábio Colagrossi Paes-Barbosa ◽  
Fabio Gonçalves Ferreira ◽  
Luiz Arnaldo Szutan

Hepatectomia pode combinar desde a captação pequeno tumor periférico para operações de grande porte como trissegmentectomia ou ressecções central. Os pacientes podem ser saudáveis, com doença hepática localizada ou cirróticos com alto risco operatório. A avaliação pré-operatória do risco de insuficiência hepática pós-operatório é fundamental para determinar o procedimento cirúrgico adequado. A natureza da doença hepática, a sua gravidade e a operação realizada devem ser considerados para correta preparação pré-operatória. A ressecção hepática deve ser avaliada em relação ao parênquima residual, especialmente em cirróticos, pacientes com hipertensão portal e grandes ressecções. O racional para a utilização de volumetria hepática é medida pelo cirurgião. Child-Pugh, MELD e retenção de verde de indocianina são medidas de avaliação da função do fígado que pode ser usado em hepatectomia pré-operatório. Extremo cuidado deve ser tomado em relação à possibilidade de complicações infecciosas com alta morbidade e mortalidade no período pós-operatório. Vários centros estão desenvolvendo a cirurgia de fígado no mundo, com diminuição do número de complicações. O desenvolvimento da técnica cirúrgica, anestesia, doenças infecciosas, oncologia, terapia intensiva, possível ressecção em pacientes considerados inoperáveis no passado, irão proporcionar melhores resultados no futuro.


A permanência prolongada de pacientes em uma unidade de terapia intensiva acarreta em restrições motoras graves, além de agravamento do estado geral de saúde. O suporte de ventilação mecânica por longos períodos (+48hs) leva a comprometimento dos músculos respiratórios. O objetivo da pesquisa foi avaliar o comportamento eletromiográfico dos músculos acessórios da ventilação antes, durante e após a terapia de eletroestimulação do quadríceps de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Foi selecionado o Grupo Estimulação (n=6), (idade: 61,5 ± 11,7), internados na unidade de terapia intensiva, foram submetidos a uma única sessão de Estimulação Elétrica Neuromuscular dos músculos quadríceps. Foi captado a eletromiografia de superfície dos músculos esternocleidomastoideo e reto abdominal antes, durante e após a eletroestimulação. Como parâmetro foi verificado o Root Mean Square (RMS) da atividade elétricas dos músculos. A análise estatística foi feita pelo software Biostat 5.3. Os dados foram submetidos ao teste estatístico ANOVA para duas variáveis, com pós-teste de Post Hoc de Bonferroni para determinar o nível de significância. O índice de significância adotado neste estudo foi de p < 0,05. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nos músculos analisados entre as análises antes, durante e após a eletroestimulação de quadríceps. Porém com tendência de aumento da atividade eletromiográfica do músculo esternocleidomastoideo e diminuição do reto abdominal ao término do protocolo. Dessa forma, concluímos que o protocolo de eletroestimulação de quadríceps, não apresentou diferença estatística significante entre os períodos de análise da eletromiografia dos músculos acessórios da ventilação.


2021 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 298
Author(s):  
Francisca Vitória Dos Santos Paulo ◽  
Márcia Cardinalle Correia Viana ◽  
Andrea Stopiglia Guedes Braide ◽  
Marcus César Silva de Morais ◽  
Virgínia Maria Bezerra Malveira

