scholarly journals O suicídio: uma reflexão sobre medidas preventivas

2020 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
Author(s):  
Camila Mazza da Silva ◽  
Victor Colucci Neto

No presente artigo serão trazidos à baila algumas questões relacionadas ao suicídio, sobretudo com relação aos métodos preventivos. Nesse contexto, será abordado o disposto pela OMS, que reconheceu o suicídio como sendo uma prioridade de saúde pública. Em decorrência, publicou em 2014 o primeiro Relatório Mundial de Suicídio da OMS “Prevenção do suicídio: um imperativo global”, cujo objetivo seria aumentar a conscientização sobre a importância da saúde pública para as tentativas de suicídio e suicídio, fazendo da prevenção ao suicídio uma alta prioridade na agenda global em termos de saúde pública. No mais, além do disposto pela OMS, será discorrido a respeito da prevenção ao suicídio sob a perspectiva da importância da família, salientando-se para o uso e influência das tecnologias, a busca pelo sentido da vida e a valorização da autoestima em crianças e adolescentes. Para tanto, será realizada pesquisa bibliográfica em livros, revistas, textos e artigos científicos.Descritores: Suicídio; Prevenção Controle; Saúde Pública.RferênciasGuia Intersetorial de Prevenção do Comportamento Suicida em Crianças E Adolescentes; 2019.Kovacs MJ. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1992.Rocha GMA. Condutas autolesivas: uma leitura pela Teoria do Apego. Rev Bras Psicologia. 2015;2(01):62-70.OMS. Organização Mundial de Saúde. Prevenção do suicídio um recurso para conselheiros. Departamento de Saúde Mental e de Abuso de Substâncias. Gestão de Perturbações Mentais e de Doenças do Sistema Nervoso. Genebra; 2006.p.9-11.Durkheim E. O Suicídio. estudo de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes; 2000.Franco M. Após experiências familiares, psicóloga vira 'suicidologista' para prevenir casos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 out. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/10/apos-experiencias-familiares-psicologa-vira-suicidologista-para-prevenir-casos.shtml.  Acesso em: 02 fev. 2020.WHO. World Health Organization. Suicide. Geneva; 2019. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/suicide. Acesso em: 13 jan. 2020.WHO. World Health Organization. Comprehensive mental health action plan 2013–2020. Geneva; 2013. Disponível em: https://www.who.int/mental_health/action_plan_2013/en/. Acesso em: 13 jan. 2020.Botega NJ. Comportamento suicida: epidemiologia. Psicologia USP. 2014;25(3):231-36.Brasil. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O suicídio e a automutilação tratados sob a perspectiva da família e do sentido da vida. 2019. p. 1-42.Moraes, FT. Depressão em adolescentes cresce impulsionada por uso de redes sociais. Folha de S. Paulo, São Paulo, 5 nov. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/11/depressao-em- adolescentes-cresce-impulsionada-por-uso-de-redes-sociais.shtml. Acesso em: 01 fev. 2020.University of Michigan Health System. Pediatricians update digital media recommendations for kids. ScienceDaily. 2016. Disponível em: https://www.sciencedaily.com/releases/2016/10/161021093834.htm. Acesso em: 20 jan. 2020.

2015 ◽  
Vol 06 (04) ◽  
pp. 626-627 ◽  
Author(s):  
Saurabh RamBihariLal Shrivastava ◽  
Prateek Saurabh Shrivastava ◽  
Jegadeesh Ramasamy

2010 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 441-447 ◽  
Author(s):  
Daniela Fornel de Oliveira Silva ◽  
Aloísio José Bedone ◽  
Aníbal Faúndes ◽  
Arlete Maria dos Santos Fernandes ◽  
Verônica Gomes Alencar de Lima e Moura

