scholarly journals O QUE PAULO FREIRE ENSINOU NA ÁFRICA OU O SEGUNDO CADERNO DE CULTURA POPULAR

Author(s):  
Orlando Chemane

O objetivo deste artigo é discutir e compreender os conteúdos do Segundo Caderno de Cultura Popular escrito por Paulo Freire e destinado a São Tome e Príncipe pela nossa ideia de que aquele material tem conteúdos ainda válidos para os nossos dias não só na África como em todas as sociedades colonizadas, oprimidas e dependentes. Para examinarmos essa ideia faremos a revisão bibliográfica dos escritos de Paulo Freire sobre África para com base nas ideias daí extraídas analisarmos o Segundo Caderno de Cultura Popular.Palavras-chave: Paulo Freire; São Tomé e Príncipe; Segundo Caderno de Cultura Popular.

2017 ◽  
pp. 182-208
Author(s):  
Orlando Chemane

O objetivo deste artigo é discutir e compreender os conteúdos do Segundo Caderno de Cultura Popular escrito por Paulo Freire e destinado a São Tome e Príncipe pela nossa ideia de que aquele material tem conteúdos ainda válidos para os nossos dias não só na África como em todas as sociedades colonizadas, oprimidas e dependentes. Para examinarmos essa ideia faremos a revisão bibliográfica dos escritos de Paulo Freire sobre África para com base nas ideias daí extraídas analisarmos o Segundo Caderno de Cultura Popular.Palavras-chave: Paulo Freire; São Tomé e Príncipe; Segundo Caderno de Cultura Popular.


2010 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Andréa C. Batista de Souza
Keyword(s):  

Este artigo faz uma análise da escola brasileira e da legislação abordando as políticas educacionais que buscam assegurar práticas educativas que incorporam as manifestações da cultura popular brasileira. Pretende promover uma reflexão sobre a oficialização da temática diversidade cultural frente à escola, relacionando o papel da cultura na escola de hoje e a formação de professores, agentes na mudança das práticas escolares. O referencial adotado inspira-se em idéias de Gramsci, Paulo Freire, Moacir Gadotti, Edgar Morin, Ana Mae Barbosa entre outros, percorrendo o caminho histórico da cultura popular na escola brasileira. 


2021 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 101-111
Author(s):  
Simeire da Silva Santos ◽  
Adriana Maria Lucena da Silva ◽  
Luciana Raimunda de Lana Costa

Este ensaio pretende discutir a importância da leitura nos processos de alfabetização e letramento. Para tanto, analisamos a metodologia dado à essa prática pelo educador brasileiro Paulo Freire na perspectiva teórico-metodológica da fenomenologia aliada a leitura de mundo, descrito na obra A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. A obra traz consigo uma temática em relação ao ato de ler, e ao mesmo tempo aborda uma realidade sócio e político tendo como um dos conceitos fundamentais, a forma como a leitura transforma a postura do indivíduo na sociedade, relacionando a mesma como um meio de alfabetização. Paulo Freire apresenta o significado da leitura como aprendizagem, além de expor problemas relacionados a alfabetização de adultos. Paulo Freire foi o defensor da educação como ato de liberdade, compreendida na relação entre o alfabetizar e o letrar. Por meio de um contexto crítico, o autor relata sua experiência como educador infantil e na alfabetização de adultos, na República Democrática de São Tomé e Príncipe. Este ensaio refere-se à teoria visionária de Paulo Freire, para isso, utilizaremos não apenas seu livro A importância do ato de ler (2003) como também autores que dialogam com o autor.


2021 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Josemir Medeiros da Silva ◽  
Carina Maria Guimarães Moreira ◽  
Mônica de Ávila Todaro

Este artigo é resultado da pesquisa “Teatro da Caravana Siga Bem: projeto com e para caminhoneiros à luz do legado de Paulo Freire”, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de São João del-Rei, Minas Gerais. De 2006 a 2016, o Teatro da Caravana Siga Bem ajudou a olhar para as questões sociais abordadas nos espetáculos que apresentava para caminhoneiros e caminhoneiras em postos de combustível do país com um elenco também de caminhoneiros e caminhoneiras. O quadro teórico baseia-se em Paulo Freire, Bertolt Brecht e autores que discutem cultura popular. A análise dos espetáculos foi feita à luz das ideias freireanas e brechtianas, a qual revelou afinidades entre esse projeto de teatro popular e pedagógico, que discutia temas como violência infantil e direitos humanos, e as ideias de Paulo Freire para uma educação libertadora e de Bertolt Brecht sobre Teatro Épico e didático.


2021 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
Author(s):  
Thais Freitas Oliveira ◽  
Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga ◽  
Davison Da Silva Souza
Keyword(s):  

O objetivo deste artigo foi descrever a experiência de construção da Mostra Artística Virtual, programação decorrente do IV Legado Freireano. O trabalho apresenta elementos de análise que identificam traços da reinvenção dos Círculos de Cultura Popular de Paulo Freire. Os autores participaram da organização e coordenação dos Círculos de Cultura como mediadores e participantes com apresentação de trabalho. Além dos registros das ações desenvolvidas, recorreu-se a uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico, tendo, como base, Freire (2020; 2019), Brandão e Fagundes (2016). A análise da experiência permite revelar nítidas aproximações do processo vivenciado com a Pedagogia Freireana, tendo como propósito comum a busca pela construção de uma educação crítica e libertadora.


