Hannah Arendt et Eric Voegelin : un débat philosophique et politique autour de la sécularisation

2018 ◽  
Vol 70 (2) ◽  
pp. 47
Author(s):  
Jean-Claude Poizat
Keyword(s):  
2020 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 275-301
Author(s):  
Rodolfo Rodrigues Medeiros ◽  
Galileu Galilei Medeiros de Souza

Este artigo é um recorte de uma pesquisa realizada junto ao programa de Mestrado Profissional em Filosofia – PROF-FILO, ofertado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. O trabalho pretende apresentar características da perspectiva filosófica bem como das reflexões a respeito dos elementos que colaboraram para o advento dos movimentos totalitários com base na concepção de Hannah Arendt (2012, 2016) e Eric Voegelin (1982, 2002, 2007b). Os problemas investigados são: quais as características da atividade filosófica de acordo com Arendt e Voegelin? Para eles, quais fatores contribuíram para o surgimento e ascensão dos regimes totalitários na Europa? As teses ora levantadas são, respectivamente, as seguintes: Arendt centra sua investigação filosófica na análise de fatos histórico-sociais, promovendo uma aliança entre reflexão e ação políticas, enquanto Voegelin, através de uma filosofia histórico-transcendental, visa resgatar conceitos da filosofia clássica que traduzem as experiências engendradoras da ordem da realidade e da consciência do indivíduo; Arendt atribui a ascensão dos movimentos totalitários a fatores como o colapso do sistema partidário e o aparato de propagação ideológica, já Voegelin indica fatores como a decadência espiritual promovida pelas religiões de credo imanentistas. As discussões que fundamentam esta empresa serão desenvolvidas pela revisão bibliográfica.


Author(s):  
Ana Siljak

Nikolai Berdiaev was a prominent personalist philosopher in inter-war Europe, influencing such disparate thinkers as Jacques Maritain, Emmanuel Mounier, Hannah Arendt, and Eric Voegelin. This chapter looks at Berdiaev’s personalism, especially its origins in his pre-revolutionary writings, focusing on Berdiaev’s call for a new Christian philosophy of the person, one that would assert the central value of the human person and insist on the full freedom of the person in relationship to society, the church, and the state. Berdiaev’s trenchant critique of the erasure of the person in modernity, and his prescient insights into the essence of twentieth-century totalitarianism, led him to become one of the leading European intellectuals of the inter-war era.


Author(s):  
Daiane Eccel
Keyword(s):  

Resumo Arendt e Voegelin debateram acerca do totalitarismo e, durante o ano de 1951, trocaram algumas correspondências. No ano posterior, as cartas foram transformadas em resenha e publicadas na Review of Politics. Arendt responde aos comentários de Voegelin e assim se constitui a pequena conversa entre ambos. Tal debate é pouco conhecido no Brasil e, apesar de ser pequeno, revela as tendências de pensamento de Arendt e Voegelin, pois nele estão contidas ideias que serão desenvolvidas posteriormente no pensamento de ambos, como é o caso do “gnosticismo” para Voegelin e da “pluralidade” para Arendt. No debate, ficam evidentes as diferentes tendências de pensamento para os autores, e tal diferença se manifesta, sobretudo, na querela levantada por Voegelin acerca da “imutabilidade da natureza humana”.


Perspectivas ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 41-52
Author(s):  
Maria Cristina Müller

O objetivo do presente texto é apresentar algumas das críticas que Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt recebeu e as discussões que suscitaram, demonstrando as dificuldades de compreender o sistema totalitário e a novidade que a interpretação de Arendt gerou. Entre os principais críticos estão Raymond Aron, Waldemar Gurian, Kurt Blumenfeld, Eric Voegelin e Karl Jaspers. Serão apresentadas algumas das críticas para, em seguida, estabelecer a discussão a partir da argumentação contida nos textos de Arendt. Serão utilizadas como principais referências as obras de Arendt Origens do Totalitarismo e A condição humana, os textos “Compreensão e política”, “Sobre a natureza do totalitarismo: uma tentativa de compreensão”, “A tradição e a época moderna”, “O conceito de história: antigo e moderno”, “Que é autoridade” e “Uma réplica a Eric Voegelin”. Também serão utilizadas as cartas de Arendt com Karl Jaspers e Kurt Blumenfeld e alguns dos textos dos críticos. As biografias sobre Arendt de Elizabeth Young-Bruehl, Sylvie Courtine-Dénamy e Laure Adler e textos de Odílio Alves Aguiar e Daiane Eccel serão utilizadas como fontes importantes. Concluiu-se que Arendt desafiava a compreensão ao não simplesmente descrever os acontecimentos, mas ao realizar aquilo que acreditava ser a própria filosofia, um exercício de pensamento.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document