scholarly journals Validação da escala de atitudes de professores de estatística em relação à estatística no ensino superior no Brasil

2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 581-591
Author(s):  
Ailton Paulo de Oliveira Júnior ◽  
José Fausto de Morais

O presente estudo destinou-se à construção e validação de uma escala de atitudes de professores de Estatística em relação à Estatística em cursos de Graduação no Brasil. A validação da Escala de Atitudes de professores de Estatística em relação à Estatística (EAPE) contou com uma amostra de 87 professores de sete estados brasileiros (Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), de instituições de Ensino Superior públicas e privadas. Foi realizada análise fatorial experimental para a verificação da dimensionalidade da EAPE, sendo a solução de quatro fatores considerada a mais adequada. Os fatores extraídos foram denominados cognitivo, educativo, afetivo/social e de conduta, com alfas de Cronbach de 0,65; 0,68; 0,51 e 0,63, respectivamente. A escala geral apresentou uma consistência interna de 0,76.

2002 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
Author(s):  
ANTONIO HÉLIO JUNQUEIRA ◽  
MARCIA DA SILVA PEETZ

O trabalho consitui parte integrante do Projeto “Elaboração do Plano Estratégico de <i>Marketing</i> para Exportações de Flores e Plantas Ornamentais do Brasil (<b><i>FloraBrasilis</i></b> - Convênio Ibraflor/APEX-Brasil, 2003/2004) e visou a uma análise comparada dos principais resultados recentes da evolução das exportações brasileiras de flores e plantas ornamentais, dos pontos devista das características, vocações e estratégias comerciais dos diversos pólos de produção da floricultura nacional, conforme identificados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). O estudo baseou-se, metodologicamente, na análise e interpretação dos dados divulgados, mensalmente, pela Secretaria de Comércio Exterior sobre a evolução das exportações setoriais, levando em conta os valores exportados,segundo origem e destino dos principais grupos de mercadorias. Incorporaram-se informações adicionais obtidas pelo Diagnóstico da Produção de Flores e Plantas Ornamentais Brasileira (Ibraflor/FloraBrasilis 2002) e entrevistas publicadas com as principais lideranças de cada pólo da floricultura nacional no <i>Informativo Ibraflor</i> (<i>Ibraflor/FloraBrasilis</i>, vários anos). Os resultados permitiram concluir que os 12 pólos nacionais de produção florícola possuem não apenas dados comparados bastante díspares quanto aos valores efetivos concretizados anualmente no mercado de exportação, mas também potenciais exportadores consideravelmente diferenciados quanto aos itens exportáveis, mercados-alvo e estratégias comerciais. Nesse sentido, o estudo permitiu a classificação dos pólos nacionais de produção de flores e plantas ornamentais em três categorias distintas: a) pólos com inserção definida e estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (São Paulo - Pólos I e II; Santa Catarina e Pólos Nordestinos - Pernambuco, Alagoas e Ceará); b) - pólos com inserção parcial e em fase de definição de estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e c ) - pólos com foco prioritário na consolidação da floricultura local e no auto-abastecimento (Paraná, Goiás e Distrito Federal, Bahia e Espírito Santo, e Região Norte - Pará e Amazonas).


2019 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 526-529
Author(s):  
Luiza Cristiane Fialho Zazycki ◽  
Julia Patricia Vargas ◽  
Vanessa Santana Bonfim ◽  
Flávio Roberto Mello Garcia

A drosófila-de-asa-manchada possui elevada importância econômica por danificar frutos de epicarpo delgado os quais possuem elevado valor comercial agregado, principalmente para o consumo in natura. Os relatos da praga mostram que ela está distribuída em diferentes locais estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais). Nosso estudo teve como objetivo ampliar a área de ocorrência da espécie na região Serrana de Santa Catarina. Para o monitoramento de sua ocorrência foram utilizadas armadilhas tipo PET, iscadas com vinagre de maçã em um cultivo orgânico de morango conduzido em sistema semi-hidropônico no município de Frei Rogério. As armadilhas monitoraram 8.600 plantas durante dez dias e o material coletado foi avaliado em microscópio estereoscópico.  Foram coletados diversos insetos de Drosophilidae e destes, noventa e oito fêmeas e quatro machos de Drosophila suzukii revelando assim a presença da praga na região Serrana de Santa Catarina.


