scholarly journals Composición química y efecto antibacteriano in vitro de extractos de Larrea tridentata, Origanum vulgare, Artemisa ludoviciana y Ruta graveolens

Nova Scientia ◽  
2017 ◽  
Vol 9 (19) ◽  
pp. 273 ◽  
Author(s):  
Lucía Delgadillo Ruiz ◽  
Rómulo Bañuelos Valenzuela ◽  
Olivia Delgadillo Ruiz ◽  
Mónica Silva Vega ◽  
Perla Gallegos Flores

Introducción: Los extractos de algunas plantas han demostrado tener propiedades antimicrobianas relacionadas a ciertos compuestos químicos como son el timol, carvacrol, limoneno, linalol y terpineno. El objetivo del presente trabajo fue determinar la concentración de estos compuestos en los extractos de Larrea tridentata, Origanum vulgare, Artemisa ludoviciana y Ruta graveolens; así como evaluar su efecto antimicrobiano en Escherichia coli, Acinetobacter baumanii, Pseudomona sp y Staphylococcus aureus.Método: Los extractos se obtuvieron por destilación simple empleando alcohol etílico como solvente, la composición química se evaluó mediante cromatografía de gases. La actividad antimicrobiana de cada uno de los extractos de plantas se realizó por los métodos difusión en pozo y difusión en disco.Resultados: Las bacterias mostraron diferentes grados de sensibilidad a los extractos, presentando inhibición de crecimiento S. aureus con el extracto de O. vulgare y R. graveolens, mientras que la bacteria Pseudomona sp. con los extracto de A. ludoviciana, L. tridentata y O. vulgare.Discusión o Conclusión: La mayor concentración de timol y carvacrol se encontró en los extractos de O. vulgare y L. tridentata. El compuesto linalol se encontró en una proporción mayor en O. vulgare y en menor proporción en A. ludoviciana. Limoneno se encontró en los extractos de O. vulgare y R. graveolens. De las cuatro plantas evaluadas, el extracto de L. tridentata fue mejor debido a que presenta la mayor inhibición en comparación con los otros extractos; y con un efecto similar a los aceites empleados como control. La técnica de difusión en disco, permitió observar mejor los efectos inhibitorios de los extractos y los aceites sobre cada una de las bacterias empleadas en comparación con el método de difusión en pozo.

2017 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
Author(s):  
Letícia Pinheiro de Melo ◽  
Alex De Novais Batista ◽  
Giliara Carol Diniz de Luna Gurgel

<p>A fitoterapia é explorada desde os primórdios da humanidade, contudo, esses saberes foram substituídos devido à falta de comprovação científica dessas propriedades e com o surgimento de medicamentos sintéticos. Esse artigo visa evidenciar as propriedades antifúngicas de oito óleos essenciais extraídos das plantas: alecrim, camomila, canela, cravo, eucalipto, limão, louro, orégano, sendo essas largamente conhecidas pelo saber popular brasileiro. Essa pesquisa é de caráter experimental prospectivo onde foi realizado um antibiograma qualitativo pelo método de difusão em Ágar Sabouraud Dextrose. Foram utilizadas no ensaio 10 cepas de <em>Candida spp</em> e 20µL de cada óleo essencial, incubado a 35°C. O método utilizado foi escolhido por ser de fácil execução, baixo custo e trazer resultados qualitativos em 24 horas. Os resultados médios dos halos de inibição variaram entre 9,4mm <em>(Ruta graveolens L.)</em> e 24,9mm (<em>Origanum vulgare L.). </em>A amostra de <em>C. albicans</em> LMV42 foi mais sensível à inibição feita pelos óleos e a menos sensível foi a <em>C. krusei </em>ATCC 6258. Logo, com esse artigo, reitera-se a relevante ação fitoterápica e a necessidade da realização de pesquisas na área. Essas pesquisas seriam importantes para o desenvolvimento de terapias eficazes e acessíveis como uma alternativa frente ao uso indiscriminado de medicamentos sintéticos.</p><p> </p><p>PALAVRAS-CHAVE: Fitoterapia, <em>Candida</em>, óleos essenciais.</p>


