scholarly journals Juventude e Sociologia no Ensino Médio:

2021 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
Author(s):  
Cristiane A. Fernandes da Silva ◽  
Marili Peres Junqueira ◽  
Gustavo Gabaldo Grama
Keyword(s):  

Este artigo trata das origens sociais e das representações da juventude estudantil do Ensino Médio da cidade de Uberlândia, Minas Gerais. O problema da pesquisa consiste em investigar quem são esses jovens e de que forma conhecê-los pode favorecer o ensino de Sociologia. Os fundamentos teóricos apresentados estão edificados em autores advindos da Sociologia da Educação e da Sociologia da Juventude, já que estas contêm a tríade, Sociologia-jovem-educação, que figura como linhas mestras das reflexões levantadas aqui. A pesquisa empírica está alicerçada em teor quantitativo, com a aplicação de questionários e formação de um banco de dados contendo as principais características desses discentes. Com base nesse quadro empírico, reconstrói-se o perfil geral dos estudantes: 15 a 18 anos de idade, maioria mulheres, pardas, evangélicas e com renda familiar até dois salários mínimos, cujos ascendentes também lhes conferem pertencimentos sociais. Adicionalmente, são avaliadas as representações dos estudantes acerca da escola, bem como suas dificuldades emocionais. Essas variáveis permitem a compreensão das origens sociais, econômicas e culturais dos jovens estudantes, com uso sugestivo para servir de parâmetro às aulas, notadamente as de Sociologia que integra e consolida em seu conteúdo programático os temas sociais ora analisados.

1970 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 25-32
Author(s):  
Gema Galgani de Mesquita Duarte ◽  
Evelise Aline Soares ◽  
Patrícia Costa dos Santos Da Silva ◽  
Rubens Nelson Amaral de Assis Reimão

Objetivo: Este estudo, pioneiro no Brasil, apresentado à Faculdade de Ciências Médicas (UNICAMP), em caráter dissertativo, transversal descritivo, teve por objetivo relacionar as variáveis: aproveitamento escolar, stress e qualidade do sono em um grupo de adolescentes do ensino médio. Materiais e métodos: amostra de 160 adolescentes, ambos os gêneros, entre 15 a 18 anos, estudantes do ensino médio na cidade de Alfenas, Minas Gerais, Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se dos instrumentos: 1) Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); 2) Inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL); 3) Boletins dos alunos, por meio dos quais foram recolhidas as faltas e as notas. Resultados: Dentre os participantes, 65,63% são do gênero feminino. Em se tratando do aproveitamento escolar, observaram-se as médias 0,64 para o grupo feminino (F) e 0,60 para o masculino (M) (p=0,04). Para o número de faltas, têm-se as médias de 28,1 (F) e de 30,3 (M) (p=0,7440). Em relação à sintomatologia de stress, 65,71% (F) e 29,09% (M) foram classificados estressados e 34,29% (F) e 70,91% (M) não apresentaram sintomas de estresse (p< 0,001). Referente à qualidade do sono, observou-se que as mulheres apresentaram pior qualidade, sendo a média 6,0 (F) e de 5,3 (M) (p=0,27); na classificação do sono, 68,57% (F) e 61,82% (M) não dormem bem. Conclusão: O grupo feminino apresentou melhor aproveitamento nas atividades escolares, com notas mais elevadas e maior assiduidade, maior sintomatologia de stress e pior qualidade do sono.  Palavras Chave: Qualidade do sono; Estresse; Avaliação escolar.  Objective: This dissertational, transversal and descriptive study, presented at the School of Medical Sciences of UNICAMP, aims at establishing a connection between the variables “school learning”, “stress” and “sleep quality” in high school adolescents. Materials and Methods: A sample of 160 high-school students of both genders, aged 15-18 years, in Alfenas, Minas Gerais, Brazil. For data collection, the following tools were used: 1) Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); 2) Lipp’s Inventory of Stress Symptoms (LISS); 3) Students' grades and attendance records. Results: Among participants, 65.63% were females. The means of 0.64 for the female group (F) and 0.60 for the male group (M) were found for school learning. Regarding non-attendance, the means were 28.1 (F) and 30.3 (M), with p=0,7440. Concerning stress symptoms, 65,71% (F) and 29,09% (M) were classified as stressed, while 34,29% (F) and 70,91% (M) showed no stress symptoms (p < 0.001). Females presented a poorer sleep quality: the means were 6,0 (F) and 5,3 (M), with p = 0.27. The sleep classification revealed that 68,57% (F) and 61,82% (M) are poor sleepers. Conclusion: Females presented a better school learning, with higher grades, higher attendance, more stress symptoms, and poorer sleep quality.  Keywords: Sleep quality; Stress; School evaluation