OBJETIVOS: verificar a frequência e a gravidade das complicações por abortos provocados e suas possíveis associações com o uso de misoprostol. MÉTODOS: estudo de corte transversal. Durante dez meses aplicou-se uma lista de verificação (critérios da World Health Organization) a todas as 543 mulheres internadas por aborto em dois hospitais na cidade de Campinas, São Paulo. Àquelas classificadas como aborto possível, provável ou certamente provocado foi aplicado também um questionário. RESULTADOS: dentre todas as mulheres internadas, 259 (48%) foram classificadas como aborto possível, provável ou certamente induzido e responderam ao questionário; 25 mulheres declararam a indução do aborto e, destas, nove referiram uso de misoprostol. Complicações infecciosas e hemorrágicas ocorreram respectivamente em 10% e 13% das 259 mulheres. As que usaram misoprostol se complicaram menos que as que usaram outros métodos, porém essa diferença não foi estatisticamente significativa, talvez pela baixa freqüência de complicações. CONCLUSÕES: os dados mostram redução da freqüência e da gravidade das complicações do aborto, mas não permitem avaliar o papel do misoprostol.


2021 ◽  
Vol 30 ◽  
pp. 224
Author(s):  
Bianca Hikari Kumagai ◽  
Igor Polezi Munhoz ◽  
Alessandra Cristina Santos Akkari

O agronegócio possui grande representação no setor econômico brasileiro com significativa participação no PIB. Contudo, trata-se de um dos segmentos com o maior número de acidentes ocupacionais e alta prevalência de riscos ergonômicos. Logo, esse artigo objetivou diagnosticar, sob enfoque da ergonomia e da qualidade de vida no trabalho (QVT), a realidade de trabalhadores rurais, utilizando como modelo de estudo uma empresa familiar agrícola no estado de São Paulo. A partir de uma pesquisa exploratória e descritiva, aplicou-se o método observacional assistemático e coletou-se dados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) e do Questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), seguindo-se de tratamento estatístico descritivo e inferencial. Os principais pontos de dores identificados referiram-se ao quadril/membros inferiores (40%) e região dorsal (40%), associando-se esses relatos às atividades repetitivas, alta incidência de trabalho estático, movimentação manual de carga e má postura observadas in loco. Estatisticamente, verificou-se que as dores na região dorsal estão relacionadas ao tempo de trabalho na função (p = 0,009), bem como há relação com os desconfortos da região cervical (p = 0,001). Ainda, os trabalhadores apresentaram elevada QTV (3,9 ± 0,7), apontando como única fragilidade a influência do sono no trabalho (2,7 ± 1,1). Constatou-se que manifestações de dores e desconfortos deve-se à falta de alinhamento das atividades laborais com os preceitos ergonômicos, porém sem impacto direto na QVT na amostra estudada. Esse artigo contribui para discussões gerenciais sobre planos e práticas que prezem pela saúde e bem-estar do trabalhador agrícola para otimizar indicadores sociais e econômicos no agronegócio brasileiro.  


2013 ◽  
Vol 31 (75) ◽  
Author(s):  
Rosângela Zabaleta Alves Corrêa ◽  
Mayra Silva de Souza ◽  
Makilim Nunes Baptista

O presente estudo teve como objetivo encontrar associações entre vulnerabilidade ao estresse no trabalho e qualidade de vida de enfermeiros. Participaram deste estudo 117 profissionais da área de enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo, com amostra predominantemente feminina e idade variando entre 20 a 56 anos (M = 35 anos; DP = 8,9). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Os resultados indicaram correlações significativas e negativas e outras limítrofes entre as dimensões do EVENT, denominadas clima e funcionamento organizacional; pressão no trabalho; infraestrutura e rotina. E os domínios do WHOQOL-bref, quais sejam, físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e geral, de forma que quanto maior a vulnerabilidade ao estresse laboral, menor a qualidade de vida relatada pelos respondentes. Por fim, são consideradas as contribuições e apontadas as limitações do estudo, com sugestões para futuros trabalhos.