Author(s):  
Flávia Lopes Pacheco
Keyword(s):  

Recebido: 25/03/2016 Aprovado: 05/04/2016Publicado: 10/04/2016O objetivo deste trabalho foi o de discutir a possibilidade de relacionar educação e cultura popular através do olhar de Paulo Freire e outros autores que pensem a educação em seu caráter emancipador. Para isso, foi realizada uma discussão a respeito do papel fundante de Paulo Freire nos movimentos sociais de educação, em especial o Movimento de Educação de Base. A partir daí, entendemos que o homem, para se enxergar como sujeito histórico, precisa reconhecer o mundo em que vive e, por isso, é indispensável ao educador ouvir as vozes do educando, o que colocaria a cultura, em especial a cultura popular, em evidência. Assim, é preciso pensar em locais diferentes da escola para trabalhar essa conscientização do oprimido acerca do seu papel no mundo. E, como já discutido nesse artigo, o campo da cultura parece ser fecundo para esse intento.Palavras chave: Cultura. Cultura Popular. Educação Popular.


2017 ◽  
pp. 334-366
Author(s):  
Claudius Ceccon

COM HUMOR E PAULO FREIRE:  a educação na Guiné Bissau (1976 – 1980) contextualiza o momento de produção do suplemento especial do jornal NÔ PINTCHA, com base em uma série de diapositivos transformada em história em quadrinhos e apresentada no Primeiro Encontro de Educadores dos países africanos de expressão portuguesa, com representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e da FRETILIN - Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente.


2018 ◽  
Vol 13 (29) ◽  
pp. 146-169
Author(s):  
Renato Pontes Costa
Keyword(s):  

O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões construídas no contexto de produção da educação popular no Brasil, nos anos 1960. Elas representam base fundante para a elaboração de conceitos e práticas nesse campo, incluindo a parte mais densa do pensamento freireano, expressa na Pedagogia do Oprimido.  Para tanto, o artigo se concentra na contribuição dos movimentos de juventude católica, um grupo bastante representativo desse contexto, e nas práticas engendradas por eles no enfrentamento do grave e histórico problema do analfabetismo adulto no país. São apresentadas, ao final, três ideias-chave consideradas síntese das principais contribuições desse grupo, no período dos anos 1960, e que encontram eco na obra de Paulo Freire.


2021 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 231-248
Author(s):  
Marcelo de Jesus de Oliveira

Este artigo apresenta reflexões histórico-sociais ao discutir as significações de cultura popular e sua relevância na produção de conhecimento popular de alunos dos anos finais do ensino fundamental, em uma escola pública situada na zona rural de Açailândia, município do estado do Maranhão. Objetivou-se, portanto, a partir das reflexões oportunizadas pelo público participante, compreender a produção de conhecimento social utilizando a cultura popular dos indivíduos envolvidos no processo. Para tanto, utiliza-se embasamentos teórico-metodológicos da corrente de pensamento construtivista de Jean Piaget (1896-1930) e socioconstrutivista de Lev Vygotsky (1896-1934), bem como conceitos e ideias Paulo Freire (1996); José Cruz (2008); Petrônio Domingues (2011); Vera Werneck (2006); Roque Laraia (1986), dentre outros. Como resultado final desta pesquisa, obtém-se a contextualização discursiva da possibilidade de uso da cultura popular como construtora do saber de mundo e didático dos indivíduos, uma vez que o homem é submetido à experiência coletiva e, enquanto ser social, comunga de costumes de dissidentes grupos de indivíduos, tais que influenciam no modo de recepção e construção do conhecimento humano.


2018 ◽  
Vol 7 (9) ◽  
pp. e679387
Author(s):  
Aliny Dayany Pereira de Medeiros Pranto

O objetivo deste trabalho é analisar o que possibilitou o desenvolvimento de iniciativas para o combate ao analfabetismo no Rio Grande do Norte, com ênfase nos movimentos de educação popular promovidos durante a década de 1960. Esta discussão não se restringe apenas aos fatores locais, mas dialoga com o contexto nacional e internacional, reconstruindo o cenário da educação popular no RN, durante os anos 1960. Para tanto, fizemos uso de um processo de revisão bibliográfica, utilizando autores clássicos na história da educação, como Vanilda Paiva e Dermeval Saviani, além de outros que produziram obras de história e memória sobre movimentos de educação popular locais, como Moacyr de Góes e José Willington Germano. Além destes autores, revisamos outros trabalhos acadêmicos que abordam a temática da educação popular no RN. Pudemos perceber que a educação popular no RN seguiu o impulso do pensamento voltado ao nacional-desenvolvimentismo, esteve diretamente relacionada à expansão dos movimentos sociais e ao avanço de governos populares. Além disso, havia também a influência direta de grupos ligados à Igreja Católica. A junção desses fatores possibilitou o surgimento de movimentos de educação popular voltados a combater o analfabetismo. Dentre vários movimentos, destacamos a atuação do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, do Movimento de Educação de Base (MEB) ligado à Igreja Católica, do Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), do Sistema Paulo Freire, das 40h de Angicos, da Fundação Campanha Popular de Educação da Paraíba (CEPLAR) e da Campanha “De pé no chão também se aprende a ler”.


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