INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE Mangifera indica L. FRENTE A DIFERENTES ESPÉCIES DE Candida ssp. ASSOCIADAS À CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
Candidíase Vaginal é a infecção fúngica oportunista mais comum e importante nas mulheres. O aumento na utilização de drogas antifúngicas, nos últimos anos, tem causado resistência aos medicamentos disponíveis para o tratamento. O objetivo deste estudo foi investigar a atividade antifúngica de Mangifera indica em estirpes associadas à candidíase vaginal. Os testes in vitro foram realizados com o extrato bruto e frações orgânicas contra as estirpes de Candida albicans (URM 4385), Candida glabrata (URM 4264) e Candida tropicalis (URM 4262), gentilmente cedidas pela Micoteca da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do ensaio de difusão em ágar por meio de poço e determinação da concentração inibitória mínima (CIM). O extrato etanólico foi o mais ativo, com diâmetro de inibição variando entre 25,5 e 18,5 mm, valores semelhantes à droga padrão, não apresentando diferença estatística. A CIM variou de 0,04 e 0,16 mg/ml em microrganismo testado. As frações acetato de etila e metanólica apresentaram atividade antifúngica relevante contra C. glabrata e C. albicans, respectivamente. Estudo químico para a extração e o isolamento dos compostos ativos é recomendado para ensaios in vitro destes compostos para investigar a sua atividade antifúngica.