scholarly journals Ocorrência e flutuação populacional de tripes, pulgões e inimigos naturais em crisântemo de corte em casa de vegetação

Bragantia ◽  
2006 ◽  
Vol 65 (1) ◽  
pp. 139-146 ◽  
Author(s):  
Lívia Mendes Carvalho ◽  
Vanda Helena Paes Bueno ◽  
Simone Martins Mendes

Os pulgões e os tripes são importantes pragas em cultivo de crisântemo em casas de vegetação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência e flutuação populacional de tripes, pulgões e inimigos naturais em cultivares de crisântemo de corte ('White Reagan', 'Yellow Snowdon' e 'Sunny Reagan') em casa de vegetação comercial. A amostragem de tripes foi realizada através de batidas nas plantas ("tapping method") e a de pulgões a partir de coletas diretas nas plantas. Das espécies de tripes amostradas, mais de 90% foram identificadas como Frankliniella occidentalis (Pergande), e o restante incluíram F. gemina (Bagnall), Frankliniella sp., Caliothrips phaseoli (Hood) e Haplothrips gowdeyi (Franklin). Foi observado maior número de tripes/planta no cultivar White Reagan se comparado com 'Yellow Snowdon'. Aphis gossypii Glover foi a espécie de pulgão mais comum (> 80%), sendo também coletados Myzus persicae (Sulzer) e Dysaphis sp. Maior número de pulgões foi verificado na cultivar White Reagan, quando comparada com 'Sunny Reagan'. Orius insidiosus (Say) foi o único predador encontrado associado aos tripes, sendo verificada uma correlação positiva significativa entre a população de tripes e a desse predador. Dentre os inimigos naturais relacionados aos pulgões, foram observados parasitóides (Aphidius colemani Viereck e Lysiphlebus testaceipes Cresson) e predadores (Chrysoperla sp., Cycloneda sanguinea Linnaeus e Scymnus sp.). Houve uma correlação positiva significativa entre o crescimento populacional de pulgões e desses predadores e parasitóides nas cultivares White Reagan e Sunny Reagan. Inimigos naturais podem ocorrer naturalmente em casas de vegetação e influenciar as populações de pragas.

2017 ◽  
Author(s):  
◽  
María Emilia Mazzitelli

El control de Myzus persicae Sulzer (Hemiptera: Aphididae) en la producción de duraznero, se lleva a cabo principalmente mediante el uso de insecticidas, cuyo uso indiscriminado puede causar diferentes efectos adversos en los agroecosistemas. Esta investigación presentó como objetivo principal: evaluar el empleo del sistema de Avena sativa-Rhopalosiphum padi-Aphidius colemani, como estrategia para el control biológico de M. persicae en el cultivo de P. persica por medio de la técnica de plantas refugio o banker plants. En una parcela comercial de duraznero en Junín (Prov. de Mendoza, Argentina), se realizaron muestreos para determinar las asociaciones planta-áfido-parasitoide en la vegetación aledaña al cultivo, en gramíneas del interfilar y en el monte frutal. En la vegetación aledaña, se relevaron 16 especies vegetales en las que se identificaron 13 especies de áfidos y siete especies de parasitoides primarios. El áfido dominante fue Aphis gossypii Glover mientras que Lysiphlebus testaceipes (Cresson) fue el parasitoide dominante. En relación a las gramíneas, se encontraron cinco especies de áfidos y seis de parasitoides primarios, Ropalosiphum maidis (Fitch) fue el áfido dominante y A. colemani el parasitoide dominante. En duraznero, la asociación M. persicae-A. colemani fue la más importante. Se evaluaron a campo tres estrategias de control: Insecticida (Imidacloprid 70% WP), Testigo y liberación de A. colemani a razón de 2 Momias/m2. El parasitoidismo natural aumentó mas del 30% en el segundo año de estudio registrando el testigo la mayor proporción de parasitoides secundarios. El tratamiento 2 Momias/m2 presentó, tasas superiores y un crecimiento más rápido del parasitoidismo de M. persicae respecto a los otros, revelando además valores similares al tratamiento con insecticida en relación al daño producido por M. persicae. La diversidad de parasitoides primarios medida por el Índice de Shannon-Wiener fue de 2,0452 para el tratamiento 2 Momias/m2, de 1,7824 para el Testigo y de 1,7201 para el Insecticida. El control biológico por medio del uso de plantas refugio se considera una alternativa viable para el control de la plaga M. persicae.