Hoehnea ◽  
2008 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 123-158 ◽  
Author(s):  
Denilson Fernandes Peralta ◽  
Juçara Bordin ◽  
Olga Yano

São citadas 79 espécies distribuídas em 65 gêneros e 38 famílias, sendo que 53 espécies são novas ocorrências e 26 tiveram a distribuição geográfica ampliada para os Estados de Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal. Trachycarpidium verrucosum (Besch.) Broth. é a primeira referência para o Brasil. São apresentadas ilustrações para 20 espécies.


Redes ◽  
2020 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 2494-2523
Author(s):  
Mauro Thury De Vieira Sá ◽  
Diogo Del Fiori ◽  
Petrick Kristofer Andrade da Costa

O trabalho objetiva analisar aspectos da destinação dos valores contratados do cartão BNDES. Intenta-se verificar o viés setorial das operações contratadas via cartão BNDES por unidade da Federação (UF), bem como analisar a distribuição desses recursos nas UFs comparativamente à da população e de outras variáveis econômicas. Aplicando-se o quociente locacional (QL), para o ano de 2004, os estados com o maior número de setores (cinco ou mais) com QL>1 na região sudeste foram São Paulo, Rio de Janeiro Minas Gerais. No Sul, o Rio Grande do Sul, no Nordeste a Bahia. No Centro Oeste, o Distrito Federal e o Mato Grosso. Para o ano de 2014, no sudeste o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Espírito Santo. No Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Nordeste, Alagoas, Sergipe, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e o Rio Grande do Norte. No Centro Oeste, o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Para o Norte, Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Tocantins. Verificou-se, por intermédio da Curva de Lorenz, uma alteração do quadro de utilização do cartão, que em 2004 se concentrava nas regiões Sul e Sudeste, que juntamente com o Centro-Oeste, apresentaram especialização em setores, no qual todas as unidades federativas dessas regiões também apresentaram. Em 2014, todas as regiões apresentam especialização de determinada atividade em todas as suas unidades federativas, além da diminuição da representatividade do Sudeste na utilização do cartão, com o Nordeste ganhando uma fatia maior no valor total das operações.


Author(s):  
Zulmar Fachin

Com imenso júbilo acadêmico, apresentamos o v. 3, nº 1, da Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania. São, ao todo, 14 textos, sendo 6 de autores do estado do Paraná e 8 de diversos estados da Federação: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo (2 textos), Santa Catarina, bem como do Distrito Federal. Cada artigo tem, no mínimo, um professor doutor. Os temas pesquisados denotam a interdisciplinaridade desta publicação, colocando em relevo a cidadania. A Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania nasceu comprometida com elevada qualidade que toda produção científica deve ter. Desde a edição do seu volume n. 1, ela se inseriu no campo do Direito Constitucional brasileiro, em uma perspectiva interdisciplinar e de interrelação científica. Aqui se faz a defesa de um Direito prospectivo e com os olhos plantados nos horizontes do futuro. Neste desafio, volta-se para os avanços jurídicos e sociais experimentados nas últimas tres décadas, especialmente sob a inspiração da Constituição cidadã. Os textos ora levados à publico são frutos de esforços de professores doutores que dedicam parte de suas vidas à pesquisa e/ ou ensino em Programas de Mestrado e Doutorado em Direito das mais diversas e respeitáveis universidades brasileiras.


2020 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. e114932569
Author(s):  
Caroline Lopes Feijo Fernandes ◽  
Paula Florêncio Ramires ◽  
Renata Rodrigues De Moura ◽  
Roberta de Souza Pohren ◽  
Lisiane Martins Volcão ◽  
...  

