Acta Fisiátrica
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0104-7795

2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 30-35
Author(s):  
Rafael Santos Ferreira da Silva ◽  
Letícia da Silva Lira ◽  
Simone Ferreira de Freitas ◽  
Viviana Dylewski ◽  
Fernanda Moraes Rocco ◽  
...  
Keyword(s):  

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por perda irreversível dos neurônios motores da medula espinal, tronco encefálico e córtex cerebral, levando à atrofia muscular, espasticidade e consequentemente à morte. Objetivo: Verificar a prevalência da ELA na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) – Unidade Ibirapuera e caracterizar os indivíduos acometidos quanto à evolução da doença durante o processo de reabilitação, a fim de traçar um perfil epidemiológico desta população. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, baseado em informações contidas em prontuário, referentes a pacientes que realizaram reabilitação durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2018, sendo a busca pelos dados guiada a partir de formulário desenvolvido exclusivamente para este estudo. Resultados: A prevalência dos pacientes com ELA em tratamento na clínica de doenças neuromusculares é de 11,6%. O perfil desses pacientes é ligeiramente maior do sexo feminino de cor branca, com uma média de idade de 59 anos, sendo a hipertensão arterial sistêmica a comorbidade mais encontrada. A forma de ELA mais frequente foi a esporádica, e o medicamento mais utilizado foi o Riluzole. Houve grande variabilidade de objetivos fisioterapêuticos e aumento do uso da ventilação mecânica não invasiva. Não houve associação entre a presença de marcha na última avaliação e o tempo do paciente em fisioterapia. Conclusão: Os objetivos estão de acordo com a literatura, bem como demonstram a importância de conhecermos melhor a população para termos uma abordagem multidisciplinar mais adequada para estes pacientes.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 49-53
Author(s):  
Renan Nunes Aguiar ◽  
Carolina Milhim Barcellos ◽  
Luiz Duarte de Ulhôa Rocha Júnior ◽  
Daniel Vicentini de Oliveira ◽  
Lilian Cristina Gomes do Nascimento

As quedas ocasionam aos idosos diversas alterações na sua função biopsicossocial, podendo ocasionar o surgimento da ptophobia e declínio do equilíbrio, sendo necessários programas preventivos que ofereçam suporte para essa população. Objetivo: Este estudo comparou o efeito de dois protocolos de treinamentos em relação ao medo de quedas e o equilíbrio de idosos. Métodos: Foram selecionados 30 idosos que se enquadravam nos critérios de inclusão e não inclusão, os mesmos foram divididos aleatoriamente em três grupos (grupo de treinamento físico, dupla tarefa e controle) e tiveram como instrumento para a coleta de dados a Escala Internacional de Eficácia de Quedas (FES-I) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Esses dados foram analisados pela ANOVA e pelo teste t-Student. Resultados: Todos os participantes foram do sexo feminino com média de idade de 67,4±6,69. Não se evidenciou diferenças significativas entre os grupos analisados tanto nos escores da FES-I como da EEB. Em relação a comparação entre os grupos de intervenções e grupo controle foram encontradas diferenças apenas nos escores da FES-I após às intervenções, possuindo p= 0,00. Na comparação entre os grupos, a FES-I e a EEB após as intervenções obtiveram escores significativos, ambas possuindo p= 0,00 e tamanho de efeito de 11,54 e 4,54, respectivamente. Conclusão: Observou-se que nos grupos que tiveram intervenções, o medo de quedas diminuiu em relação ao grupo que não recebeu nenhuma intervenção e o equilíbrio melhorou diante ambos protocolos, demonstrando que o exercício físico associado ou não à atividade cognitiva é benéfico aos idosos.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 15-21
Author(s):  
Henrique Franco Ferreira ◽  
Leonardo César Carvalho ◽  
Paulo Alexandre Bressan ◽  
Renato Aparecido de Souza ◽  
Adriano Prado Simão ◽  
...  

