scholarly journals Território, desenvolvimento e a economia das grandes cidades: perspectivas do Brasil e da China

2015 ◽  
Vol 12 (24) ◽  
Author(s):  
Marcos Costa Lima ◽  
Joyce Helena Ferreira da Silva ◽  
João Ricardo Cumaru

<p>A questão urbana tem demandado de pesquisadores de diversas áreas intercessões no sentido de compreender os processos de formação das cidades para então, traçar possibilidades de modificação da realidade, principalmente onde o crescimento se deu de forma desordenada, com fragilidades ou mesmo ausência de planejamento. Este trabalho tem como proposta delinear um panorama geral, que se inicia com uma breve retrospectiva histórica dos processos de crescimento e desenvolvimento das cidades. Na segunda seção, apresenta-se o arcabouço teórico que auxilia na compreensão de aspectos atuais sobre o urbano. Para este intento, recorre-se ao pensamento de Henri Lefebvre, David Harvey e Manuel Castells, os quais, a partir de uma apropriação de categorias da Economia Política, incluem a noção de espaço no debate marxista. A terceira parte é composta por estudos específicos da realidade chinesa e brasileira. São observados os processos de urbanização das metrópoles na China e no Brasil, indicando a intensa atividade do Estado, com a centralidade do planejamento na articulação de infraestrutura para o país asiático e, em contraposição, o crescimento desordenado e o abandono do planejamento urbano que se observa no caso brasileiro.</p>

2018 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 492-512
Author(s):  
Ana Maria Isar dos Santos Gomes

Resumo O artigo propõe um conceito jurídico de direito à cidade sob uma perspectiva jurídico-sociológica. O conceito de cidade “justa e sustentável” é desenvolvido a partir da concepção do direito à cidade como utopia, proposta por Henri Lefebvre, e dos estudos sobre práticas urbanas de mobilização social, realizados por Manuel Castells. Com base no método do humanismo dialético apresentado por Roberto Lyra Filho, a legitimidade do Direito é construída dialeticamente a partir do processo de libertação do indivíduo à medida em que ele afirma histórica e socialmente novos direitos em contradição com as liberdades já estabelecidas. Assim, o conteúdo jurídico do direito à cidade é definido a partir das lutas dos movimentos sociais urbanos que buscam afirmar seus direitos em cada etapa histórica. O direito a uma cidade justa é concebido, neste momento histórico, como o direito político de interferir nas decisões acerca do uso do território e de participar da produção do espaço urbano no sistema capitalista de produção.


2015 ◽  
Vol 12 (24) ◽  
pp. 205
Author(s):  
Marcos Costa Lima ◽  
Joyce Helena Ferreira da Silva ◽  
João Ricardo Cumaru

A questão urbana tem demandado de pesquisadores de diversas áreas intercessões no sentido de compreender os processos de formação das cidades para então, traçar possibilidades de modificação da realidade, principalmente onde o crescimento se deu de forma desordenada, com fragilidades ou mesmo ausência de planejamento. Este trabalho tem como proposta delinear um panorama geral, que se inicia com uma breve retrospectiva histórica dos processos de crescimento e desenvolvimento das cidades. Na segunda seção, apresenta-se o arcabouço teórico que auxilia na compreensão de aspectos atuais sobre o urbano. Para este intento, recorre-se ao pensamento de Henri Lefebvre, David Harvey e Manuel Castells, os quais, a partir de uma apropriação de categorias da Economia Política, incluem a noção de espaço no debate marxista. A terceira parte é composta por estudos específicos da realidade chinesa e brasileira. São observados os processos de urbanização das metrópoles na China e no Brasil, indicando a intensa atividade do Estado, com a centralidade do planejamento na articulação de infraestrutura para o país asiático e, em contraposição, o crescimento desordenado e o abandono do planejamento urbano que se observa no caso brasileiro.


Author(s):  
Francisco José L'Huillier

El artículo examina los principales debates teóricos que se han constituido desde las ciencias sociales en torno al proceso de producción del espacio en las ciudades capitalistas entre principios del siglo XX y la década de los setenta, colocando en perspectiva tanto sus contribuciones como sus limitaciones a la luz de los debates recientes en torno a la cuestión urbana. Si bien los autores y las corrientes de pensamiento que han abordado estos objetos de estudio son ciertamente numerosos, se revisa solo un grupo reducido: el urbanismo funcionalista, la Escuela de Chicago y la sociología urbana crítica (con Henri Lefebvre y Manuel Castells), ya que dichas incursiones teóricas son las más destacadas en el intento por elaborar una reflexión integral sobre la cuestión urbana. A partir del análisis de la literatura y las conceptualizaciones más representativas de cada una de estas corrientes, se evidencia que sus formulaciones responden íntimamente al contexto histórico en el cual emergen, explicitándose en ellas una particular articulación entre espacio, política y sociedad. Así, se demuestra cómo el urbanismo funcionalista y la Escuela de Chicago surgen en función de problematizar y reestructurar, en el plano de la práctica urbanística, los desequilibrios socioespaciales del proceso de urbanización de finales del siglo XIX y principios del siglo XX, mientras que la sociología urbana crítica pone en cuestión el conjunto de premisas que sostenían aquellas escuelas precursoras, para lo cual ahondará en el estudio de las dinámicas o conflictos de clase que oculta el proceso de producción del espacio.