Os pesticidas têm uma importante função dentro da sociedade, entretanto seu uso excessivo pode causar problemas para a saúde do ambiente. Dentre estes problemas, a contaminação do solo por agrotóxicos tem sido pouco discutida, fato preocupante, pois a qualidade do solo está relacionada diretamente ao funcionamento ecológico, a produção primária e a saúde humana. A contaminação do solo por agrotóxicos depende de diferentes fatores como os edáficos, propriedades do solo e da substância. O uso de agrotóxicos tem sido alvo de diferentes discussões mundiais, entretanto, estas discussões no cenário brasileiro tornam-se ainda mais necessárias devido ao vasto consumo e aplicação destas substâncias no país. Esta revisão apresenta uma visão crítica quanto a contaminação do solo por agrotóxicos dentro do território brasileiro utilizando como ferramentas o calculo do quociente de risco e comparação entre os valores de referência para solo canadenses e brasileiros. Vale ressaltar que apenas 12 unidades federativas brasileiras tinham dados disponíveis sobre concentrações de pesticidas em solos reais brasileiros (Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo).  Os pesticidas mais detectados no solo e em maiores concentrações foram o Diclorodifeniltricloroetano, Hexaclorociclohexano e Hexaclorobenzeno.  Em geral, os locais de estudo possuíam cenários de exposição com particularidades e não estavam relacionados ao atual uso de agrotóxicos no país. Neste contexto, é enfatizado a importância de estudos adicionais sobre resíduos de pesticidas em solos brasileiros.


2020 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 57-75
Author(s):  
Cleonice Witt ◽  
Nelson Hein ◽  
Adriana Kroenke

Este estudo avaliou a eficiência dos serviços contábeis na geração de riqueza e qualidade de vida nos Estados brasileiros. Para a análise foram consideradas as variáveis: número de contadores, valores do PIB indústria, serviços, agropecuária e impostos, índices do IDH longevidade e educação - dos Estados brasileiros. Essas proxies foram utilizadas com o intuito de verificar em quais Estados os serviços contábeis são mais eficientes em impulsionar a economia e contribuir para uma melhor qualidade de vida, representada pela longevidade e pela educação. Para realizar essa avaliação aplicou-se o método Multi-Objective Optimization by Ratio Analysis (MOORA). Por meio da aplicação desse método elaborou-se um ranking de eficiência que apresentou o Estado de São Paulo em primeiro lugar e o Estado do Acre em último lugar. Os resultados também evidenciaram que o maior número de contadores reside nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná Bahia e Santa Catarina. Essa disparidade na distribuição do número de contadores e nos valores dos itens do PIB não ficou tão fortemente evidenciada nos elementos do IDH, pois estes índices ficaram acima da média nacional em aproximadamente a metade dos 27 membros da federação. Esse estudo contribui para a valorização dos serviços contábeis demonstrando que eles podem interferir também na geração de riqueza dos Estados e indiretamente contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Palavras-chave: Profissão contábil. PIB. IDH. MOORA.


2020 ◽  
Vol 11 (1.ESP) ◽  
Author(s):  
Vagner Ferreira do Nascimento ◽  
Mariano Martínez Espinosa ◽  
Manoel Carlos Neri da Silva ◽  
Neyson Pinheiro Freire ◽  
Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel

Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos da infecção por COVID-19 nos profissionais de Enfermagem durante a emergência da pandemia no território brasileiro em 2020. Método: Estudo transversal, descritivo, quantitativo e retrospectivo, de profissionais de Enfermagem brasileiros com suspeita e/ou confirmação de infecção por COVID-19 nos meses de março e abril de 2020. Estatística descritiva foi conduzida para os dados sociodemográficos e inferenciais dos dados temporais por meio da modelagem de séries pelo modelo exponencial duplo. Resultados: Houve 8.399 suspeitos, sendo 1.750 confirmados laboratorialmente. A maioria dos profissionais são jovens, do sexo feminino, residentes em todos os Estados, com maior concentração em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. A atuação profissional predominou em ambiente hospitalar e a distribuição temporal dos casos e óbitos confirmados por COVID-19 apresentou comportamento exponencial. Conclusões: A sensibilização das equipes de Enfermagem quanto a notificação de irregularidades e de casos é um importante recurso para que haja a intensificação de medidas fiscalizatórias e adesão efetiva das medidas preventivas preconizadas, e consequentemente haverá preservação de vidas dos profissionais de Enfermagem e comunidades sob seus cuidados.Descritores: Epidemiologia; Pandemias; Infecções por Coronavírus; Enfermagem; Profissionais de Enfermagem.IMPACT OF COVID-19 ON BRAZILIAN NURSING WORK: EPIDEMIOLOGICAL ASPECTSObjective: To analyze the epidemiological aspects of COVID-19 infection in nursing professionals during the emergence of the pandemic in Brazil in 2020. Method: Cross-sectional, descriptive, quantitative and retrospective study of Brazilian nursing professionals with suspected and/or confirmed infection by COVID-19 in the months of March and April 2020. Descriptive statistics was conducted for the sociodemographic and inferential data of the temporal data through the modeling of series by the double exponential model. Results: There were 8,399 suspects, 1,750 of which were laboratory confirmed. Most professionals are young, female, residing in all states, with a greater concentration in São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco and Bahia. Professional performance predominated in the hospital environment and the temporal distribution of cases and deaths confirmed by COVID-19 showed exponential behavior. Conclusions: The awareness of nursing teams regarding the notification of irregularities and cases is an important resource for the intensification of inspection measures and effective adherence to the recommended preventive measures, and consequently there will be preservation of the lives of nursing professionals and communities under their care.Descriptors: Epidemiology; Pandemics; Coronavirus Infections; Nursing; Nursing professionals. IMPACTO DA COVID-19 EN EL TRABAJO DE ENFERMERÍA BRASILEÑO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOSObjetivo: analizar los aspectos epidemiológicos de la infección por COVID-19 en profesionales de enfermería durante el surgimiento de la pandemia en Brasil en 2020. Metodo: estudio transversal, descriptivo, cuantitativo y retrospectivo de profesionales de enfermería brasileños con infección sospechada y/o confirmada por COVID-19 en los meses de marzo y abril de 2020. Se realizó estadística descriptiva para los datos sociodemográficos e inferenciales de los datos temporales a través del modelado de series por el modelo exponencial doble. Resultados: Hubo 8.399 sospechosos, 1.750 de los cuales fueron confirmados por laboratorio. La mayoría de los profesionales son jóvenes, mujeres, residentes en todos los estados, con una mayor concentración en São Paulo, Río de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Río Grande del Sur, Minas Gerais, Pernambuco y Bahía. El desempeño profesional predominó en el ambiente hospitalario y la distribución temporal de casos y muertes confirmados por COVID-19 mostró un comportamiento exponencial. Conclusiones: La conciencia de los equipos de enfermería sobre la notificación de irregularidades y casos es un recurso importante para la intensificación de las medidas de inspección y el cumplimiento efectivo de las medidas preventivas recomendadas, y en consecuencia se preservará la vida de los profesionales de enfermería y las comunidades bajo su cuidado. Descriptores: Epidemiología; Pandemias; Infecciones por Coronavirus; Enfermería; Profesionales de enfermería.


2021 ◽  
Vol 5 (5) ◽  
pp. 990-1002
Author(s):  
Renan Antônio da Silva ◽  
Pedro Demo ◽  
Maria Cecília de Souza Minayo

Nove estados alcançaram Ideb maior ou igual a 6 nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo teve o melhor desempenho, com 6,7 pontos, seguido por Distrito Federal, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, com 6,5 pontos; Ceará, com 6,4 pontos; Goiás, com 6,2 pontos; Espírito Santo, com 6,1 pontos; e Rio Grande do Sul, com 6 pontos. Já o Pará teve o resultado mais baixo, com 4,9 pontos, mas superou sua meta de 4,7 pontos. Nos anos finais do ensino fundamental, o aumento foi de 0,2 pontos, com resultado final de 4,9 pontos. Apesar da melhora, o índice ficou abaixo da meta de 5,2 pontos em 2019. Essa etapa de ensino possui 61,8 mil escolas e 11,9 milhões de estudantes no Brasil. O estado de São Paulo teve o melhor desempenho, com 5,5 pontos, mas não conseguiu atingir a meta individual de 5,9 pontos. Sete estados conseguiram cumprir seus objetivos: Amazonas, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Ceará, Paraná e Goiás. Os resultados mais baixos foram do Amapá, com 4 pontos, e do Pará, do Rio Grande do Norte, de Sergipe e da Bahia, com 4,1 pontos.


