scholarly journals A Política como o naufrágio das esperanças em Tocqueville e Weber

Em Tese ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 297-316
Author(s):  
Tassia rabelo De Pinho

Na Sociologia e na Antropologia a análise sobre o par indivíduo e sociedade, a relação entre biografia e produção teórica possui amplo espaço, na Ciência Política, contudo a vida por detrás dos textos desaparece, e é na contramão dessa tendência geral que o presente artigo se insere. Tomando como pano de fundo o contexto histórico, buscará discutir o lugar da política em Alexis de Tocqueville e Max Weber, por meio da combinação entre a análise de suas trajetórias individuais nesta área e sua produção teórica. A escolha desses dois autores se deu em função dos contornos quase trágicos como a política se apresenta para ambos. Ainda que mais de meio século separem o nascimento de Tocqueville e Weber, ambos vivenciam períodos politicamente conturbados, férteis para a reflexão, duros para a intervenção.

2019 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
Author(s):  
Renan Oliveira de Carvalho

O presente artigo procura trazer reflexões acerca das concepções sobre a modernidade em três dos maiores clássicos da sociologia, Émile Durkheim, Max Weber e Alexis de Tocqueville. A proposta é fornecer uma visão introdutória sobre a abordagem sociológica e os diagnósticos que esses autores ofereceram acerca da experiência moderna. Para isso, busco introduzir o leitor à discussão a partir do pensamento do historiador Reinhart Koseleck sobre a temporalidade moderna, para a partir desta lente tentar lançar luz às concepções acerca do mundo moderno nos três autores clássicos mencionados


1974 ◽  
Vol 56 (2) ◽  
pp. 457-464 ◽  
Author(s):  
Dorrit Freund

2017 ◽  
Vol 10 ◽  
pp. 84
Author(s):  
Monalisa Lima Torres ◽  
Mônica Dias Martins ◽  
Hermano Machado Lima

A partir da obra Democracia na América, de Aléxis de Tocqueville (2005), e dos estudos de Max Weber (2004) acerca das religiões, este trabalho analisa a inter-relação entre a ética do puritanismo, a racionalidade, as ideias de liberdade e igualdade. O que nos interessa é verificar sua importância para o estabelecimento do capitalismo ocidental moderno bem como para a democracia liberal nos Estados Unidos.


2020 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 192-198
Author(s):  
Danjuma Sheidu Asaka ◽  
Olabode Awarun

Although Analytical Sociology is not often used in the mainstream Sociology, its history is however, traceable to the classical works of scholars such as Emile Durkheim, Max Weber, Alexis de Tocqueville as well as contemporary sociological thinkers like Talcott Parsons and Robert Merton, among others. This paper provides a contemporary argument for the application of mechanistic explanation in the overall understanding of Analytical Sociology using relevant and practical examples. In the course of this, attention has been paid to the concept of explanation and its various types in a sociological discourse. This paper therefore argues that social reality can significantly be understood only when explanations are systematic and detailed in content and context. The conclusion is that analytical sociology has the capacity to explain the actions of social actors within the social environment beyond some social doubts, even though, not all situations, can be sufficiently explained with the strategy.


2006 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 13-34
Author(s):  
Raymond Boudon

Je n'ai qu'une seule excuse pour évoquer Alexis de Tocqueville devant d'éminents spécialistes de cette grande figure de la pensée. Et cette excuse est bien fragile, car subjective: à savoir que Tocqueville est l'un des trois auteurs généralement répertoriés dans les histoires des sciences sociales qui m'ont donné un choc intellectuel, que j'ai lus et relus avec une admiration croissante, avec le sentiment de m'instruire un peu plus à chaque lecture, les deux autres étant Max Weber et Émile Durkheim.


1980 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 174-197 ◽  
Author(s):  
Theda Skocpol ◽  
Margaret Somers

Comparative history is not new. As long as people have investigated social life, there has been recurrent fascination with juxtaposing historical patterns from two or more times or places. Part of the appeal comes from the general usefulness of looking at historical trajectories in order to study social change. Indeed, practitioners of comparative history from Alexis de Tocqueville and Max Weber to Marc Bloch, Reinhard Bendix, and Barrington Moore, Jr. have typically been concerned with understanding societal dynamics and epochal transformations of cultures and social structures. Attention to historical sequences is indispensable to such understanding. Obviously, though, not all investigations of social change use explicit juxtapositions of distinct histories. We may wonder, therefore: What motivates the use of comparisons as opposed to focussing on single historical trajectories? What purposes are pursued—and how—through the specific modalities of comparative history?


Isegoría ◽  
2018 ◽  
pp. 105
Author(s):  
Julián Sauquillo

Alexis de Tocqueville comparte con los pensadores sociales fundadores de la sociología clásica un organicismo típico. A su compartida visión de la sociedad como un cuerpo con órganos le correspondió una visión de la sociología como medicina social. Esta concepción natural de la sociología debiera ser capaz de sanar las peores enfermedades sociales con la contundencia del cirujano. Aquí no se diferencia Tocqueville de sus contemporáneos científicos sociales. El rasgo que le distingue de su ambiente teórico es un individualismo metodológico pionero y en línea con la posterior sociología de Max Weber. Las dos Memorias sobre el pauperismo de Tocqueville trataron de encajar las figuras del trabajador indigente y del miserable dentro de un sistema de control político. Asegurar la “ciudadanía” a ciertos sectores de la población fue compatible con generar cada vez más pobreza social. La estrategia político burguesa de sus fines no menoscaba la grandeza metodológica de Tocqueville como clásico de la sociología.


Author(s):  
Barbara Arneil

In Chapter 3, the author begins with labour colonies for the ‘idle poor’ in Europe (Holland, France, Britain, and Germany). In each case the volume analyses the colonies themselves and the population targeted but also the colonialism used to justify their existence. To this end, the writings of Jan van den Bosch of Holland, Alexis de Tocqueville, and Gustave de Beaumont of France; William Booth and Beatrice Webb of Britain; and Max Weber and Max Sering of Germany are examined as they weave together, in each case, domestic colonialism with various other schools of thought (Protestant Christianity, republicanism, paternalism, liberalism, socialism, and nationalism, respectively) to justify particular kinds of colonies for specific kinds of populations in each country.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document