scholarly journals “A possibilidade de mudança não está na pesquisa em si, mas na escolha do tema, na divulgação dos resultados e nos debates que eles vão provocar” - Entrevista com Antônio Augusto Gomes Batista

2018 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
Author(s):  
Cadernos Cenpec

<p>Desde 2011, Antônio Augusto Gomes Batista é coordenador de Desenvolvimento de Pesquisas do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nesse cargo, esteve à frente de 16 pesquisas, muitas delas buscando entender como são construídas as desigualdades escolares, especialmente as originadas nos territórios dos grandes centros urbanos. “As desigualdades de gênero, raça e nível socioeconômico são extremamente importantes e devem ser estudadas, pois afetam, sim, o processo educativo. Porém, todas elas estão presentes e se concretizam na distribuição espacial”, afirma nesta entrevista concedida a Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do Cenpec, e acompanhada por Joana Buarque de Gusmão e Hivy Damasio Araújo Mello, líderes de projetos de pesquisa da mesma instituição.</p><p>Nascido em Itabirito, a 57 quilômetros de Belo Horizonte, Dute – como é chamado pelos amigos desde a infância, quando seu irmão mais velho não conseguia falar Guto – tornou-se amante inveterado da produção literária de uma trinca de escritoras mulheres – Virgínia Wolff, Clarice Lispector e Adélia Entrevista com Antônio Augusto Gomes Batista cadernoscenpec | São Paulo | v.7 | n.1 | p.198-213 | jan./jul. 2017 199 Prado – e sabedor “de coração” de poemas de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. É graduado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com mestrado e doutorado em Educação na Universidade Federal de Minas Gerais, onde lecionou nos cursos de Pedagogia e Licenciatura em Letras. Deu continuidade à vida acadêmica na École des Hautes Études em Sciences Sociales, em Paris, com um pós-doutorado. Atuou como visiting scholar na Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, e no programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE-UFMG), orientando dissertações de mestrado e teses de doutorado. Foi professor visitante na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor convidado na Universidade Nacional de La Plata, na Argentina, no curso de Especialização e Mestrado em Leitura e Escrita. Tornou-se especialista no ensino e na aprendizagem desses conteúdos, sempre abordados com base numa perspectiva social.</p><p>Atualmente divide seu tempo entre as pesquisas do Cenpec e as oliveiras que cultiva entre os riachos e as cachoeiras de São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo, quase Minas Gerais – o que o ajuda a preservar o delicioso sotaque mineiro. No tempo livre, percorre as estradas sinuosas da região fotografando capelas caipiras. Ainda conserva o hábito cada vez mais raro de ler jornal todas as manhãs e acredita que sua felicidade seria quase completa se pudesse tomar, todos os dias, no almoço e no jantar, uma dose de cachaça de seu estado natal.</p>

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Valdeci Batista de Melo OLIVEIRA ◽  
Greicy Erhart Pereira da COSTA ◽  
Clariane Leila DALLAZEN

