scholarly journals Descrição do sincrânio de Cavia aperea (Rodentia, Caviidae) e comparação com as demais espécies do gênero no Brasil

2012 ◽  
Vol 52 (3) ◽  
pp. 21-50 ◽  
Author(s):  
Jorge José Cherem ◽  
Jorge Ferigolo

O gênero Cavia inclui quatro espécies no Brasil, C.aperea (pelo menos duas subespécies, C.a.aperea e C.a.pamparum), C.magna, C.intermedia e C.fulgida. Visando contribuir para o conhecimento da anatomia e para a distinção dessas espécies, descreve-se o sincrânio (crânio e mandíbula) de exemplares de C.a.pamparum do Rio Grande do Sul e compara-se com exemplares de C.magna deste estado e de Santa Catarina, C.intermedia da ilha de Moleques do Sul, na costa catarinense, e C.fulgida de Minas Gerais e Paraná. Cavia aperea possui crânio baixo e longo; rostro comprimido lateralmente; constrição interorbital marcada; órbita elíptica com ampla comunicação com a fossa temporal; forâmen infra-orbital amplo e deprimido; mandíbula longa e baixa, com processo angular não refletido lateralmente; fórmula dentária 1I.0C.1P.3M; dentes hipselodontes; molariformes formados por dois prismas, o anterior laminar e o posterior cordiforme. Cavia aperea distingue-se de C.magna pelo menor desenvolvimento da porção rostral do crânio e da raiz ventral do processo zigomático do maxilar; forâmen infraorbital mais deprimido; porção posterior dos frontais e parietais menos convexos; apófises paraoccipitais mais curtas e curvas anteriormente; incisivos superiores mais estreitos e geralmente opistodontes (proodontes em C.magna); fenda terciária externa (fte) mais profunda e com mais cemento; prolongamento anterior à fte mais desenvolvido e constrição na base do prolongamento posterior. Cavia intermedia possui jugal curto; fossa jugal reduzida/ausente; depressão na região interorbital bem marcada; crista sagital larga; constrição lateral no basisfenóide tênue; forâmen magno amplo; supra-occipital baixo; fte rasa e prolongamento anterior pouco desenvolvido; p4 com prisma posterior tão largo quanto o anterior; m3 com prisma anterior mais largo que o posterior e fenda secundária interna menos profunda. Cavia fulgida caracteriza-se por suas dimensões menores e fte muito profunda. Entretanto, exemplares do sul do Brasil com estes caracteres, mas coloração não típica de C.fulgida, podem pertencer à C.aperea, sendo necessários mais estudos para esclarecer esta questão.

2020 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Marcos Marques Formigosa ◽  
Sinara München