2013 ◽  
Vol 15 (15) ◽  
pp. 193
Author(s):  
María Bernabela Pelli

Desarrolla la propuesta literaria con una particularidad predominante, que la transforma en una lectura cautivante: el espíritu explorativo, que se trasluce en todo su recorrido. Reconoce y aprovecha la teoría como una guía de observación, que nos dice qué mirar para hacer y no qué vamos a encontrar, lo que permitió que se fueran abriendo categorías de análisis, caminos que se bifurcaban y que la llevaron por nuevos momentos de exploración y nuevas hipótesis, relaciones que se fueron construyendo y otras eliminando, llegando a lugares donde no existió otra manera que la construcción de información a través de entrevistas a informantes clave, repletas de riqueza informativa, que se transformaron en fuente fundamental para el análisis, que se apoya ermanentemente en las sugerencias teóricas de Karl Marx y de pensadores tales como Federico Engels, Max Weber, Henri Lefebvre, Pierre Bordieu, Manuel Castells, entre tantos otros, que aportaron y acompañaron sustancialmente al cambio de mirada.


2021 ◽  
Vol 1 (Spring) ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Daniel Hiernaux Nicolas

La "producción del espacio" urbano se ha vuelto una expresión ampliamente aceptada por todos los medios sean académico, profesional o político. Todavía en los setenta, el concepto pertenecía al vocabulario de cuño marxista que se había impuesto en los estudios urbanos, particularmente a raíz de los trabajos de los autores de la llamada sociología francesa urbana crítica, liderada por Manuel Castells, Edmond Preteceille, Christian Topalov entre otros. Sin embargo, quien le dio fuerza al concepto de producción del espacio (urbano o no) fue indudablemente Henri Lefebvre con su magna obra La production de l'espace publicada en 1974 en francés, mucho más tardíamente en inglés en 1999 e inexplicablemente solo recientemente en castellano (Lefebvre, 2013). Obra críptica por excelencia, "La producción del espacio" tuvo entre otros el mérito de analizar las prácticas sociales como actos de producción, en el sentido de una transformación de una "materia prima" aplicando una "fuerza de trabajo" que genera un producto de un valor mayor es decir con una "plusvalía". Obvio que esta forma de plantear la producción del espacio es consecuencia lógica de los trabajos de Carlos Marx sobre la transformación del mundo material a partir de la integración del trabajo al insumo material, para lograr, como resultado, un objeto con un valor final superior al valor de todas las componentes integradas al mismo.


1989 ◽  
Vol 89 (1) ◽  
pp. 55-56 ◽  
Author(s):  
Henri Lefebvre
Keyword(s):  

1992 ◽  
Vol 102 (1) ◽  
pp. 109-113
Author(s):  
Alain Bihr ◽  
Jean-marie Heinrich
Keyword(s):  

GEOgraphia ◽  
2017 ◽  
Vol 19 (39) ◽  
pp. 29
Author(s):  
Álvaro Heidrich
Keyword(s):  

Coloca-se em discussão no artigo o conceito de vínculos territoriais, trabalhado com o objetivo de compreender as situações nas quais comunidades e seus atores estabelecem ligações com espaços em processo ou situação de apropriação por eles mesmos. O estudo baseia-se na formulação dede Henri Lefebvre (2000) sobre apropriação do espaço, mas também considera o uso dessa expressão-conceito em outros estudos que também a discutem em seu aspecto de tensão com o espaço social. São discutidos aspectos analíticos e resultados dos estudos realizados como foco em vínculos territoriais, são feitas considerações sobre o conceito de espaço social em relação à apropriação do espaço e as implicações territoriais. Em seguida são tratados aspectos relacionados à construção de vínculos que revelam tensão ou conflito territorial e ao final do artigo, com base nas observações alcançadas, reflete-se sobre aspectos metodológicos para o estudo das territorialidades locais a fim de verificar nelas a reprodução do espaço social hegemônico e/ou práticas de apropriação em tensão com ele.  


Author(s):  
Lexi Eikelboom

This chapter proposes a framework for approaching the theological significance of rhythm through phenomenology, prosody, and the social sciences. In accordance with the general categories of phenomenology established by Merleau-Ponty and the “rhythmanalysis” of Henri Lefebvre, the chapter investigates two experiences of rhythm: approaches to analysing the human encounter with rhythm in the reading of poetry and the role of rhythm in social interactions introduced through commonalities between rhythm in conversation and in jazz performance. These explorations establish two features of rhythm that are of analytical importance for the chapters that follow: (1) the synchronic and the diachronic as two necessary but distinct theoretical perspectives on rhythm, each of which emphasizes different features of rhythm and (2) the importance of interruption for understanding rhythm’s significance.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document