scholarly journals Análise bibliométrica do uso de células-tronco em pesquisas odontológicas

2020 ◽  
Vol 8 (12) ◽  
Author(s):  
Jéssica Gomes Alcoforado de Melo ◽  
Diego Moura Soares

As pesquisas com células-tronco, seja de origem dental ou não, vêm crescendo na área da odontologia nos últimos anos em decorrência das possibilidades terapêuticas que a utilização desse tipo celular oferece. Este estudo visa demonstrar um panorama brasileiro das pesquisas com células-tronco realizadas no país por pesquisadores da área da odontologia nos anos de 2014 até 2018, com base nos anais de trabalhos apresentados nas Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Foi analisado aspectos como tipo de instituição, se as pesquisas foram financiadas e qual a agencia de fomento, tipo de estudo, estado e região que desenvolveu a pesquisa, tipo de célula e fonte da célula-tronco utilizada. Foram analisados um total de 15,214 resumos, deste total 96 estudos foram incluídos por se enquadrarem com os critérios de inclusão. A região Sudeste foi responsável por 65,7% dessa produção. As pesquisas realizadas nas instituições estaduais representaram 42,7% da produção nacional e 59,4% dos trabalhos foram financiados. As células-tronco humanas foram o tipo mais utiilizado, especialmente as originadas da polpa dentária (25%). Conclui-se que há uma escassez da produção científica voltada para as células-tronco na odontologia, bem como a necessidade de descentralização dessa produção nas demais regiões brasileiras.Descritores: Células-Tronco; Odontologia; Pesquisa em Odontologia.ReferênciasGronthos S, Mankani M, Brahim J, Robey PG, Shi S. Postnatal human dental pulp stem cells (DPSCs) in vitro and in vivo. Proc Natl Acad Sci USA.2000;97(25):13625-630.Freshney IR, Stacey GN, Aurebach JM. Culture of human stem cells: culture of specialized cells. New York: Wisley-Liss; 2007.Serakinci N, Keith WN. Therapeutic potential of adult stem cells. Eur J Cancer.2006;42(9):1243-46.Bianco P, Riminucci M, Gronthos S, Robey PG. 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2015 ◽  
Vol 30 (9) ◽  
pp. 2259-2264 ◽  
Author(s):  
Ivana Maria Zaccara ◽  
Fernanda Ginani ◽  
Haroldo Gurgel Mota-Filho ◽  
Águida Cristina Gomes Henriques ◽  
Carlos Augusto Galvão Barboza

2017 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 95-102 ◽  
Author(s):  
Fernanda Ginani ◽  
Diego Moura Soares ◽  
Hugo Alexandre de Oliveira Rocha ◽  
Lélia Batista de Souza ◽  
Carlos Augusto Galvão Barboza

Author(s):  
Minu Anoop ◽  
Indrani Datta

: Most conventional treatments for neurodegenerative diseases fail due to their focus on neuroprotection rather than neurorestoration. Stem cell‐based therapies are becoming a potential treatment option for neurodegenerative diseases as they can home in, engraft, differentiate and produce factors for CNS recovery. Stem cells derived from human dental pulp tissue differ from other sources of mesenchymal stem cells due to their embryonic neural crest origin and neurotrophic property. These include both dental pulp stem cells [DPSCs] from dental pulp tissues of human permanent teeth and stem cells from human exfoliated deciduous teeth [SHED]. SHED offer many advantages over other types of MSCs such as good proliferative potential, minimal invasive procurement, neuronal differentiation and neurotrophic capacity, and negligible ethical concerns. The therapeutic potential of SHED is attributed to the paracrine action of extracellularly released secreted factors, specifically the secretome, of which exosomes is a key component. SHED and its conditioned media can be effective in neurodegeneration through multiple mechanisms, including cell replacement, paracrine effects, angiogenesis, synaptogenesis, immunomodulation, and apoptosis inhibition, and SHED exosomes offer an ideal refined bed-to-bench formulation in neurodegenerative disorders. However, in spite of these advantages, there are still some limitations of SHED exosome therapy, such as the effectiveness of long-term storage of SHED and their exosomes, the development of a robust GMP-grade manufacturing protocol, optimization of the route of administration, and evaluation of the efficacy and safety in humans. In this review, we have addressed the isolation, collection and properties of SHED along with its therapeutic potential on in vitro and in vivo neuronal disorder models as evident from the published literature.


Author(s):  
Mansoore Saharkhiz ◽  
Fariba Emadian Razavi ◽  
Seyed Mohammad Riahi ◽  
Malaksima Ayadilord ◽  
Zeinab Rostami ◽  
...  

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