O presente artigo discute textos que retratam a mulher dentro dos valores do mundo patriarcal brasileiro, juntamente, com textos em que as personagens ousam arrostar esse mesmo ideário. Em dois retratos feitos em forma de canções, as duas mulheres apresentadas não têm sequer nomes próprios e suas vidas existem em função do homem. Em outros dois, o conto A fuga, de Clarice Lispector, escrito em 1940 e publicado em 1979 e o cordel A mulher que vendeu o marido por 1,99, de Janduhi Dantas, duas mulheres protagonistas demandam em busca de autodeterminação. Ambas as personagens são casadas e são infelizes no casamento; ambas suportam condições adversas que as inquietam e oprimem e das quais desejam sair. Será utilizado o conceito do dominante de (JAKOBSON, 1983), como ferramenta teórica, assim como ferramentas dos estudos de gêneros (BUTLER, 2003; LOURO, 1997) e da literatura comparada (CARVALHAL, 1986).REFERÊNCIAS:ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Editora Ática, 1996 [1899].BADINTER, Elisabeth. Um Amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.BARTHES, Roland. Mitologias. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993.BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003.CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Edusp/Ed. 34, 2000.CANEVACCI, M. Introdução. In: Dialética da Família: gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição repressiva. São Paulo: Brasiliense, 1981.CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2008.CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 1986.COLASSANTI, Marina. Mulher daqui pra a frente. Rio de Janeiro: Nórdica, 1981.DANTAS, Janduhi. A mulher que vendeu o marido por 1,99. Patos: Editora Patos, 2009.DEL PRIORI, Mary (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2000.DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente: 1300-1800 - uma cidade sitiada. Tradução de Maria Lucia Machado, tradução das notas de Heloisa Jahn. São Paulo: Cia das letras, 1989. FLAUBERT, G. Madame Bovary. Paris: Gallimard, Pléiade, 1951 [1857].FREUD, Sigmund. Obras Completas. São Paulo: Imago, 1974.FRIEDAN, Betty. A Mística Feminina. Petrópolis:Vozes, 1971.FRYE, Northrop. Anatomia da Crítica. Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos. São Paulo: Cultrix, 1973.GOTLIB, Nádia Batella. Clarice uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.GUEDES, O.; DAROS, A. O cuidado como atribuição feminina: contribuições para um debate ético. Serv. Soc. Rev., Londrina, v. 12, n. 1, p. 122-134, jul./dez. 2009.HAHNER, J. E. Emancipating the female sex: The struggle for women’s rights in Brazil, 1850-1940. Durham: Duke University Press, 1990. HIRATA, H. Guimarães (Org.). Cuidado e cuidadoras: as várias facetas do trabalho do care. São Paulo: Atlas; 2012.JAKOBSON, Roman. O dominante. In: LIMA, Luiz Costa (Org.). Teoria da literatura em suas fontes. vol. 1; 2a ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.KAUFMANN, Jean-Claude. L’Entretien Compréhensif. Paris : Éditions Nathan, 1996.LABOV, Williams. Alguns passos iniciais na análise da narrativa. Trad. Waldemar Ferreira Neto. The Journal of Narrative and Life History, v. 7, p. 1-18, 1997. Disponível em: https://www.academia.edu/4598767/LABOV_William._Alguns_passos_iniciais_na_an%C3%A1lise_da_narrativa . Acesso em: 05 nov. 2018.LISPECTOR, Clarice. A Bela e Fera. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.LISPECTOR, Clarice. A fuga. In: LISPECTOR, Clarice. A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.LISPECTOR, Clarice. Água Viva. Edição bilíngue. Paris: des femmes, 1973.LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos da Comunicação. Tradução de Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.MEJIA, Blanca Flor Demenjour Munoz; CONCEIÇÃO, Rute Izabel Simões. Qualidade discursiva concretude e projeções metonímicas: um estudo comparativo em narrativas. Revista Arredia, Dourados, Editora UFGD, v. 3, n. 4, p. 82-99, jan./jul. 2014.MOISÉS, Massaud. A Criação Literária. São Paulo: Melhoramentos, 1974.MONEGAL, Emir Rodríguez. Sexo y poesía en el Novecientos. Montevidéu: Alfa, 1969.NASCIMENTO, Evando. Clarice Lispector: uma literatura pensante. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2012.NASIO, J. D. A histeria: teoria e clínica psicanalítica. Rio de Janeiro: Zahar, 1991NUNES, A. B. Jr. Êxtase e clausura: sujeito místico, Psicanálise e estética. São Paulo: Annablume, 2005.OLIVEIRA, Valdeci Batista de Melo. Figurações da donzela-guerreira: Luzia-Homem e Dona Guidinha do Poço. São Paulo: Annablume, 2005.PAIVA, Oliveira. Dona Guidinha do Poço. São Paulo: Editora Ática, 2004 [1891].PÊCHEUX, Michel. Análise automática do discurso. Trad. Eni P.Orlandi. In: GADET, Françoise; HAK, Tony (Orgs.) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Unicamp, 1993.PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. São Paulo: Unicamp, 1997.PÊCHEUX, Michel. Sob o pseudônimo de Thomas Herbert. Observações para uma teoria geral das ideologias. Trad. Carolina M. R. Zuccolillo; Eni P. Orlandi; José H. Nunes. RUA, nº 1, Campinas, 1995.QUEIRÓS, Eça de. O Primo Basílio. São Paulo: Ática, 1979 [1878].REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Almedina, 2007.SANT´ANNA, A. R. de. Paródia, paráfrase cia. 4a ed. Ática: São Paulo, 1991.SANTAELLA, L. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal: aplicações na hipermídia. São Paulo: Iluminuras e FAPESP, 2005.SCOTT, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação Realidade, 20, 71-99.TAVARES, Hênio. Teoria literária. 6. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1978.TRILLAT, E. História da histeria. São Paulo: Escuta, 1991.VIANNA, Cynthia Semíramis Machado. A reforma sufragista: marco inicial da igualdade de direitos entre mulheres e homens no Brasil. Tese de doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais: Belo Horizonte, 2017.VIDINHA de balada. Intérpretes: Henrique e Juliano. [S.l.]: Independente, 2017. (3 min.).ZOLIN, Lúcia Osana. Literatura de Autoria Feminina. In: ZOLIN, L. O.; BONNICI, T. (Orgs). Teoria Literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 2a ed. rev. e amp. Maringá: Eduem, 2005.ENVIADO EM 24-04-19 | ACEITO EM 04-07-19 