Author(s):  
Rouglana Ribeiro Barbosa ◽  
Marcela Maria Pandolfi

Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo alimentar de pacientes internadas na Casa da Gestante de um Hospital e Maternidade no Município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com 54 gestantes. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado usando o Índice de Massa Corporal (IMC) preconizado pela World Health Organization (WHO) e o gestacional utilizado a curva de Atalah. Os marcadores de consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário do Ministério da Saúde. Para as associações estatísticas, utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significante valor de p≤0,05. Resultados: Ocorreu maior prevalência de obesidade tanto no período pré-gestacional (41,4%) quanto no gestacional (50%) e de ganho ponderal excessivo (49,05%) e insuficiente (39,6%). Observou-se associação entre eutrofia no período pré-gestacional (p=0,019) e gestacional (p=0,036), com ganho de peso adequado. A obesidade mostrou-se associada ao ganho excessivo (p=0,000). Verificou-se associação entre o diabetes gestacional e a obesidade (p=0,013), assim como entre a hipertensão arterial crônica e a obesidade (p=0,020). A maioria referiu o uso de equipamentos eletrônicos, simultaneamente, à realização das refeições e ter consumido alimentos in natura no dia anterior à entrevista, enquanto, o consumo de alimentos ultraprocessados variou entre 20% e 37%. No entanto, 68,5% referiram ter consumido bebidas adoçadas. Conclusão: O presente estudo encontrou maior prevalência de obesidade no período pré-gestacional e gestacional, além de expressivo percentual do consumo de alimentos in natura e menor frequência do consumo de ultraprocessados.


2019 ◽  
Vol 9 ◽  
pp. e35
Author(s):  
Suely Sueko Viski Zanei ◽  
Raquel Araujo Oliveira ◽  
Iveth Yamaguchi Whitaker

Objetivo: caracterizar os profissionais dos programas de Residência multiprofissional quanto aos dados sociodemográficos, educacionais e rotinas de vida diária como sono e hábitos alimentares e avaliar sua qualidade de vida (QV). Método: estudo descritivo, transversal, quantitativo realizado em uma universidade pública no início de 2014. O instrumento utilizado para avaliação da qualidade de vida foi o World Health Organization Quality Of Life-bref (WHOQOL-bref), aplicado por meio de plataforma eletrônica. Resultados: a confiabilidade do instrumento variou de 0,63-0,79. Participaram 49% do total de residentes matriculados, a maioria mulheres, com 25 anos, solteiras e procedentes de São Paulo. Os profissionais residentes dormem em média seis horas por noite e referem alimentação mais ou menos saudável. A pontuação da QV no domínio Físico foi de 55,96; Psicológico 56,96; Relações Sociais alcançou 62,76 e Meio Ambiente de 49,65. Conclusão: a avalição do WHOQOL-bref revelou que, na maioria dos domínios, a QV dos residentes é comprometida.


2004 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 37-43 ◽  
Author(s):  
Bianca Assunção Iuliano ◽  
Maria Fernanda Petroli Frutuoso ◽  
Ana Maria Dianezi Gambardella

OBJETIVO: Verificar a prevalência de anemia em adolescentes (hemoglobina<12g/dL) em diferentes estágios de maturação sexual. MÉTADOS: Foi realizado estudo transversal com todos os adolescentes de quinta a oitava série em escola particular de São Paulo, por meio de dosagem de hemoglobina sangüínea (Hemocue®) e auto-avaliação para maturação sexual (fotos 5 estágios de Tanner), bem como indicadores sociais. Utilizou-se teste ''t'' de Student e teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para comparação de médias e Qui-quadrado para associação entre variáveis (p<0,05). RESULTADOS: Participaram desta pesquisa 118 alunos, sendo 66,9% do sexo feminino, com idade média 12,2±1,13 anos e 33,1% do masculino, com 12,0±1,18 anos. O nível médio de hemoglobina foi 13,2±1,08g/dL para meninas e 13,3±1,21g/dL para meninos (p>0,05). Observou-se aparente aumento do nível médio de hemoglobina com o desenvolvimento do adolescente. Detectou-se anemia em 11,0% dos adolescentes, a maioria na fase púbere, classificada como ''prevalência leve'' segundo a World Health Organization. Não foi encontrada associação entre indicadores sociais e anemia. CONCLUSÃO: O estudo apontou baixa prevalência de anemia, mas acima do esperado entre púberes de escola particular e indica tendência de aumento dos níveis de hemoglobina com o desenvolvimento sexual dos adolescentes. Devem ser realizados novos estudos de prevalência de anemia para se determinar sua causa entre adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos.