Objective: To validate the PhisioPlay software for proprioceptive evaluation of the shoulder joint based on the data obtained by isokinetic dynamometry equipment. Methods: Thirty-one individuals constituted a single group for proprioceptive evaluation of both shoulder joints by means of joint position sense (JPS). The testing protocol of PhisioPlay consisted of the abduction movement of the shoulder to the target angles of 45° and 90° and the maintenance of these positions for 30 seconds. In the isokinetic dynamometer, the test was performed using its proprioceptive evaluation protocol for the same movement, target angles, and maintenance time established for the previous test. Results: For the 90° variables, statistical analysis pointed to agreement for the dominant limb in relation to the mean angulation and the absolute difference and for the non-dominant limb in relation to the absolute difference. The results of mean comparisons of the absolute differences via the Wilcoxon Test corroborate the literature regarding the behavior of the JPS considering joint amplitude, lateral dominance, and greater or lesser torque affecting the joint. Reliability and sensitivity measures also strengthen the conclusions. Conclusion: The results point to the construct validity of the PhisioPlay software for evaluating the JPS of the shoulder joint at 45° and 90° and suggest that the JPS is more influenced by the angle of the joint during the motor task than by the lateral dominance.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 54-65
Author(s):  
Rickella Aparecida Alves Moreira ◽  
Natália Silveira de Paiva ◽  
Flavio Rodrigo Cichon ◽  
Marta Imamura ◽  
Daniel Rubio de Souza
Keyword(s):  

Objetivo: Avaliar os efeitos das medidas não farmacológicas na prevenção de perda ou no aumento da densidade mineral óssea de pacientes com lesão medular. Método: Revisão sistemática usando as bases de dados Medline, Embase, Cochrane Library e Lilacs com pesquisa entre 2009 e junho de 2019. Resultados: Foram encontrados 801 artigos dos quais foram selecionados, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, 15 artigos: 8 Estudos Clínicos Randomizados (ECR), 5 Estudos de Intervenção e 2 Revisões Sistemáticas. Conclusão: As evidências do uso de terapias não farmacológicas para prevenção e tratamento da osteoporose em LM são fracas e seus estudos contêm inúmeros vieses impossibilitando conclusões definitivas. O FES é a modalidade mais estudada e seu uso pode ser benéfico tanto para prevenção como para o tratamento da perda de massa óssea. Os resultados são observados com um uso frequente (5 sessões semanais) e associado a atividades físicas em especial as que promovam maior resistência muscular. Destacamos também que o retardo na perda de massa óssea está circunscrito ao período de aplicação, cessando após o término do mesmo. A associação de eletroestimulação e exercícios parece potencializar a ação medicamentosa, mas mais estudos são necessários para ratificar esta impressão. Intervenções não farmacológicas como o ortostatismo, atividades físicas, treino de marcha e a eletroestimulação são estratégias de baixo custo, baixo risco, poucos efeitos colaterais e com inúmeros outros benefícios na reabilitação de lesados medulares. Por isso, ainda que não tenhamos evidências consistentes de ação na massa óssea, estão fortemente recomendados.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 36-42
Author(s):  
Fernanda Moura Vargas Dias ◽  
Bruna Emanoela Moraes de Souza Albuquerque ◽  
Amanda Aparecida Oliveira Leopoldino ◽  
Fernando Rodrigues Gabler ◽  
Lucas Rodrigues Nascimento

Objetivo: Identificar os fatores contextuais (i.e., fatores pessoais e fatores relacionados ao trabalho) associados ao uso clínico da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) por fisioterapeutas. Métodos: Foi realizado um estudo exploratório do tipo survey. O questionário Barreiras pessoais e ambientais para implementação da CIF por fisioterapeutas” foi enviado aos fisioterapeutas do Espírito Santo, Brasil. Análise de regressão logística foi usada para explorar associações entre características pessoais e organizacionais com educação, atitudes, crenças, interesses, percepção de suporte e disponibilidade de recursos no ambiente de trabalho para uso da CIF na prática clínica.  Resultados: A taxa de resposta para a maioria das análises foi 46% (n= 59). Seis características explicaram 35% da variação associada a interesses, atitudes e crenças para o uso da CIF (X²= 16.6, p= 0.01). Três características explicaram 24% da variação associada à educação para o uso da CIF (X²= 8.9, p= 0.03). Três características explicaram 61% da variação associada à percepção de suporte e disponibilidade de recursos para o uso da CIF (X²= 30.5, p<0.01). A barreira mais citada foi dificuldade ao aplicar a CIF para avaliar pacientes (62%). Conclusão: Os fisioterapeutas possuem atitudes positivas em relação ao uso da CIF, mas a grande maioria não recebeu formação acadêmica adequada e reporta autoeficácia insuficiente para seu uso na prática clínica. É necessária a adoção de uma infraestrutura organizacional que endosse o uso clínico da CIF alinhada à modificação nos currículos de formação e capacitação continuada.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 1-6
Author(s):  
Flávia Canale Cabral ◽  
Andre Tadeu Sugawara ◽  
Marta Imamura ◽  
Linamara Rizzo Battistella