2011 ◽  
Vol 27 (7) ◽  
pp. 1340-1348 ◽  
Author(s):  
Laércio Lima Luz ◽  
Inês Echenique Mattos

A mortalidade por linfoma não-Hodgkin vem diminuindo em vários países, porém, para o Brasil, as estimativas apontam crescimento em ambos os sexos. O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade por linfoma não-Hodgkin em indivíduos com 20 ou mais anos, nas capitais da Região Sudeste, entre 1980 e 2007. Utilizou-se como fonte de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A tendência das taxas de mortalidade por linfoma não Hodgkin por faixas etárias foi analisada por meio de modelos de regressão polinomial. Foi observada tendência linear de incremento estatisticamente significativa em Belo Horizonte (Minas Gerais) e São Paulo para faixa etária de 60 ou mais anos. Ao analisar de forma separada os períodos 1980-1995 e 1996-2007, só se observou tendência de incremento estatisticamente significativa no período inicial. Os resultados sugerem que o incremento observado entre 1980-2007 poderia ser resultante do crescimento das taxas de mortalidade entre 1980-1995, já que, no último período, não foram observadas tendências estatisticamente significativas nessas cidades.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Dulcinéa Silva Jerônimo ◽  
Nádia Dolores Fernandes Biavati

A partir das teorias que envolvem o processo avaliativo da aprendizagem, torna-se possível conceber a avaliação como ferramenta indispensável na tomada de decisões do professor. Na verdade, a avaliação, no presente texto, será considerada para além disso, pois destacamos preceitos analisando-os, indicando-a parte constitutiva do discurso escolar e do discurso pedagógico. Nessa direção, pelo aporte da vertente francesa de Análise de Discurso, voltamos nosso olhar para práticas que indicam a ideia de avaliação ideal (e por vezes idealizada) pautada no bom planejamento e condizente com a realidade dos discentes e descrevemos o modo como os discursos funcionam, analisando a tendência de a formação  classificatória perpassar o processo avaliativo.  Percebemos que o discurso legitimador da avaliação prevalece, superestimando sua face regulatória,  na medida em que ela deve  fornecer (e muitas vezes não fornece) bons indicadores para os processos de didatização. Ao considerar a escola a partir de uma perspectiva discursiva, destacamos o que acreditamos ser dois fundamentos efetivos diretamente relacionadas à avaliação, a saber: o discurso pedagógico e o discurso escolar – a partir das concepções de Orlandi (1996). Nessa perspectiva, no presente texto, traçamos, pela ótica francesa de Análise de Discurso, uma reflexão acerca das estratégias avaliativas, a fim de buscar compreender melhor o processo de acompanhamento da aprendizagem, sua função e a forma como os discursos perpassam o contexto escolar, especificamente na avaliação escolar de aprendizagem. ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de janeiro: Graal, v. 2, 1985.AMORIM, Vanessa; MAGALHÃES, Vivian. Cem aulas sem tédio. Porto Alegre: Padre Reus, 1998.BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. A avaliação na educação básica entre dois modelos. Educação & Sociedade, ano XXII, no 75, Agosto/2001.BIAVATI, Nadia Dolores Fernandes. Entre o fato e a regra: unidade e fragmentação na constituição da identidade e representação de valores e práticas do professor-mosaico. 2009. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) –Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.ESTEBAN, M. Teresa. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003._______. Microfísica do poder. 21 ed. Rio de Janeiro. Graal, 2005._______. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 30. ed., Petrópolis, RJ, Vozes.  1987.HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à universidade: Editora Medição, Porto Alegre, 2006.LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.LUCKESI, Cipriano C., Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Ed. Cortez, 1996._______. Carlos. Verificação ou avaliação: o que se pratica a escola? São Paulo: FDE, Série Ideias n. 8, 1998.MACEDO, Lino de. Avaliação na educação. Marcos Muniz Melo (Organizador). 2007.MORETTO, Vasco Pedro. Prova – um momento privilegiado de estudo: não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas: Pontes, 4. ed. 1996._______. Paráfrase e polissemia: a fluidez nos limites do simbólico. Rua, v. 4, n. 1, p. 9-20, 1998._______. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4. ed. rev. e aum. Campinas: Pontes, 2003.PÊCHEUX, Michel et al. Análise automática do discurso. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. v. 3, 1990.