2018 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 63-68
Author(s):  
Marcia Maria Hernandes de Abreu Oliveira ◽  
Bruna Andrade Freitas ◽  
Keliane Galdino Silva ◽  
Gislene Kauffman Furgêncio ◽  
Leslie Andrews Portes ◽  
...  

Objetivo: Avaliar a associação entre a qualidade de vida (QV) e parâmetros antropométricos e de docência, de professores de uma rede privada de ensino de São Paulo. Métodos: Realizou-se estudo transversal descritivo com 107 professores, utilizando-se dois questionários autoaplicáveis, abordando aspectos sociodemográficos, variáveis da docência e de QV (World Health Organization Quality on Life Bref - WHOQOL-bref). Após o preenchimento, os sujeitos foram submetidos às medidas de peso, estatura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). Resultados: Os professores tinham idade média de 38,2 ± 8,6 anos, 78,5% do sexo feminino, 78,5% casados, 74,8% pertencente à classe B. Todos os professores possuíam ensino superior completo, 64,5% até 10 anos de atuação, 88,8% trabalhavam mais de 20h/semana, 44,9% atuavam em dois turnos ou mais, 55,1% encontravam-se com excesso de peso, 71,1% em risco para doença metabólica e 84,1% consideravam sua QV boa ou muito boa. Nenhuma das variáveis antropométricas, de tempo de docência, de carga horária e da classe econômica, correlacionarem-se significantemente à QV. Correlações fracas, mas significantes, foram observadas entre o tempo de docência e IMC e CC (r=0,26 e r=-0,22, p<0,05). Contudo, verificou-se significante associação (p<0,05) da QV (<71pontos: 35,6±7,9anos vs. ³71pontos: 40,0±9,0anos) com a idade, do IMC (<25kg/m2: 59,0±7,4kg vs. ³25kg/m2: 80,3±15,0kg) com o peso e a circunferência da cintura (<25kg/m2: 80,6±6,9cm vs. ³25kg/m2: 95,9±10,5cm). Conclusão: Embora a percepção da QV seja satisfatória, ela não se relacionou às variáveis antropométricas, sociodemográficas e de docência. Porém, o tempo de docência relacionou-se significantemente ao IMC e à CC.


2013 ◽  
Vol 31 (75) ◽  
Author(s):  
Rosângela Zabaleta Alves Corrêa ◽  
Mayra Silva de Souza ◽  
Makilim Nunes Baptista

O presente estudo teve como objetivo encontrar associações entre vulnerabilidade ao estresse no trabalho e qualidade de vida de enfermeiros. Participaram deste estudo 117 profissionais da área de enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo, com amostra predominantemente feminina e idade variando entre 20 a 56 anos (M = 35 anos; DP = 8,9). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Os resultados indicaram correlações significativas e negativas e outras limítrofes entre as dimensões do EVENT, denominadas clima e funcionamento organizacional; pressão no trabalho; infraestrutura e rotina. E os domínios do WHOQOL-bref, quais sejam, físico, psicológico, relações sociais, meio ambiente e geral, de forma que quanto maior a vulnerabilidade ao estresse laboral, menor a qualidade de vida relatada pelos respondentes. Por fim, são consideradas as contribuições e apontadas as limitações do estudo, com sugestões para futuros trabalhos.


2019 ◽  
pp. 6-11
Author(s):  
Mrinmay Das

Suicide is a global phenomenon and occurs throughout the life span. It is recognised as a critical public health issue by the World Health Organization (WHO) in its Comprehensive Mental Health Action Plan 2013-2020.1 In the year 2016, it was estimated that globally 817000 population committed suicide. This means world wide one person commits suicide in every 40 seconds.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document