scholarly journals Carm. 1.3 de Horácio, duas traduções de Elpino Duriense e duas imitações quinhentistas

2021 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 143-160
Author(s):  
Alexandre Pinheiro Hasegawa
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Neste artigo pretendo discutir a presença do Carm. 1.3 de Horácio nas letras portuguesas, em particular em duas traduções de Elpino Duriense e duas imitações quinhentistas, uma de Antônio Ferreira (Odes 1.6) e outra de Luís de Camões em Os Lusíadas (4.102-4), no discurso do Velho do Restelo. Apesar de algumas críticas à composição horaciana como a de um poeta imaturo, parece que o poema teve importante fortuna, já na Antiguidade, e de maneira particular no séc. XVI português. As imitações quinhentistas tiveram sua fortuna nas letras portuguesas e Elpino Duriense considera a de Antônio Ferreira em uma de suas traduções.

Hispanófila ◽  
2020 ◽  
Vol 189 (1) ◽  
pp. 151-152
Author(s):  
Robert Simon
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Author(s):  
Robson Rafael Nascimento
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RESUMO: Este artigo tem como objetivo mostrar a ressonância do ideal medievo de cavalaria, modelado por Raimundo Lúlio n’O Livro da Ordem de Cavalaria, na epopeia Os Lusíadas, de Luís de Camões. Como essa épica maneirista enaltece, ainda no século XVI, os valores cavaleirescos, através de seus reis e heróis, elogiando as virtudes por eles demonstradas. A épica de Camões, portanto, reverencia, em suas personagens, as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e cardeais (prudência, temperança, justiça e fortaleza), mais especificamente coragem, honra e palavra empenhada, atributos indispensáveis ao combatente, conforme recomendado por Lulío em seu Livro, manual com vistas à prescrição do guerreiro ideal. Mostra-se nesse artigo a permanecia do pensamento medieval na poética camoniana, que canta a expansão do império lusitano e de sua fé nos territórios alcançados pela colonização portuguesa. Os marinheiros portugueses e outros personagens do poema épico são, deste modo, figurados com as qualidades dos cavaleiros medievais cuja missão é a dedicação à guerra santa moderna contra os inimigos da cristandade.  


Cena ◽  
2013 ◽  
Author(s):  
Gerson Praxedes Silva
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O artigo investiga aspectos da montagem do espetáculo A Viagem, encenado por Celso Nunes e adaptado por Carlos Queiroz Telles sobre a obra Os Lusíadas, de Luís de Camões. A produção foi de Ruth Escobar, estreada em São Paulo no ano de 1972. Naquele contexto histórico brasileiro, marcado por forte repressão militar, a montagem orientou-se pela ideia de um espetáculo aberto à participação criativa de toda a equipe, apontando para novas possibilidades dramatúrgicas – hoje largamente utilizadas e expandidas – e para as cumplicidades coletivas quando ajuntadas pelas poéticas teatrais.


2020 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 65-82
Author(s):  
Wagner Monteiro Pereira
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Este artículo propone una breve introducción al poema épico-burlesco de Félix Lope de Vega, La Gatomaquia (1634), obra aún secundaria en los estudios lopeanos, cuya extensa bibliografía se detiene antes en la producción dramática del autor. Dos cuestiones centrales se destacarán a lo largo de este trabajo: la primera se refiere a la elección de Lope de Vega por un género burlesco para finalizar su producción épica, tras haber publicado poemas largos que intentaban construir en España un imaginario de una historia victoriosa, como Luis de Camões había hecho en Portugal con Os Lusíadas (1572). Sin embargo, no tenía la intención de proponer un proyecto innovador como había hecho con El arte nuevo de hacer comedias (1609) que intentaba dar cuenta de un nuevo modelo de comedia que se consolidaba en España. Al contrario, Lope explicita su inserción dentro de una tradicción cuyos nombres de Marción de Sinope, Diego Hurtado de Mendoza y, especialmente, Homero, se muestran fundamentales para la composición de este poema de carácter jocoso. Este estudio pretende analizar, por lo tanto, las referencias presentes en el poema y el alcance del género burlesco en la literatura española. La segunda cuestión tiene relación con el alcance aún exiguo de la poesía épica española en Brasil, lo que propicia la propuesta de una tradición comentada del poema del castellano al portugués, con el fin de impulsar la literatura española del XVII en países de habla portuguesa. Dentro de este panorama, será relevante presentar un pequeño esbozo de las vertientes teóricas de traducción en diferentes siglos por España, con especial destaque a las primeras escuelas de traducción, que surgieron en el siglo XVI español en Sevilla y Toledo. 


2003 ◽  
Vol 59 ◽  
Author(s):  
Marcelo Corrêa Sandmann

O presente artigo trata das comemorações do tricentenário de Luís de Camões no Brasil em 1880 e de sua repercussão na imprensa do Rio de Janeiro. Abstract This paper deals with the celebration of Luís de Camões’ third centennial in Brazil and with it’s repercussion in the press of Rio de Janeiro.


2010 ◽  
Vol 40 ◽  
Author(s):  
Anamaria Filizola
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A leitura da Écloga IV, de Virgilio, ilumina Os Lusíadas, de Camões, A partir da contaminação dos gêneros ¿pico e lírico e de pontos de contato intertextuais, pode-se reinterpretar a épica camoniana.


1937 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 477
Author(s):  
William J. Entwistle ◽  
Hernani Cidade
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Author(s):  
Esteban Torre

La comparación de un texto traducido con el texto original, en el proceso de la traducción poética, es la forma más sencilla y evidente del comparativismo literario. Se analizan aquí dos sonetos de Francisco de Quevedo, que son traducciones de poemas de Luís de Camões y Joachim du Bellay. En el caso de este último autor, existen versiones de distintos poetas –Janus Vitalis, Edmund Spenser, Ezra Pound, entre otros– en otras lenguas, que son objeto de estudios comparativos.


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