1973 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 295-297 ◽  
Author(s):  
Luiz A. Magalhães ◽  
Luiz Candido de Souza Dias

Foi estudada a suscetibilidade da Biomphalaria glabrata de um foco de Schistosoma mansoni no município de Ourinhos, (SP, Brasil). Concluiu-se pela alta capacidade desses moluscos à infecção pelas cepas de S. mansoni de Belo Horizonte, Minas Gerais e de São José dos Campos, São Paulo.


Em Tese ◽  
2020 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 356
Author(s):  
Marc Davi

Natural de Formiga, Minas Gerais. Marc Davi vive e trabalha em Belo Horizonte. Dedica-se ao desenvolvimento de trabalhos que transitam entra as linguagens, com ênfase em performance, escultura e instalação. Com formação em Artes Plásticas – bacharelado em Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG) – e outras áreas do saber – estudou medicina na Faculdade de Medicina da UFMG e bacharelado (incompleto) em Design Gráfico (UEMG). Estudou canto popular na Babaya Casa de Canto (2005-2009) e canto lírico (2009-2019) com Marilene Gangana, Neyde Ziviani e Sergio Anders. Desenvolve atualmente sua pesquisa em artes visuais no atelier ESPAI, em Belo Horizonte. Participou do grupo do Háptico de Sonia Laboriau, na escola Guignard, em 2007-2008 e do grupo de estudos e orientação de projetos com Solange Pessoa, em 2008. Fundador da plataforma Glory Hole, dedicada a experimentações de linguagens, sem categoria nem classificação. Em 2008 realiza a performance “Triângulo das delícias” no Instituto Inhotim. Em 2010 participa do filme “petit a” de Dora Longo Bahia, dentro do projeto Destricted.br e no mesmo ano recebe o convite de Marco Paulo Rolla para participar de suas performances, durante uma semana consecutiva de performances, na mostra dos terreiros da 29ª Bienal de São Paulo. Participou da residência artística CA-BRA (Centro América – BRAsil), em 2011, com jovens artistas de toda a América Latina. Em 2013 realiza sua primeira performance no Museu de Arte da Pampulha, na mostra Outra Presença. Com a mostra “Da morte e do amor – proposições de um aniquilamento do outro” inaugura a galeria Periscopio Arte Contemporânea em 2015. Deixa a galeria em 2017 e retoma sua poética baseada na diluição do corpo, na sublimação do objeto e na revivificação de símbolos decadentes. Foi finalista do Prêmio Pipa em 2020.