Author(s):  
Joelma Barbosa Moreira ◽  
Léo Marques Soares De Freitas ◽  
Ana Carolina Lima Soares ◽  
Lucas Lopes Faraci ◽  
Matheus Nascimento ◽  
...  
Keyword(s):  

Pesquisas apontam que várias complicações que possa interferir na postura surgem no período de maturação musculoesquelética, ou seja, na infância e adolescência, fase onde esses se encontram na escola, propiciando há adquirir maus hábitos que levam a alterar a sua postura. Avaliar as alterações posturais de escolares de uma escola pública de Viçosa-MG e relacionar com o uso correto da mochila e ocorrências de dor. Foi realizado um estudo estatístico descritivo do tipo transversal, em uma escola estadual de Viçosa – MG, composta por 36 alunos do 1º ano do ensino médio com faixa etária de 15 a 18 anos, de ambos os gêneros, 19 meninas e 17 meninos, porém desses, apenas 24 aceitaram tirar as fotos para analise postural. Também foram coletados dados biológicos (idade e sexo). Para avaliação postural utilizou-se uma câmera fotográfica digital Fujifilm – FinePix S8200 e o programa Fisimetrix.V.2,5i para analise das imagens. Foi aplicado um questionário elaborado e utilizado o programa Stata que por meio do teste qui-quadrado de person, verificaram-se as associações entre as variáveis qualitativas e por meio do teste T compararam-se as médias das variáveis quantitativas. Verificou-se que dos 24 alunos, 63,16% que têm dor é do sexo e 41,18% do sexo masculino. As alterações posturais encontradas foram: cabeça inclinada (33,11%), pescoço inclinado a esquerda (65%), ombro protuso (66,67%), hipercifose torácica (83,3%), lombar retificada (37,5%) e hiperlordose (37,5%). Quando relacionados com a dor, 65% apresentam inclinação à esquerda do pescoço e 68,75% ombro protuso, assim obtendo uma diferença significativa e, 46, 15% cabeça inclinada, 55% hipercifose torácica, 77,78% hiperlordose lombar. A maioria carrega a mochila bilateralmente (72.22%), e relacionando a dor, também apresentou uma diferença significativa. Observou-se que as alterações posturais estão relacionadas com o sexo, ocorrência de dor e a formar de carregar a mochila. A capacidade de generalização deste estudo torna-se limitada pelo tamanho da amostra e por não todos os estudantes terem aceitado tirar as fotos para analise postural, porém os resultados indicam a necessidade de realizações de ações preventivas e educacionais no ambiente escolar. 


2001 ◽  
Vol 120 (5) ◽  
pp. A128-A128 ◽  
Author(s):  
D QUEIROZ ◽  
G ROCHA ◽  
A SANTOS ◽  
A BOCEWICZ ◽  
A ROCHA ◽  
...  

2016 ◽  
Vol 13 (6) ◽  
Author(s):  
Cláudia Cristina Garcez ◽  
José Vitor Da Silva
Keyword(s):  

Objetivos: A identificação dos significados de ser uma pessoa com traumatismo raquimedular (TRM) com sequelas de paraplegia; os significados de enfrentamento e as ações de resiliência. Material e métodos: Qualitativa e exploratória, a amostra foi constituída por 20 pessoas residentes em quatro municípios do sul de Minas Gerais. Para a coleta de dados, que foi por meio de entrevistas, utilizou-se o roteiro semiestruturado constituído por três perguntas. As entrevistas foram gravadas e transcritas literalmente. Para a análise dos dados, utilizaram-se as diretrizes metodológicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Das ideias centrais e as expressões-chave do tema 1: Significado de ser uma pessoa com TRM emergiram as seguintes ideias centrais: Difícil, Normal, Luta, Ruim, Limitação. O tema 2: Significados de enfrentamento foi evidenciado pelas seguintes expressões: Enfrento de forma positiva, com dificuldade social, com apoio familiar, com dificuldade profissional, com dificuldades; O tema 3, referente às Ações de resiliência permitiu as seguintes representações: Atividades religiosas e espirituais, Diversas atividades, Nenhuma, Saindo de casa, Fazendo o que os outros fazem. Conclusão: Os significados de ser portador de TRM e de enfrentamento assumiram representações, sobretudo, negativas. As ações de resiliência foram identificadas pelas atividades religiosas e espirituais e por outras diversas práticas.Palavras-chave: resiliência, traumatismo raquimedular, paraplegia.