2016 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 105-112 ◽  
Author(s):  
A.A. SOUZA ◽  
N.A.A. DIAS ◽  
R.H. PICCOLI ◽  
S.K.V. BERTOLUCCI

RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito bactericida in vitro de dezesseis óleos essenciais sobre Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC). Dentre os óleos essenciais estudados, três foram extraídos in situ por arraste a vapor e treze foram adquiridos comercialmente. Todos os óleos foram analisados por CG-EM e CG-DIC. A atividade bactericida foi avaliada pelo método de microdiluição utilizando-se caldo triptona de soja e microplacas de poliestireno de 96 poços, com posterior plaqueamento das culturas em ágar triptona de soja. Os óleos essenciais de Cinnamomum cassia e de Thymus vulgaris apresentaram concentração mínima bactericida (CMB) de 0,12% e 0,25%, respectivamente. Já os óleos comerciais de Syzygium aromaticum e Origanum vulgare apresentaram ambos CMB de 0,50% e os óleos extraídos in situ de Cymbopogon citratus e Origanum vulgare apresentaram ambos CMB de 1,00%. Os dezesseis óleos essenciais apresentaram composição química qualitativa e quantitativa distintas. As análises químicas dos óleos essenciais de Cinnamomum cassia e de Thymus vulgaris tiveram a presença majoritária de E-cinamaldeído (84,52%) e timol (50,89%). Conclui-se que os óleos de C. cassia e T. vulgaris foram os mais eficazes na inibição do crescimento in vitro dessa bactéria, a qual possui diferentes níveis de sensibilidade dependendo da composição química do óleo.


2019 ◽  
Vol 2 (2.0) ◽  
Author(s):  
Letícia Pinheiro de Melo ◽  
Alex De Novais Batista ◽  
Giliara Carol Diniz de Luna Gurgel

<p>A fitoterapia é explorada desde os primórdios da humanidade, contudo, esses saberes foram substituídos devido à falta de comprovação científica dessas propriedades e com o surgimento de medicamentos sintéticos. Esse artigo visa evidenciar as propriedades antifúngicas de oito óleos essenciais extraídos das plantas: alecrim, camomila, canela, cravo, eucalipto, limão, louro, orégano, sendo essas largamente conhecidas pelo saber popular brasileiro. Essa pesquisa é de caráter experimental prospectivo onde foi realizado um antibiograma qualitativo pelo método de difusão em Ágar Sabouraud Dextrose. Foram utilizadas no ensaio 10 cepas de <em>Candida spp</em> e 20µL de cada óleo essencial, incubado a 35°C. O método utilizado foi escolhido por ser de fácil execução, baixo custo e trazer resultados qualitativos em 24 horas. Os resultados médios dos halos de inibição variaram entre 9,4mm <em>(Ruta graveolens L.)</em> e 24,9mm (<em>Origanum vulgare L.). </em>A amostra de <em>C. albicans</em> LMV42 foi mais sensível à inibição feita pelos óleos e a menos sensível foi a <em>C. krusei </em>ATCC 6258. Logo, com esse artigo, reitera-se a relevante ação fitoterápica e a necessidade da realização de pesquisas na área. Essas pesquisas seriam importantes para o desenvolvimento de terapias eficazes e acessíveis como uma alternativa frente ao uso indiscriminado de medicamentos sintéticos.</p><p> </p><p>PALAVRAS-CHAVE: Fitoterapia, <em>Candida</em>, óleos essenciais.</p>


2008 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 887-893 ◽  
Author(s):  
Alcilene de Abreu Pereira ◽  
Maria das Graças Cardoso ◽  
Luiz Ronaldo de Abreu ◽  
Augusto Ramalho de Morais ◽  
Luiz Gustavo de Lima Guimarães ◽  
...  

Objetivou-se avaliar o efeito inibitório dos óleos essenciais de Cymbopogon citratus (capim-limão), Origanum vulgare (orégano) e Syzygium aromaticum (cravo-da-índia); os experimentos foram realizados com as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli, importantes patógenos causadores de contaminações em queijos e outros alimentos. Para quantificação e identificação dos constituintes químicos dos óleos, utilizou-se um cromatógrafo gasoso acoplado a um espectrômetro de massa. Os resultados dos testes in vitro, os óleos essenciais de C. citratus, O. vulgare e S. aromaticum promoveram efeito inibitório sobre as bactérias S. aureus e E. coli, porém o S. aromaticum apresentou melhor formação de halo de inibição nas menores concentrações. Para o efeito sinergístico dos óleos sobre as bactérias não foram observadas diferenças quando comparados com o efeito individual dos mesmos. Foi possível verificar que os óleos possuem efeito inibitório sobre os microrganismos estudados, sendo, portanto uma alternativa no controle microbiológico de alimentos.


