scholarly journals Resistência de genótipos de batata, Solanum spp., a afídeos (Homoptera: Aphididae) e influência sobre parasitóides

1999 ◽  
Vol 28 (4) ◽  
pp. 721-728 ◽  
Author(s):  
Fernando M. Lara ◽  
Edimar A. da Silva ◽  
Arlindo L. Boiça Junior

Avaliou-se a resistência de genótipos de batata aos afídeos Myzus persicae (Sulz.), Macrosiphum euphorbiae (Thomas) e Aphis gossypii (Glover), e a influência desses genótipos sobre parasitóides, em dois ensaios em plantios de inverno (1996 e 1997), em condições de campo, em Jaboticabal, SP. Os genótipos plantados no primeiro ano foram: Achat, Baronesa, Bintje, BR-2, Contenda, Monalisa, N 140-201 e NYL 235-4, distribuídos em quatro blocos ao acaso. Dois levantamentos foram efetuados, aos 70 e 85 dias após o plantio, avaliando-se o número de pulgões/folha e pulgões parasitados, nos terços superior, médio e inferior da planta. Em 1997 plantaram-se os mesmos genótipos, excetuando-se o N 140-201, com levantamentos aos 72 e 80 dias. O genótipo NYL 235-4 mostrou-se suscetível a M. euphorbiae, sob infestações médias de 2,90 (1996) e 1,19 pulgões/folha (1997); dentre as cultivares comerciais, Baronesa foi a menos atacada por M. persicae (0,12 e 0,10 pulgões/folha em 1996 e 1997), enquanto BR-2 foi bem suscetível (1,10 e 0,66 pulgões/folha). Os afídeos ocorreram em maior população nas partes média e inferior das plantas; maior número de pulgões mumificados por Aphidius ervi Hal. e Diaretiella rapae (McIntosh), com parasitismo variando de 15 a 36%, foi observado em NYL 235-4, que foi o genótipo mais infestado pelos afídeos.

1962 ◽  
Vol 40 (6) ◽  
pp. 951-956 ◽  
Author(s):  
Jean B. Adams

The survival of aphids after different periods of exposure to temperatures of −20° F, 0° F, 10° F, 26° F, and 28° F was examined. None of the nine species, Aulacorthum solani (Kltb.), Myzus ornatus Laing, Macrosiphum euphorbiae (Thos.), Myzus persicae (Sulz.), Aphis gossypii Glover, Rhopalosiphum padi L., Macrosiphum avenae (Fab.), Myzus lythri (Schrank), and Brevicoryne brassicae L., held at −20° or 0°, survived exposures of even 4 hours; at 10°, 1% of only M. ornatus, M. euphorbiae, and M. persicae survived after 4 hours. Two species, M. ornatus and M. euphorbiae, were examined at 26°; at this temperature more than 50% of both species survived for more than 350 hours. At 28°, five species from greenhouse and field collections survived to the 50% level for the following periods: M. ornatus, 400 hours; M. persicae, 600 hours; Aphis nasturtii Kltb., 675 hours; M. euphorbiae, 700 hours; and Nearctaphis bakeri Cowan, 1300 hours. Collections of "conditioned" M. persicae from outdoors showed an increase in resistance to cold with survival at the 50% level rising from about 300 hours to about 700 hours between July and September. However, survival after 1000 hours did not differ significantly. It is concluded that at least M. persicae and N. bakeri have the potential cold resistance to survive New Brunswick winters in the viviparous state.