Laborare ◽  
2020 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 3-6
Author(s):  
Os Editores

A "terra arrasada" é uma estratégia militar em que um exército em retirada destrói suas cidades e recursos para que os inimigos nada encontrem para se aproveitar. Os russos assim fizeram contra Napoleão e Hitler. No Brasil pós-golpe de 2016, a estratégia da "terra arrasada" ganhou novos contornos. Juízes, mídia hegemônica, políticos, empresários e militares passaram a destruir sistematicamente o país como um todo  - da Amazônia às políticas sociais,  empresas de infraestrutura, reservas de petróleo,  empregos, direito à alimentação, renda básica, direitos trabalhistas e previdenciários, SUS, Educação etc. Transformaram nosso país em pária internacional e os brasileiros amargam a vergonha de um governo serviçal dos Estados Unidos e negacionista em relação à Ciência e à História. Até que 2020 termine, o Brasil poderá ter 200 mil mortos em consequência da pandemia de COVID-19 e da irresponsabilidade do governo Bolsonaro, que agiu sempre em favor do vírus, semeando ilusões e mentiras, atrapalhando a ação dos governos estaduais e municipais, atacando a Organização Mundial da Saúde, a desviar o foco das questões essenciais. A estratégia adotada visa aplicar o joelho autoritário sobre o pescoço da Democracia e do nosso povo para que nunca mais se ergam. Mas nosso povo e nosso país vão se reerguer aos poucos. Não há estratégia capaz de vencer para sempre um povo e a Democracia. O processo de reconstrução do país  começará logo após nos libertarmos dessa nau repleta de seres de personalidades desviantes, que pregam o contrário do que fazem na sua vida privada ou pública. Governo das “rachadinhas”, das “flordelis”, do "toma-lá-dá-cá", imoral, genocida, antinacional, antipopular e antidemocrático. Na reconstrução do Brasil, continuaremos a defender a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, banir de vez o trabalho infantil e o trabalho escravo, reconstituir as normas de proteção à saúde e segurança do trabalho, combater com firmeza todas as formas de discriminação contra mulheres, negros, índios, idosos, pessoas com deficiência, populações vulneráveis etc. O mundo democrático está de olho e tem esperança que o Brasil ressuscite após este duro período de trevas. A Laborare, veículo de debate científico de iniciativa do Instituto Trabalho Digno, segue seu papel de qualificar a discussão dos temas mais relevantes do mundo do trabalho, sempre convicta que “outro mundo do trabalho” é possível. Nesta edição,  destacamos o primeiro artigo internacional que publicamos  - Maria de Fátima Ferreira Queiróz, Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo e Pós-Doutora pela Universidade Nova de Lisboa; João Areosa, Professor da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPS) e Pesquisador da Universidade Nova de Lisboa; Ricardo Lara, Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutor pela Universidade Nova de Lisboa; e Filipe Gonçalves, Estivador do Porto de Sines – Alentejo - Portugal, nos trazem seu olhar sobre "Estivadores Portugueses - Organização do trabalho e acidentes". Duas operadoras do bom Direito do Trabalho trazem o atualíssimo artigo "Trabalho e Saúde Emocional em tempos de COVID-19". São elas Valdete Souto Severo, pós-doutoranda em Ciências Políticas pela UFRGS/RS e Presidenta da AJD - Associação Juízes para a Democracia; e Isabela Pimentel de Barros, Mestranda em Direito do Trabalho pela UERJ e membra da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/RJ. Valdete Severo é coeditora geral desta revista, mas, ressalte-se, todo o processo editorial do seu artigo se deu sem sua participação, assegurando-se o sistema duplo-cego de avaliação. A questão da violência sexual contra trabalhadora do comércio varejista, enquanto caso de acidente de trabalho de trajeto, é o foco de inquietante artigo das sanitaristas Cátia Andrade Silva de Andrade e Iracema Viterbo Silva, a primeira Doutoranda e a segunda Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), ambas profissionais da Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde da Bahia. A desigualdade de gênero e a discriminação contra a mulher é tema que a aplicação do Direito Internacional ainda não conseguiu dar conta. Luis Paulo Ferraz de Oliveira,  Graduando em Direito pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e Luciano de Oliveira Souza Tourinho, Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca (Espanha) e Professor Adjunto de Direito Penal e Direito Processual Penal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, em seu artigo, investigam a condição da mulher, procurando contribuir com um "um pensamento jurídico emancipador". Esta edição traz ainda um artigo instigante e atual sobre a Indústria da Moda e sua responsabilidade civil frente ao Trabalho Escravo: Contemporâneo ou Démodé? É a contribuição de Emerson Victor Hugo Costa de Sá e Suzy Elizabeth Cavalcante Koury, o primeiro Doutorando em Direito na Universidade Federal do Pará e Auditor-Fiscal do Trabalho, enquanto a segunda é Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O Trabalho Escravo é também o tema do artigo de Maurício Krepsky Fagundes, abordando o desafio da Inspeção do Trabalho na promoção do trabalho digno em plena pandemia de COVID-19. Maurício é Auditor-fiscal do Trabalho e chefia a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (DETRAE) e o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). A foto da capa desta edição foi cedida pelo autor através do DETRAE e foi feita em recente operação, com a concordância da jovem trabalhadora. Esta é a Laborare a serviço da qualificação do debate científico para promoção do Trabalho Digno. Seguimos em frente semeando aos ventos para colher esperanças. Como diz, o tantas vezes premiado Francisco Buarque de Holanda, o Chico, em sua canção de 1972: “Ouça um bom conselhoQue eu lhe dou de graçaInútil dormir que a dor não passaEspere sentadoOu você se cansaEstá provado, quem espera nunca alcança”. (...) “Eu semeio o ventoNa minha cidadeVou pra rua e bebo a tempestade" Sigamos de cabeça erguida. OS EDITORES