Author(s):  
Stefanie Martins de Souza ◽  
Fabiano Sobreira

O objetivo da pesquisa foi a análise de concursos de projeto sob a ótica da revista Arquiteturae Engenharia (Belo Horizonte, 1949-1965), um dos principais periódicos de difusão daarquitetura moderna no Brasil no período. A pesquisa partiu de duas premissascomplementares: dos concursos como expressões do pensamento arquitetônico emdeterminado espaço e tempo, independente da materialização das obras; das revistas comomeios de difusão das ideias de vanguarda e "pré-canônicas". A partir da catalogação doconteúdo publicado na revista no período, destacam-se os seguintes registros, de maiorrelevância, relacionados ao tema "concursos": Normas Básicas para Concursos de Arquitetura(n.21, mai. 1952); Sede do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais (n.22, jun./ago. 1952),Escola de Guerra Naval (n.23, set./out. 1952), Sede do DER em São Paulo (n.25, mar./abr.1953), Plano Piloto da Nova Capital (n. 44, abr. 1957) e Assembleia Legislativa de Minas Gerais(n. 67, 1964). Conclui-se que apesar de pouco frequentes e eventualmente controversos, osconcursos foram importantes para os debates sobre a arquitetura e a afirmação profissionalno período, sendo a revista Arquitetura e Engenharia um importante veículo de difusão. Comoestudo de caso específico, foi analisado o concurso para a Assembleia Legislativa de MinasGerais, resultado de longo processo que envolveu dois concursos de arquitetura eimportantes debates no meio profissional. O projeto vencedor é de autoria dos então jovensarquitetos Richard Kohn e Pawel Martyn Liberman. O edifício foi inaugurado em 1972 e em2009 foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de BeloHorizonte. Uma análise mais detalhada do concurso e do projeto resultante foi registrada emartigo, publicado nos anais do V ENANPARQ (Encontro da Associação Nacional de Pesquisa ePós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Salvador, 2018)


Author(s):  
Sonia Marques

Quando a máquina do mundo – alegoria continuamente evocada pelos poetas -  abriu-se para Carlos Drummond de Andrade, oferecendo-lhe uma "total explicação da vida", ele, que, por longo tempo, estivera na busca, declina da oferta e prossegue na estrada solitária. Espelhada neste poema que cito, ao longo deste ensaio, revisito as questões centrais para as quais busquei respostas, ao longo de uma trajetória de 41 anos, como professora e pesquisadora de Arquitetura e Urbanismo. Recusando as respostas teóricas e práticas que me foram oferecidas, bem como as que se pretendem corretivas ou alternativas, comento algumas destas questões, sobretudo à luz do que observei na recente viagem a Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, entre novembro e dezembro de 2017.  


2021 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 52-71
Author(s):  
Bruna Morante Lacerda Martins ◽  
Patrícia Denkewicz

O presente estudo centrou-se em estudar o cenário das empresas digitais brasileiras por meio do mapeamento de empresas digitais brasileiras que atuam no trade turístico a fim de conhecer a clusterização da tecnologia aplicada ao turismo. Para tanto, apresentou-se discussões em torno do turismo e do comércio eletrônico e a formação de clusters no turismo. O procedimento metodológico pautou-se na pesquisa bibliográfica e na pesquisa exploratória, realizando a distribuição geográfica das empresas, em que foram consideradas as formas de comercialização no comércio eletrônico e o enquadramento em 8 categorias de empresas digitais na cadeia produtiva do turismo, tais como: atrativos, agenciamento, hospedagem, alimentos e bebidas, gestão de viagens - consumidor, gestão de negócios, serviços de apoio turísticos, transportes e eventos. Constatou-se a existência de 173 plataformas digitais brasileiras que desenvolvem soluções tecnológicas para o turismo, sendo que a maioria está localizada no estado de São Paulo e pormenorizada nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, revelando a possibilidade da formação de clusters de tecnologia aplicada ao turismo nos municípios de São Paulo - capital e de Belo Horizonte. A atuação destas empresas encontra-se principalmente nas categorias de transportes e gestão de negócios empresariais. Constata-se que as travel techs brasileiras estão atuando predominantemente no desenvolvimento de plataformas voltadas para o Transporte (22%) com o foco diretamente no cliente, ou seja, fazendo a primeira etapa do produto turístico (Transporte, Hospedagem, Destino e Alimentos e Bebidas) na ponta da cadeia.


1967 ◽  
Vol 34 (70) ◽  
pp. 551
Author(s):  
Heródoto Barbeiro

 Belo Horizonte foi sede, de 29 de abril a 4 de maio de 1967, do III Seminário Interuniversitário de Estudantes de História, promovido pelo Centro de Estudos Históricos da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo comparecido 20 delegações; de São Paulo (Universidades de São Paulo, Católica, de Campinas, Faculdade de Filosofia de Lins, de Santos, de Assis, de Bauru e de Lorena), Minas Gerais (Universidades Federal e Católica de Belo Horizonte, Faculdades de Uberlândia, Uberaba, Montes Claros, Itaúna), Rio Grande do Sul (Pôrto Alegre), Paraná (Faculdades de Curitiba e Ponta Grossa), Goiás (Goiânia) e Rio de Janeiro (Niterói) . 


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document