2021 ◽  
Author(s):  
Fabio José Antonio da Silva

Falar da atuação do Profissional de Educação Física no SUS para mim é um prazer e um dever. PRAZER porque é bom falar daquilo que gostamos e o DEVER onde me cabe apontar, fiscalizar e promover as ações e dar visibilidade a nossa profissão da melhor maneira possível. Ver o quanto podemos fazer na saúde pública e não ter isso registrado, formalizado, foi pra mim a mola propulsora para organizar esse e-book. Confesso que desde o princípio sabia que ia dar certo. Quando comecei a entrar em contato com os colegas de outros estados, pude sentir em suas vozes a certeza de que queiram a mesma coisa que eu, ou seja, dar vazão aquilo que realizavam no SUS, mas que não tinha a sua valorização, o seu reconhecimento. Não acordamos em busca de reconhecimento, mas sim, merecimento. Merecemos ser valorizados, merecemos ser lembrados, merecemos ter o nosso espaço definido dentro de tantos outros já consolidados. Foi com imensa alegria que recebi os aceites dos colegas e assim organizando essa bela coletânea de relatos de experiência, em formato digital, intitulado de COGITO ERGO “SUS”: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO SUS. “ Esse título nos remete a expressão latina “cogito ergo sum” que significa “Penso, logo sou”. A inclusão da palavra SUS nesta expressão para mim tem o valor notório que pensamos em SUS em todas as nossas ações sendo estas realizadas nos cenários de práticas, nos territórios sanitários ou qualquer outro espaço de saúde pública, na certeza de que promoveremos saúde e qualidade de vida a todos os usuários do sistema público de saúde. Este livro digital, escrito por mãos de especialistas, oferece um forte diferencial de relatos de experiencia na atuação de Profissionais de Educação Física no SUS. Os colaboradores deste livro digital apresentam um olhar direcionado para o lado humano, enxergando inúmeras perspectivas e caminhos a serem seguidos na direção da formação integral e investindo no potencial que cada um traz consigo, na intenção de se desenvolver, evoluir e transpor os seus limites, a fim de conquistar seus lugares na sociedade e vivenciar experiências longe de padrões adotados cultural e historicamente, que muitas vezes desconsideram o real significado de humanidade. Estes profissionais, e eu me incluo neste grupo, acreditam e lutam por uma sociedade inclusiva com práticas que envolvem a equidade e o respeito por toda a diversidade. Sendo assim, o ebook está regionalizado, proporcionado dessa forma uma viagem de norte a sul do país, do Caburai/RR ao Chuí/RS, com textos de fácil leitura e repleto de intencionalidades durante as diversas práticas corporais e intervenções proporcionadas aos usuários do sistema, comumente chamados os pacientes do SUS. Na região norte pudemos perceber o quanto o regionalismo está presente, principalmente nas nomenclaturas dos territórios de saúde. Na região nordeste, considerada a região com maior número de estados, num total de 9 estados, colabora com relatos de experiencias inigualáveis, começando desde os Programas de Residências, até a atuação cega, mas altamente segura das equipes de NASF-AP. Digo cega pois temos normas a seguirem, porém não temos modelos a quem nos espelhar, o que faz de cada equipe de NASF-AP o seu próprio modelo a seguir, atestando a máxima de que “não importa se está certo ou errado, o que vale é o que está combinado”. Descendo o mapa e parando no coração do Brasilllllll, chegamos à região centrooeste, região que me deixa extremamente a vontade em parafrasear Manoel... (colocar uma fala dele), considerado um ícone da cultura pantaneira, fauna e flora abundante e que reflete nas práticas corporais dessa região, diversas sensações e experiencias inigualáveis. Ter contato com ações realizadas na capital federal não é para qualquer um. Região Sudeste... uma megalópole reunida em 4 estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo. Linha de passagem para quem sobe ou para quem desce na geografia brasileira. Uma mistura de povos e culturas expressas em relatos técnicos-científicos. E por fim, região sul, a minha região. Nascido no Paraná, mas transitando entre os outros 2 estados, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, poderemos experimentar relatos típicos da região, mas também intervenções profissionais pontuais na promoção da saúde e qualidade de vida, em meio a pandemia. Ah, já ia me esquecendo desse tal COVID-19, uma mudança radical na dinâmica de trabalho, mas que não nos desanimou de forma alguma, promovendo saúde e qualidade de vida via redes sociais. O SUS não pode parar, não é! De uma forma ou de outra, soubemos manter a saúde física e mental em meio a esta pandemia, na certeza de que os nossos usuários precisariam bem mais de nós neste momento tão inseguro. Utilizo uma frase que cabe bem no momento que estamos vivendo: “Do pouco que fazemos, pode ser muito para eles (usuários)”. Uma leitura rica e agradável, na expectativa de que esse time de sucesso possa oferecer com amor e competência dados que qualificam e validam a atuação do Profissional de Educação Física na saúde pública brasileira. Sou do SUS... Vivo o SUS...


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