As pesquisas em Ensino de Ciências têm contribuído, entre outros aspectos, para pensar novos e diferentes cenários e processos de ensino e de aprendizagem em múltiplos contextos, dentre eles a escola do campo, o que requer um olhar a partir de diversas perspectivas, que perpassam, por exemplo, pela formação inicial e/ou continuada dos professores, pela prática docente, pelos recursos didáticos e pedagógicos. A Educação do Campo, por sua vez, também tem demarcado seu espaço nas pesquisas, ajudando a pensar e a problematizar várias dimensões (históricas, políticas e sociais) que influenciam diretamente no contexto educacional e, consequentemente, na cultura escolar, em determinados espaços e tempos, com desdobramentos, inclusive, sobre o ensino de ciências. Este Dossiê foi idealizado a partir das experiências vivenciadas nos cursos de Licenciatura em Educação do Campo, com habilitação em Ciências da Natureza, instalados em várias universidades Brasil afora, especialmente nos campi situados no interior dos estados, tendo indígenas, ribeirinhos, quilombolas, assentados de reforma agrária, extrativistas, pescadores e outros agentes sociais locais como sujeitos partícipes desse projeto, com vistas a uma formação específica e diferenciada, para atuação nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Essas experiências têm contribuído, por meio de pesquisas empíricas e de reflexões, para o avanço da compreensão dos diferentes processos de escolarização, que acontecem da educação básica à pós-graduação, no campo e/ou com os sujeitos que constituem esse espaço. Tais pesquisas têm seguido diferentes caminhos teóricos e metodológicos que apontam enlaces entre a Educação do Campo e o Ensino de Ciências, materializados em algumas frentes, tais como a consolidação das Licenciaturas em Educação do Campo – enquanto campo de pesquisa e as práticas docentes diferenciadas desenvolvidas nas e com as escolas do campo ou em outros espaços não formais de educação. Foram 63 resumos submetidos inicialmente ao Dossiê, os quais passaram por uma seleção que resultou na escolha de 28 trabalhos designados para apresentação de sua versão completa. O Dossiê mobilizou 74 autores, de diferentes formações acadêmicas e com atuação nos diversos níveis de ensino, desde a educação infantil, a educação básica, o ensino superior, até a pós-graduação. Os autores dos trabalhos publicados estão vinculados a 25 diferentes instituições brasileiras. A publicação do Dossiê contempla propostas, práticas e pesquisas das cinco regiões do Brasil, abarcando experiências de doze estados: Amapá, Pará, Piauí, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os vinte artigos oriundos de resultados de pesquisa abordam diversas temáticas e contextos de investigação. Um dos focos apresentados pelos artigos são os cursos de Licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Ciências da Natureza, nos quais as investigações estão relacionadas aos desafios e possibilidades vivenciados nos estágios curriculares e na formação por área de conhecimento para atuação na educação básica. Há trabalhos que trazem apontamentos sobre a Pedagogia da Alternância, a relação entre a formação universitária, os conhecimentos tradicionais e a Educação Ambiental. Outros artigos contemplam discussões acerca de Políticas Públicas vinculadas à Educação do Campo e à organização curricular na área das Ciências da Natureza. As pesquisas em contexto escolar integram investigações sobre a educação infantil, a contextualização, as relações com os povos do campo, o racismo, entre outras temáticas. A produção científica publicada no Brasil sobre Educação do Campo e Ensino de Ciências também aparece em artigos do Dossiê. Além dos artigos, o Dossiê apresenta oito relatos de experiência, os quais integram abordagens de variados contextos do campo brasileiro tratando de temáticas como estufa, agricultura familiar, poesia, agrobiodiversidade, facilitação gráfica, interdisciplinaridade, outubro rosa, ensino por investigação, plantas medicinais, saúde, etnopedologia e insetos. Estes trabalhos, desenvolvidos em diferentes níveis e modalidades de ensino, mostram práticas exitosas que foram implementadas e podem subsidiar outras experiências de ensino de Ciências em escolas do campo. Esse Dossiê é uma oportunidade para a divulgação dos avanços e possibilidades que pesquisadores e pesquisadoras têm promovido, mobilizando discussões de múltiplas formas, tendo o Ensino de Ciências e a Educação do Campo como questões orientadoras. Espera-se, portanto, que essa iniciativa seja capaz de subsidiar tanto as formações como as práticas docentes, bem como desencadear outras produções, com vistas ao fortalecimento de ambas as áreas, pois, a partir daquilo que se apresenta tanto nos artigos quanto nos relatos de experiência, são perceptíveis as diferentes interfaces entre a Educação do Campo e o Ensino de Ciências. Agradecemos aos editores da Revista Insignare Scientia (RIS), Dr. Roque Ismael da Costa Güllich e Dra. Rosangela Ines Matos Uhmann, por possibilitarem através deste Dossiê a divulgação de trabalhos que articulam a Educação do Campo e o Ensino de Ciências.   Prof. Marcos Formigosa (UFPA) Profa. Sinara München (UFFS) Organizadores do Dossiê


Author(s):  
Zulmar Fachin

Com imenso júbilo acadêmico, apresentamos o v. 3, nº 1, da Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania. São, ao todo, 14 textos, sendo 6 de autores do estado do Paraná e 8 de diversos estados da Federação: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo (2 textos), Santa Catarina, bem como do Distrito Federal. Cada artigo tem, no mínimo, um professor doutor. Os temas pesquisados denotam a interdisciplinaridade desta publicação, colocando em relevo a cidadania. A Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania nasceu comprometida com elevada qualidade que toda produção científica deve ter. Desde a edição do seu volume n. 1, ela se inseriu no campo do Direito Constitucional brasileiro, em uma perspectiva interdisciplinar e de interrelação científica. Aqui se faz a defesa de um Direito prospectivo e com os olhos plantados nos horizontes do futuro. Neste desafio, volta-se para os avanços jurídicos e sociais experimentados nas últimas tres décadas, especialmente sob a inspiração da Constituição cidadã. Os textos ora levados à publico são frutos de esforços de professores doutores que dedicam parte de suas vidas à pesquisa e/ ou ensino em Programas de Mestrado e Doutorado em Direito das mais diversas e respeitáveis universidades brasileiras.


2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 581-591
Author(s):  
Ailton Paulo de Oliveira Júnior ◽  
José Fausto de Morais

O presente estudo destinou-se à construção e validação de uma escala de atitudes de professores de Estatística em relação à Estatística em cursos de Graduação no Brasil. A validação da Escala de Atitudes de professores de Estatística em relação à Estatística (EAPE) contou com uma amostra de 87 professores de sete estados brasileiros (Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), de instituições de Ensino Superior públicas e privadas. Foi realizada análise fatorial experimental para a verificação da dimensionalidade da EAPE, sendo a solução de quatro fatores considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados cognitivo, educativo, afetivo/social e de conduta, com alfas de Cronbach de 0,65; 0,68; 0,51 e 0,63, respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,76.