Objective:To quantify attitudes toward disabilities, perceived by persons with disabilities (PWDs) treated at a university hospital in Brazil, as well as to determine whether PWD-perceived attitudinal barriers correlate with various factors. Methods This was a cross-sectional, observational study of PWDs who completed the Attitudes to Disability Scale for persons with physical disabilities (ADS-D), which quantifies the perceived attitudinal barrier, the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Functional Independence Measure (FIM). The data were correlated with sex, income, depression, FIM score, type of disability and time since the onset of disability. Results: We evaluated 68 patients - 50.0% with a spinal cord injury, 38.2% with one or more amputated limbs and 11.8% with hemiplegia - of whom 66.2% were male, with a mean age of 39.33 ± 12.89 years, a mean of 10.95 ± 4.25 years of schooling, a median time since the onset of disability of 20.5 months (range, 10.5–33.5 months) and a median FIM score of 110.5 (range, 94–116.5). Of the 68 patients, 55.9% perceived their income to be below the national average, and depression was observed in 11.76%. The mean ADS-D total score (61.29 ± 8.75) did not correlate with sex, functionality, type of disability or time since the onset of disability. The perceived magnitude of the attitudinal barrier correlated with income (β-coefficient: −3.91; p = 0.001) and depression (β = −1.74; p < 0.0001). Conclusion: Attitudinal barriers are influenced by income as a facilitator of inclusion and by depression as a barrier to inclusion.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 43-48
Author(s):  
Laís Coan Fontanela ◽  
Larissa Franciny de Souza ◽  
Amanda Oliveira Leopoldino ◽  
Ana Lúcia Danielewicz ◽  
Núbia Carelli Pereira de Avelar

Sintomas depressivos estão associados a ocorrência de quedas em idosos, portanto, torna-se importante definir pontos de corte diferenciados entre os sexos na Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS-15) que discriminem maior propensão a quedas, para identificar e implementar estratégias de reabilitação preventivas precoces. Objetivo: Determinar a acurácia da GDS-15, com valores diferenciados entre os sexos, para rastrear quedas em idosos comunitários e verificar a associação entre sintomas depressivos e quedas utilizando-se os pontos de corte propostos. Método: Estudo transversal, com amostra probabilística, incluindo 308 idosos comunitários. Considerou-se o histórico de quedas nos últimos 12 meses, classificado de forma dicotômica (sim ou não) como variável dependente e a avaliação dos sintomas depressivos através da GDS-15 como variável independente. Utilizou-se a Receiver Operating Characteristic Curve para analisar a sensibilidade e especificidade da GDS-15, e a Regressão Logística Multivariável para verificar a associação entre sintomas depressivos e quedas. Resultados: Os pontos de corte que melhor discriminaram quedas na GDS foram ≥4 pontos para mulheres [AUC:0,61 (IC95%: 0,54;0,69)] e ≥3 pontos para homens [AUC:0,65 (IC95%: 0,57;0,74)]. Em ambos os sexos, os idosos com sintomas depressivos apresentaram maiores chances de sofrer quedas em comparação aos que não tiveram os sintomas, sendo 3,05 (IC95%: 1,16;8,05) vezes maior nos homens e 2,28 (IC95%: 1,21;4,31) vezes maior nas mulheres, mesmo após o ajuste para faixa etária, multimorbidade e nível de atividade física. Conclusão: A GDS-15 pode ser utilizada para o rastreio de quedas em idosos, sendo indicado utilizar valores discriminativos diferenciados entre os sexos.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 22-29
Author(s):  
Fernanda Gaideski ◽  
Sandra Regina Socha ◽  
Ana Angélica Tsingos Ramos ◽  
Sibele Yoko Mattozo Takeda

