scholarly journals Perfil de sensibilidade bacteriana em um hospital público de Teresina

2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e181101724759
Author(s):  
Tarcila Ibiapina Andrade ◽  
Yuthanna Figueiredo Martins Lemos ◽  
Williams Cardec da Silva

Objetivou-se com esse estudo, analisar o perfil de sensibilidade bacteriana por meio de laudos de culturas coletadas em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), evidenciando o direcionamento para conduta terapêutica. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa das culturas de urina, sangue e secreção traqueal. A amostra foi constituída por 330 laudos de culturas positivas de pacientes internados no período de 01 de fevereiro de 2019 a 01 de fevereiro de 2020 na UTI do Hospital de Urgência de Teresina Dr. Zenon Rocha.  Do total de laudos analisados, 227 (68,50%) foram positivos em secreção traqueal, 71 (21,50%) em hemocultura e 32 (9,70%) em urocultura. Sendo a Pseudomonas aeruginosa a mais prevalente na secreção traqueal, a Acinetobacter coagulase negativa na hemocultura e Klebsiella pneumoniae na urocultura. Diante disso, é possível afirmar que os resultados obtidos seguiram o padrão de estudos semelhantes realizados em outros locais, com particularidades decorrentes da epidemiologia da região estudada.

2020 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 30
Author(s):  
Milce Costa ◽  
Gabriela Maria Castro Rodrigues ◽  
Welington Messias Gomes ◽  
Ademar Alves Rezende Júnior ◽  
Felipe Montelo Neres Cardoso

INTRODUÇÃO: As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são as infecções adquiridas em unidade hospitalar que serão manifestadas após ou durante a internação, ou mesmo posteriormente à alta hospitalar desde que presentes fatores relacionados à hospitalização. OBJETIVO: Verificar os principais micro-organismos causadores destas infecções em hospitais brasileiros no período compreendido entre 2000 a 2016, bem como verificar a predominância do sítio anatômico mais acometido. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, por meio de levantamento bibliográfico e através da análise dos resultados. Os dados foram coletados nas bases eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SciELO, LILACS e BIREME no período de 2000 a 2016. Foram analisadas 14 publicações nacionais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os 42 micro-organismos encontrados causando IRAS em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destacam-se a Pseudomonas aeruginosa relatada em 10 (23,8%) dos artigos selecionados, seguida do Staphylococcus aureus e Acinetobacter baumanni citados em 14,3% dos artigos. A Klebsiella pneumoniae aparece em 5 (11,7%) dos artigos analisados. Quanto aos 42 sítios anatômicos mais acometidos, verificou-se a superioridade dos casos de IRAS pela via do trato respiratório e trato urinário, com 33,2% e 31% dos casos descritos respectivamente. As infecções de corrente sanguínea e sepse perfazem um total de 14,3% e 11,9% dos casos analisados respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar da implantação de práticas voltadas para prevenção de IRAS em UTI serem amplamente divulgadas, a efetiva adesão dos profissionais nos serviços de saúde ainda é incipiente. Dessa forma, os indivíduos envolvidos devem redobrar a atenção quanto ao uso de medidas assépticas e constante lavagem das mãos, na rotina dos cuidados.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Cristiane Coimbra De Paula ◽  
Lisiane Vieira Paludetti ◽  
Walkiria Shimoya-Bittencourt

<p><strong>Introdução</strong>: as unidades de terapia intensiva frequentemente utilizam dispositivos invasivos, como os cateteres, os quais podem desencadear complicações como infecção e outros efeitos colaterais que são de grande importância na terapia clínica. Além disso, os cateteres venosos utilizados principalmente em unidades de terapia intensiva contribuem para disseminação de infecção hospitalar. <strong>Objetivo</strong>: avaliar os microrganismos causadores de infecções em ponta de cateter venoso usado nos pacientes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT. <strong>Metodologia</strong>: foi realizado um estudo transversal de natureza clínica, incluindo pacientes que tinham cateter venoso e excluídos os pacientes com sonda vesical. Foi utilizada a Técnica Semi quantitativa de Maki para cultivo e após o período de incubação, as placas com crescimento igual ou superior a 15 UFC, foram submetidas à identificação dos microrganismos através de provas bioquímicas. <strong>Resultados</strong>: foram analisadas 1.577 pontas de cateteres no ano de 2008, destas, 297 (18,8%) estavam infectadas, cujos microrganismos de maior prevalência foram em 46 (15,5%) pontas a presença de Escherichia coli, 59 (19,9%) da Pseudomonas aeruginosa, 43(14,5%) da Klebsiella pneumoniae, 42 (14,1%) de Staphylococcus sp coagulase negativa e 20 (6,7%) amostras apresentavam Staphylococcus aureus, dentre outros. Das 177 amostras de ponta de cateter analisadas em 2015, 45 (25,4%) estavam infectadas. Foram encontrados em 13 pontas (28,9%) a presença da bactéria Staphylococcus sp coagulase negativa e 8 (17,8%) da Pseudomonas aeruginosa, 5 (11,1%) da Klebsiella pneumoniae, 5 (11,1%) de Stenotrophomonas maltophilia, 4 (8,9%) de Acinetobacter baumannii <strong>Conclusão</strong>: pacientes internados podem ser expostos a cateteres venosos com significativo grau de contaminação microbiana</p>