2017 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 163
Author(s):  
Adriano Parreira ◽  
Thais Gonzaga Sousa ◽  
Daniel Morais Reis
Keyword(s):  

<p>Disponibilidade de água e energia elétrica representa condição fundamental ao desenvolvimento econômico e social de qualquer país, sobretudo naqueles em que há dependência entre aqueles elementos e prevalece a hidroeletricidade, como no caso do Brasil. Associado ao aquecimento global, as práticas de uso irracional dos recursos hídricos tem provocado eventos de escassez e crises de desabastecimento jamais vistos. Neste contexto, faz-se necessário conscientizar a população quanto a importância do uso sustentável da água e da energia elétrica a fim de se garantir segurança no abastecimento e mudanças de hábitos que promovam o uso racional daqueles recursos. O ambiente escolar representa espaço propício a reflexão e implementação de tais propostas, sendo este o escopo do presente trabalho. Percebeu-se o interesse dos discentes quanto a temática assim como a necessidade de se aprofundar a discussão dentro das unidades escolares, onde certamente seus frequentadores atuarão como agentes multiplicadores junto aos familiares, vizinhos e comunidade em geral. Foram avaliadas as diferentes percepções dos estudantes dos anos finais dos ensino fundamental e anos finais do ensino médio de uma escola pública de Divinópolis MG, a partir deste diagnóstico desenvolvido um sítio na web que permite a replicação da proposta a qualquer unidade escolar de ensino fundamental ou médio interessada no tema.</p>


1987 ◽  
Vol 20 (7) ◽  
pp. 446-456 ◽  
Author(s):  
Henry A. Hänni ◽  
D. Schwarz ◽  
M. Fischer
Keyword(s):  

2013 ◽  
Vol 3 (6) ◽  
pp. 73-90
Author(s):  
S.B.L. Oliveira ◽  
C.S. Silva ◽  
N. Nascimento ◽  
S.N. Drumond ◽  
L.M. Guimarães
Keyword(s):  

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