1964 ◽  
Vol 44 (1) ◽  
pp. 1-6 ◽  
Author(s):  
R. J. McClanahan ◽  
G. E. Guyer

Entomological aspects of the epidemiology of cucumber mosaic virus (CMV) were studied in Michigan. Myzus persicae (Sulzer) and Aphis gossypii Glover were efficient vectors of CMV between various hosts in the laboratory. Macrosiphum euphorbiae (Thomas) transmitted CMV between cucumber and Echinocystis lobata (Michx.) T. & G. Myzocallis asclepiadis (Monell) was shown to be a new vector of CMV between Asclepias syriaca L. Neither Melanoplus differentialis (Thomas) nor Acalymma vittata (Fabricius) transmitted the virus in limited trials.There was a small proportion of cucumber plants infected early in July, when alate M. persicae were present. In August the incidence of infection rose rapidly after a period of activity of alate A. gossypii. Alate aphids were trapped in yellow water pans situated in and around cucumbers. Seven known vectors of CMV were caught.


1970 ◽  
Vol 27 ◽  
pp. 31-34
Author(s):  
M Khalequzzaman ◽  
Jesmun Nahar

Indirect application was used to assay the toxicity of five insecticides; viz. malathion, carbosulfan, cymbush, imidacloprid and azadirachtin against four important crop infesting aphid species, Aphis craccivora Koch, Aphis gossypii Glover, Myzus persicae (Sulzer) and Lipaphis erysimi (Kaltenbach), reared on bean, brinjal, potato and cauliflower plants respectively. Residual film technique was applied by bringing leaves with tested aphids of the vegetable plants in the laboratory. Malathion was the least toxic to all aphids having LC50 as 327.97, 333.92, 305.26 and 313.77 μg cm-2 for A. craccivora, A. gossypii, M. persicae and M. persicae respectively. Cypermethrin was the most toxic showing LC50 as 12.55, 12.29, 12.55 and 12.10 μg cm-2 in the above mentioned species of aphid respectively. Carbosulfan and imidacloprid showed moderate toxicity. Azadirachtin as a natural plant origin insecticide proved to be the most toxic having LC50 as 0.41 μg cm-2 for A. craccivora, 0.34 μg cm-2 for A. gossypii and 0.44 μg cm-2 for both M. persicae and L. erysimi. Key words: Insecticide, toxicity, azadirachtin, Aphis craccivora, Aphis gossypii, Myzus persicae, Lipaphis erysimi   doi:10.3329/ujzru.v27i0.1950 Univ. j. zool. Rajshahi Univ. Vol. 27, 2008 pp. 31-34


Bragantia ◽  
2003 ◽  
Vol 62 (1) ◽  
pp. 75-79 ◽  
Author(s):  
Marcos Doniseti Michelotto ◽  
Antonio Carlos Busoli

O objetivo deste trabalho foi verificar a diversidade de afídeos (Hemiptera: Aphididae) na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) no município de Campo Verde (MT). Os afídeos foram amostrados diretamente nas plantas e através de armadilhas tipo Moericke. As amostragens foram realizadas a cada dois dias, até 60 dias após a germinação das plantas. A espécie Aphis gossypii Glover prevaleceu nas amostragens realizadas sobre as plantas. Formas aladas, de ocorrência acidental na cultura, tais como Aphis spiraecola Patch e Rhopalosiphum padi (Linnaeus) também foram observadas. Com as armadilhas tipo Moericke foram capturados 2280 afídeos alados, pertencentes a 13 espécies: R. padi (52,6% do total), A. spiraecola (26,4%), A. gossypii (8,9%), Rhopalosiphum maidis (Fitch) (5,3%), Geopemphigus floccosus (Moreira) (3,1%), Uroleucon ambrosiae (Thomas) (1,5%), Rhopalosiphum rufiabdominalis (Sasaki) (1,3%), Myzus persicae (Sulzer) (0,4%), Sipha flava (Forbes) (0,3%), Pentalonia nigronervosa Coquerel, Tetraneura nigriabdominalis (Sasaki), Lizerius melanocallis (Quednau) e Toxoptera citricidus (Kirkaldy) (0,1% cada uma). Nas amostragens diretamente sobre as plantas foram observados ápteros e alados de A. gossypii e alados de A. spiraecola e R. padi. Nas armadilhas tipo Moericke, as principais espécies capturadas foram R. padi, A. spiraecola, A. gossypii e R. maidis.