2008 ◽  
Vol 75 (4) ◽  
pp. 491-498
Author(s):  
E.S. Loureiro ◽  
A. Moino Júnior

RESUMO As espécies de pulgões Aphis gossypii e Myzus persicae são cosmopolitas e polífagas, causando prejuízos em plantas cultivadas. Foi avaliado o consumo de A.gossypii e M. persicae, infectados com fungos entomopatogênicos por Orius insidiosus. No centro de placas de Petri foi colocado um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de algodão (para A. gossypii) e um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de pimentão (para M. persicae). A inoculação dos fungos (Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea e Lecanicillium lecanii) foi feita através da adição de 1 mL das suspensões fúngicas 1,0 x 105 e 1,0 x 107 conídios/mL sobre a placa de Petri. Os pulgões foram oferecidos a uma fêmea do predador, liberada na placa em diferentes períodos de tempo após a inoculação, além de um tratamento no qual a fêmea do predador foi liberada com os pulgões mortos, já em fase de conidiogênese. As fêmeas do predador foram retiradas após 24 horas da liberação e, em seguida, foi avaliado o consumo de pulgões. O consumo foi significativamente inferior decorridas 24 horas da inoculação, quando comparado com o a testemunha, para as duas espécies de pulgões estudadas. O consumo de pulgões foi menor nas concentrações testadas no período de 24-48 horas que o consumo da testemunha. Após 72 horas da inoculação e após conidiogênese, não foi observado consumo de pulgões pelo predador para as duas concentrações, evidenciando, dessa forma, a capacidade discriminatória do predador, sendo capaz de reconhecer a presa infectada pelo patógeno.


2010 ◽  
Vol 40 (9) ◽  
pp. 2030-2032 ◽  
Author(s):  
Luciano Pacelli Medeiros Macedo ◽  
Edmondson Reginaldo Moura Filho ◽  
Adriano Soares Carvalho ◽  
Carlos Eduardo Souza Bezerra ◽  
Luís Cláudio Paterno Silveira

This is the first report of the parasitoid Lysiphlebus testaceipes (Cresson) as a biological control agent of the aphid Aphis gossypii Glover in watermelon crop in Vale do Açu, RN. It was observed that near the harvest, almost all collected aphids were mummified, and after analyzing the emerged parasitoids, the parasitoid L. testaceipes was identified. Therefore, in the future, this species may be included in A. gossypii integrated management programs.


1970 ◽  
Vol 27 ◽  
pp. 31-34
Author(s):  
M Khalequzzaman ◽  
Jesmun Nahar

Indirect application was used to assay the toxicity of five insecticides; viz. malathion, carbosulfan, cymbush, imidacloprid and azadirachtin against four important crop infesting aphid species, Aphis craccivora Koch, Aphis gossypii Glover, Myzus persicae (Sulzer) and Lipaphis erysimi (Kaltenbach), reared on bean, brinjal, potato and cauliflower plants respectively. Residual film technique was applied by bringing leaves with tested aphids of the vegetable plants in the laboratory. Malathion was the least toxic to all aphids having LC50 as 327.97, 333.92, 305.26 and 313.77 μg cm-2 for A. craccivora, A. gossypii, M. persicae and M. persicae respectively. Cypermethrin was the most toxic showing LC50 as 12.55, 12.29, 12.55 and 12.10 μg cm-2 in the above mentioned species of aphid respectively. Carbosulfan and imidacloprid showed moderate toxicity. Azadirachtin as a natural plant origin insecticide proved to be the most toxic having LC50 as 0.41 μg cm-2 for A. craccivora, 0.34 μg cm-2 for A. gossypii and 0.44 μg cm-2 for both M. persicae and L. erysimi. Key words: Insecticide, toxicity, azadirachtin, Aphis craccivora, Aphis gossypii, Myzus persicae, Lipaphis erysimi   doi:10.3329/ujzru.v27i0.1950 Univ. j. zool. Rajshahi Univ. Vol. 27, 2008 pp. 31-34


1999 ◽  
Vol 28 (4) ◽  
pp. 721-728 ◽  
Author(s):  
Fernando M. Lara ◽  
Edimar A. da Silva ◽  
Arlindo L. Boiça Junior

Avaliou-se a resistência de genótipos de batata aos afídeos Myzus persicae (Sulz.), Macrosiphum euphorbiae (Thomas) e Aphis gossypii (Glover), e a influência desses genótipos sobre parasitóides, em dois ensaios em plantios de inverno (1996 e 1997), em condições de campo, em Jaboticabal, SP. Os genótipos plantados no primeiro ano foram: Achat, Baronesa, Bintje, BR-2, Contenda, Monalisa, N 140-201 e NYL 235-4, distribuídos em quatro blocos ao acaso. Dois levantamentos foram efetuados, aos 70 e 85 dias após o plantio, avaliando-se o número de pulgões/folha e pulgões parasitados, nos terços superior, médio e inferior da planta. Em 1997 plantaram-se os mesmos genótipos, excetuando-se o N 140-201, com levantamentos aos 72 e 80 dias. O genótipo NYL 235-4 mostrou-se suscetível a M. euphorbiae, sob infestações médias de 2,90 (1996) e 1,19 pulgões/folha (1997); dentre as cultivares comerciais, Baronesa foi a menos atacada por M. persicae (0,12 e 0,10 pulgões/folha em 1996 e 1997), enquanto BR-2 foi bem suscetível (1,10 e 0,66 pulgões/folha). Os afídeos ocorreram em maior população nas partes média e inferior das plantas; maior número de pulgões mumificados por Aphidius ervi Hal. e Diaretiella rapae (McIntosh), com parasitismo variando de 15 a 36%, foi observado em NYL 235-4, que foi o genótipo mais infestado pelos afídeos.


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