2021 ◽  
Vol 42 (1) ◽  
pp. 15
Author(s):  
Carine Rosa Naue ◽  
Maria Ianne Moreira Leite ◽  
Andréa Colombo ◽  
Carine Freitas Silva

O objetivo desse trabalho foi determinar a prevalência e o perfil de sensibilidade das espécies bacterianas isoladas de pacientes internados na UTI de um Hospital Universitário do Sertão de Pernambuco. Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise descritiva dos resultados do diagnóstico microbiológico laboratorial do próprio serviço, provenientes de hemoculturas, uroculturas e aspirados traqueais dos pacientes internados na UTI, durante o período de janeiro a junho de 2019. Um total de 394 amostras clínicas foram obtidas, divididas entre hemoculturas; uroculturas e aspirados traqueais, sendo que destas 144 foram positivas para espécies bacterianas. O aspirado traqueal foi o material clínico com maior percentual de culturas positivas (67,4%). A bactéria mais prevalente isolada dos indivíduos na UTI foi Acinetobacter baumannii (22,9%), seguida de Pseudomonas aeruginosa (19,2%), Staphylococcus aureus (16,7%), Klebsiella pneumoniae (15,2%) e Staphylococcus coagulase-negativa (SCN- 8,3%). A maioria das espécies isoladas apresentaram um perfil de sensibilidade reduzido aos fármacos ?-lactâmicos, especialmente ampicilina, penicilina e carbapênemicos, independente da amostra clínica. Os bacilos gram-negativos apresentaram elevada sensibilidade a colistina. As informações deste estudo permitem reconhecer a frequência das espécies bactérias mais isoladas envolvidas em IRAS na UTI e poderão nortear o tratamento das infecções e diminuir a pressão seletiva de bactérias multirresistentes, servindo como modelo assistencial na vigilância bem como no controle das IRAS.


2021 ◽  
Vol 10 (9) ◽  
pp. e5510917688
Author(s):  
Marisa Catarina Mesquita Espíndola ◽  
Cleusa Wanderley de Queiroz Andrade ◽  
Maria Luciana Brasil de Lima Souza ◽  
Renata de Carvalho Gomes Prates ◽  
Mirthes Maria Rodrigues Santana ◽  
...  

As Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde são multifatoriais e ocorrem devido a fatores que poderiam ser evitados como, a lavagem inadequada das mãos e o manuseio de materiais. O objetivo deste trabalho foi conhecer o perfil bacteriológico das mãos e telefones celulares da equipe multiprofissional e dos profissionais que frequentam a Unidade de Terapia Intensiva do HU-UNIVASF. Foram analisadas as mãos e aparelhos celulares da equipe multidisciplinar da UTI. A pesquisa foi separada em 3 grupos: grupo 1: mão dominante e/ou aparelho celular de profissionais que compõem a equipe multiprofissional que chegam ao setor para o plantão; grupo 2: mão dominante e/ou aparelho celular de profissionais que compõem a equipe multiprofissional que deixam o setor ao final do plantão e o grupo 3: mão dominante e/ou aparelho celular de profissionais que entram na UTI para realizar alguma atividade. Após a passagem do swab, nas mãos e nos aparelhos celulares, as amostras foram transportadas para o Laboratório onde foi realizada a análise microbiológica. Pode-se observar, nas mãos e nos aparelhos celulares, a incidência das principais bactérias causadoras de infecções hospitalares, são elas: Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Enterococcus spp. e Staphylococcus aureus. Em relação ao perfil bacteriológico, observa-se que as bactérias isoladas apresentam diferentes perfis de resistência, entre eles, a presença de bactérias multirresistentes. Os profissionais que atuam na UTI do HU-UNIVASF e aqueles que entram para realizar atividades possuem em suas mãos e aparelhos celulares bactérias multirresistentes causadoras de infecções hospitalares que poderão causar infecções cruzadas.