INTRODUÇÃO: Pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) requerem longos períodos de internação, estando submetidos ao imobilismo, que resulta em perda significativa de massa muscular. A mobilização precoce é uma terapêutica realizada no ambiente de UTI e tem como objetivo diminuir o comprometimento funcional decorrente do período de internação. OBJETIVO: analisar a prática de mobilização precoce realizada pelo fisioterapeuta intensivista, identificar as principais intervenções utilizadas por esses profissionais e descrever as barreiras encontradas que inviabilizam a prática da mobilização precoce, em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. METODOLOGIA: Estudo de campo, quantitativo e transversal, realizado entre fevereiro e maio de 2020, com fisioterapeutas intensivistas de três hospitais na cidade de Fortaleza, a saber dois deles são da rede pública (um municipal e outro estadual) e o outro de rede privada. Foram inclusos no estudo fisioterapeutas intensivistas atuantes nos hospitais mencionados e que possuam vínculo com a instituição. Foram excluídos os fisioterapeutas na função de residentes, estagiários e preceptores presentes. Para coleta de dados foi utilizado o formulário eletrônico on-line viabilizada por meio do aplicativo Google Forms. Os dados foram analisados e tabulados através do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. A estatística descritiva, com frequências absolutas e relativas foi utilizada para caracterizar o perfil da amostra estudada. Os testes estatísticos aplicados foram o Qui-Quadrado para determinar diferenças nas respostas dos critérios de segurança e barreiras para implementação da mobilização precoce e o tempo de experiência em unidade de terapia intensiva e o Kruskal-Wallis para comparar as intervenções de mobilização precoce entre grupos de Fisioterapeutas dos três hospitais. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 68 fisioterapeutas, a maioria (36,8%) com tempo de atuação na terapia intensiva de 6 a 10 anos. O gerenciamento da mobilização precoce é realizado em sua maioria apenas pelo fisioterapeuta. Acerca da utilização de escalas funcionais utilizadas em UTI, a Medical Research Council (MRC) foi a mais citada pelos profissionais com (67,7%). A estratégia de mobilização mais utilizada foi a sedestação (91,2%). O desconforto respiratório foi a situação clínica mais citada para a interrupção da mobilização precoce (83,8%). CONCLUSÃO: As intervenções mais frequentes foram a sedestação, uso do cicloergômetro e transferências leito poltrona. As barreiras relacionadas ao paciente foram a instabilidade hemodinâmica, uso de drogas sedativas e analgésicas.


2020 ◽  
Vol 28 ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Regina Neves Ribeiro ◽  
Ana Paula de Freitas Oliveira ◽  
Jocélio Matos Amaral ◽  
Patrícia da Silva Pires ◽  
Andressa Oliveira Santos ◽  
...  

Objetivo. Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre neurointensivismo. Método. Trata-se de um estudo de caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa realizada de março a abril de 2018, em duas unidades de terapia intensiva adulto. Utilizou-se um instrumento validado com dados demográficos e profissionais dos entrevistados e oito questões pertinentes ao conhecimento acerca do neurointensivismo. O Teste exato de Fisher foi usado para determinar diferenças nas respostas entre as categorias profissionais. Resultados. Responderam ao instrumento 61 profissionais de enfermagem, sendo 21 enfermeiros e 40 técnicos de enfermagem, 69% eram do sexo feminino. Os enfermeiros tiveram mais respostas corretas, que técnicos de enfermagem, porém, em nenhuma das questões esses profissionais apresentaram 100% de acertos. Cuidados específicos da enfermagem para prevenir a elevação da PIC, ainda não são suficientemente conhecidos pelos profissionais, houve diferença estatisticamente significativa somente para o parâmetro de oximetria jugular SJO2 (p<0,047) e estratégia de combate a hipertermia (p<0,007). Conclusão. Essa pesquisa demonstra a necessidade de intervenção que contemple aquisição de conhecimentos teórico-práticos, aprimoramento para interpretação dos parâmetros monitorados e consequente adoção de condutas seguras no manejo do doente neurocrítico.


2012 ◽  
Vol 65 (1) ◽  
pp. 49-55 ◽  
Author(s):  
Claudiane Maria Urbano Ventura ◽  
João Guilherme Bezerra Alves ◽  
Jucille do Amaral Meneses

Estudo observacional, prospectivo, para determinar a incidência de eventos adversos (EAs) em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Utilizou-se um "instrumento" específico, adaptado do modelo americano utilizado pela Rede Vermont-Oxford. Dos 218 recém-nascidos, 183 (84%) apresentaram EAs, correspondendo a 2,6 EA/paciente. Distúrbios da termorregulação (29%), distúrbios da glicemia (17,1%) e Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) de origem hospitalar (13,5%) foram os mais frequentes. Alguns EAs apresentaram associação com peso de nascimento (p < 0,05). O percentual de IRAS e a extubação não programada foi diretamente proporcional ao tempo de internamento. A incidência de EAs em UTIN é elevada entre os recém-nascidos de muito baixo peso. A qualidade da assistência torna-se primordial na elaboração das estratégias preventivas.


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