2008 ◽  
Vol 75 (4) ◽  
pp. 491-498
Author(s):  
E.S. Loureiro ◽  
A. Moino Júnior

RESUMO As espécies de pulgões Aphis gossypii e Myzus persicae são cosmopolitas e polífagas, causando prejuízos em plantas cultivadas. Foi avaliado o consumo de A.gossypii e M. persicae, infectados com fungos entomopatogênicos por Orius insidiosus. No centro de placas de Petri foi colocado um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de algodão (para A. gossypii) e um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha de pimentão (para M. persicae). A inoculação dos fungos (Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea e Lecanicillium lecanii) foi feita através da adição de 1 mL das suspensões fúngicas 1,0 x 105 e 1,0 x 107 conídios/mL sobre a placa de Petri. Os pulgões foram oferecidos a uma fêmea do predador, liberada na placa em diferentes períodos de tempo após a inoculação, além de um tratamento no qual a fêmea do predador foi liberada com os pulgões mortos, já em fase de conidiogênese. As fêmeas do predador foram retiradas após 24 horas da liberação e, em seguida, foi avaliado o consumo de pulgões. O consumo foi significativamente inferior decorridas 24 horas da inoculação, quando comparado com o a testemunha, para as duas espécies de pulgões estudadas. O consumo de pulgões foi menor nas concentrações testadas no período de 24-48 horas que o consumo da testemunha. Após 72 horas da inoculação e após conidiogênese, não foi observado consumo de pulgões pelo predador para as duas concentrações, evidenciando, dessa forma, a capacidade discriminatória do predador, sendo capaz de reconhecer a presa infectada pelo patógeno.


1991 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 169-177 ◽  
Author(s):  
James A. Bethke ◽  
Timothy D. Paine

Laboratory trials were conducted to determine the effectiveness of screens as barriers to five major greenhouse pests. Four screen types with a range of hole sizes were tested: high density polyethylene sheets perforated with holes that were in the center of an indentation on one side and a corolla of material on the opposite side; a woven mesh of polyethylene strands; a filter of unwoven polyester; and woven brass strainer cloth. Liriomyza trifolii (Burgess), Aphis gossypii Glover, Myzus persicae (Sulzer), Bemisia tabaci (Gennadius), or Frankiniella occidentalis (Pergande) were placed in a cage with a test screen separating them from a source of light and food. The insects' ability to pass through any barrier could not be predicted solely from thoracic width and hole size. Hole geometry or the way in which holes were formed were important elements in insects' exclusion. The most effective barriers to insect penetration correspondingly reduced air flow. The unwoven polyester filter designed specifically as an insect barrier did not restrain any of the insects under the methodology used. Results suggest that the maximum hole sizes for exclusion were: L. trifolii (640 μm), A. gossypii (341 μm), B. tabaci (462 μm) and F. occidentalis (192 μm).


2013 ◽  
Vol 88 (2) ◽  
pp. 82
Author(s):  
Emerson Fraga Comério ◽  
Vera Lúcia Rodrigues Machado Benassi

O objetivo deste estudo foi identificar as espécies de afídeos que ocorreram associadas a um cultivo de coqueiro Cocos nucifera L. cv. Anã Verde, em Linhares, ES, Brasil. A amostragem foi realizada semanalmente entre março de 2008 e fevereiro de 2009, com o uso de armadilhas amarelas tipo Moericke. Foram coletados 1.919 exemplares de afídeos, de quatro espécies: Cerataphis brasiliensis (Hempel) (943 exemplares), Aphis gossypii Glover (477), A. spiraecola Patch (354) e Myzus persicae (Sulzer) (145). É o primeiro relato de C. brasiliensis associada à cultura coqueiro anão verde no estado do Espírito Santo.