Author(s):  
Fabíola Dresch ◽  
Cynthia De Freitas Birkheuer ◽  
Claudete Rempel ◽  
Mônica Jachetti Maciel

Justificativa e Objetivos: A contaminação de superfícies no ambiente hospitalar pode contribuir para a incidência de infecções hospitalares através da contaminação cruzada por parte dos profissionais da saúde. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever, por meio de uma revisão da literatura, os principais microrganismos presentes em superfícies e/ou equipamentos de dois ambientes considerados críticos em unidades hospitalares. Conteúdo: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados indexadas PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando descritores relacionados ao tema. Foram encontrados 73 trabalhos, porém após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 14 artigos para a revisão. Em relação aos microrganismos encontrados, Staphylococcus spp., Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae foram relatados com maior frequência em ambientes de UTI, local de estudo predominante entre os trabalhos desta revisão. Em sala de cirurgia destacam-se a presença de Staphylococcus coagulase negativa, P. aeruginosa e Streptococcus spp. Conclusão: As bactérias encontradas nas superfícies avaliadas nesta revisão eram, em sua maioria, patógenos relacionados com infecções nosocomiais, e foram relatados com maior frequência em superfícies frequentemente manipuladas pela equipe médica, corroborando para a incidência de contaminação cruzada.


Author(s):  
Adriana Cristina Oliveira ◽  
Adriana Oliveira de Paula ◽  
Robert Iquiapaza ◽  
Camila Sarmento Gama

Justificativa e Objetivos: Nas instituições hospitalares, as Unidades de Terapia Intensiva são consideradas o epicentro de resistência bacteriana devido à maior ocorrência de surtos por bactérias multirresistentes. A monitorização do perfil microbiológico dos microrganismos associados a infecções são fundamentais para apoiar o uso racional de antimicrobianos e as medidas de prevenção e controle de infecções. Assim, objetivou-se verificar o perfil de sensibilidade de microrganismos aos antimicrobianos associados à ocorrência de colonização e infecções em uma Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Tratou-se de uma coorte com seguimento de 2.137 pacientes (2005 – 2008) de um hospital universitário de Belo Horizonte. Resultados: Entre os 2.137 pacientes acompanhados foram realizadas 426 (19,9%) culturas microbiológicas, 61,7% (263) se referiam a colonização por microrganismos resistentes destacando-se 39% Acinetobacter baumanni resistentes aos carbapenêmicos, 21% Pseudomonas aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos e 14% Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina seguidos de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli; 282 pacientes foram diagnosticados com infecções hospitalares (13,2%) sendo 86 associadas a microrganismos resistentes. Conclusão: Concluiu-se que o perfil dos microrganismos associados a colonização ou infecção de pacientes na unidade de terapia intensiva entre 2005 e 2008, foi similar ao observado em outros estudos no Brasil e América Latina com predominância dos bastonetes Gram negativos. Evidenciou-se a necessidade de monitoramento das condições ambientais de limpeza e sazonais como variação de temperatura e umidade que podem favorecer a replicação de microrganismos, como parte das medidas de controle da disseminação.


2021 ◽  
Vol 10 (14) ◽  
pp. e23101421550
Author(s):  
Gabriela Ramos Gonçalves ◽  
Ricardo Santana de Lima ◽  
Kátia Suely Batista Silva ◽  
Katia Regina de Oliveira ◽  
Marcos Duarte Guimarães ◽  
...  

