Changing the Sex of Cats: Considerations on Tale Type ATU 545, “The Cat as Helper, or, Puss in Boots” between Italy and France

2020 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 7-24
Author(s):  
Cristina Mazzoni

When Charles Perrault adapted his French “Puss in Boots” from earlier Italian versions by Giovan Francesco Straparola and Giambattista Basile, he made his feline protagonist a male. The cat, however, was grammatically gendered as feminine in the Italian versions, and several critics have speculated on the reasons for the French author’s change—regarded as purely ideological. This essay examines the cat’s gender in these three tales, and Perrault’s change, from a philological as well as a feminist perspective, with an emphasis on the gender of the dying parent at the beginning of the story: a father in Basile and Perrault, but a mother with a cat-like name in Straparola.

2016 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
Author(s):  
Rosane Maria CARDOSO ◽  
Viviane Da Silva DUTRA

Os contos de fadas são remanescentes dos antigos contadores de histórias que narravam para nobres e plebeus. Esses contos permaneceram em nossa literatura, sendo modificados à medida que os anos passavam. Um exemplo é a história da “Bela Adormecida” que possui três versões distintas escritas por Giambattista Basile, Charles Perrault e os Irmãos Grimm. Contudo, sua essência sempre foi mantida. O conto foi adaptado para o cinema em 1959, pela Disney, focando na maldição lançada na princesa e na luta entre o bem e o mal, representados pelo príncipe e pela bruxa, e em 2014, no filme “Malévola”, no qual o foco é a “vilã”, uma fada que passou da luz às trevas devido a uma profunda desilusão. Esta personagem é o foco de nossa discussão, refletindo sobre seu desenvolvimento a partir do mito da Bela Adormecida.


2019 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 01-18
Author(s):  
Joel Victor Reis Lisboa

O presente trabalho tem como objetivo geral investigar a possível suavização de conteúdos originalmente violentos em uma versão mais antiga e uma mais recente do conto A Bela Adormecida, sendo elas: 1) Sole, Luna e Talia (1634), escrito pelo italiano Giambattista Basile (1575?-1632) e  a releitura do mesmo conto, intitulada La Belle au bois dormant (1697), escrita pelo francês Charles Perrault (1628-1703). Ademais, temos como objetivos específicos explorar o contexto socio-histórico das duas versões do conto em questão, assim como levantar variáveis que possam ter contribuído para a eventual ressignificação dos dados referentes à violência. Como procedimentos metodológicos, primeiramente foi feita a leitura da tradução do conto mais antigo, com o intuito de identificar e coletar as manifestações de violência e, em seguida, realizamos a leitura da versão mais recente, a fim de entender a ressignificação dos dados referentes à violência. Na sequência foi feita a exposição de modificações identificadas a partir da leitura das duas versões do conto e, por fim, fizemos a revisão da literatura afim de explorar o panorama sócio-histórico em busca de possíveis variáveis que contribuíram para a eventual suavização de tais conteúdos de teor violento. De acordo com Darnton (1988, p. 26), “os contos populares são documentos históricos, surgiram ao longo de muitos séculos e sofreram diferentes transformações, em diferentes tradições culturais”. Em vista disso, é relevante que haja estudos exploratórios que busquem explicações para essas modificações nos elementos que compunham os contos originais fazendo relações com os momentos históricos a que as diferentes versões dos contos de fadas pertencem. Esperamos por meio desse trabalho estimular a reflexão sobre a relação entre sociedade e produção literária em diferentes momentos da história.


Author(s):  
Adriana Aparecida de Jesus Reis ◽  
Maria Celeste Tommasello Ramos

Estudo comparativo entre a narrativa maravilhosa, conhecida como “Cagliuso”, presente na obra Pentamerone, do italiano Giambattista Basile (1566-1632), e “Mestre gato ou o gato de botas”, do francês Charles Perrault (1628-1703), que, segundo Coelho (1991), foi inspirada na narrativa italiana de Basile, mas não existem comprovações históricas do contato do escritor francês com os textos do escritor italiano. Com base nas considerações de Darnton (1986), Mendes (2000) e Samoyault (2008), entre outros, verificamos os pontos em comum e as divergências para compreender se há bases para a afirmação de que o conto de Perrault seria uma releitura intertextual do conto de Basile.


2017 ◽  
Vol 8 ◽  
pp. 79-91
Author(s):  
David Sales Barbosa

Este trabalho analisa contos da Baixa Idade Média e da Idade Moderna provenientes da Inglaterra, da Itália, da França e da Alemanha, narrativas advindas de antologias como o Pentamerone, de Giambattista Basile, os Contos de Mamãe Gansa, de Charles Perrault, e os Contos de Grimm, dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. A pesquisa tem como objetivo explicitar, nas narrativas, elementos medievais que transpassaram o medievo ou que influenciaram contos redigidos no estopim da “modernidade”, além de buscar apresentar as diferenças e semelhanças entre os contos e perceber, por meio de uma análise discursiva e da transição dos períodos históricos, os retoques e as mudanças de discursos, de acordo com local, época e interesses que as redes discursivas de tais períodos buscavam propagar.


2000 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 177-178
Author(s):  
Bernice Lott
Keyword(s):  

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