2011 ◽  
Vol 33 (spe1) ◽  
pp. 144-149 ◽  
Author(s):  
Umberto Almeida Camargo ◽  
Jorge Tonietto ◽  
Alexandre Hoffmann

A viticultura brasileira nasceu com a chegada dos colonizadores portugueses, tornando-se uma atividade comercial a partir do início do século XX. Houve absoluto predomínio do cultivo de uvas americanas até meados do século XX, quando se iniciou o plantio de videiras europeias. Até a década de 1960, a viticultura brasileira ficou limitada às regiões Sul e Sudeste. A partir daí, a uva alastrou-se como alternativa econômica em diversas regiões tropicais do País e ganhou nova dimensão nas zonas temperadas de cultivo. Atualmente, a área vitícola brasileira situa-se ao redor de 83.700 ha, com uma produção anual oscilando entre 1.300.000 e 1.400.000 toneladas. Destacam-se, pelo volume de produção, os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. A grande maioria das uvas e seus derivados são consumidos no mercado interno. O suco de uva concentrado e a uva de mesa são os principais produtos de exportação. A diversidade é a marca da viticultura brasileira: são diferentes condições ambientais, variados sistemas de cultivo e recursos genéticos com ampla variabilidade. Neste trabalho, é traçado o perfil da viticultura brasileira e são apresentados os principais avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas. Entre outros tópicos, destacam-se a criação de novas cultivares, o desenvolvimento de técnicas e sistemas de manejo da videira - especialmente para as zonas tropicais e o desenvolvimento de sistemas de certificação de produtos vitivinícolas.


Check List ◽  
2010 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 432
Author(s):  
João Luiz Gasparini ◽  
Diogo Andrade Koski ◽  
Pedro L.V. Peloso

We present the first record of Urostrophus vautieri for the state of Espírito Santo and a distribution map for the species. This species was previoulsy known from the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul. The present record represent an extension of nearly 200 km to the North from the nearest published record for the species.


2006 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 127-146 ◽  
Author(s):  
Sven O. Kullander ◽  
Carlos A. Santos de Lucena

Six species of Crenicichla, three of which are new, are recognized from the Atlantic coastal rivers of souhteastern Brazil from the state of Bahia south to the state of Rio Grande do Sul: C. mucuryna (upper rio Mucuri, Minas Gerais), C. lacustris (from the rio Paraíba do Sul north to the rio Buranhem, Bahia), C. iguapina, new species (rio Ribeira de Iguape), C. tingui, new species (from the rio Itapocu to the rio Nhundiaquara drainage), C. maculata, new species (lagoa dos Quadros, rio Maquiné, Rio Grande do Sul to rio Itapocu, Santa Catarina drainages), and Crenicichla punctata (laguna dos Patos basin). Crenicichla biocellata is a synonym of C. lacustris; and also a secondary homonym of Sparus biocellatus, a synonym of C. saxatilis. Crenicichla dorsocellata is also a synonym of C. lacustris.


2019 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 207-208
Author(s):  
Joana Pellerano

O objetivo do trabalho proposto aqui é discutir como se dá a relação entre o consumo alimentar e a comunicação identitária na convivência entre os 450 estudantes da Escola Sesc de Ensino Médio (Esem), que são oriundos das 27 unidades federativas do Brasil e moram e estudam no campus localizado no Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada em abril e maio de 2017, e contou com observação participante durante as refeições realizadas pelos estudantes e dois grupos de discussão com oito desses jovens vindos das regiões Norte, Sudeste e Sul (especificamente dos estados de Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina). Essas experiências mostraram um pouco de como esses jovens entendem melhor a si mesmos e à alteridade também por meio do que comem e do que deixam de comer. Como vêm de todas as partes do país, os estudantes da Esem trazem para esse convívio diferentes visões e gostos culturais, inclusive aqueles relacionados à alimentação. A sociabilidade desses jovens passa também pela comensalidade: todos se alimentam na escola, em um refeitório que oferece seis refeições diárias gratuitas (café da manhã, almoço, dois lanches, jantar e ceia) e em uma lanchonete onde podem adquirir alguns produtos alimentícios. Como não é permitido levar alimentos para os quartos, a maior parte das refeições é feita em grupo, e os estudantes aprendem a conviver também por meio do ato de compartilhar comida, ou consumi-la juntos em um mesmo espaço. Das diferenças – por exemplo, a nomenclatura de pratos como o cuscuz, que dependendo da região pode ser uma preparação salgada, de flocos ou farinha grossa de milho, ou doce, de tapioca e coco – às semelhanças – os jovens reconhecem arroz, feijão e brigadeiro como comidas presentes no Brasil todo –, passando pelos estereótipos que são desconstruídos no encontro com a alteridade, inúmeras manifestações culturais relacionadas à alimentação aparecem em situações de convivência entre sujeitos e grupos sociais com origens diversas, ajudando no entendimento, na formação e na comunicação da identidade. As relações interculturais impactam a formação de processos identitários dos sujeitos migrantes, que passam a ver suas identidades de forma múltipla e fluida, combinando aspectos da cultura dentro da qual nasceram e das demais com as quais vão conviver em seus destinos. A alimentação, como um elemento cultural presente no cotidiano, pode funcionar como importante ferramenta de reconhecimento, diferenciação e adaptação a essas novas realidades. Assim, é possível perceber que os estudantes da Esem também se relacionam por meio da comida dentro de um ambiente novo e intercultural, e se enxergam como sujeitos também a partir desse consumo.