As infecções hospitalares são um desafio para a saúde pública, pois impactam no prognóstico do paciente e nos custos hospitalares. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência e o perfil bacteriano de aspirados traqueais de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e documental, tendo como fonte as planilhas disponibilizadas pelo laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário. Dos 307 laudos analisados em 2017, 142 estavam positivos, e em 2018 dentre os 319, 213 foram positivos. O micro-organismo de maior ocorrência nos dois anos foi Acinetobacter baumannii, seguido de Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Acinetobacter baumannii apresentou resistência à diversos betalactâmicos, dentre eles o meropenem e o imipenem, e para a ampicilina + sulbactam; sendo sensível a colistina e a tigeciclina. Os isolados de P. aeruginosa de 2017 e 2018 foram resistentes a: meropenem, imipenem, ceftazidima, cefepima, ciprofloxacino e levofloxacino; no entanto, para a piperacilina + tazobactam observou-se resistência nas amostras obtidas em 2018. S. aureus foi resistente a clindamicina, ao sulfametoxazol + trimetoprima e a oxacilina; apresentou sensibilidade a linezolida, tigecliclina e vancomicina. Os isolados de K. pneumoniae demonstraram resistência, dentre outras drogas, ao imipenem, meropenem, piperacilina + tazobactam; por outro lado, foram sensíveis a amicacina e a colistina. As resistências observadas denotam a importância do uso racional dos antimicrobianos e fornecem dados para a criação de protocolos de antibioticoterapia empírica para o tratamento dos pacientes internados na Instituição.


Author(s):  
Matheus Da Silva Ribeiro ◽  
Henrique Fernandes de Moura Pires

A sepse é uma condição clínica resultante de uma desregulada resposta inflamatória a uma infecção, sendo a principal causa de morte em UTIs, com mortalidade alcançando 67,4% no Brasil. Os patógenos mais envolvidos são: bacilos gram-negativos (Klebsiella spp. e Pseudomonas aeruginosa) e cocos gram-positivos (principalmente Staphylococci), sendo que, a depender da bactéria, o prognóstico dos pacientes é alterado. Os principais fatores de risco para a doença são a presença de comorbidades, como diabetes mellitus, população idosa e o longo tempo de internação. Em relação aos critérios e definições para sepse, estes sofreram consideráveis revisões, sendo que a última foi em 2016 com a publicação do “Sepsis 3”. Segundo o Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), os novos conceitos não se aplicam à realidade brasileira, que possui baixa sensibilidade diagnóstica. A partir disso, o trabalho teve como objetivo investigar as características clínicas e diagnósticas, microbiológicas e epidemiológicas de pacientes com o diagnóstico de sepse internados na UTI do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Os critérios de inclusão foram: pacientes admitidos na UTI do HRAN, internados por 24 horas ou mais com diagnóstico de sepse em 2017. Foram excluídos: pacientes sem diagnóstico de sepse. Os dados foram tabulados no programa Excel e analisados no Statistical Package of Social Science (SPSS) versão 20.0. Os resultados foram apresentados de forma descritiva adotando-se números absolutos e porcentagens. No estudo, 81 pacientes preencheram os critérios de inclusão. Na amostra, 49 pacientes eram do sexo masculino (60,49%) e 32 do sexo feminino (39,50%). A média de idade foi de 56 anos. A mortalidade foi de 58,02% (47 óbitos), sendo que, dentre os óbitos, 65,95% eram do sexo masculino e 34,04% do sexo feminino. Em relação ao foco infeccioso, os 3 sítios mais incidentes foram: respiratório (45,67%), abdominal (24,69%) e urinário (8,64%). Em relação à identificação do patógeno, 75,30% tiveram diagnóstico etiológico indeterminado, e, dentre as bactérias identificadas, Pseudomonas spp. (6,17%), Klebsiella spp. (3,70%) e Staphylococcus aureus (2,47%) foram as mais incidentes. Em relação a comorbidades, as mais prevalentes foram a Hipertensão Arterial Sistêmica (43,20%), Diabetes Mellitus (33,33%) e Doença Renal Crônica (6,172%). Em relação à análise estatística do impacto da idade na mortalidade, foi evidenciado em nosso estudo que os idosos morrem significativamente mais por sepse que os não idosos. Quando se avalia a chance de sobreviver é 3,08 vezes maior nos mais jovens ou a razão de prevalência é de 0,63, ou seja, ser mais jovem atua como um fator de proteção, sendo o valor de p = 0,016. Com o estudo, pôde-se observar que a sepse ainda apresenta alta mortalidade em UTI, o que corrobora com outros estudos acerca do tema, além da identificação de fatores de risco (como idade e comorbidades), que estão associados a mau prognóstico. Os focos infecciosos mais incidente foram congruentes com a literatura: pulmonar, abdominal e urinário


2016 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 508 ◽  
Author(s):  
Angélica Oliveira Paula ◽  
Ana Karina Marques Salge ◽  
Marinésia Aparecida Prado Palos