As demandas de cuidados na Doença de Alzheimer podem influenciar no cotidiano do cuidador.  Objetivo: Avaliar se o comprometimento cognitivo, funcional e motor do indivíduo com a doença influenciam na qualidade de vida do cuidador. Método: Estudo transversal, do qual participaram 27 indivíduos com Doença de Alzheimer e seus cuidadores. A qualidade de vida do cuidador foi avaliada pelo questionário Quality of Life-AD, a cognição do paciente foi verificada pela Clinical Dementia Rating, a funcionalidade pela Medida de Independência Funcional, mobilidade pelo Timed Up and Go e a força muscular pela força de preensão manual. A associação entre as variáveis foi realizada pelos testes Kruskal-Wallis e exato de Fisher ou pelos testes de correlação de Pearson ou Spearman, considerando p≤0,05. Resultado: Observou-se associação entre a cognição do indivíduo com Doença de Alzheimer e qualidade de vida do cuidador (p=0,026) e correlação entre a funcionalidade do paciente e qualidade de vida do cuidador (p=0,031). Conclusão: Os aspectos de qualidade de vida afetados pela cognição, função e mobilidade, são: disposição, capacidade para fazer atividades de lazer e a vida em geral. Percebe-se a necessidade de se pensar em estratégias que representem suporte profissional para a capacitação e desempenho de cuidados.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 66-72
Author(s):  
Layane Mendes Alves ◽  
Lucas dos Santos Galaverna ◽  
Lilian de Fátima Dornelas

A indicação da toxina botulínica do tipo A (TBA) para indivíduos com história de acidente vascular cerebral (AVC) é uma prática clínica comum para redução da espasticidade. Objetivo: Investigar se a ação da TBA sem associação com outras intervenções impacta na capacidade da atividade de andar nos indivíduos pós-AVC. Método: Revisão sistemática com estudos provenientes da Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE, SciELO, PEDro e LILACS, em inglês e português, entre 2010 a 2020. Foram incluídos ensaios clínicos controlados, com participantes pós AVC submetidos a aplicação de TBA em idades entre 18 a 50 anos de ambos os sexos. A seleção dos artigos foi realizada por dois avaliadores, com extração dos dados e avaliação de qualidade da evidência pela PEDro, segundo critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Resultados: Dos 183 artigos, quatro permaneceram para análise final. A aplicação da TBA em indivíduos pós AVC ocorreu em sua maioria em flexores plantares e os achados relacionados com a atividade andar foram o aumento da passada, da velocidade da marcha, de distâncias percorridas ao caminhar e redução do tempo de execução de ações, como subir e descer degraus. Conclusão: A TBA proporciona melhora da capacidade para andar em indivíduos pós AVC e o conhecimento dos seus benefícios pós aplicação é essencial para informar aos pacientes da importância de aproveitar este momento, para modificar comportamentos que acentuam os padrões de compensação, que tanto corroboram para o retorno de limitações de atividades e não devido ao término da ação da TBA.


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 7-14
Author(s):  
Ruthe de Góes Xavier do Nascimento ◽  
Nícia Farias Braga Maciel ◽  
Liziane Mafra Vale de Souza ◽  
Thaís Brazão Siqueira de Lima ◽  
Sandra Cristina de Andrade ◽  
...  

Spine posture, mobility and strength can be associated with changes in scapular movement and shoulder pain. However, these aspects have not been assessed in healthy individuals with scapular dyskinesis without shoulder and/or back pain. Objective: To analyze spine posture, mobility and strength in healthy individuals with and without scapular dyskinesis. Method: Cross-sectional study, fifty-two college-aged individuals were divided into two groups, according to scapular dyskinesis testing: a group without scapular dyskinesis (n= 19; age= 22.95±2.86 years; BMI= 22.97±3.12 kg/m²; 10 males) and another with scapular dyskinesis (n= 33; age= 22.06±2.73 years; BMI= 22.14±3.22 kg/m²; 10 males). Posture of the head and shoulders was analyzed from photographs by a postural assessment software (PAS/SAPO). Thoracic kyphosis and range of motion of the cervical and thoracolumbar spine were measured by a digital inclinometer, and the strength of the cervical and thoracolumbar spine muscles by a hand-held dynamometer. Intergroup comparison for all the variables was conducted using analysis of variance (one-way ANOVA), considering p≤0.05 as significant. Results: No intergroup difference was found for spine posture (p= 0.18-0.99), mobility (p= 0.23-0.96) and strength (p= 0.42-0.99). Conclusion: Spine posture, mobility and strength do not differ between healthy individuals with and without scapular dyskinesis. The outcomes suggest that scapular dyskinesis may be related to interpersonal variations. Future prospective studies be conducted in order to verify if these variables can change and influence the development of shoulder pain.  


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