scholarly journals Saúde mental dos profissionais de saúde do serviço de atendimento móvel de urgência da cidade de Maceió durante a pandemia da Covid-19

2021 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
Author(s):  
Thays Oliveira Silva ◽  
Davy Nicodemos de Lucena ◽  
Juliana Seara dos Santos Vieira ◽  
Rodolfo Augusto dos Santos Mendonça ◽  
Aída Felisbela Leite Lessa Araújo ◽  
...  

A pandemia instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), devido ao surgimento desenfreado da cepa Sars-Cov-2, já existente, porém, não tão presente e/ou conhecido no meio, da família Coronaviridae, desencadeou um número elevado de infectados a nível mundial, principalmente de profissionais de saúde, e morte de milhares de pessoas. O objetivo é identificar os impactos causados durante esse período na saúde mental dos profissionais de saúde que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Maceió-AL. A pesquisa foi realizada com esses profissionais, no Centro Universitário CESMAC, através de formulários online via Google forms. Os questionários foram divididos em três partes: a primeira tem a finalidade de avaliar a relação entre trabalho exercido e o medo de contrair a COVID-19, incidência de sintomas ansiosos e/ou depressivos durante a pandemia, entre outros; a segunda e terceira partes são utilizadas para aplicação do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), para rastreamento de depressão, e o General Anxiety Disorder-7 (GAD-7), para a frequência de sintomas ansiosos, nas últimas semanas. Os participantes da pesquisa apresentaram média de idade de 38,5 anos (DP: 10,5) e eu os mesmos apresentaram e desenvolveram com mais frequência ansiedade e depressão nesse período, principalmente naqueles que com idade menor, além de aumento no consumo de álcool, principalmente entre os profissionais do sexo masculino. Diante dos dados encontrados, faz-se necessária a busca por estratégias de orientação e prevenção quanto à saúde mental desses profissionais.

2021 ◽  
Vol 19 ◽  
Author(s):  
Gabriel Trevizani Depolli ◽  
Jéssica Nascimento Brozzi ◽  
Andressa de Oliveira Perobelli ◽  
Bruno Lima Alves ◽  
Carmen Barreira-Nielsen

Resumo O estudo visou comparar escores de ansiedade e depressão em profissionais da saúde em atendimento remoto ou presencial em um hospital universitário brasileiro durante a pandemia de Covid-19 e identificar fatores associados à ansiedade e à depressão. Para tanto, realizou-se um estudo observacional e transversal. Os participantes responderam aos protocolos Patient Health Questionnaire-9 e General Anxiety Disorder-7, além de um questionário sociodemográfico, e foram divididos em três grupos: profissionais da telessaúde (G1), profissionais que exercem de maneira presencial (G2) e profissionais que exercem de ambas as formas (G3). Participaram 159 profissionais da saúde, sendo 36 homens e 123 mulheres, a maioria de enfermeiros, com a média de idade de 42 anos. Os participantes do G2 apresentaram maiores escores de ansiedade e depressão quando comparados aos demais. No entanto, não houve diferenças e associações estatísticas significantes entre esses grupos (p>0,05). ‘Idade’, ‘tipo de profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ tiveram associações estatísticas com ansiedade e depressão. Concluiu-se que não houve diferença significante entre ansiedade e depressão em profissionais da saúde que trabalham de forma remota ou presencial, assim como não houve associações entre os protocolos e os grupos. ‘Idade’ ‘profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ podem interferir nesses escores.


Author(s):  
Teresa Matarazzo ◽  
Francesca Bravi ◽  
Giorgia Valpiani ◽  
Chiara Morotti ◽  
Francesca Martino ◽  
...  

The Coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic continues to affect millions worldwide and has posed unique challenges to healthcare professionals. Caring for patients during a pandemic may have negative impacts on their mental health. We describe the first part of a study using a mixed-method sequential explanatory design (QUANT→QUAL). This quantitative part examines the experiences of healthcare professionals during the pandemic in a University Hospital in Italy. We performed a cross-sectional hospital-based survey involving all healthcare professionals between 19 May 2020 and 3 June 2020. Perceived Stress Scale, Patient Health Questionnaire, and General Anxiety Disorder scores were calculated, in order to assess how the pandemic emergency changed the occupational and social habits of the healthcare professionals. The mean age of the 275 respondents was 47 years and females accounted for 80.2%. A total of 29.8% had a Perceived Stress Scale (PSS) score ≥25, 22.9% scored ≥15 on the Patient Health Questionnaire (PHQ-9) scale, and 17.1% scored ≥15 on the General Anxiety Disorder (GAD) scale. Stress symptoms were mostly manifested for interviewees over 55, females, those who live far from their family, those who have only one child, and those who had a qualification lower than high school or who had a medical specialization. Our findings show a relevant level of psychological distress, anxiety, and depression in up to 30% of the sample, highlighting a significant psychological burden in all professionals.