Revisión integradora, con el objetivo de analizar las evidencias científicas sobre las infecciones asociadas a la atención en salud (IAAS) en Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN). Los datos fueron obtenidos a partir de bases de datos electrónica MEDLINE y LILACS, desde 2000 hasta 2015. Se analizaron 36 publicaciones sobre IAAS, con exclusión de las infecciones virales. Los principales microorganismos que causan infecciones hospitalarias son: Staphylococcus (30%), Candida (23,3%), Klebsiella pneumoniae y Pseudomonas aeruginosa (13,3%), Acinetobacter y Serratia marcescens (6,7%), Enterobacter y Enterococcus (3,3%). Entre las causas de septicemia incluyen: Staphylococcus (50%), Candida (30%) y Acinetobacter baumannii (20%). Las IAAS principales en la UCIN se producen por transmisión cruzada de microorganismos de la mano de profesionales de la salud, de las superficies ambientales, equipos y elementos no críticos contaminados. Para la prevención y control de infecciones hospitalarias en la UCIN es necesario formación de los profesionales para adecuada higiene de manos y la limpieza y desinfección de superficies ambientales, equipos y artículos no críticos.


Author(s):  
Fabrício Rota FRANÇA ◽  
Thaíse Lucimara HAUCH ◽  
Carmem Costa MARTINS ◽  
Elena Carla Batista MENDES ◽  
Dora Inés KOZUSNY-ANDREANI

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em Unidade de Terapia Intensiva estão relacionadas ao estado clínico dos pacientes, procedimentos invasivos, tempo de internação prolongado e colonização por microrganismos resistentes. O estudo objetiva identificar a incidência de infecção relacionada à assistência à saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva, distribuição por microrganismo e respectivas sensibilidades antimicrobianas. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental de abordagem quantitativa. Foi realizado levantamento dos índices de infecção hospitalar em pacientes da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de médio porte, registrados em fichas de notificação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), no período de abril a dezembro de 2016. Foram analisadas 120 culturas de pacientes internados no período de março a dezembro de 2016, sendo 61 (50,83%) do sexo masculino e 59 (49,17%) do sexo feminino. Foram identificados vários microrganismos em diferentes culturas, a serem: E.coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coag Neg, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa. A maioria dos microrganismos é sensível a amicacina, ampicillin/sulba, ceftazidima, ceftriaxona, imipenem, piperacillin e sulfazotrim. A incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foi de 22,11% e de infecção urinária associada a cateter vesical de demora correspondeu a 6,34%. Os microrganismos identificados são comuns na maioria das Unidades de Terapia Intensiva e a incidência de infecção mostrou-se baixa em relação aos índices estipulados pelo Ministério da Saúde. Os resultados podem contribuir com a instituição hospitalar pesquisada para intensificar a educação continuada sobre higienização das mãos e a prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde.   INFECTION INCIDENCE RELATED TO HEALTH ASSISTANCE AT AN INTENSIVE CARE UNIT IN A MEDIUM-SIZE HOSPITAL ABSTRACT Infections Related to Health Assistance (IRHA) at Intensive Care Units are related to the clinical status of the patients, invasive procedures, long period of hospitalization and resistant microorganism colonization. This study aims to identify the incidence of infections related to health assistance at an Intensive Care Unit, distribution by microorganism and respective antimicrobial sensitiveness.  It is a retrospective document of quantitative approach. It was conducted a survey of hospital infection rates from patients at Intensive Care Unit in a medium-size hospital, they were recorded in notification forms of Hospital Infection Control Service (HICS), from April to December 2016. From March to December 2016, 120 cultures of hospitalized patients were analyzed, they were 61 (50,83%) male gender and 59 (49,17%) female gender. Several microorganisms were identified in different cultures, being them: E.coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus coag Neg, Acinetobacter baumannii and Pseudomonas aeruginosa. Most of the microorganisms is amikacin sensitive, ampicillin/sulba, ceftazidime, ceftriaxone, imipenem, piperacillin and sulfazotrim. The pneumonia incidence associated to mechanical ventilation was 22,11% and urinary infection associated to permanent vesical catheter was 6,34%. The microorganisms identified are common in most of Intensive Care Units and the incidence of infections was low regarding to the rates specified by Health Ministry. The results may contribute with the present hospital institution in order to intensify continuing education about hands sanitizing and infection prevention related to health assistance.  keywords: Hospital infection. Intensive Care Unit. Microorganisms.


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