2009 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
Author(s):  
Carlos José Caetano Bacha

O objetivo deste trabalho é o de analisar as fontes de dados sobre reflorestamento no Brasil. Foram analisados os dados dos Censos Agropecuários, da publicação Silvicultura e dos Cadastros do extinto Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Concluímos que se deve dar, sempre que possível, preferência à utilização dos dados dos Censos Agropecuários. Isso não exclui o uso dos dados da publicação Silvicultura, quando o foco de análise for a área. Mas os dados dos Cadastros do IBDF devem ser utilizados com reservas. A análise dos dados dos Censos Agropecuários e da Silvicultura mostram um grande crescimento do reflorestamento no Brasil, mas ressaltando que esse reflorestamento está concentrado em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.


2020 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. e114932569
Author(s):  
Caroline Lopes Feijo Fernandes ◽  
Paula Florêncio Ramires ◽  
Renata Rodrigues De Moura ◽  
Roberta de Souza Pohren ◽  
Lisiane Martins Volcão ◽  
...  

Os pesticidas têm uma importante função dentro da sociedade, entretanto seu uso excessivo pode causar problemas para a saúde do ambiente. Dentre estes problemas, a contaminação do solo por agrotóxicos tem sido pouco discutida, fato preocupante, pois a qualidade do solo está relacionada diretamente ao funcionamento ecológico, a produção primária e a saúde humana. A contaminação do solo por agrotóxicos depende de diferentes fatores como os edáficos, propriedades do solo e da substância. O uso de agrotóxicos tem sido alvo de diferentes discussões mundiais, entretanto, estas discussões no cenário brasileiro tornam-se ainda mais necessárias devido ao vasto consumo e aplicação destas substâncias no país. Esta revisão apresenta uma visão crítica quanto a contaminação do solo por agrotóxicos dentro do território brasileiro utilizando como ferramentas o calculo do quociente de risco e comparação entre os valores de referência para solo canadenses e brasileiros. Vale ressaltar que apenas 12 unidades federativas brasileiras tinham dados disponíveis sobre concentrações de pesticidas em solos reais brasileiros (Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo).  Os pesticidas mais detectados no solo e em maiores concentrações foram o Diclorodifeniltricloroetano, Hexaclorociclohexano e Hexaclorobenzeno.  Em geral, os locais de estudo possuíam cenários de exposição com particularidades e não estavam relacionados ao atual uso de agrotóxicos no país. Neste contexto, é enfatizado a importância de estudos adicionais sobre resíduos de pesticidas em solos brasileiros.


2015 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
Author(s):  
Luciana Cordeiro de Souza

El Sistema Acuífero Guaraní (SAG) es una de las fuentes de aguas subterráneas más importantes de América Latina y abarca un área que comprende partes del territorio de cuatro países: Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay. Su mayor parte se halla en territorio brasileño, en ocho estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina y Rio Grande do Sul. En la cartografía del SAG en el estado de São Paulo se han identificado sus zonas de afloramiento y se han propuesto medidas técnicas y legales para su protección, debido a la interacción entre las aguas subterráneas y las aguas superficiales y sus áreas de recarga. Ello ha llevado a su declaración como áreas vulnerables. En Brasil, es el Estado quién legisla sobre las aguas subterráneas, y los municipios en el uso y manejo del suelo. Por lo tanto, el municipio de Araraquara, en el estado de São Paulo, fue innovador al legislar instituyendo la Zona de Protección del Acuífero Regional y estableciendo las directrices de uso y ocupación del suelo en parte del área de afloramiento en su territorio para protección del SAG. Esta iniciativa legal unió instrumentos del derecho ambiental con instrumentos del derecho urbanístico para promover la protección de la calidad de las aguas subterráneas. 


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