2021 ◽  
Vol 7 ◽  
pp. 205520762110606
Author(s):  
Silvan Hornstein ◽  
Valerie Forman-Hoffman ◽  
Albert Nazander ◽  
Kristian Ranta ◽  
Kevin Hilbert

Objective Predicting the outcomes of individual participants for treatment interventions appears central to making mental healthcare more tailored and effective. However, little work has been done to investigate the performance of machine learning-based predictions within digital mental health interventions. Therefore, this study evaluates the performance of machine learning in predicting treatment response in a digital mental health intervention designed for treating depression and anxiety. Methods Several algorithms were trained based on the data of 970 participants to predict a significant reduction in depression and anxiety symptoms using clinical and sociodemographic variables. As a random forest classifier performed best over cross-validation, it was used to predict the outcomes of 279 new participants. Results The random forest achieved an accuracy of 0.71 for the test set (base rate: 0.67, area under curve (AUC): 0.60, p = 0.001, balanced accuracy: 0.60). Additionally, predicted non-responders showed less average reduction of their Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) (−2.7, p = 0.004) and General Anxiety Disorder Screener-7 values (−3.7, p < 0.001) compared to responders. Besides pre-treatment Patient Health Questionnaire-9 and General Anxiety Disorder Screener-7 values, the self-reported motivation, type of referral into the programme (self vs. healthcare provider) as well as Work Productivity and Activity Impairment Questionnaire items contributed most to the predictions. Conclusions This study provides evidence that social-demographic and clinical variables can be used for machine learning to predict therapy outcomes within the context of a therapist-supported digital mental health intervention. Despite the overall moderate performance, this appears promising as these predictions can potentially improve the outcomes of non-responders by monitoring their progress or by offering alternative or additional treatment.


2021 ◽  
Author(s):  
Francisco José Barbosa-Camacho ◽  
Olaya Moramay Romero-Limón ◽  
Juan Carlos Ibarrola-Peña ◽  
Yolanda Lorelei Almanza-Mena ◽  
Kevin Josue Pintor-Belmontes ◽  
...  

Abstract BackgroundAfter almost nine months of social isolation, the high incidence of depression and anxiety is understandable. However, depression and anxiety can adversely affect the quality of life. One of the biggest challenges in this global pandemic is providing education within public and private academic institutes.MethodsThis study was a cross-sectional survey distributed online from April to June 2020. We used the Patient Health Questionnaire-9 depression screening scale and the General Anxiety Disorder-7 screening scale to identify the presence of mental health disorders such as depression or anxiety in undergraduate and graduate students. We used the Academic Self-Concept Scale to determine whether these disorders altered students' perception of their academic performance.ResultsA total of 610 students answered the survey: 386 female (63.3%) and 224 male (36.7%). Most students (71.5%) had not participated in online courses before. When asked about their class preferences, 581 students (95.2%) preferred to be taught in classes. The average Academic Self-Concept Scale score was 2.76 ± 0.35. The Academic Self-Concept Scale scores were divided into Confidence and Effort categories, and their respective mean scores were 2.71 ± 0.37 and 2.82 ± 0.45. The total mean Patient Health Questionnarie-9 scores were 11.94 ± 6.90, and the mean General Anxiety Disorder-7 score was 10.30 ± 5.66. There were significant effects of the severity of depression and anxiety on the Academic Self-Concept Scale scores (p < 0.001 and p < 0.05, respectively).ConclusionsThe findings suggest that changing from classroom-based teaching to online delivery is not a challenge for students in the normal situation. However, being quarantined can be stressful and frustrating, which may challenge effective learning.Trial registrationThe study protocol was submitted to ClinicalTrials.gov and registered with the identifier: NCT04420416.


2021 ◽  

El presente trabajo estudia la comorbilidad entre los usos problemático y adictivo de internet y los trastornos de ansiedad y depresión explorando la posible relación entre ambos fenómenos y las variables influyentes en la mayor o menor intensidad de dicha relación En el contexto de un programa de Cribado e Intervención Breve Digital dirigido a la prevención del uso problemático de internet (PiensaTIC) un total de 1.239 alumnos de enseñanzas secundarias ( 54% mujeres y 46% varones) de diez centros educativos de la provincia de Málaga cumplimentaron de forma on-line las escalas CIUS (Compulsive Internet Use Scale) para evaluar el uso problemático genérico de internet y el cuestionario YDQ (Young's Diagnostic Questionnaire) para evaluar el uso adictivo especifico de internet referido al uso de redes sociales y videojuegos. Asimismo contestaron las escalas GAD-2 (Generalized Anxiety Disorder-2) y PHQ-2 (Patient Health Questionnaire-2) diseñadas para realizar un cribado del riesgo de trastorno de ansiedad generalizada y de depresión. El uso compulsivo genérico de internet se asoció significativamente a un mayor riesgo de ansiedad y depresión siendo esta relación más evidente entre las alumnas que entre los alumnos. El uso intensivo de redes sociales (20 h semanales o más) está asociado a un mayor riesgo de ansiedad y depresión especialmente si cumple los criterios marcados por el YDQ como uso adictivo, no encontrándose diferencias de género en esta relación. No se encontró relación entre el uso adictivo de video juegos y el riesgo de ansiedad o depresión. Estos resultados sugieren la necesidad de evaluar de forma más exhaustiva la relación entre distintos trastornos psicopatológicos y los usos compulsivos y adictivos de internet como trastornos comórbidos que puedan cumplir los criterios de un trastorno de patología dual.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document