sao tome e principe
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(FIVE YEARS 1)

Author(s):  
Ana Lívia Agostinho
Keyword(s):  

O objetivo deste artigo� é apresentar o método pedagógico do lung’Ie (AGOSTINHO, 2015; AGOSTINHO; ARAUJO, 2021a), língua crioula de base lexical portuguesa falada por menos de 200 pessoas na Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe. A língua tem sido ensinada nas escolas do Príncipe da pré-escola até a 11ª classe como disciplina optativa desde 2009, e como obrigatória desde 2016, mas há poucos materiais didáticos para seu ensino. Ademais, discutirei o papel da linguística formal aplicada ao ensino de línguas em situação minoritária na escola, tomando por base o caso do lung’Ie, que se configura como uma língua pouco descrita e em perigo de extinção.


2021 ◽  
Vol 13 (34) ◽  
pp. e0105
Author(s):  
Augusto Nascimento
Keyword(s):  

Este texto tenta abordar o modo como a “luta” pela independência de São Tomé e Príncipe se constituiu numa narrativa inquestionada – aliás, não foi narrada por ter pouco que contar e por convir calar o que era sabido por alguns e intuído pelos ilhéus entrementes desapossados de voz –, mas com implicações políticas, entre elas, a aceitação do domínio de uns tantos sobre a maioria. A aliciante disrupção da “luta” a destempo após o 25 de Abril turvou a racionalidade, eliminou as possibilidades de escolha e, na circunstância, contribuiu para a gestação de novas dominações, independentemente da alegria do momento da independência e da certeza da mais que provável vitória do MLSTP se tivesse havido um referendo ou eleições sobre o rumo do arquipélago. Palavras-chave: São Tomé e Príncipe; colonialismo; independência; conhecimento histórico.


Author(s):  
Beatriz Valverde Contreras ◽  
Alexander Keese

Abstract As a coerced labour force living under repressive conditions, contract workers in São Tomé e Príncipe's cocoa plantations belong to a wider phenomenon of global plantation experience during the nineteenth and twentieth centuries. Flight appears as an important element of that experience and this article is an attempt to interpret the strategies of runaways in São Tomé's turbulent Great Depression years after 1930. The work set out here benefitted from a large selection of unexplored sources of the island's labour inspectorate, which can be found in the archipelago itself. Its analysis has enabled interpretation of the motives of escaping workers, and with it discussion of three principal strategic contexts of flight: the experiences of runaways who formed communities; attempts by escaped workers to hide and become part of “native” (forro) communities in rural areas or in the city of São Tomé; and the agency of workers trying to run away to subsequently renegotiate their conditions with labour inspectors or with plantation administrators sympathetic to their situation. The last part of the article attempts to locate that experience in the global history of runaways, connecting it with the types of “ecosystems of running” discussed for Atlantic slavery and later indentured labour systems.


2021 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
pp. e482
Author(s):  
Shirley Freitas ◽  
Manuele Bandeira ◽  
Ana Lívia Agostinho

Neste artigo, buscamos discutir a migração caboverdiana para São Tomé e Príncipe, focando em fatos históricos e nas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores contratados no arquipélago. Ademais, discutimos a percepção da presença caboverdiana em São Tomé e Príncipe pelos caboverdianos e seus descendentes, e pelos santomenses (forros, angolares e principenses), enfatizando questões de segregação social, preconceito e identidade. Junto às informações coletadas a partir de pesquisa bibliográfica, apresentamos também relatos colhidos em trabalho de campo realizado na Ilha do Príncipe, em 2018, acerca das condições de vida e de trabalho dos caboverdianos no Príncipe. Foram entrevistados seis informantes residentes das antigas propriedades agrícolas Sundy e Belo Monte. Concluímos, a partir de dados históricos e das entrevistas realizadas durante o trabalho de campo, que a comunidade caboverdiana e seus descendentes reúnem, ao mesmo tempo, elementos de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, tendo criado, assim, um novo espaço social e cultural.


2021 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. 491-530
Author(s):  
Alexandre Rocha Violante ◽  
Luiz Pedone

Os governos Cardoso, Lula e Rousseff apresentaram, ressalvadas suas peculiaridades político-estratégicas, a política de Cooperação Sul-Sul como uma das bases de inserção no sistema internacional. Baseados nos objetivos e metas da política externa, dos documentos de alto nível da Defesa Nacional e dos acordos de cooperação com São Tomé e Príncipe foram estabelecidos projetos, ações e atividades que visaram ressaltar a liderança brasileira no Atlântico Sul. Com isso, visou-se incrementar o hard power de viés militar de ambos os Estados e propiciar uma indução de segurança na região. A escolha por este Estado ocorreu por sua localização no Golfo da Guiné – área privilegiada por recursos vivos e não-vivos, como grandes bacias petrolíferas, mas sujeita às ditas “novas ameaças” e à cobiça de Estados com maior poder relativo regionais e extrarregionais. A hipótese da pesquisa é que a intervenção pública se mostrou falha em sua execução, sendo dependente das conjunturas interna e externa de cada país (principalmente do Brasil). Assim, o objetivo principal do artigo passou pela avaliação da implementação da Cooperação Sul-Sul do Brasil com São Tomé e Príncipe de 1995 a 2016, por meio da metodologia de avaliação de políticas públicas de Vedung, com a utilização da teoria da intervenção, modelo de efetividade voltado para a consecução de suas metas, ilustração de stakeholders e avaliação em oito problemas. Por fim, identificaram-se os gaps que atrapalharam a consecução deste projeto de poder pelo Estado Brasileiro no período.


2021 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 400-417
Author(s):  
Vasco Becker-Weinberg

Living resources directly support the livelihood of coastal communities in Sao Tome e Principe, while oil and gas reserves are needed to improve economic growth. Yet these resources are widely coveted, resulting in illegal, unreported and unregulated fishing, as well as illegal oil bunkering and theft of crude oil. STP has settled its maritime boundaries with Equatorial Guinea and Gabon, but not with Nigeria. Instead, the two countries agreed on a joint development regime in the disputed maritime area, albeit unsuccessfully. This article examines two key challenges currently facing STP: unblocking the STP-Nigeria joint development agreement and addressing IUUF.


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