2019 ◽  
Author(s):  
◽  
Ezequiel Escudero Giacchella

Las enfermedades transmitidas en los ambientes odontológicos constituyen un problema relevante en salud pública a nivel mundial; incluyendo en su etiología microorganismos oportunistas. Estos pueden adherirse fácilmente a distintas superficies de trabajo (mesadas, pisos, canillas, platinas de equipos odontológicos) desarrollando rápidamente la formación de biopelículas contaminantes (estructuras que contienen polisacáridos que originan una malla viscosa que permite la adhesión de otros gérmenes oportunistas). Las bacterias instaladas en la película son menos sensibles a desinfectantes que las planctónicas (libres o inmersas en un medio líquido). Entre los microorganismos oportunistas más frecuentes que se adhieren a diferentes sustratos figuran: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanii y Aspergillus fumigatus. El objetivo general de esta investigación fue estudiar y comparar la acción microbicida del monopersulfato de potasio y el hipoclorito de sodio sobre los cinco microorganismos. Para cumplimentar el objetivo se utilizó in-vitro el método de dilución neutralización (AFNOR), para analizar el efecto microbicida del hipoclorito de sodio y el monopersulfato de potasio en cada unidad muestral (4 bacterias y 1 hongo). Las variables consideradas fueron: suspensión bacteriana/ fúngica, desinfectante y neutralizante. Los resultados obtenidos indicaron que el hipoclorito de sodio desarrolló acción microbicida en todas las cepas, mientras que el monopersulfato de potasio presentó sólo acción bactericida. Respecto a la acción fungicida del monopersulfato de potasio no hubo coincidencia con las indicaciones del fabricante en relación al tiempo de exposición, lográndose el efecto a las 10 horas de contacto. El conocimiento del mejor desinfectante en cada instancia particular; su acción; concentración; tiempo de exposición; técnica; almacenamiento y el control de las indicaciones del fabricante optimizan los resultados esperados.


2016 ◽  
Vol 83 (0) ◽  
Author(s):  
Márcio Martins de Araujo ◽  
Priscila Larcher Longo

RESUMO: Origanum vulgare (orégano) tem sido reconhecido como uma espécie vegetal que possui várias propriedades terapêuticas, de modo que atualmente seu potencial antimicrobiano vem recebendo um grande interesse científico. Este estudo objetivou avaliar a ação antimicrobiana (bactericida e bacteriostática) do óleo essencial comercial de O. vulgare sobre cepas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus , bactérias envolvidas em toxinfecções alimentares. Foram utilizadas cepas padrão (American Type Culture Collection - ATCC) e clínicas e estas foram submetidas à ação do óleo essencial em diferentes concentrações, por meio das técnicas de microdiluição (para determinação da concentração inibitória mínima - CIM) e de macrodiluição (para determinação da concentração bactericida mínima - CBM). Foi possível observar que houve variação do potencial antimicrobiano do óleo essencial entre as cepas utilizadas. Para E. coli ATCC 25922, a CIM foi de 6,25 µL/ mL e a CBM de 12,5 µL/mL, enquanto para a amostra clínica os valores foram 12,5 e 25 µL/mL, respectivamente. Já para S. aureus ATCC 25923, a CIM e a CBM foram de 12,5 µL/ mL, enquanto para a amostra clínica os valores foram 6,25 e 25 µL/mL, respectivamente. Portanto, esse óleo essencial de O. vulgare mostrou poder de inibição do crescimento e viabilidade das cepas ensaiadas. No entanto, novos estudos são necessários para que sejam determinadas as concentrações ideais do orégano como antimicrobiano natural, levando em consideração os fatores que influenciam sua composição e a quantidade e qualidade dos compostos ativos.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document