2018 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 136-146
Author(s):  
Jorge Eduardo Castresana ◽  
Laura Puhl

Una gran variedad de artrópodos plaga causan, a nivel mundial, perjuicios en cultivos hortícolas. Myzus persicae (Sulzer), Aphis gossypii (Glover) (Hemiptera: Aphididae) son las principales plagas de artrópodos que afectan a cultivos de pimiento bajo cubierta. El propósito de este estudio fue determinar la efectividad de cuatro productos botánicos diferentes como una alternativa ecológica para el control de pulgones en cultivo protegido de pimiento en Concordia, Argentina. Se probaron formulaciones de extractos/aceites vegetales a base de: aceite esencial de canela Cinnamomun verum (J. Presl.) [AE canela]; aceite esencial de cuasia Quassia amara (L.) [AE cuasia], aceite de neem Azadarichta indica (A. Juss.) [M neem] y extracto de ajo Allium sativum (L.) [M ajo]. Cabe aclarar que éstos dos últimos contienen a su vez otros extractos/aceites esenciales que fueron comparados con un testigo absoluto (agua). Se realizó una distribución de acuerdo con un diseño totalmente aleatorio con tres repeticiones. Los tratamientos se aplicaron directamente sobre el follaje con mochila manual iniciándose 1 semana después del trasplante y luego, semanalmente, hasta finalizar el ensayo. Posteriormente, se evaluó el número promedio total de pulgones por hoja. Estos resultados mostraron que el tratamiento con aceite de neem (en mezcla M neem) registró un número de pulgones menor comparado con el resto de los tratamientos y testigo absoluto. Sin embargo, el mayor número de pulgones parasitados (momias) fue observado en las hojas tratadas con el aceite esencial de cuasia (AE cuasia).


2017 ◽  
Author(s):  
◽  
María Emilia Mazzitelli

El control de Myzus persicae Sulzer (Hemiptera: Aphididae) en la producción de duraznero, se lleva a cabo principalmente mediante el uso de insecticidas, cuyo uso indiscriminado puede causar diferentes efectos adversos en los agroecosistemas. Esta investigación presentó como objetivo principal: evaluar el empleo del sistema de Avena sativa-Rhopalosiphum padi-Aphidius colemani, como estrategia para el control biológico de M. persicae en el cultivo de P. persica por medio de la técnica de plantas refugio o banker plants. En una parcela comercial de duraznero en Junín (Prov. de Mendoza, Argentina), se realizaron muestreos para determinar las asociaciones planta-áfido-parasitoide en la vegetación aledaña al cultivo, en gramíneas del interfilar y en el monte frutal. En la vegetación aledaña, se relevaron 16 especies vegetales en las que se identificaron 13 especies de áfidos y siete especies de parasitoides primarios. El áfido dominante fue Aphis gossypii Glover mientras que Lysiphlebus testaceipes (Cresson) fue el parasitoide dominante. En relación a las gramíneas, se encontraron cinco especies de áfidos y seis de parasitoides primarios, Ropalosiphum maidis (Fitch) fue el áfido dominante y A. colemani el parasitoide dominante. En duraznero, la asociación M. persicae-A. colemani fue la más importante. Se evaluaron a campo tres estrategias de control: Insecticida (Imidacloprid 70% WP), Testigo y liberación de A. colemani a razón de 2 Momias/m2. El parasitoidismo natural aumentó mas del 30% en el segundo año de estudio registrando el testigo la mayor proporción de parasitoides secundarios. El tratamiento 2 Momias/m2 presentó, tasas superiores y un crecimiento más rápido del parasitoidismo de M. persicae respecto a los otros, revelando además valores similares al tratamiento con insecticida en relación al daño producido por M. persicae. La diversidad de parasitoides primarios medida por el Índice de Shannon-Wiener fue de 2,0452 para el tratamiento 2 Momias/m2, de 1,7824 para el Testigo y de 1,7201 para el Insecticida. El control biológico por medio del uso de plantas refugio se considera una alternativa viable para el control de la plaga M. persicae.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document